terça-feira, 24 de maio de 2016

Tomate e cenoura lideram os preços baixos pelo país

CeasaCompras publica com exclusividade para você a pesquisa sobred preços publicada no  5º Boletim Hortigranjeiro, relativo à abril.

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Os preços das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Centrais de Abastecimento mais representativas do país não apresentaram movimento uniforme em abril. Os destaques ficaram com tomate e cenoura que registraram baixas importantes, enquanto mamão e batata mantiveram as cotações elevadas. É o que revela o 5º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016 divulgado, nesta terça-feira (24), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Hortaliças

A queda no preço do tomate mantém o comportamento registrado desde o início deste ano e reflete o aumento da oferta do produto no mercado atacadista, a partir da antecipação da colheita em algumas regiões produtoras. Como reflexo, o preço praticado neste ano é inferior ao patamar registrado no mesmo período entre 2013 e 2015, o que, em alguns casos, pode-se inferir que o produtor está recebendo abaixo do custo de produção. Esse cenário pode acarretar para os próximos meses diminuição de área plantada, retornando o movimento de alta da hortaliça. Já a diminuição apresentada pela cenoura se explica devido aos preços elevados nos meses anteriores, o que enfraqueceu a demanda pelo produto.

A cebola também chegou a apresentar reduções em abril em algumas Centrais. Mas, os valores continuam em patamares elevados, refletindo a presença significativa da cebola importada no mercado interno. Não se pode inferir a tendência de comportamento dos preços do produto nos próximos meses, uma vez que as importações irão ditar a amplitude desta variação.

Por outro lado, os preços da batata refletem a menor disponibilidade do tubérculo no mercado. A alta é reflexo das condições climáticas adversas nas zonas produtoras, especialmente nas culturas do sul do país. As constantes chuvas impactaram a colheita do produto, diminuindo sua oferta no mercado. Na primeira quinzena de maio, as cotações da batata já vêm apresentando arrefecimento na alta. Mas a continuação da queda irá depender do ritmo da colheita da safra.

Alface não registrou comportamento uniforme, uma vez que sua comercialização está muito ligada a produções localizadas próximos dos centros consumidores. As altas registradas em alguns locais podem ser explicada pelos menores índices pluviométricos nas áreas produtoras.

Frutas

Entre as frutas analisadas, o mamão apresentou as maiores altas de preços, comportamento que segue desde o final de 2015. Esta elevação é consequência da estiagem registrada nas principais regiões produtoras, com destaque para o sul da Bahia, norte de Minas Gerais e Espírito Santo.

Já as demais frutas não tiveram comportamento uniforme. No caso da maçã, os preços variaram de acordo com a disponibilidade do produto e nas centrais onde a oferta foi maior, houve queda nos preços. A baixa oferta de banana e a logística de distribuição da fruta também explicam as variações encontradas na comercialização.

No que tange à laranja, as elevações registradas ocorreram devido ao aumento de demanda aliado à diminuição da oferta em alguns mercados, uma vez que as exportações continuam em alta, combinado com um hiato na colheita.

Por sua vez, os diferentes níveis de produtividade entre as regiões produtoras da melancia não permitiram uma tendência uniforme nos preços praticados. Este comportamento afetou a colheita, implicando na oferta insuficiente para atender determinadas regiões.

O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considerou os principais entrepostos localizados nos estados de SP, MG, RJ, ES, GO, DF, CE, PE e PR. Neste mês, foram incluídas informações da Ceasa/DF, cujos técnicos participaram da divulgação do Boletim realizado na Conab.

Tomate, bom para visão, mucosas e a pele

Você nem imaginava o potencial deste legume tão comum em nossas cozinhas? Mas suas funções nutricionais põem o tomate como grande aliado para a saúde.

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Figura conhecida da nossa culinária, e utilizado nos preparos de pratos do mundo todo, o tomate apresenta muita eficiência quando falamos de saúde. Rico em vitaminas e sais minerais, o fruto ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, sendo um antioxidante natural de excelência.

Por ser fonte de licopeno – substância carotenoide responsável pela cor avermelhada do fruto –, o tomate é bastante utilizado para tratamentos voltados para com o cuidado da pele. A vitamina A encontrada no tomate é indispensável para a visão, mucosas e pele, auxilia o crescimento e evita infecções.

Ele alivia a dor de queimaduras de sol e restaura a acidez após algum tratamento. Para quem tem pele oleosa, é recomendado que se aplique esse alimento no rosto todos os dias, mas para as peles mais secas, uma vez na semana é o ideal. Outro benefício que esse fruto tem é que seu suco ajuda no combate à caspa e à queda de cabelo.

Presentes no tomate, as vitaminas do complexo B ajudam na regulação do sistema nervoso e do aparelho digestivo, robustecem o músculo cardíaco, auxiliam no crescimento e ajudam também a manter a pele saudável. A vitamina C, que é o elemento principal do tomate, proporciona robustez aos vasos sanguíneos, vitalidade às gengivas, evita a debilidade óssea e a má formação dos dentes, contribuindo ainda no combate a infecções e cicatrização de feridas.

Para se ter uma ideia, a quantidade de vitaminas A e C em apenas quatro fatias de tomate (88 gramas) corresponde, respectivamente, a cerca de 5% e 14% do valor médio da ingestão diária recomendado para adultos saudáveis.

A quantidade de licopeno presente em tomates frescos oscila consideravelmente de acordo com a época da colheita, local de plantio e, até mesmo, a técnica utilizada para sua quantificação. Seus valores podem variar entre 2 e 18 mg para 4 fatias de tomate.

Diferente de muitos outros frutos, o tomate cozido é mais nutritivo do que cru. Isso porque o licopeno é melhor absorvido nessa situação. Por isso, molhos e sopas são ótimos em qualquer dieta, principalmente para quem se preocupa com o peso, já que possui poucas calorias, menos de 20kcal em 100 gramas. Tomate assado ou recheado com queijo fica delicioso e é perfeito para acompanhar carnes.

Melancia e uva Nuágara, um dos alimentos com menor preço

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

                     Foto da uva Niágara
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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melão amarelo, banana nanica, uva niágara, tangerina cravo, caqui rama forte, abacate margarida, melancia, carambola, laranja pera, laranja seleta, laranja lima, jaca, coco verde, beterraba, tomate, pepino comum, pepino caipira, pimentão verde, gengibre, inhame, berinjela, abobrinha italiana, mandioca, abóbora moranga, rúcula, acelga, nabo, couve manteiga, salsa, cebolinha, escarola, alface crespa, alface lisa e americana, milho verde, canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Figo roxo, tangerina poncam, mamão formosa, abacate fortuna, caju, abacaxi havaí, lima da pérsia, acerola, graviola, abóbora japonesa, abóbora paulista, pimentão amarelo, pimenta cambuci, pimenta americana, rabanete, beterraba com folha, agrião, erva doce, alho porró.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui fuyu, goiaba vermelha, mamão papaia, manga tommy, uva itália, maçã nacional, maçã importada, pera importada, limão taiti, manga hadem, abóbora seca, batata doce amarela, pimentões vermelho, batata doce rosada, chuchu, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, vagem macarrão, repolho roxo e verde, espinafre, couve-flor, brócolis, coentro, alho argentino, alho nacional, batata lavada e ovos.

Ceagesp continua sendo a central mais cara do país


Infelizmente, a maior central de abastecimento da América Latina apresenta apenas 20 tipos de alimentos custando até R$ 3, e apenas um, o milho verde, custando centavos.

Suco de milho verde. Preço do milho está custando R$ 0,64.


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Veja a relação dos produtos e os preços no atacado:

Abóbora - R$ 2,07
Abobrinha - R$ 3,04
Banana nanica - R$ 1,55
Berinjela - R$ 2,77
Beterraba - R$ 2,30
Cará - R$ 2,69
Cenoura - R$ 2,83
Coco verde - R$ 1,88
Inhame - R$ 2,95
Jiló - R$ 3
Laranja pêra - R$ 1,55
Aipim/mandioca - R$ 1,31
Melancia - R$ 1,67
Melão amarelo - R$ 2,51
Milho verde  - R$ 0,64
Pepino - R$ 1,59
Pimentão verde - R$ 2,33
Repolho - R$ 1,25
Tangerina - R$ 2,49
Tomate - R$ 2,39

Ceasa do Rio tem 29 alimentos custando abaixo de R$ 3

Por Jorge Lopes

O mais impressionante em nossa pesquisa é que apenas dois dos produtos vendidos na segunda maior central de abastecimento do país está custando menos que R$ 1: o pepino e o repolho.

Pepino, como o dessa salada, está custando R$ 0,96.

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Quem já se acostumou a frequentar supermercados, sacolões e feiras livres na capital fluminense, por exemplo, tem tomado susto ao ver os preços de determinados alimentos. Eles estariam muito acima sem qualquer explicação plausível. Em um ou outro sacolão é possível encontrar preços mais em conta, até mesmo vendidos a centavos.  Já colocamos nesta segunda-feira matéria especial sobre preços de verduras e frutas na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte.

Veja, então, os outros preços que relacionamos em nossa pesquisa:

Abacate - R$ 1,50
Abóbora - R$ 2
Abobrinha - R$ 1
Banana nanica - R$ 1,25
Banana prata - R$ 2,75
Batata doce - R$ 2,25
Berinjela - R$ 1,16
Beterraba - R$ 2,28
Brócolos - R$ 2,50
Cará - R$ 2,50
Cebola - R$ 3
Cenoura - R$ 2,25
Chuchu - R$ 1,82
Coco verde - R$ 1,80
Inhame - R$ 1,91
Jiló - R$ 3
Laranja pêra - R$ 1
Mamão Formosa - R$ 2,25
Aipim/mandioca - R$ 1,14
Melancia - R$ 1,40
Milho verde - R$ 1
Ovo - R$ 3,07
Pepino - R$ 0,96
Pimentão verde - R$ 2
Qiabo - R$ 2,67
Repolho - R$ 0,80
Tangerina - R$ 1,80
Tomate - R$ 1,14
Vagem - R$ 2

Ceasa ES tem 30 alimentos custando até R$ 3

A central capixaba tem 5 produtos vendidos a centavos.

Berinjela está custando R$ 0,73


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Conhecida por nós, do CeasaCompras.com, como a central de abastecimento mais barateira do país, junto até mesmo com a Ceasa mineira,  a Ceasa dos Espírito Santo apesar dos pesares climáticos tem mantido os preços mais acessíveis. Tanto é, que ela vem recebendo alimentos enviados para lá de produtores do Norte e Noroeste fluminense. 
 
Veja os preços que estão sendo praticados no atacado e vá com sua lista comparar os produtos vendidos direto ao consumidor.

Abacate - R$ 1,43
Abóbora - R$ 1,75
Abobrinha - R$ 1,45
Banana nanica - R$ 0,95
Banana prata - R$ 1,97
Batata - R$ 3,08
Batata doce - R$ 1,67
Berinjela - R$ 0,73
Beterraba - R$ 2,50
Cará - R$ 1,84
Cenoura - R$ 2,38
Chuchu - R$ 0,97
Coco verde - R$ 1,38
Couve - R$ 2,27
Couve-flor (unidade) - R$ 1,20
Inhame - R$ 1,69
Jiló - R$ 1,43
Laranja pêra - R$ 1,17
Mamão Formosa - R$ 3
Aipim/mandioca - R$ 0,88
Melancia - R$ 1,35
Melão amarelo - R$ 2,67
Milho verde - R$ 1,14
Ovo - R$ 2,91
Pepino - R$ 1,05
Pimentão verde - R$ 1,60
Quiabo - R$ 2,16
Repolho - R$ 0,77
Tangerina - R$ 1,13
Tomate - R$ 1,88

CeasaMinas tem 33 alimentos abaixo de R$ 3

Por Jorge Lopes

Em nossa pesquisa sobre preços dos alimentos, realizada na terceira maior central de abastecimento do país, constatamos que pelo menos 5 deles estão abaixo de R$ 1.

O repolho está custando R$ 0,52 o quilo.

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Saber os preços cobrados no atacado pelos alimentos que consumimos no dia a dia é importante para que a gente possa traçar um parâmetro quando estes produtos chegam ao consumidor: se eles estão exorbitantes ou não.  Nesse caso, a Ceasa mineira ocupou a vaga que era da Ceasa Espírito Santo, que durante algum tempo chegou a liderar em preços baixos.  Veja a lista de preços e produtos, e prestem atenção quando for comprá-los nos chamados sacolões, feiras livres e nos supermercados. 

Abacate - R$ 1,67
Abacaxi - R$ 2,92
Abóbora - R$ 1,14
Abobrinha - 1
Banana nanica - R$ 1
Banana prata - R$ 2
Batata doce - R$ 2,75
Berinjela - R$ 0,83
Beterraba - R$ 1,84
Brócolos - R$ 1,80
Cará - R$ 2,37
Cenoura - R$ 1,25
Chuchu - R$ 1,05
Coco verde - R$ 1,80
Couve-flor (unidade) - R$ 2,50
Inhame - R$ 1,58
Jiló - R$ 1,67
Laranja pêra - R$ 1,25
Limão Tahiti - R$ 2,25
Mamão Formosa - R$ 1,67
Aipim/mandioca - R$ 0,75
Maracujá azedo - R$ 2,92
Melancia - R$ 0,80
Melão amarelo - R$ 1,69
Milho verde - R$ 0,95
Ovo - R$ 3
Pepino - R$ 0,68
Pimentão verde - R$ 1,44
Quiabo - R$ 2,50
Repolho - R$ 0,52
Tangerina - R$ 1,11
Tomate - 1,25
Vagem - R$ 1,92