quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
Ceasa é mais barata que supermercados
Para nós do CeasaCompras.com não é nenhuma novidade, a reportagem feita pelo Jornal Extra que foi publicada neste domingo. no Rio. Já vínhamos batendo na tecla do fato de a economia ser grande, se comparada às compras do mês nos supermercados: podem chegar a redução de até R$ 500. Basta apenas ter paciência para rodar tudo e comprar. Mesmo morando na Barra da Tijuca, a pessoa, ou grupo de pessoas, irão lucrar muito. O consumidor economiza em tudo: frutas, legumes, verduras, cereais, carnes, embutidos, ração para animais (pets), plásticos variados. O mesmo vale para o pescado que é vendido em horário diferente na Ceasa carioca: o pregão começa às 16hs, todos os dias.
E não é só na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte do Rio; a economia pode ser feita também na unidade da central de abastecimento do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana do estado. Lá, o consumidor encontrará os mesmos preços, incluindo também flores.
Veja a reportagem.
Famílias substituem os supermercados pela Ceasa e garantem economia que chega a 91%
Você pode substituir os supermercados pela Ceasa. Parafraseando a apresentadora do GNT e chef adepta da culinária natural Bela Gil, a dica vale uma economia que chega a 91% na compra de frutas e legumes, segundo um levantamento feito pelo EXTRA na unidade Grande Rio da Central de Abastecimento do Estado e em três redes de mercados da Zona Norte da capital.
Com a inflação crescente, já tem gente adotando essa estratégia, como a supervisora de lanchonete Edna Queiroz, de 38 anos. Desde julho do ano passado, ela e o namorado se juntam a outros três casais, entre parentes e vizinhos, para comprar na Ceasa, em Irajá, onde a maioria dos produtos é vendida por atacado.
— Costumamos comprar feijão, batata-doce, tomate, cebola, quiabo, alho, pimentão, frutas... Compramos, por exemplo, uma caixa de bananas, e depois dividimos. Sai bem mais barato — disse ela.
Exemplo: O vendedor Ronaldo Pontes, da Select Frutas: a melancia inteira, se tiver até 13 kg, custa apenas R$ 10
Garantir uma boa economia na compra de alimentos ajuda a enfrentar a crise. Pesquisa da Boa Vista SCPC mostra que, no último trimestre de 2015, 18% dos consumidores inadimplentes apontaram a alimentação como a principal causa de suas dívidas. O percentual foi o maior de todos os motivos, ao lado de compra de vestuário e calçados. Flávio Calife, economista da entidade, explica que a inadimplência, agora, sofre a forte influência da piora do mercado de trabalho e da inflação:
— Isso tem levado as pessoas a ficarem mais inadimplentes com itens do dia a dia. Alguns supermercados alegam que muitos consumidores estão parcelando as compras.
Waldir Lemos, presidente da Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio (Acegri), sugere:
— Se os moradores de um determinado condomínio tiverem condições de se unirem e virem à Ceasa, dá para fazer uma economia muito boa no fim das contas.
FIQUE POR DENTRO
Quantidades
O ideal é, no mínimo, quatro famílias se juntarem, devido às grandes quantidades à venda. Mamão, banana e manga, por exemplo, são vendidos em caixas de 20kg. Batata-doce e inhame, em sacos de 18kg.
Horário
A unidade Grande Rio, em Irajá, abre das 2h às 16h, e a de São Gonçalo, das 5h às 16h. Ambas funcionam de segunda-feira a sábado.
Estacionamento
O estacionamento é gratuito, mas o consumidor deve ficar atento ao movimento de caminhões de carga e descarga em frente aos boxes.
sábado, 30 de janeiro de 2016
Verdades e mentiras na dieta alimentar
Cuidado com os alimentos tostados, pois eles podem ser cancerígenos. Não abuse da vitamina C e saiba que alimentos cozidos perdem nutrientes.
O blog Vigilante da Causa Magra consultou o nutricionista Júlio Aquino, membro do American College of Sport Medicine (ACSM) e do Institute of Functional Medicine (IFM), de Brasília, para nos ajudar a esclarecer as principais questões enviadas por leitores e também presentes no dia a dia do consultório dele, em Brasília. Leia mais aqui e veja a seguir mitos e fatos que envolvem a busca por uma alimentação saudável
Verdade
Beber água antes, durante ou depois das refeições engorda? "A água dilata o estômago. Então, não é a água propriamente dita que engorda, mas a consequência dela, que é o aumento do volume do estômago. Por isso, o recomendável é beber só 40 minutos antes e 40 minutos depois das principais refeições. Se a pessoa não conseguir ficar sem beber água durante a alimentação, o mais indicado é que ela tome 100ml, o que dá uns 3 dedos de água."
Mentira
Suar gasta calorias? "Suar não gasta calorias, o que gasta é a atividade física. É você acordar, caminhar, escovar os dentes… O dia a dia da pessoa é que vai promover esse gasto. Mas provavelmente você vai suar quando estiver fazendo uma atividade física."
Verdade
Comer de 3 em 3 horas emagrece? "Com certeza, porque você ativa todo o seu corpo quando você come. Quando você come 300g, 400g de comida, por exemplo, você ativa seu metabolismo, o seu corpo, a sua máquina. E quando você come uma fruta 3 horas depois, você também ativa esse sistema. Ou seja: o metabolismo será ativado 4, 5, 6 vezes por dia, fazendo com que você gaste mais calorias durante o dia e, consequentemente, perca mais peso."
Parcialmente verdade
Atividade física é mais importante que dieta? "Na verdade, elas são complementares. A atividade física é a promotora da dieta. Quando você se exercita, você se preocupa mais em comer bem. Quando deixa de se exercitar, se preocupa menos com a alimentação. Tem um estudo que comprova isso. Então,se você quiser melhorar o seu esquema alimentar, é recomendável fazer algum tipo de atividade física. Uma caminhada já ajuda, qualquer coisa que movimente. O importante é ter a periodicidade e uma intensidade constante."
Verdade
Vitamina C evita resfriado? "Evita. Ela aumenta a imunidade porque aumenta a capacidade de 'detoxificação' do corpo e também a produção de leucócitos."
Verdade
Ingerir quantidades maiores do que as indicadas de Vitamina C é prejudicial à saúde? "Sim, principalmente se a pessoa tem capacidade/tendência de produzir pedras nos rins. A vitamina C potencializa essa produção e isso acaba sendo prejudicial. Também aumenta muito a acidez gástrica e 'desbalanceia' o PH intestinal, fazendo com que haja morte prematura das bactérias intestinais."
Verdade
Ingerir quantidades maiores do que as indicadas de Vitamina C é prejudicial à saúde? "Sim, principalmente se a pessoa tem capacidade/tendência de produzir pedras nos rins. A vitamina C potencializa essa produção e isso acaba sendo prejudicial. Também aumenta muito a acidez gástrica e 'desbalanceia' o PH intestinal, fazendo com que haja morte prematura das bactérias intestinais."
Verdade
Quem é vegetariano precisa tomar vitaminas? "Sim, com certeza. O vegetarianismo é um estilo de vida, então a pessoa tem deficiência do complexo B, de zinco, cobre, magnésio e outras vitaminas, bem como de proteínas. Por isso, é importante procurar acompanhamento profissional."
Parcialmente verdade
A maior parte das vitaminas está nas cascas das frutas? "Não necessariamente. As cascas têm muitos antioxidantes, mas boa parte das vitaminas estão presentes nas polpas das frutas. É o caso da laranja, por exemplo."
Verdade
A vitamina E realmente aumenta a fertilidade? "Sim, ela tem essa característica porque é um antioxidante lipofílico (solúvel em lipídeos e não em água). Isso acaba melhorando a relação e a produção de testosterona, aumentando a fertilidade. Mas é preciso tomar cuidado porque, em excesso, pode trazer muitos problemas à saúde."
Verdade
A vitamina E realmente aumenta a fertilidade? "Sim, ela tem essa característica porque é um antioxidante lipofílico (solúvel em lipídeos e não em água). Isso acaba melhorando a relação e a produção de testosterona, aumentando a fertilidade. Mas é preciso tomar cuidado porque, em excesso, pode trazer muitos problemas à saúde."
Verdade
Alimentos cozidos têm menos vitaminas? "Sim. Eles perdem cerca de 20% das vitaminas no processo de cocção."
Verdade
Suco depois de um certo tempo perde suas propriedades? "Sim. Grande parte das vitaminas é oxidada, pela luz ou pelo oxigênio, então acaba diminuindo mesmo."
Verdade
Alimentos tostados podem ser cancerígenos? "Os alimentos proteicos tostados produzem uma substância cancerígena. O ideal seria grelhar sem deixar aparecer a crosta preta no alimento."
Mentira
Suco de caixinha é mais saudável que refrigerante? "Suco de caixinha é tão ruim quanto o refrigerante. Tem muito açúcar e pode gerar doenças como obesidade e diabetes."
Carnaval 2016
Tem feijoada pra todo mundo
Tradicionais, feijoadas agitam o Rio antes e durante o carnaval. Quadras, shoppings e hotéis: programação é para todos os gostos. Preços variam de R$ 20 a R$ 320, dependendo do local. Veja roteiro do G1.
Com os preparativos para os desfiles na Sapucaí na reta final, as escolas de samba do Rio promovem seus últimos encontros nas quadras regados a feijoada. Com a presença de artistas convidados e da bateria, o público poderá degustar do tradicional prato e ainda aproveitar a festa. Este ano, as iguarias vão deleitar os foliões não só nas quadras, mas também em hotel e até shopping. Confira abaixo os principais eventos:
União Parque Curicica
A União do Parque Curicica realizará, neste domingo (31), a última edição da sua feijoada pré-carnaval. Na oportunidade, a direção da escola também fará a entrega das fantasias para componentes que desfilarão no próximo fim de semana.
O evento terá ainda show do Grupo Samba Arte e da Banda Moluja. O DJ Babu também animará a festa nos intervalos com muito samba de raiz. Para encerrar, a Bateria Audaciosa comandada por mestre Leo, a rainha de bateria Simone Parente, baianas, passistas, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Alessandra Chagas e Matheus Olivério, se apresentam com os grandes sambas que marcaram a história da agremiação.
Ingressos:
Antecipados - R$ 15 / Na hora - R$ 25
Mesa grátis
Local: Quadra de Ensaios – Rua Arauá nº 385 - Curicica
Horário: 13h.
Mais informações: 2441-2589 / 2441-1321
Feijão e samba no shopping
Não é somente nas quadras que o samba e a comida se misturam. A bateria da Acadêmicos do Salgueiro se apresenta na feijoada do Shopping Nova América, que acontece neste domingo (31). O pós-carnaval será com uma outra feijoada, no dia 14, dessa vez com apresentação do bloco Cordão do Bola Preta.
Com sete restaurantes participantes, a parte interna da Rua do Rio permanece fechada durante os eventos, que acontecerão no dia domingo (31) que antecede a folia e no dia domingo (14), sempre a partir das 12h, com acesso apenas para clientes que compraram a camisa-convite. O espaço estará todo decorado com tema carnavalesco.
O convite dá direito ao buffet de feijoada livre no restaurante previamente escolhido, camisa convite, customização, pulseira VIP, show da escola de samba e passistas e show do bloco Cordão do Bola Preta.
Feijoada Pré-Carnaval com o Salgueiro - 31/01
Ingresso: R$ 79.
Local: Shopping Nova América – Rua do Rio.
Horário: das 12h às 16h.
Endereço: Av. Pastor Martin Luther King Jr., 126. Del Castilho. Rua do Rio (1º piso).
Feijoada de “ressaca” do carnaval com bloco Cordão da Bola Preta - 14/02
Ingresso: R$ 69, 15 de janeiro a 7 de fevereiro ou enquanto durar o estoque / R$ 79, de 8 a 14 de fevereiro ou enquanto durar o estoque.
Local: Shopping Nova América – Rua do Rio
Horário: das 12h às 16h.
Endereço: Av. Pastor Martin Luther King Jr., 126. Del Castilho. Rua do Rio (1º piso).
Vendas: Rua do Rio (acesso B), diariamente a partir das 11hou pelo site.
Rio Othon Palace
O hotel Rio Othon Palace, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, fará sua tradicional feijoada de carnaval no próximo sábado (6). A atração principal da festa será o grupo Samba do Meira comandada pelo baterista Wilson Meireles, um dos precursores do movimento instrumental no país, que se apresentará com seu sexteto, relembrando as marchinhas mais tradicionais e os sambas mais populares do carnaval carioca.
Ingresso: R$ 220 + 10% de taxas (bebidas incluídas)
Data e horário: 6 de fevereiro / Das 13h às 19h
Endereço: Restaurante Bossa Café (Avenida Atlântica, 3264 – 3º andar, em Copacabana).
Informações e reservas: 2106-1670 e 21060-1672 / festasrio@othon.com.br
Windsor Barra
Também no sábado (6), o hotel Windsor Barra, que fica Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, terá a participação da batera da escola de samba Unidos da Tijuca e da rainha, Juliana Alves, em sua feijoada de carnaval.
A edição deste ano terá como tema o samba no Rio. Uma apresentação do bloco Põe na Quentinha vai animar o público durante o evento, assim como o DJ Rodrigo Doni.
Ingresso: R$ 310 por pessoa
*Bebidas incluídas (caipirinha, batidas, cervejas e refrigerantes).
Data e horário: 6 de fevereiro / Das 13h as 19h.
Endereço: Av. Lucio Costa, 2630 – Barra da Tijuca
Informações e Reservas: 2195-5000
A força dos alimentos contra doenças
Hábitos saudáveis reforçam a prevenção do câncer em todas as idades. Uma alimentação saudável deve ter cinco porções diárias de frutas e vegetais. Não perca o debate a ser promovido pelo Extra na sede do INCA, na Praça da Cruz Vermelha, Centro do Rio, nesta quinta-feira.
Uma doença democrática, que não escolhe cor, sexo ou idade. Assim é o câncer, cujo dia mundial é lembrado na próxima quinta-feira. Em comemoração à data, o EXTRA vai levar leitores para um debate sobre prevenção com especialistas do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Adotar hábitos saudáveis é a primeira recomendação — seja para crianças, homens, mulheres ou idosos — para se proteger do problema.
Considerado uma doença multifatorial (ou seja, pode ter múltiplas causas), o câncer tem mais chances de se desenvolver com envelhecimento. Segundo o sanitarista e epidemiologista Arn Migowski, da Divisão de Detecção Precoce do Inca, o avanço da idade é um dos fatores associados ao câncer de próstata e ao de mama, os mais frequentes em homens e mulheres, respectivamente. Em crianças, os motivos que levam ao aparecimento de tumores são, na maioria dos casos, desconhecidos.
— A incidência de câncer (entre crianças) vem aumentando lentamente ao longo dos anos. É possível que as razões sejam devidas a fatores ambientais. Em menos de 10% dos casos a doença é causada por uma mutação hereditária (mutação genética que passa dos pais para o filho). A melhora no diagnóstico e acesso ao tratamento podem também ser responsáveis por esse aumento — diz a médica Sima Ferman, chefe do setor de pediatria do Inca.
Vacinação é importante
De acordo com a especialista, os mesmos hábitos que ajudam a prevenir a doença nos adultos podem ser iniciados nas crianças, o que inclui fazer atividade física, seguir uma alimentação saudável (com cinco porções diárias de frutas e vegetais, no mínimo) e controlar o peso corporal. Manter a vacinação em dia também é importante: a imunização contra o vírus HPV, por exemplo, é uma das formas de se proteger do câncer de colo de útero, terceiro mais frequente nas mulheres.
— A vacina foi instituída no calendário nacional em 2014 e está disponível para meninas de 9 a 13 anos — explica a médica Maria Beatriz Kneipp Dias, chefe da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do Inca.
O evento
O bate-papo entre leitores do EXTRA e especialistas do Inca será realizado na quinta-feira, às 10h, na sede da unidade (Praça da Cruz Vermelha 23, Centro). O controle da obesidade na prevenção do câncer é o tema abordado pelo Inca na campanha do Dia Mundial do Câncer deste ano e será também o foco do debate. Basta levar a identidade. Há 220 vagas no auditório.
Integrarão a mesa os oncologistas Carlos José Coelho de Andrade e Ronaldo Corrêa e a nutricionista Maria Eduarda Melo, todos do Inca, o médico do exercício e do esporte João Felipe Franca e o ultramaratonista Marcio Villar.
"Janeiro negro" nos alimentos
Alta geral de preços nas centrais de abastecimento
Alerta foi dado por estudo divulgado pelo Prohort ( Programa de Modernização do Mercado Hortigranjeiro). Este programa tem como principal objetivo a modernização do mercado brasileiro de hortigranjeiros por meio do incentivo ao desenvolvimento.
As fortes chuvas e as altas temperaturas registradas nos últimos meses foram fatores determinantes para queda de qualidade na oferta de hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Com isso, os preços comercializados estão pressionados, registrando aumento geral nas cotações dos produtos ofertados no final de 2015. O cenário tende a se manter durante o 1º trimestre deste ano, uma vez que há expectativa de maior frequência de chuvas para o período.
É o que revela o 1º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado nesta terça-feira (26/1) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estudo analisa os preços de comercialização no atacado em dezembro do ano passado.
A batata registrou altas em todos os mercados pesquisados, sendo mais expressivos no Rio de Janeiro e em Campinas. A elevação se deve, principalmente, à redução da oferta devido à saída da produção do entorno de Brasília e de São Paulo, aliada ao atraso da entrada da safra produzida no sul do país e em Minas Gerais, além dos custos com insumos e transporte, que são atrelados ao dólar.
O tomate também apresentou alta nos preços, influenciados pela moeda norte-americana e pela escolha dos produtores em plantar cebola no último ano, que apresentava-se mais vantajoso para o agricultor. O comportamento dos preços deverá ser mantido, como já pode ser verificado nos primeiros 15 dias deste ano no mercado atacadista em São Paulo.
As importações da cebola voltaram a crescer e ocuparam destaque na comercialização, levando ao aumento dos preços. Se comparado com 2014, houve um aumento de aproximadamente 80% da importação. Espera-se ainda uma quebra de cerca de 50% da safra caso se confirme a baixa produtividade na região sul, provocada pelo excesso de chuvas.
A cenoura e a alface seguiram o comportamento das demais hortaliças, registrando alta na maioria dos entrepostos. Para os próximos meses, a situação dos preços dependerá do nível de chuvas nas principais áreas de produção, que impacta na oferta e qualidade dos produtos.
Frutas – De maneira geral, as frutas continuam com alta nos preços nas centrais brasileiras devido à queda da oferta em vários entrepostos atacadistas, aliada com a alta demanda das frutas no final do ano. A alta do dólar também provoca pressão nos preços a partir dos custos de produção, ao mesmo tempo que impulsiona cada vez mais as exportações. Em alguns casos, as questões climáticas também influenciaram na redução da oferta do produto, como ocorreu com a banana e a maçã. O excesso de chuvas nas principais regiões produtoras prejudicou a produtividade e acarretou a diminuição da área cultivada das frutas.
A laranja até chegou a apresentar maior quantidade de oferta do produto. As constantes chuvas nos meses de agosto e setembro, beneficiaram os laranjais e aumentaram a produtividade, mas não acompanhou a elevação da demanda, impactando na subida dos preços. Já o mamão e a melancia apresentaram alta devido, principalmente, às questões relativas ao custo de produção e ao aumento nas exportações.
O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considera a maioria dos entrepostos localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Ceará.
CeasaMinas diz que alta nas frutas foi menor
Preço de frutas na CeasaMinas, central de abastecimento do governo federal, subiu apenas 0,6% em 2015. Mas, se analisarmos os preços nas tabelas, esse índice cai por terra. Em média, foi mais de seis vezes a inflação do ano.
Durante o ano de 2015, o preço do grupo de frutas no atacado da CeasaMinas subiu apenas 0,6% em relação ao ano de 2014. O índice é bem menor do que a inflação oficial do período, que foi de 10,67% de acordo com o IBGE.
Segundo o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Ricardo Martins, Minas Gerais depende muito de frutas colhidas em outras regiões do Brasil. “Com em alguns estados a falta de chuva não foi tão grave, a situação do grupo de frutas não foi tão afetada. Mesmo aqueles municípios mineiros que são grandes produtores de frutas não tiveram uma situação tão complicada”, diz Ricardo.
Umas das frutas preferidas pelos brasileiros, a banana prata, teve redução de 4,2% no preço. O quilo era vendido por R$ 1,66 em 2014 e caiu para R$ 1,59 em 2015. A queda da banana nanica foi maior, 13%, saindo de R$ 1,00 em 2014 para R$ 0,87 em 2015. O produto entra em safra em fevereiro e segue como dica de consumo. Já a maçã teve redução de 7,7%, saindo de R$ 2,72 para R$ 2,51.
A manga e o mamão havaí tiveram alta de preços de 12%. A manga subiu de R$ 2,07 para
R$ 2,32. Já o mamão passou de R$ 1,46 para R$ 1,64.
Hortaliças
As hortaliças registraram alta de 27,8% no preço no atacado em 2015 quando comparada a 2014. “A falta de chuva e os preços baixos ocorridos em 2014 ajudaram a aumentar os valores. O preço baixo em 2014 desestimulou o produtor a plantar”, diz Ricardo.
Entre os produtos que mais tiveram alta destaca-se a batata. Com elevação de 41%, o preço médio do quilo subiu de R$ 0,95 em 2014 para R$ 1,34 em 2015. Porém a batata deve entrar em safra em fevereiro e o preço pode recuar. Outro produto que teve alta foi a cebola, que saiu de R$ 1,20 para R$ 2,46 (105%). Mas mesmo entre as hortaliças houve aquelas que tiveram redução de preço em 2015 quando comparada a 2014. O grande destaque é a mandioca que caiu quase 21%. O preço médio do quilo saiu de R$ 0,72 para R$ 0,57.
Cerais e ovos
Em 2015, o preço médio da dúzia de ovos subiu em relação a 2014. O valor passou de R$ 2,30 para R$ 2,48, uma alta de 7,8%. Os cereais registraram queda de 14% no valor comercializado em função do não recolhimento de notas no entreposto de Contagem durante parte do ano de 2015.
Valor comercializado
O valor comercializado na CeasaMinas em 2015 superou R$ 3,8 bilhões para uma oferta de 1,9 bilhões de toneladas.
domingo, 24 de janeiro de 2016
Banana deixa de ser vendida por quilo em SP
Liberação da venda foi publicada no 'Diário Oficial' do estado. Comércio já pode voltar a vender a fruta por unidade ou dúzia, por exemplo. No Rio de Janeiro a fruta é vendida por quilo em supermercados, hortifrutis e "sacolões", o que encarece ainda mais o preço ao consumidor. Ao contrário das feiras livres, onde é vendida por dúzia; e onde o produto é bem mais nutritivo.
As feiras e os mercados paulistas não são mais obrigados a vender banana por quilo, como faziam desde 2008. De acordo com a alteração da lei, publicada no "Diário Oficial" do estado, o comércio pode voltar a vender a fruta por unidade ou dúzia, por exemplo.
Na ocasião, quem desobedecesse a nova regra da venda da banana poderia pagar multa. O autor da lei, à época, afirmou que a mudança atendia a uma reivindicação dos produtores da fruta do Vale do Ribeira, região que concentra a maior produção de banana no estado. Os produtores dizia que perdiam cerca de R$ 90 milhões, pois vendiam a fruta em caixas com capacidade para até 33 quilos da fruta, mas recebiam por 20 quilos.
O sindicato dos feirantes, no entanto, era contrário à medida e defendeu em 2009 uma flexibilização da lei para que a banana pudesse ser vendida por quilo e também por dúzia, dependendo da escolha do cliente.
Assinar:
Postagens (Atom)