Rússia suspende
importação de carne de frigoríficos brasileiros. País do Leste europeu
foi o segundo maior importador de carne bovina do Brasil em 2014. Carne
será embargada de 10 unidades a partir de 9 de junho.
Da Reuters
O
serviço veterinário russo Rosselkhoznadzor vai embargar a importação de
produtores de carne de 10 unidades de frigoríficos brasileiros a partir
de 9 de junho, informou nesta quarta-feira (27) a agência russa
Interfax.
O serviço disse que sua decisão foi tomada depois de um
inspeção em unidades brasileiras em março por inspetores russos,
segundo a Interfax.
As violações descobertas apresentam um significativo grau de risco, disse o Rosselkhoznadzor em comunicado.
Além disso, a proibição de importação de produtos de duas unidades verificadas foi mantida.
saiba mais
"Com
respeito aos produtos de sete unidades, onde foram reveladas
irregularidades durante as inspeções, que tinham grau de risco pequeno, o
direito de exportar para a Rússia foi mantido com a condição de que as
violações seja corrigidas", disse o Rosselkhoznadzor.
O serviço
russo enviou às autoridades brasileiras um relato sobre os resultados
das inspeções e está aguardando comentários no prazo de dois meses.
Não
havia informações disponíveis imediatamente sobre os tipos de carnes
afetados e sobre o nome dos frigoríficos brasileiros afetados.
A Rússia foi o segundo maior importador de carne bovina do Brasil em 2014. O país que mais importa carne do Brasil é Hong Kong.
Proximidade com o Grande Rio é vantagem comercial da região, afirma o governo estadual.
Aumentar
o abastecimento de frutas no mercado consumidor fluminense, ampliar
resultados de pesquisas sobre fruteiras para Região Serrana, reduzir a
utilização de agrotóxicos e elevar a renda dos agricultores familiares
são objetivos de um novo projeto de pesquisa da Pesagro-Rio,
desenvolvido em parceria com a Emater-Rio, a Faperj (Fundação Carlos
Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e com
apoio dos programas Frutificar e Rio Rural, ambos da secretaria estadual
de Agricultura.
Coordenada por pesquisadores da Pesagro-Rio, a
ação é um desdobramento de projeto semelhante, encerrado em 2011, quando
cinco experimentos foram integrados ao Núcleo de Pesquisa Participativa
do Programa Rio Rural. A perspectiva do atual projeto é introduzir
cerca de 20 novas espécies de fruteiras em oito municípios da serra
fluminense e em Cachoeiras de Macacu (Região Metropolitana)
Levantamento
do Centro Estadual de Pesquisa em Desenvolvimento Rural Sustentável da
Pesagro-Rio aponta que o Estado do Rio de Janeiro importa, anualmente,
mais de R$ 1 bilhão em frutas de outros estados brasileiros, inclusive
do exterior. Para incrementar essa cadeia produtiva, serão adquiridas
quase 10 mil mudas de 260 variedades, beneficiando 93 produtores até o
final de 2016.
- A Região Serrana possui condições favoráveis
para esse tipo de cultivo, tanto no que se refere ao clima, solo,
topografia e mananciais hídricos. Além disso, possui menor incidência de
pragas e doenças em comparação com outras áreas - afirmou Alcílio
Vieira, um dos coordenadores do projeto.
Paralelamente, também haverá incentivo ao cultivo de frutas orgânicas e de base agroecológica.
-
A ideia é implantar diferentes coleções de fruteiras, tendo
acompanhamento agronômico desde o plantio até a colheita. Serão
promovidas também excursões e dias de campo em viveiros e nas áreas que
receberem a pesquisa, sempre com a participação dos técnicos, dos
agricultores envolvidos e de outros colaboradores - explicou o
engenheiro agrônomo Martinho Belo, gerente estadual de Fruticultura da
Emater-Rio.
Além da comercialização convencional e orgânica, a
Pesagro-Rio identificou a possibilidade de escoamento através dos
mercados corporativos e institucionais. como o PAA (Programa de
Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação
Escolar), que priorizam a compra diretamente dos agricultores. As
primeiras mudas foram recentemente compradas no Estado de São Paulo e
parte já começou a ser distribuída nos municípios de Cachoeiras de
Macacu, Nova Friburgo e Sumidouro.
Empreendimento,
a ser construído em São Gonçalo, região Metropolitana do Rio, tem
estimativa de ser o maior do segmento em todo o país.
O Estado do
Rio de Janeiro retomou na quarta-feira, 20/5, a discussão com
empresários sobre a construção da Cidade da Pesca, complexo pesqueiro
que deve gerar cerca de 10 mil empregos diretos em Itaoca, no município
de São Gonçalo, na Região Metropolitana. A reunião contou com a presença
do secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e
Pesca, José Luis Anchite, dos subsecretários da pasta Sebastião
Rodrigues (de Estado), Renato Bravo (de Pesca) e Marcelo Gomes (de
Abastecimento e Segurança Alimentar), do presidente da Fundação
Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj, órgão vinculado à
Secretaria), Essiomar Gomes, e de representantes da iniciativa privada.
Com
o objetivo de esclarecer e aprofundar o debate sobre o projeto, o
encontro viabilizou aos participantes a exposição de ideias e pontos de
vista acerca do setor pesqueiro e a importância que o empreendimento em
si terá para o estado do Rio de Janeiro. A estimativa é torná-lo o maior
do segmento em nível nacional, atraindo para o Rio a indústria
pesqueira que há anos migrou para o sul do país.
Foram colocadas
em pauta as dificuldades encontradas hoje pelo setor, como falta de
estrutura e dificuldade de escoamento do pescado. O grupo também abordou
melhorias a serem alcançadas pela indústria da pesca e a
disponibilidade de empresas privadas em investir no projeto.
-
Estamos aqui para ratificar o nosso apoio à secretaria e ao Governo para
a implantação do projeto e fazê-lo sair do papel, o que irá beneficiar
não apenas os moradores de São Gonçalo, mas toda a economia estadual –
disse Jesús Alonso, representante da Crusoe Foods, uma das empresas que
incentivam o complexo pesqueiro.
Breno Figueiredo, Sócio Fundador
da Infrapar - Projetos e Participações Ltda., também destacou o alcance
da iniciativa no estado, contextualizando-a com outros projetos do Rio
de Janeiro, como o Arco Metropolitano e o Porto de Itaguaí.
- A
Cidade da Pesca tem potencial para ser implantada e terá um grande
impacto positivo para toda a região, não só para a indústria de pescado.
Talvez o projeto seja hoje um dos mais importantes para o estado -
afirmou Breno.
Para o secretário da pasta, José Luis Anchite, o complexo atrairá cada vez mais o interesse de empresas.
-
Saio desta reunião muito entusiasmado com a dimensão que o projeto está
tomando. É um empreendimento capaz de mudar a economia local. A Sedrap
está trabalhando para que ele seja implantado, mas precisamos da
interação com a iniciativa privada e do apoio dos empresários para a sua
concretização - informou.
Cidade da Pesca - O complexo pesqueiro
será construído em uma área de mais de 600 mil metros quadrados em
Itaoca, São Gonçalo. O projeto prevê a implantação de um Condomínio
Industrial Pesqueiro Sustentável, que contemplará empresas do ramo da
pesca e do maior Terminal Público Pesqueiro do estado, além da
preocupação com a pesca artesanal e o aspecto social, que envolve toda a
estrutura de equipamento e serviços públicos, para que a região possa
receber o contingente populacional que será atraído com a instalação do
empreendimento.
Veja 9 dicas para fazer o café
perfeito em casa, segundo à quarta edição do "Guia do Barista",
publicação referência para interessados no universo do café.
De
forma didática, o guia assinado por Edgard Bressani, especialista no
assunto e presidente-executivo do Octávio Café, reúne dicas para o
preparo do expresso, informações sobre países produtores do grão, regras
de competições internacionais, além de mapas e fotos dos processos que
levam à bebida.
"Não é um guia só para baristas, é para
apreciadores e apaixonados por café. Da semente à xícara, para que todos
possam conhecer o processo e entender o que há por trás do café", diz o
autor.
O livro, que será lançado nesta terça (26), conta também com receitas de drinques clássicos e criativos com a bebida.
Confira abaixo dicas do autor Edgard Bressani para fazer um bom café em casa.
1. Escolha um pacote certificado
Busque
nas prateleiras embalagens de grãos 100% arábica e indicações de que o
café é especial, com origem, rastreabilidade e proteção ambiental.
Atente para certificações como Utz Certified, Rainforest Aliance e da
Associação Brasileira de Cafés Especiais. Bons blends de café costumam
custar entre R$ 30 e R$ 60 o quilo.
2. Prefira o café daqui
Quanto
mais recente a torra, melhor. O período entre a torra e o consumo faz
com que ele perca sabor. O café importado pelo Brasil já vem torrado.
Por isso, prefira o café nacional. Mesmo assim, preste atenção à data de
validade –que identifica a idade do café.
3. Armazene em potes herméticos
Em
casa, proteja o café guardando o pó (ou grãos) em potes herméticos. Se
possível, invista em embalagens que permitem tirar o oxigênio de seu
interior (ele oxida o café). Procure um lugar com pequena variação de
temperatura e protegido da luz. Ele não deve ser mantido em geladeira
por causa da umidade, uma inimiga do café.
4. Moer em casa é o ideal
O
café moído na hora é mais rico em aromas. Hoje, o mercado tem muitas
opções de moedores caseiros, manuais e elétricos. Um aparelho pode
custar cerca de R$ 100. Se o café feito em casa for o coado, é preciso
moer bastante o grão, até que fique fino.
5. Use água filtrada ou mineral
Ao
aquecer a água, cuidado para que ela não ferva (fique borbulhando):
isso diminui a quantidade de oxigênio e, consequentemente, a intensidade
de aromas da bebida. Mantenha a água a aproximadamente 93 ºC.
6. Escalde o filtro de papel
Compre
filtros do tamanho do porta-filtro. Antes de preparar o café, use a
água quente para escaldar o filtro –isso tira o gosto de papel que pode
ser passado para a bebida. Depois de usar filtros de pano, lave os
filtros só com água, para evitar o gosto de produtos.
7. Não compacte o pó
Para
fazer o café coado, coloque o pó no filtro de forma uniforme, sem
compactá-lo, apertando-o. Molhe as beiradas primeiro e, a seguir, o
centro do coador. Depois, direcione a água, em fio, bem no centro.
8. Bom café não precisa de açúcar
Café
de boa qualidade deve mostrar o sabor que tem. Diferentemente do café
especial, de torra mais clara, o industrial é muito torrado –uma
tentativa de mascarar defeitos na bebida. Por isso, o açúcar se faz
necessário: com ele é possível tomar qualquer coisa.
9 - Explore outros método
Hoje
o mercado tem disponíveis utensílios para preparar café em casa de
outras maneiras. Aeropress, chemex, prensa francesa e mocha são fáceis
de usar e o mesmo pó preparado em variados métodos tem sabores
diferentes. Vale a pena explorar.
O Guia do Barista, da Café Editora, está a venda no site cafeeditora.com.br por R$ 60
A cebola foi um dos produtos que sofreu aumento nos preços no estado capixaba..
Alguns
produtos hortifrutícolas, encontrados no mercado das Centrais de
Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), apresentaram queda e alta
nos preços comparados com a última semana. Os produtos que mais
registraram baixa nos preços foram o coco verde e o mamão havaí.
O
coco verde teve queda de 31,5% no preço, o produto que custava R$0,73
na semana passada, está sendo ofertado a R$0,50. O mamão Havaí teve
redução de 17% nos preços, o produto que era ofertado a R$R$1,06 se
encontra a R$0,88.
Outros produtos também foram destaque e estão
com os preços mais acessíveis ao consumidor: o mamão formosa (-14%), a
tangerina ponkan (-12%), o quiabo (-10%), a abobrinha italiana (-10%), o
melão amarelo (-10%), a cenoura (-9,6%), e a batata doce (-8,5).
Alguns
produtos registraram alta nos preços como o pepino (46,9%), o chuchu
(28,6%), o pimentão verde (24,7%) e a vagem (23%). A cebola e o tomate
prevaleceram durante todo o mês com os preços mais elevados.
Segundo
o gerente técnico das Unidades Regionais, Marcos Antônio Magnago, neste
período alguns fatores têm contribuído para os preços relativamente
altos. “Um dos fatores que explicam o aumento do preço do tomate no
Espírito Santo foi a estiagem nos primeiros meses do ano. Muitas
lavouras foram prejudicadas pela falta de chuva e tiveram que diminuir a
produção devido ao uso controlado de água”.
Ele também disse que
no caso da cebola, ”nessa época do ano, quem abastece o mercado
brasileiro é o Estado de Santa Catarina que sofreu com fortes chuvas,
que agravaram a queda na produção. Outra grande parte da cebola
comercializada na Ceasa/ES é importada da Holanda e da Argentina, e
possui os preços mais altos. A expectativa é que em breve inicie-se a
safra de em Petrolina (PE) e a oferta tende a normalizar”, explica o
gerente.
Informações à Imprensa:
No
Brasil, há três variedades mais comuns de pimentão, o verde, o vermelho e
o amarelo. O vermelho, por exemplo, é um grande aliado na prevenção do
câncer.
O pimentão é um vegetal bastante consumido em todo o
mundo, com um sabor forte e apimentado ele é usado na gastronomia de
diversas formas como saladas, prato principal, e também como tempero de
alimentos. Nos primeiros meses do ano, nas Centrais de Abastecimento do
Espírito Santo (Ceasa/ES), circularam 2.416.240 quilos do produto
gerando uma movimentação financeira de R$4.537.280,62.
O
município que mais contribuiu com a oferta foi Santa Maria de Jetibá,
responsável por 40%, seguido de Domingos Martins com 19%. Os dois
municípios totalizaram 1.408.375 quilos. Outros municípios como Alfredo
Chaves, Santa Leopoldina, Laranja da Terra, e Santa Teresa também
contribuíram de forma positiva na comercialização.
Segundo dados
do setor de estatística da Ceasa/ES, 20 municípios capixabas ofertam o
produto no entreposto central, localizado em Cariacica. O Estado de São
Paulo também contribuiu na comercialização, no período de janeiro a
abril o Estado contribuiu com 73.395 quilos totalizando R$489.686,04. O
vegetal querido pelos capixabas pode ser encontrado durante todo o ano e
é um dos produtos mais procurados. Atualmente o quilo do pimentão verde
está sendo cotado a R$2,10, o vermelho R$6,45 e o amarelo R$6,30 o
quilo.
Saúde
No Brasil, há três variedades mais comuns de
pimentão, o verde, o vermelho e o amarelo. Ao escolher, descarte os que
apresentam machucados ou áreas escuras e fique com os que têm cor viva e
pele lisa.
Segundo a nutricionista Matilde Alves o pimentão é
uma excelente fonte de vitamina C, importante para o sistema imunológico
e um poderoso antioxidante que ajuda a combater radicais livres,
responsáveis por agredir células saudáveis. Quando está maduro é uma boa
fonte de vitamina A que auxilia na saúde dos ossos, da pele e da visão.
O
pimentão vermelho ainda contém licopeno, uma substância aparentemente
relacionada à menor incidência de câncer de próstata, de colo de útero,
de bexiga e do pâncreas.
Para saborear o pimentão, que tal uma receita bem fácil?
Pimentão recheado com carne moída e queijo
Ingredientes
570 g de carne moída
3 dentes de alho picados
1 cebola picada
430 g de tomate sem casca
1 xícara de queijo ralado
1 1/2 xícara de caldo de galinha
6 pimentões vermelhos pequenos
Modo de preparo
Aqueça
uma frigideira e refogue a cebola, o alho e a carne moída. Adicione o
queijo, misture e reserve esse caldo. Corte uma tampa na parte dos
cabinhos dos pimentões e retire o miolo e as sementes. Coloque um pouco
do caldo em cada um dos pimentões e coloque-os dentro de formas
individuais ou refratário. Pré-aqueça o forno em temperatura média
(180ºC) e gratine por 30 minutos.
Os
disparates dos preços chegam aos restaurantes que são capazes de cobrar
uma sobremesa contendo duas fatias de abacaxi, por R$ 39.
A
Cidade Maravilhosa, como conhecemos a capital fluminense, por conta da
politicagem barata e rasteira que vem de anos está entregue a todo tipo
de mazela, e no ano passado, por ocasião da vergonhosa Copa do Mundo
para os brasileiros, turistas e nativos tiveram de conviver com a
realidade dos preços altos dos produtos e imóveis. Apelidaram a situação
de "Surreal", numa comparação jocosa ao nosso dinheiro, devido aos
preços beirando o absurdo. E quando a gente pensa que a situação vai
tomando outra forma, até mesmo por conta das dificuldades provocadas por
uma política econômica pífia, eis que nos surpreendemos com posts no
Facebook, num espaço de uma semana, falando sobre absurdos contemplados
por duas consumidoras: uma em restaurante, dito de luxo, na Zona Sul do
Rio, e outra, ao ir a uma feira ou supermercado que a pessoa não disse
qual.
Ao ir a um restaurante, Elba Boechat, se deparou com o
absurdo de ter de pagar pouco mais de R$ 39 por duas fatias de abacaxi
verde e quase sem gosto (deve ser o tipo pérola campista que só serve
para assar na brasa ou em suco). A mesma fruta, com peso de 2 kg, está
sendo vendida na central de abastecimento de Irajá (Ceasa Grande Rio) ao
preço de R$ 3,50 a unidade. Só que nos chamados "sacolões", feiras
livres e supermercados, estes preços variam muito e podem chegar a R$ 7
uma fruta. Qual a justificativa dos restaurantes para um abacaxi com
preço tão alto? Perda do produto, afirmam; preços altos de aluguéis dos
imóveis na Zona Sul, tarifas absurdas da light, gás e taxas outras. Aí,
jogam a bomba na mão do consumidor. E pague quem quiser pagar.
Ontem,
nos surpreendemos novamente com post de Mirthes Guimarães falando sobre
os preços que encontrou, possívelmente na feira: o badejo, peixe
considerado nobre, sendo vendido a R$ 30 o kg; a tilápia, que virou moda
entre os naturebas, custando o absurdo de R$ 35, o kg. Sem contar o
tomate a R$ 8 e a cebola a R$ 7.
No caso da tilápia, um peixe
criado em cativeiro em muitos lugares da Região Serrana do estado, ótimo
e usado até mesmo nas refeições de pacientes no pós-operatório, como
acontece no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, Zona Sul carioca, o preço
cobrado ao consumidor podemos classificá-lo de roubo. Isso mesmo: o
consumidor está sendo assaltado a mão desarmada. Explicamos: se você for
ao Ceasa de Irajá, no mercado de peixe que existe lá, vai encontrar o
quilo do pescado tilápia a R$ 5,50, o kg. O único problema é depois
filetar o peixe. Mas isso não é sangria desatada, já que na internet
você encontra vídeos bacanas ensinando a filetar peixes variados. E o
pior é quando você vai a um restaurante e paga por um filé grande de
tilápia, acompanhado de arroz e salada, algo em torno de R$ 100. Os
preços altos desse produto também podem ser encontrados nas redes de
supermercados, junto com uma outra fraude, que podemos considerar: os
pacotes com meio quilo também apresentam preços que chegam a R$ 16, R$
18.
O CeasaCompras foi constatar também outros preços citados
pela Mirthes: o badejo estava sendo vendido a R$ 20 o quilo; a caixa de
22 kg do tomate (R$ 100) e a saca com 20 kg da cebola (R$ 80, a de Santa
Catarina; R$ 78, do Rio Grande do Sul; e R$ 70 a cebola roxa, que
normalmente era mais cara).
Soluções em peixes
Já que
falamos de peixes, vamos dar os preços de alguns deles, como a abrotea,
considerado o bacalhau brasileiro e que tem carne muito parecida com a
merluza, que está a R$ 6 kg, na Ceasa de Irajá. Outros peixes e frutos
do mar, são: corvina (R$ 7); espada (R$ 2,50), galo (R$ 2). garoupa (R$
20); linguado (R$ 20), lula (R$ 6); polvo (R$ 13); e sardinha verdadeira
(R$ 2).