O Departamento de
Entreposto da Capital (DEPEC) da Companhia de Entrepostos e Armazéns
Gerais de São Paulo (CEAGESP) informa que estendeu o horário de
comercialização da tradicional Feira de Flores, que ocorre no Entreposto
Terminal São Paulo (ETSP).
Desde o último dia 19/5, a Feira
ocorre das 0h até às 8h30, todas as terças e sextas-feiras. Esta é a
segunda readequação realizada pela Companhia desde o último dia 12/5,
quando houve a mudança das 5h às 10h para 0h às 7h.
Segundo o
DEPEC, a nova adequação do horário decorre do fato de que um dos
objetivos propostos – a melhora na circulação interna de veículos – já
foi plenamente atingido.
Em virtude disso, houve a decisão de
estender o horário de comercialização de plantas e produtos
relacionados, sem que isso traga prejuízos ao tráfego de carros e
caminhões de outros setores dentro do ETSP.
Fonte: Blog Paladar (Estadão)
A
produção de azeite brasileiro cresceu e melhorou. Pela primeira vez, é
possível montar um painel de degustação de azeites feitos no País.
Prensados e engarrafados em diferentes regiões.
Em comum, todos
têm a cor viva e o aroma generoso que revelam de cara: o azeite é
fresco. O curto intervalo de tempo entre o campo e o prato é o maior
trunfo do azeite produzido no Brasil – os importados enfrentam uma longa
jornada até chegar ao consumidor. E azeite, quanto mais novo, melhor.
A
colheita nacional terminou entre março e abril e os azeites
recém-extraídos já estão na prateleira. No caso dos importados à venda
aqui, na melhor hipótese, foram prensados em novembro. E mais: os
brasileiros, engarrafados pelo próprio produtor, escapam das fraudes e
adulterações corriqueiras no mundo do azeite denunciadas no livro
Extravirgindade, do jornalista americano Tom Mueller.
A produção
de azeite brasileiro atingiu neste ano um nível de qualidade inédito.
Pela primeira vez, o País participou do Salão Internacional do Azeite
Extravirgem, em Jaén, na Espanha, no início do mês. O Brasil levou uma
seleção feita por Marcelo Scofano, professor de gastronomia no Rio de
Janeiro.
“Há predominância de azeite de fruta madura, com
características suaves e delicadas, mas marcantes, uma vez que a grande
parte dos produtores usa arbequina”, diz o especialista. Ele ressalta
que a produção deste ano tem azeites de frutado verde com muita
personalidade, produzidos em Caçapava do Sul (RS), na Bocaina e na
Mantiqueira. Para Scofano, o azeite brasileiro promete boa evolução. “A
personalidade sensorial do terroir brasileiro está em formação, mas tem
características muito próprias.”
Crescimento. As duas maiores
regiões produtoras de azeite no País – Serra da Mantiqueira e sul do Rio
Grande do Sul – já somam cerca de 20 plantas de refino, ou lagares.
“Antes, o desafio era saber se a oliveira seria capaz de produzir em
escala comercial em condições climáticas e solo brasileiro”, diz Paulo
Freitas, degustador profissional de azeites. A confirmação já veio,
agora o momento é de buscar a afirmação. “Temos pelo menos cinco marcas
consolidadas no mercado. No ano passado, eram só três”.
Várias
marcas nacionais de azeite ainda são vendidas apenas localmente ou nas
próprias fazendas. E algumas poderão demorar para chegar às lojas.
Outra
novidade é a certificação de marcas de azeite orgânico no País. “Havia
um grande questionamento se seria possível produzir azeite orgânico no
Brasil devido ao clima úmido. Mas neste ano, dois produtores já
conseguiram certificação”, comemora Freitas.
“Cada safra é uma
degustação nova, estamos descobrindo os sabores”, conta Carlos Diniz,
presidente da Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da
Mantiqueira (Assoolive), que tem 45 associados entre Minas Gerais e São
Paulo.
Em busca do azeite brasileiro
Para montar esta
seleção de azeites nacionais, dois especialistas visitaram produtores
nas três regiões produtoras do País e escolheram os melhores. Paulo
Freitas é degustador e Arnaldo Comin, dono do empório Rua do Alecrim,
primeira loja da cidade especializada em azeites brasileiros. O repórter
Daniel Telles e a repórter Paula Moura também participaram da
avaliação. Veja a seguir os azeites extravirgens brasileiros que vale
conhecer.
BORRIELLO
Carla Retuci largou o mercado financeiro
para fazer azeite com o marido, Mario Borriello, em Andradas (MG). Neste
ano, compraram a prensa e estão prensando arbequina e grappolo na
fazenda, aberta a visitação.
Degustação
Blend grappolo e arbequina: frutado e amargor médios, leve picância. Equilibrado.
Informações:
Tel.: 98282-0872
R$ 36,90 (250 ml, no Empório Rua do Alecrim); R$ 68 (500 ml, n’A Queijaria)
OLIQ
Três
apaixonados por São Bento do Sapucaí (SP), Vera Masagão, Antônio
Batista e Cristina Vicentin resolveram produzir azeite de arbequina numa
propriedade na região. Plantam também koroneiki, grappolo e Maria da
Fé. Fazenda é aberta a visitação.
Degustação
Grappolo: frutado médio a alto, amargor e picância leves. Notas de castanhas.
Informações:
R$ 33,90 (250 ml, no Empório do Alecrim); R$ 49 (250 ml, n’A Queijaria)
OLIVAIS DA BOCAINA
Aníbal
Cury e Dominique Pierre Faga são donos da Olivais da Bocaina, em
Silveiras (SP). Produzem azeites de arbequina e grappolo e esperam a
frutificação de koroneiki. Há visitas guiadas e degustação.
Degustação
Grappolo: frutado e amargor médios e picância de leve a média. Tem boa complexidade.
Informações:
R$ 35 (250 ml, direto com o produtor); R$ 38,90 (250 ml, no Empório Rua do Alecrim)
OURO DE SANT’ANA
Depois
de 40 anos em uma multinacional, o agrônomo peruano Fernando Rotondo se
instalou em Santana do Livramento (RS), plantou koroneiki, arbosana,
coratina, arbequina, picual e frantoio. Neste ano, engarrafou azeites de
arbequina e coratina, mais picante.
Degustação
Arbequina: frutado médio, amargor e picância leves.
Informações:
R$ 24,90 (250 ml, no Empório Rua do Alecrim) e R$ 35,30 (500 ml, no Empório Santa Luzia)
PROSPERATO
A
primeira safra comercial da família Marchetti foi em 2013. Além das
três variedades disponíveis no mercado – arbequina, arbosana e koroneiki
–, já têm olivais de picual, frantoio, manzanilla, coratina e galega.
Recebem visitas no lagar em Caçapava do Sul (RS).
Degustação
Koroneiki:
frutado, amargor e picância médios. Boa persistência de sabor. Blend
arbequina e arbosana: frutado, amargo e picância médios.
Informações:
Preços ainda não definidos. A safra 2015 chega em julho no Empório Rua do Alecrim
FAZENDA MARIA DA FÉ
Reflorestadores,
os Bonifácios se depararam com uma fazenda de olivais abandonados em
Maria da Fé (MG). Apostaram no negócio e produzem azeite de arbequina,
grappolo, koroneiki e coratina. Agora, buscam certificação orgânica.
Aberta à visitação.
Degustação
Coratina: Frutado médio, amargor de médio a intenso, picância de média a intensa. Muito intenso. Para alguns, amargo demais.
Informações
11 99991-7608
R$ 35 (250 ml, com o produtor)
VERDE OLIVA
O
casal Newton Litwinski e Fátima Garcia produz azeite orgânico numa
fazenda em Delfim Moreira (MG). Aceitam encomendas por correio e fazem
visitas agendadas.
Degustação
Arbequina: frutado leve, amargor leve a médio, picância leve.
Informações
tel.: 35 3624-1334
R$ 50 (250 ml, direto com o produtor)
PAIOL VELHO
Na
propriedade da família de Luiz Menezes, em Cristina (MG), são plantadas
azeitonas de quatro variedades. Sua primeira produção comercial, neste
ano, é pequena (100 litros), mas deve crescer em dois anos.
Degustação
Blend de grappolo e koroneiki: frutado de leve a médio, amargor médio e picância leve. Bem equilibrado.
Informações
tel.: 12 99719-2083
R$ 70 (500 ml, direto com o produtor)
EPAMIG
A empresa produz azeites de seus olivais experimentais e também processa azeitonas de produtores da região.
Degustação
Maria da Fé: frutado médio, amargor leve e picância de leve a média. Notas verdes de azeitona, folhas verdes e maçã verde.
Informações:
tel.: 35 3662-1227
R$ 35 (250 ml, direto do o produtor)
COMO DEGUSTAR AZEITE
Tripé
As
principais características sensoriais do azeite são notas frutadas,
amargor e picância. E são esses elementos que se deve buscar ao provar
um azeite. Quanto mais fácil surgirem os atributos, mais novo o azeite.
Frutado
Pode
ser sentido no aroma e no sabor e está diretamente ligado ao frescor.
Pode ser mais ou menos intenso, remeter a fruta verde ou madura, pode
lembrar campo, tomate, amêndoas ou até chocolate. A presença de frutado é
indicador de qualidade, azeite sem fruta não é bom. Mas tanto faz o
tipo de fruta.
Amargor
É sentido sobre a língua e pode ser
mais ou menos intenso. Um bom azeite deve apresentar equilíbrio entre o
amargor e a picância.
Picância
É sentida quase na garganta. A
intensidade depende da variedade da azeitona. Amargor e picância
intensos vão bem com pratos mais condimentados.
Cor
Tom
esverdeado indica que o azeite foi recém-espremido. Com o tempo, que
pode variar de seis meses a um ano, o óleo vai ficando mais dourado.
E a acidez?
Não
é perceptível ao paladar. Trata-se de um parâmetro químico que
determina a quantidade de gordura do azeite. Se for menor que 0,8%, o
azeite é extravirgem. Quanto menor a acidez, melhor o azeite, mas não se
trata de critério absoluto. O degustador Paulo Freitas ressalta: “um
azeite com 0,2% de acidez pode ser menos agradável e até ter defeitos
comparado ao que tenha 0,5%”.

No
Rio, os preços praticados dentro da central de abastecimento, no
período de um mês, subiram até 30%, como constatamos em alguns produtos
analisados. Mas, em um mercado italiano de São Paulo, inaugurado nesta
semana, eles chegavam ao absurdo: o quilo da vagem era vendida por R$
22,39. Como constatou um blogueiro do jornal Estadão.
Há
algumas semanas a gente vinha chamando a atenção sobre aumento dos
preços dos produtos negociados pelas centrais de abastecimento,
principalmente na Região Sudeste do país. Em algumas, a dança dos
preços, como em Minas Gerais e no Espírito Santo, chegava a destoar das
centrais de São Paulo (Ceagesp) e do Rio de Janeiro (Irajá e Colubandê),
com o tomate puxando a alta junto com outros produtos, como a batata e
a cebola, por exemplo. Na dianteira, o tomate chamou mais a atenção e
chegou a virar tema de reportagem de dois importantes jornais cariocas: O
Globo e Extra. O CeasaCompras, se você for no portal (www.ceasacompras.com.br)
e no Blog verá que a gente tinha denunciado e tentado explicar o que
vinha ocorrendo com os preços do tomate, que tinha no município de Paty
do Alferes, na Região Serrana Sil, o seu maior produtor. A gente
apelidou o tomate de "caviar" carioca.
E agora, acompanhando o
desenrolar dos preços, notamos que a situação é bem drástica no Rio e
chega ao absurdo em São Paulo, onde um mercadão italiano inaugurado
nessa semana (como noticiamos no Blog Qsacada - www.qsacada.blogspot.com.br)
que chegou a cúmulo de vender o quilo da vagem manteiga a R$ 22,39; o
do tomate, a R$ 16,70; dos melões, com preços variados (R$ 26,90, R$
14,90, R$ 16,99); a melancia a R$ 21,39; a cereja, R$ 99,90 o quilo; e a
maçã, dependendo da procedência (R$ 15,39, R$ 13,39 e R$ 11,90,
respectivamente). A alegação é que os produtos são fresquinhos e, em
alguns casos, importados.
Com nós estamos falando de São Paulo,
fomos pesquisar os preços divulgados pela diretoria técnica da Ceagesp, a
maior da América Latina e que é administrada pelo Governo Federal. Lá, o
preço do quilo da vagem era de R$ 4,36, mesmo assim, ainda alto quando
chega para o consumidor final. O tomate era vendido a R$ 5,10; a
cenoura comum, R$ 2,72; o alho nacional (R$ 13,15), argentino (12,99) e o
chinês (R$ 11); a batata tinha o preço variando entre R$ 0,87 e R$
1,70; a cebola roxa, R$ 4,44; a cebola de Santa Catarina (R$ 5,18),
argentina (R$ 5,29) e a holandesa (R$ 4,02).
Os preços dos ovos
brancos e vermelhos, caixa com 20 dúzias, eram de R$ 73,44 e R$ 85,
respectivamente. O abacaxi, unidade com dois quilos, custava R$ 4,66
(enquanto que na Ceasa capixaba, as mesma fruta sai por R$ 1,50); e a
banana prata de Minas Gerais (R$ 2,70) e de São Paulo (R$ 2,18), o
quilo.
Preços 30%, em média, mais caros no Rio
Nossa
equipe do CeasaCompras também pesquisou os preços praticados pelas
centrais de abastecimento do Irajá, na Zona Norte do Rio, a maior do
estado, e do Colubandê, no município de São Gonçalo, Região
Metropolitana, durante um mês, entre os dias 20 de abril e 20 de maio,
onde detectamos um aumento de 30% em boa parte dos preços. Então, como
existe a grita geral sobre o tomate que está sendo cobrado entre R$ 9 e
R$ 10 o quilo, verificamos comora era vendida, há um mês, a caixa de 22
quilos do produto: antes, custava R$ 70 ( e mesmo assim os preços ainda
eram altos nos chamados "sacolões" e nas feiras livres); mas agora, a
caixa estava sendo vendida a R$ 100, com tendência de mais alta até o
meio da semana que vem.
A cebola, que antes custava R$ 55, a
saca de 20 quilos, passou a ser vendida a R$ 80 ( de Santa Catarina) e
R$ 82 (Rio Grande do Sul),e a cebola roxa (R$ 85). Outro absurdo de
preços: o alho importado, caixa com 10 quilos, que antes era vendido
entre R$ 100 e R$ 130, hoje passou para R$ 120, o chinês, e R$ 140, o
argentino. A vagem, que antes custava R$ 45, a caixa com 15 quilos,
hoje baixou R$ 5 em relação ao preço anterior.
Para satisfação
geral, constatamos quedas de preços, como a caixa com 30 dúzias de ovos
vermelhos, que antes era vendida por R$ 100,e agora estava saindo por R$
90. No caso dos ovos brancos houve um aumento de apenas R$ 3, de um
mês para cá: custa R$ 78.
Na fruta, o abacaxi pérola sofreu
majoração de R$ 1 em relação ao preço anterior: está sendo vendido a R$
4, a unidade com dois quilos.
Em relação ao feijão e o arroz,
constatamos queda de R$ 12 na saca com 30 kg do produto, que está sendo
vendida agora por R$ 100; enquanto que o mesmo pacote com 30 kg do arroz
fino branco, que antes era vendido por R$ 59,70; hoje sai por R$
62,40.
Nossa análise baseou-se nos preços anunciados pela diretoria técnica da Ceasa Grande Rio.
Há alguns dias
o CeasaCompras vem analisando a alta de preços do produto. Uma
majoração sem qualquer justificativa plausível em nosso estado, já que
temos uma região produtora importante que fica em Paty do Alferes, na
Região Serrana Sul. Agora, jornais do Rio, como O Globo, correm atrás
para mostrar os problemas causados no comércio e para o consumidor. Veja
matéria.
O tomate voltou a vestir a máscara de vilão dos preços
altos, e os comerciantes fazem malabarismos para substituir o produto
que — de tão caro — já é tratado como iguaria de luxo nos pratos dos
cariocas. No atacado, os gerentes de restaurantes que, até a última
sexta-feira (dia 15), compravam uma caixa de 22 quilos do tipo Carmem
por R$ 75, encontraram o mesmo alimento ontem, na Central de
Abastecimento do Estado (Ceasa), em Irajá, por cem reais — alta de 33%.
Para não comprometer a qualidade dos pratos, cozinheiros estão usando artifícios como a troca de ingredientes.
—
Estamos cozinhando com mais extrato de tomate, porque é mais barato e
não faz tanta diferença nos pratos quentes. Também reduzimos o tomate no
molho à campanha e disfarçamos a falta com mais cebola e pimentão —
afirmou o subgerente Cleyson Martins, de 35 anos.
A secretária
Rosane do Nascimento, de 60 anos, almoça todos os dias fora de casa e já
percebeu que o produto tem se tornado um item cada vez mais raro nos
restaurantes do Centro do Rio.
— Adoro tomate, mas à uma hora da
tarde não tem mais a opção no bufê de saladas. Tenho notado que está
faltando (no cardápio). Está difícil até comprar o alimento até para
comer em casa — disse.
Nos balcões dos restaurantes a quilo, a
alternativa é oferecer uma menor quantidade. O comerciante Adilson
Ferreira, de 43 anos, decidiu expor os pratos com tomate no início do
horário de almoço, mas, depois que acabam, não há substituição.
— O preço do tomate está quase o mesmo da carne. Se comprar via atravessador, sai a R$ 9 o quilo — afirmou ele.
O
alimento está no período de entressafra, o que reduz a oferta no
mercado e contribui para a escala de preço, segundo a Ceasa. De acordo
com a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o custo do tomate subiu 17,9% apenas em abril e
acumula uma alta de 48,65% desde janeiro deste ano.
— Para 2015,
esperamos uma queda de 17% na safra. Eu recomendo que o consumidor
substitua o fruto pelo molho de tomate, que teve uma alta menor, de
0,49% em abril — explicou Irene Machado, técnica do IBGE.
Custo continuará alto até junho
A
expectativa da Ceasa é que o tomate comece a apresentar uma queda de
custo a partir da segunda quinzena de junho, quando terão início as
colheitas nas plantações do Noroeste do estado. De julho a setembro,
normalmente, a retração no preço já costuma ser mais acentuada, pois a
oferta de municípios do interior é somada às das cidades da região do
Médio Paraíba. Para especialistas, pesquisar e comparar as ofertas nos
supermercados, nas feiras e nos hortifrutis são as melhores estratégias
para economizar.
— A busca ajudará o consumidor a encontrar um
produto com melhor qualidade e menor preço. Vale usar a internet, os
encartes promocionais dos jornais e até a indicação de amigos — sugeriu
André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Não é
apenas o tomate que está mais raro nos pratos dos cariocas. Alguns tipos
de feijão também registraram aumento de preços e estão sendo
substituídos pelos estabelecimentos. O mototaxista Alan da Silva, de 33
anos, já reparou que o feijão branco da receita original de dobradinha
some em tempos de inflação em alta.
— Os restaurantes estão
priorizando o feijão fradinho, mais barato do que o branco. Eles (os
donos) acham que não percebemos, mas eu notei. Mas não tem problema.
Fica gostoso também — disse.
No Brasil, há três variedades mais comuns de pimentão, o verde, o vermelho e o amarelo.
O
pimentão é um vegetal bastante consumido em todo o mundo, com um sabor
forte e apimentado ele é usado na gastronomia de diversas formas como
saladas, prato principal, e também como tempero de alimentos. Nos
primeiros meses do ano, nas Centrais de Abastecimento do Espírito Santo
(Ceasa/ES), circularam 2.416.240 quilos do produto gerando uma
movimentação financeira de R$4.537.280,62.
O município que mais
contribuiu com a oferta foi Santa Maria de Jetibá, responsável por 40%,
seguido de Domingos Martins com 19%. Os dois municípios totalizaram
1.408.375 quilos. Outros municípios como Alfredo Chaves, Santa
Leopoldina, Laranja da Terra, e Santa Teresa também contribuíram de
forma positiva na comercialização.
Segundo dados do setor de
estatística da Ceasa/ES, 20 municípios capixabas ofertam o produto no
entreposto central, localizado em Cariacica. O Estado de São Paulo
também contribuiu na comercialização, no período de janeiro a abril o
Estado contribuiu com 73.395 quilos totalizando R$489.686,04. O vegetal
querido pelos capixabas pode ser encontrado durante todo o ano e é um
dos produtos mais procurados. Atualmente o quilo do pimentão verde está
sendo cotado a R$2,10, o vermelho R$6,45 e o amarelo R$6,30 o quilo.
Saúde
No
Brasil, há três variedades mais comuns de pimentão, o verde, o vermelho
e o amarelo. Ao escolher, descarte os que apresentam machucados ou
áreas escuras e fique com os que têm cor viva e pele lisa.
Segundo
a nutricionista Matilde Alves o pimentão é uma excelente fonte de
vitamina C, importante para o sistema imunológico e um poderoso
antioxidante que ajuda a combater radicais livres, responsáveis por
agredir células saudáveis. Quando está maduro é uma boa fonte de
vitamina A que auxilia na saúde dos ossos, da pele e da visão.
O
pimentão vermelho ainda contém licopeno, uma substância aparentemente
relacionada à menor incidência de câncer de próstata, de colo de útero,
de bexiga e do pâncreas.
Para saborear o pimentão, que tal uma receita bem fácil?
Pimentão recheado com carne moída e queijo
Ingredientes
570 g de carne moída
3 dentes de alho picados
1 cebola picada
430 g de tomate sem casca
1 xícara de queijo ralado
1 1/2 xícara de caldo de galinha
6 pimentões vermelhos pequenos
Modo de preparo
Aqueça
uma frigideira e refogue a cebola, o alho e a carne moída. Adicione o
queijo, misture e reserve esse caldo. Corte uma tampa na parte dos
cabinhos dos pimentões e retire o miolo e as sementes. Coloque um pouco
do caldo em cada um dos pimentões e coloque-os dentro de formas
individuais ou refratário. Pré-aqueça o forno em temperatura média
(180ºC) e gratine por 30 minutos.
Prêmio será lançado durante a Green Rio 2015 para estimular compras para a merenda escolar de produtos da agricultura local.
Produtores
rurais fluminenses terão mais uma oportunidade para aumentar sua renda
com a comercialização de seus produtos. Durante o Green Rio 2015, que
acontece nos dia 20 e 21, das 10h às 18h, no Espaço Tom Jobim, Jardim
Botânico, no Rio, será lançado o prêmio Alimentação Escolar Saudável. O
evento, uma iniciativa da ONG Planeta Orgânico, conta com o apoio da
secretaria estadual de Agricultura.
Em reunião, nesta
quinta-feira (14/5), com o secretário estadual de Agricultura, Christino
Áureo, a diretora da ONG, Maria Beatriz Martins Costa, apresentou o
projeto, realizado em parceira com o Sebrae RJ. Segundo ela, a premiação
visa estimular as prefeituras a utilizarem produtos locais mais
saudáveis na merenda escolar da rede municipal.
As prefeituras
interessadas poderão se inscrever em estande montado na Green Rio ou nas
unidades do Sebrae RJ, em seu município. Indicadores como o aumento do
uso de frutas e legumes, diminuição da utilização de produtos
industrializados e, principalmente, aumento da compra de alimentos
oriundos de estabelecimentos locais serão quesitos utilizados na
avaliação da premiação.
- Para abordar o tema, convidamos o
pesquisador dinamarquês, Bent Milkkensen, da Universidade Aalborg, que
falará no evento sobre como as compras locais desafiam as cadeias
globais de alimento - adiantou a diretora.
Na avaliação do
secretário Christino Áureo, a iniciativa é mais uma forma de estimular
administrações municipais para a valorização da produção agropecuária
local.
- Já contamos com o Programa Nacional de Alimentação
Escolar, uma parceria entre o ministério do Desenvolvimento Agrário e as
secretarias estaduais de Agricultura e de Educação, que visa garantir
que 30% do total dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) sejam utilizados na aquisição de
alimentos da agricultura familiar. Em conjunto, essas ações promoverão
uma prática importante tanto para a saúde da população, quanto para o
aquecimento da economia dos municípios - afirmou.
As prefeituras de Três Rios, Trajano de Morais, Itaperuna e Paraíba do Sul já garantiram a participação no projeto.
Outros
temas para a promoção de práticas sustentáveis também serão tratados
durante a Green Rio 2015, cuja a principal abordagem será Bioeconomia e
Biodiversidade. Para Maria Beatriz, o estado do Rio já se destaca na
implantação de políticas públicas sustentáveis. O Rio Rural, da
secretaria estadual de Agricultura, segundo ela, já está praticando a
bioeconomia.
- É um caso concreto de programa com preocupação real com a agricultura sustentável - finalizou.
As inscrições para as palestras do Green Rio 2015 são gratuitas e podem ser feitas através do site: www.greenrio.com.br.
Planta industrial deverá entrar em operação no segundo semestre deste ano neste município do Sul Fluminense..
Os
incentivos para a indústria leiteira, implementados pela secretaria
estadual de Agricultura, através do programa Rio Leite, continuam
atraindo investimentos para o estado do Rio. A Vigor Alimentos divulgou,
nesta quarta-feira (13), que deverá investir R$ 70 milhões na conclusão
da planta industrial, que está sendo construída em Barra do Piraí, no
Sul fluminense. A informação foi passada pelo CEO do grupo, Gilberto
Xandó, por ocasião da divulgação ao mercado do balanço do primeiro
trimestre de 2015 da empresa.
Para o secretário estadual de
Agricultura, Christino Áureo, o iniciativa é fundamental para o
desenvolvimento da cadeia leiteira naquela região.
- Estamos
confiantes nessa operação da Vigor no Rio de Janeiro. Serão centenas de
empregos na fábrica e milhares no campo. É a comprovação do acerto do
nosso Programa Rio Leite, que, apoiado pelo governador Luiz Fernando
Pezão, permitiu atrair empresas e estimular o produtor, elo mais
importante de toda essa cadeia - afirmou.
A expectativa da
empresa é que a fábrica entre em operação no segundo semestre, para
atender os mercados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.
Segundo previsão da Vigor, o empreendimento deverá gerar 500 empregos
diretor e 1.500 indiretos. Para a produção de iogurtes, requeijões,
fermentados, leite UHT e achocolatados, serão captados 6 milhões de
litros de leite por mês, adquiridos com produtores do Rio de Janeiro e
estados vizinhos.
A planta de Barra do Piraí foi cedida em comodato à Vigor pelo Município, em junho de 2014.