sexta-feira, 8 de maio de 2015

Expo Milão 2015


                      
 
Exposição Universal destaca elo entre alimentação e tecnologia

Fonte Folha de São Paulo

"Alimentar o planeta, energia para a vida". À primeira vista, a escolha desse mote como tema para a recém-inaugurada Expo Milão é inusitada: o mais comum é que essas exposições universais destaquem algo tecnológico.

As chamadas Expos tiveram origem na Grande Exposição, ideia do príncipe inglês Albert (1819-1861) para países exibirem suas inovações. A mostra se transformou em uma plataforma de discussões temáticas. Ela acontece a cada cinco anos –em 2020, será realizada em Dubai.

Ao percorrer os mais de 1 milhão de m² da Expo Milão, que reúne 145 países, cai a ficha sobre a relação entre alimentação e tecnologia. Na área Comida do Futuro, por exemplo, vemos o supermercado do amanhã.

A proposta é mudar a forma de comprar. As prateleiras somem, e os objetos ficam dispostos numa mesa eletrônica. Quando se passa a mão sobre o item desejado, um holograma aparece com dados de variedade, origem, preço e nutrientes. Se a pessoa tiver restrições alimentares, as informações indicarão se a compra é interessante ou não.

A feira se divide em seis áreas temáticas. São quase 80 pavilhões das nações participantes e nove "clusters", que reúnem pequenos países por produção alimentar.

Cada "cluster" tem um produto como tema e uma exposição fotográfica. Por exemplo, o café une Guatemala, Uganda, Quênia, Iêmen, Costa Rica, Etiópia, Burundi e El Salvador. As fotos são de Sebastião Salgado.

Nos pavilhões, cada país tem restaurantes e mercados para compra de alimentos.

Com o tema "alimentando o mundo com soluções", o Brasil tem o quarto maior pavilhão da Expo Milão.

Os arquitetos Arthur Casas e Marko Brajovic decidiram interpretar a flexibilidade e a fluidez brasileira com uma rede que une os três andares do prédio –pode-se andar ou ficar deitado nela. Sensores mudam o som e a luz conforme a quantidade de pessoas.

O edifício é todo permeável, em uma analogia à receptividade dos brasileiros.

Nos espaços expositivos é possível ver obras dos cariocas Ernesto Neto e Beatriz Milhazes, do pernambucano Tunga, da mineira Rivane Neuenschwander e do paulistano Laerte Ramos.

O restaurante do pavilhão tem cadeiras criadas por 40 designers como Sérgio Rodrigues e Geraldo de Barros.

A exposição Alimentário - Arte e Construção do Patrimônio Alimentar Brasileiro, que estava até março na Oca, no parque Ibirapuera, em São Paulo, está em cartaz no espaço. (TS)

EXPO MILÃO 2015
ENDEREÇO Pavilhão da Expo Milão (estação Rho Fiera Milano do metrô)
QUANDO 10h às 23h; até 31/10
QUANTO € 27 (R$ 89), à venda no site expo2015.org

PACOTES PARA VISITAR A EXPO MILÃO

US$ 488 (R$ 1.500)
Quatro noites no hotel ibis, com café. Inclui traslados e um ingresso para a Expo. Sem aéreo. Na Flot: (11) 4504-4544; flot.com.br

US$ 908 (R$ 2.792)
Valor por pessoa para pacote de quatro noites no hotel Mennini. Inclui traslados e entrada para a Expo. Com saída até 25/10. Na Nascimento: 0800-7741110; nascimento.com.br

€ 959 (R$ 3.286)
Pacote de sete noites, entre Roma, Florença e Milão. Inclui traslados, city tours, viagens de trem entre as cidades e ingresso para a Expo. Com aéreo (saída até setembro). Na TT Operadora: (11) 5094-9494; ttoperadora.com.br

€ 1.081 (R$ 3.704)
Pacote de quatro noites em Milão, no hotel Best Western Galles, com café da manhã. Com aéreo. Na CVC: (11) 3003-9282; cvc.com.br

R$ 4.008
Pacote de 14 noites na cidade, no hotel New York, em quarto duplo, com café da manhã. Inclui aéreo. Válido para o mês de agosto. Na Decolar.com: decolar.com

US$ 1.421 (R$ 4.369)
Cinco noites na cidade, no hotel Amadeus. O valor, por pessoa, inclui passagens aéreas, traslados, um city tour noturno e entradas para a Expo. Na Soft Travel: (11) 3017-9999; sofrtravel.com.br

US$ 1.549 (R$ 4.763)
Quatro noites na cidade, no hotel ibis. Inclui aéreo, mas nenhum passeio. Na Top Brasil: (11) 5766-6300; topbrasiltur.com.br

€ 1.469 (R$ 5.034)
Oito noites, entre Roma, Milão, Veneza e Florença. Inclui aéreo, café da manhã, city tours e passeios. Na Visual Turismo: (11) 3235-2000; visualturismo.com.br

US$ 2.830 (R$ 8.702)
Seis noites no hotel Ambasciatori, com café da manhã. Inclui aéreo, traslados e ingresso para a Expo. Na Venice: (11) 3087-4747; veniceturismo.com.br

€ 3.525 (R$ 12.079)
Cinco noites no hotel NH Milano Fiera, com café. Inclui aéreo, traslados, city tour e ingresso para dois dias da Expo. Na Tereza Ferrari: (11) 3021-1699; terezaferrariviagens.com.br

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dia das Mães : Produtores de flores estimam crescimento de 6% nas vendas

  
                              

Melhor oportunidade de negócios para o setor no ano, data terá maior oferta de produtos cultivados na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Se para o comércio em geral o Dia das Mães é a segunda melhor época de vendas do ano depois do Natal, para a floricultura, a data é disparada a maior oportunidade de negócios do setor. Na hora de presenteá-las, as flores, muitas vezes também complementam o presente principal, traduzindo sentimentos de carinho, gratidão e amor.

Apesar do cenário econômico nacional, os floricultores fluminenses esperam comercializar neste Dia das Mães um volume de flores três vezes superior a média das demais semanas do ano. A previsão segue a tendência nacional que estima crescimento de 6% nas vendas, comparativamente à mesma data do ano passado.

Para o produtor de rosas e presidente da Associação de Produtores de Flores de Stucky, em Nova Friburgo, Carlos Alberto da Silveira, o segmento no estado do Rio está fortalecido e vem superando as dificuldades com profissionalismo e investimento.

- A adoção de tecnologias como cultivo protegido, irrigação por gotejamento e padronização de embalagens são alguns dos diferenciais que estão gerando resultados positivos na qualidade de nossas flores - afirmou Silveira.

O otimismo também é compartilhado pelos produtores de Vargem Alta, em Nova Friburgo, entre eles, Vadite Chamboudet que calcula aumento de 50% no preço das rosas comercializadas para o atacado.

- A ampliação de pontos de vendas no varejo para a data e a maior procura pela rosa, flor preferida nesta ocasião, me motivaram a ampliar a área de cultivo. Tenho hoje 40 mil pés de rosas vermelhas e chá, as mais pedidas pelo consumidor - explicou Vadit.

Segundo a coordenadora do Programa Florescer, da secretaria estadual de Agricultura, Nazaré Dias, a Região Serrana é a maior produtora de flores de corte do estado, com 570 floricultores. Os municípios de Nova Friburgo e Bom Jardim, se destacam na produção de rosas gérberas, lírios, alstromérias, crisântemos, entre outras.

- De acordo com pesquisa realizada pelo Sindflores - Sindicato Nacional do Comércio Varejista de Flores - as rosas, especialmente as vermelhas, lideram na preferência dos consumidores para presentear as mães em 2015. Na segunda posição, vem os vasos de orquídeas, seguido dos vasos floridos em geral, especialmente begônias, kalanchoes, azaleias, etc. Os arranjos e buquês prontos chegam a representar 13% do total das vendas para a data - informou ela.

Agroindústrias do Rio terão acesso ao mercado nacional


                           
 
Produção conta com apoio do governo fluminense e do governo federal.

O Rio de Janeiro vai iniciar imediatamente o processo de inserção das agroindústrias fluminenses em todos os mercados regionais do Brasil. A informação foi passada pelo secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, durante o lançamento do Plano de Defesa Agropecuária 2015/2020 (PDA), pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Kátia Abreu, em solenidade com a presença da presidenta Dilma Rousseff, em Brasília.

Na ocasião, a presidenta também assinou o decreto que regulamenta o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI/POA) que descentraliza os serviços de inspeção federal e amplia a industrialização de produtos da agricultura familiar.

- Com esta ferramenta será possível retomar a presença, em âmbito nacional, das agroindústrias do estado nas áreas de proteínas animal (carnes, laticínios, etc) - explicou o secretário Christino Áureo.

De acordo com a ministra Kátia Abreu, com o decreto, 2.560 agroindústrias passam a receber emancipação, pois já estão no sistema. A adesão dos estados será automática no momento do protocolo dos documentos e na apresentação da lista de empresas ao Ministério da Agricultura.

- Todos os estabelecimentos que já passaram por inspeção estadual serão incluídos no sistema automaticamente, sem necessidade de uma nova autorização pelo MAPA - acrescentou.

O PDA lançado hoje define estratégias e ações para evitar e combater pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos brasileiros, promovendo o desenvolvimento sustentável do agronegócio e garantindo a preservação da vida e saúde das pessoas e animais, segurança alimentar e o acesso a mercados.

O documento introduz um novo modelo de gestão eficiente, capaz de fortalecer uma ação conjunta em nível federal, estadual e municipal. O plano vai atualizar diversas normas sanitárias à realidade do agronegócio do país, além de adaptar procedimentos e capacitar ainda mais os técnicos a tomarem decisões na área sanitária com base em conhecimento científico e análise de risco.

Em seu discurso, a presidenta Dilma enfatizou o passo histórico dado com o PDA, que implementa um sistema de defesa inteligente, eficiente e transparente.

- Ele vai funcionar como elemento fundamental para que o Brasil possa expandir sua produção sem exigências excessivas de selos, carimbos e comprovações. Simplificar não significa deixar de fiscalizar. É sim, uma forma inteligente, baseada no princípio da confiança que temos nos produtores - frisou.

Festival de Sopas Ceagesp vai até agosto com 5 tipos de caldos a R$ 32,90


                    
 
O  tradicional Festival de Sopas Ceagesp começou nesta quarta-feira (6/5). Realizado desde 2009, o evento oferece cinco tipos de caldos a preço fechado: R$ 32,90 por pessoa. Cada um pode servir-se à vontade.

O cardápio de sopas muda semanalmente, mantendo-se apenas as duas opções de sopa de cebola (gratinada e sem gratinar) —que são as mais pedidas pelos clientes.

O evento funcionará de quarta a domingo, sempre a partir das 18h. Às quartas, quintas e domingos, fecha à meia-noite. Às sextas e sábados, segue até 2h da manhã.

Av. dr. Gastão Vidigal, altura do 1.946, Vila Leopoldina, zona oeste, São Paulo, SP. Qua., qui. e dom.: 18h às 0h. Sex. e sáb.: 18h às 2h. Ingr.: R$ 32,90. Abertura: 6/5. Até 30/8.

Maio tem dicas muito boas para consumo


                            
 
O mês de maio começa com boas dicas de frutas e hortaliças para os consumidores, de acordo com elaboração da CeasaMinas. Diversos produtos estão com boa oferta, preços baixos e ótima qualidade. Um exemplo é a Tangerina Ponkán. O produto é rico em carboidratos, sendo importante para dar energia necessária ao bom funcionamento do corpo. Outros elementos presentes na Tangerina são o potássio e a vitamina B1.

Outro produto que está em safra é o chuchu. Ao comprá-lo observe se ele tem a casca verde bem clara e lisa. O chuchu deve medir 10 cm de comprimento por 6 cm de largura.

O mamão formosa é mais um produto que está entrando em safra com boa oferta e preço baixo. Uma curiosidade é que a casca do mamão verde amacia carnes (este é um detalhe interessante já contado tempos atrás pelo apresentador do SBT Ratinho, da época em que ele vendia "churrasquinho de gato" na rua, quando ele usava o mamão verde para amassiar carnes mais duras, como a pá e o acem). Basta colocá-las em contato por alguns minutos. Veja mais oportunidades do mês:


      ABACATE
      ABOBORA JERIMUM
      ABOBRINHA MARIMBA
      BANANA MACA
      BANANA MARMELO
      BANANA TERRA
      BATATA DOCE
      CARA
      CARAMBOLA
      CEBOLA IMPORTADA
      CHUCHU
      INHAME
      JILO
      LARANJA KINKAN
      LARANJA LIMA
      LIMAO
      LIMAO CRAVO
      LIMAO TAHITI
      MAÇÃ BRASILEIRA
      MAMAO COMUM
      MAMAO FORMOSA
      MANDIOCA
      MANDIOQUINHA
      MARACUJA
      OVOS CODORNA
      PIMENTAO
      TANGERINA
      TANGERINA PONKAN
      TANGERINA RIO
      UVA
      UVA BENITAKA
      UVA ITALIA
      UVA NIAGARA
      UVA RED GLOBE

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mandioca cresce no Nordeste e faz cair o preço no Sudeste

                         

Produtores de mandioca de SP estão preocupados. Sacas estão acumulando nas indústrias.

Apesar da boa safra, os produtores de mandioca do interior de São Paulo estão preocupados, pois o Nordeste do país também está com boa safra, o que fez o preço da raiz despencar no mercado.

Os bons resultados nas safras passadas deixaram o produtor Edson Schiavon confiante. Ele aumentou a área cultivada na propriedade que fica em Tupã, no centro-oeste de São Paulo, e investiu em melhores insumos, mas o mercado não correspondeu à altura.

Ele é um dos 7 mil produtores do centro-oeste paulista, onde está a maior concentração de mandioqueiros do estado. Por ano, a produção chega a mais de 1,3 milhão detoneladas de raiz "in natura". No ano passado, muitos paulistas apostaram na cultura porque o norte e o nordeste não deram conta de abastecer o mercado por causa da seca severa na região. Assim, a região abasteceu o Nordeste. Hoje a situação inverteu.

O excesso no campo derrubou os preços. No ano passado, a tonelada chegou a ser vendida a R$ 600. Hoje, não passa dos R$ 150, uma queda de 75%.

A crise que começou no campo inevitavelmente chega às fábricas. A indústria dirigida por Alcir Baldo Júnior processa 3 mil toneladas por mês e já acumula um estoque de 20 mil sacos de fécula, quando o normal seria algo em torno de 5 mil. É tanto produto em excesso que cada canto da fábrica virou um depósito.

Exclusivo : Oferta de produtos nas centrais de abastecimento irão diminuir e os preços aumentarão


                           
 
Essa é a conclusão de um estudo elaborado pela CeasaMinas, com base na movimentação de hortifrutigranjeiros nos mercados e nos estudos do DIEESE. O tomate, batata e cebola devem puxar essa tendência, calculam os técnicos. Oligopólio formado por produtores de Santa Catarina dificultam baixa nos preços da cebola. Enquanto isso, frutas como a laranja pêra e a banana prata, maçã, terão os preços recuados.

A central de abastecimento de Minas Gerais vem se destacando na elaboração de relatórios econômicos importantes que estão servindo para traçarmos um norte em relação aos preços dos produtos, e também em relação a quantidade de hortifrutigranjeiros que chegam a esses mercados. A CeasaMinas está substituindo e muito bem a Ceagesp, maior central da América Latina, que todos os meses publicava o seu Índice de Preços e deixou de publicar sem qualquer justificativa. Ambas são federais. Cabe aqui destacar que, depois de um incêndio provocado por vândalos, a Ceagesp não foi mais a mesma em divulgação e análise de preços para o mercado. Ficando apenas a tabela pura e simples. Até o Blog Qualidade foi tirado do ar.

O documento aponta também que os fatores climáticos desordenados, como as secas intensas e as chuvas demasiadas, junto com o fator entressafra, estão pressionando os preços do mercado paulista. Ele tem como base pesquisa do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sócio-Econômicos).

No balanço, que estuda a movimentação de cargas na Ceasa de Minas, no período compreendido entre 2014 e 2015, no caso do tomate longa vida, proporcionou uma queda de 15,26% nos preços, no período de um ano; e 15%, entre fevereiro e março últimos.

As maiores quedas de preços no ramo das chamadas hortaliças fruto foram verificadas nos preços do chuchu (34,06%), em 12 meses; e 67,03% entre fevereiro e março; abóbora italiana, 8,14% e mais 29,46% (fevereiro/março); quiabo 47,66% e 46,41% (fevereiro/março); milho verde, 34,55% e 5,26% (fevereiro/março)

Altas consideráveis

No caso da batata lisa não houve queda no preço. O índice verificado em um ano foi de 10,32% entre 2014 e 2015, em média, e mais 3,47% entre fevereiro e março de 2015. A cebola amarela teve uma alta muito concentrada em Minas Gerais, indicando 66,14% no período de um ano e mais 18,54%, entre fevereiro e março.

A cenoura, que tinha registrado aumento de 38,53% em seu preço, no período 2014/2015, apresentou queda de 4,43% (fevereiro/março). O alho importado vem mantendo sua tendência de alta: 48,34% (2014/2015) e 7,82% (fevereiro/março); o alho brasileiro, 22,05% (2014/2015) e mais 7,82% (fevereiro/março).

Esses aumentos de preços não foram por falta de produtos. No caso da batata houve aumento da oferta (17.492 toneladas), ou seja, 18% no período de 12 meses, e mais 22% (fevereiro/março). A cebola amarela (7.075 toneladas), superando em 15% a oferta em igual período de 2014, e mais 19% (fevereiro/março). Em relação aos preços da cebola, o documento distribuído pela CeasaMinas culpa os produtores de Santa Catarina, mas precisamento do Vale do Itajaí, que formaram uma espécie de oligopólio dificultando a negociação de preços.

Frutas brasileiras

O limão Tahiti sofreu reajuste de 39,71% nos preços, no período de doze meses, aumentando mais 6,47% no ciclo fevereiro/março de 2015. O mamão Havaí seguiu atrás na mesma alta, marcando 49,26% (2014/2015) e mais 52,63% (fevereiro/março).

Mas o melão teve grande queda, registrando - 50,73% em seu preço no igual período de um ano, e mais 46,56% (fevereiro/março). Outras quedas foram em relação à laranja pêra (-18,35%), em doze meses, e mais -8,25% (fevereiro/março); maçã, - 26,79% (2014/2015) e - 8,25% (fevereiro/março); banana prata (-13,90%) e - 7,69% (fevereiro/março); melancia, que vinha de alta nos preços, acusando + 13,25%, em um ano, acusa agora queda de - 8,74% (fevereiro/março).

Em relação à laranja pêra, o documento esclarece que teve uma oferda robusta da fruta (10.029 toneladas), que pressionou a cotação de preços no entreposto mineiro. As laranjas vieram em grande quantide de Piracicaba, Campinas e São José do Rio Preto,  regiões produtoras paulistas. Os EUA também tiveram problemas com a produção do suco de laranja com a queda de rendimento das lavouras da Flórida, pressionando os preços na Bolsa de Valores de Nova Iorque.

No caso da banana prata, o aumento foi de 22% na quantidade oferecida no entreposto mineiro (7.018 toneladas), no período de um ano, e mais 27% (fevereiro/março). A demanda pelo produto está desaquecida, forçando para baixo os preços, bem como o aumento da produção vindas do Norte de Minas e do Sul da Bahia.

Já a maçã brasileira teve elevação da oferta em 16%, entre 2014 e 2015, e mais 39% (fevereiro/março), o que, de acordo com o documento, já era esperado pelos produtores de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Pêras e ovos

Entre as frutas importadas, a pêra teve queda de 13,45% no preço médio, entre março e fevereiro de 2015, com a circulação do produto aumentando em 34% no período de um ano (1.764 toneladas) e mais 54% (fevereiro/março).

No caso do ovos, os preços subiram 7,10% em um ano, e mais 5,54% no período de fevereiro/março, apesar do aumento da produção que chegou ao entreposto mineiro (5.134 toneladas); significando 35% de aumento no período de um ano e mais 27% (fevereiro/março).

A Semana Santa aqueceu a demanda que sobrepujou a oferta de ovos que chegaram do Mato Grosso, São Paulo, Paraná e Minas Gerais.