terça-feira, 11 de abril de 2017

Cebola cai de preço na CeasaMinas

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Um dos produtos mais importantes para a culinária, a cebola, teve redução de preço em março quando comparando a fevereiro. A queda do preço no quilo do atacado da CeasaMinas foi pequena (-2,7%), mas o preço já estava baixo em fevereiro. A cebola custava R$ 1,13 em fevereiro e caiu para R$ 1,10. A tendência é que o preço da cebola continue caindo em abril. 

Santa Catarina veio com uma oferta muito boa e há a expectativa de outras regiões produtoras, a exemplo da Bahia, começarem a ofertar?, explica o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Douglas Pereira.

Outra olerícola que teve queda de preço foi o chuchu. O tombo foi de 52,8% no preço do quilo no atacado. O produto caiu de R$ 1,23, em fevereiro, para R$ 0,58 em março. Houve também redução no preço do repolho, que saiu de R$ 0,59 para R$ 0,50 (-15%).

Apesar das quedas de preços desses três produtos, o grupo das olerícolas teve alta de 5% no preço do período analisado. Parte dessa alta deve-se ao tomate, que subiu 29,6%, passando de R$ 1,08 para R$ 1,40. Houve alta também no quilo da batata no atacado (7,8%) saindo de R$ 0,77 para R$ 0,83. Porém, segundo Douglas, tanto a batata como o tomate não estão caros para o consumidor. Os dois produtos estavam muito baratos em fevereiro. Outro produto que teve alta de preço no atacado foi a beterraba. O quilo subiu de R$ 1,22 para R$ 1,30, uma elevação de 6,6%. O motivo da alta é que a beterraba entrou em entressafra.

Frutas

Já as frutas tiveram queda de 0,9% em relação a fevereiro. Uma das grandes responsáveis por essa queda foi a tangerina ponkán. O produto entrou em safra e seu preço despencou. O quilo no atacado caiu de R$ 3,87 para R$ 2,97.

Houve forte redução também no preço da goiaba. O produto ficou 23% mais barato em março na comparação com fevereiro. O quilo no atacado caiu de R$ 3,49 para R$ 2,68. O abacate também está mais barato. A queda foi de 13,¨%, com o produto passando de R$ 1,98 para R$ 1,71.

Dentre as frutas que tiveram alta de preço, um dos destaques é a laranja, que subiu 4,5%. o preço saiu de R$ 1,78 para R$ 1,86. O motivo da alta foi a maior demanda, tanto da indústria como do consumidor final, devido ao consumo no calor. Outras frutas que tiveram reajuste de preço foram o Mamão Haway e a melancia. O mamão subiu de R$ 1,31 para R$ 1,73 (+32%) e a melancia saiu de R$ 0,88 para R$ 1,15 (30%).

Ovos

A consumo durante a quaresma fez o preço dos ovos na CeasaMinas subirem. A dúzia passou de 3,34 para R$ 3,79 na comparação com fevereiro.

Índice CEAGESP : preço do tomate registrou alta de 92,1% em março


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Estudo econômico publicado pela maior central de abastecimento da América Latina registra que a diminuição das chuvas, junto com o fato  das temperaturas mais amenas no sul e sudeste, melhoraram a qualidade e a oferta de produtos em São Paulo. O indicador variou apenas 0,05% e o volume comercializado em março foi o maior registrado no ano. Boa parte dos legumes, mesmo assim, tiveram seus preços majorados.

O Índice de preços da CEAGESP encerrou março com elevação de apenas 0,05%. No primeiro trimestre do ano, o indicador acumula alta de 1%. Para efeito comparativo, neste mesmo período em 2016, a alta acumulada chegava a 16,42%. Portanto, o cenário para 2017 em relação aos níveis inflacionários é extremamente positivo para o consumidor. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra retração de 10,16% nos preços praticados. 

              

Em março, o setor de frutas recuou 1,45%. As principais quedas foram da laranja lima (-30,2%), maracujá azedo (-24,7%), abacaxi pérola (-21,4%), maçã gala (-16%), maçã fuji (-14,1%) e manga tommy (-12,6%). As principais altas foram do mamão havaí (41,2%), mamão formosa (38,9%), melão amarelo (21,4%), goiaba (18,9%) e uva rubi (11,3%). 

O setor de legumes registrou alta de 15,98%. As principais elevações ocorreram no tomate (92,1%), pimentão vermelho (43,8%), pepino comum (37%), ervilha torta (34,2%) e abobrinha brasileira (31,1%). As principais baixas ocorreram com a berinjela japonesa (-21,8%), cará (-20,7%), chuchu (-19,7%), mandioquinha (-17,6%) e mandioca (-11,2%).

O setor de verduras teve queda de 16,59%. As principais baixas foram do coentro (-69,4%), espinafre (-39,6%), alface crespa (-39,5%), alface lisa (-35,7%), couve (-32,2%), e chicória (-32%). As principais altas foram do brócolis ninja (30,8%), repolho (20,2%), moyashi (19,1%), acelga (11,5%) e alho porró (11,2%).

O setor de diversos subiu 4,14%.  Os principais aumentos foram do amendoim (9,3%), alho (9,2%), ovos vermelhos (8,6%) e ovos brancos (8,1%). Somente a batata comum (-4,1%) registrou queda.   

O setor de pescados registrou alta de 1,81%. As principais elevações foram do cascote (21,8%), namorado (10,8%), betarra (9,9%) e pintado (6,4%). As principais quedas foram do atum (-17,6%) e pescada tortinha (-5,9%).   

O volume comercializado no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) voltou a crescer e registrou em março o maior volume de 2017. Foram comercializadas 292.087 toneladas ante 277.997 negociadas em março/16 e 271.149 em fevereiro/17. Crescimento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado e 7,7% em relação ao mês imediatamente anterior.

No acumulado do trimestre houve crescimento de 3,2%. O volume passou de 809.206 toneladas negociadas em 2016 para 835.166 toneladas em 2017.

Conforme previsto, os transtornos meteorológicos, característicos do período de verão, perderam força em março e a tendência para o próximo trimestre é a manutenção dos preços praticados em patamares reduzidos, contribuindo para o controle dos índices inflacionários.

Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

SUGESTÕES DE RECEITAS SIMPLES PARA ALMOÇO DE PÁSCOA

Chef ensina receita de estrogonofe de tilápia

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Prato foge do convencional ao substituir a carne bovina ou a de frango pela de peixe. o preço do pescado tem preço variado para o consumidor, mas ainda vale a pena: no entreposto de pesca situado na Ceasa carioca, no bairro do Irajá, o quilo da Tilápia está saindo por R$ 6; na rede de supermercados Mundial chega a R$ 9, o quilo.  Aproveite e economize, fazendo bonito com essa receita.

O chef de cozinha Elisson Lustosa, de Goiânia (GO), mostra que o prato é um pouco diferente do comum porque não leva carne bovina ou de frango, fontes tradicionais de proteína no preparo do estrogonofe.

O cozinheiro alerta que é preciso tomar cuidado na hora de preparar a carne do peixe para que ela não se desfaça durante o preparo. “O estrogonofe tem a tilápia e tem um segredo para cozinhar. Por ser um peixe muito saboroso, ele tem uma carne muito mole, então qualquer coisa pode desmanchar”, disse.

Ingredientes

- 2 colheres de margarina
- 1 cebola picada
- 300 ml de água
- 500 g de tilápia
- 200 ml creme de leite
- ½ xícara de chá de ketchup
- 500 g de champignon
- Pimenta de cheiro a gosto
- Sal a gosto
- Cheiro verde a gosto
- Temperos a gosto

Modo de fazer

O primeiro passo é colocar a margarina em uma frigideira grande sobre o fogo já aceso. Doure a cebola e adicione os temperos e tomates picados. Depois de cozinhar por alguns minutos adicione a água e deixe ferver. Após a fervura, acrescente a tilápia já picada, mas não temperada.

Deixe o peixe cozinhando por cerca de 3 minutos. Insira na panela o champignon, o creme de leite, o sal e desligue o fogo. Já com a chama apagada acrescente a pimenta de cheiro, e mexa de forma uniforme a mistura. Por fim, sirva.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Batata doce emagrece!


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Aproveite que em boa parte do Brasil os preços do legume está abaixando. Em Santa Catarina, o quilo da batata doce está custando R$ 0,77; em Goiás R$ 83. E nas outras centrais de abastecimento: R$ 1,45 (Ceagesp),  R$ 1.10 (RJ). R$ 2,25 (MG) e R$ 1 (ES), por exemplo.

Se você está tentando perder peso cortando calorias, adicionar batata doce à sua dieta pode te ajudar a conseguir mais nutrição. Embora uma batata doce contenha apenas cerca de 112 calorias, nenhuma delas de gordura, ela tem 2 gramas de proteína e mais de 100% da sua quantidade diária recomendada de vitamina A, um nutriente que ajuda seus olhos, ossos e sistema imune a ficarem saudáveis.

Ela também te oferece pequenas quantidades de vitamina C, B-6 e ácido fólico. Seu conteúdo mineral também é benéfico. Ela oferece cerca de 20% da sua ingestão diária recomendada de ferro, 20% de fósforo e 10% ou mais de zinco, magnésio e cálcio. No entanto, como qualquer alimento que contenha calorias, a batata doce engorda apenas se você comer uma quantidade abusiva dela no dia.

Fibra

A Academia de Nutrição e Dietética recomenda que homens ingiram 38 gramas de fibras por dia e mulheres 25 gramas. Uma batata doce média oferece 4 gramas de fibra, mais do que uma tigela de aveia, que contém cerca de 3. Comer bastantes fibras ajuda a manter seu colesterol baixo, te protege de doenças cardiovasculares e regula seu açúcar no sangue, mas também ajuda na perda de peso. Alimentos ricos em fibras, como batata doce, te faz se sentir satisfeito após comer, mantendo seu apetite satisfeito por períodos mais longos. É por isso que podemos, de alguma forma, dizer que batata doce emagrece. 

Carboidratos

Cada xícara de batata doce te oferece 28 gramas de carboidratos complexos, de acordo com o Departamento de Agricultura. Pode-se pensar que a batata doce engorda por isso, mas por ter poucas calorias, carboidratos de lenta absorção e muitos nutrientes, a batata doce emagrece te fornecendo energia extra e te fazendo queimar mais calorias entre as refeições. O conteúdo de carboidratos ajuda seu cérebro a produzir glicose, o que pode te manter alerta e enérgico, evitando a letargia que geralmente acompanha regimes de perda de peso.

Índice Glicêmico Baixo

Batata doce tem um índice glicêmico baixo, o que significa que ela não causa picos de níveis de açúcar no sangue. Dietas que incluem batata doce e outros alimentos que têm um índice glicêmico baixo ajudam na perda de peso. O índice glicêmico baixo da batata doce frequentemente estabiliza os níveis de açúcar no sangue e os mantém saudáveis. Manter níveis de açúcar no sangue saudáveis inibe a concentração de gordura abdominal. Isso porque níveis de açúcar no sangue instáveis geralmente levam a resistência à insulina, um precursor da obesidade.

Emagrecendo pela água

Finalmente, a batata doce emagrece também devido à grande quantidade de água encontrada em seu composto. Com a exceção de ossos e gordura, seu corpo é composto quase que primariamente de água, e assim não é surpresa que ele responda de forma favorável quando você come alimentos que contêm grandes quantidades de água. Como as fibras, a água ocupa muito espaço no seu estômago. Assim, comer alimentos que contêm bastante água como a batata doce te fará se sentir satisfeito e irá prevenir que você coma demais e que coma entre refeições. Isso ajudará tanto com suas metas de perda de peso quanto prevenindo que você ganhe peso novamente.

Batata docer rosada

Nos Estados Unidos, batatas doces geralmente têm uma coloração amarela ou laranja, mas na Ásia, batatas doces roxas são comuns, inclusive principalmente aqui no Brasil. Elas contém compostos chamados antocianinas, que possuem propriedades antioxidantes poderosas. Pesquisadores estudaram os efeitos da batata doce roxa nos adipócitos, ou células de gordura, em 2011. Eles descobriram que o extrato causava uma diminuição na secreção de leptina, um hormônio que tem um papel no controle do metabolismo de gordura, indicando que a batata doce roxa pode promover perda de peso e prevenir obesidade.

Versatilidade

Batata doce é versátil e pode ser usada no lugar de alimentos mais calóricos. Adicione batata doce a uma sopa ou cozido para engrossá-lo naturalmente sem adicionar cremes ricos em gordura. Adicione a pães para comer algo doce que não é cheio de gordura e calorias. Ela pode substituir a porção de amido da sua refeição como um substituto de poucas calorias e muitos nutrientes para batatas, macarrão ou arroz.

Cuidados ao escolher e guardar

Procure por batatas pequenas ou médias, com casca macia e sem marcas. Evite qualquer uma com uma “barba” branca, um sinal de que a batata está madura demais e provavelmente está dura. Embora batatas doces pareçam duras, elas são frágeis e estragam facilmente. Um corte ou marca na superfície se espalha rapidamente, estragando a batata toda. Não coloque-as na geladeira, isso acelera a deterioração.

Dicas de Preparo e de Servir

Para cozinhar batatas doces, faça sem descascá-las. Deixar a casca intacta previne a perda excessiva de nutrientes preciosos e “prende” sua doçura natural. A variedade seca e amarela pode ser usada em qualquer receita que use batatas normais. As variedades mais escuras e mais doces são tipicamente assadas ou cozidas. Tente também amassá-las, colocar em um suflê ou fazer uma torta. Não coloque açúcar, pois como em qualquer alimento, a batata doce engorda quando se adiciona muitas calorias desnecessárias através do açúcar.

Fonte Mundo da Boa Forma

Veja os produtos que estão em baixa

Maracujá azedo e batata doce rosada estão mais em conta esta semana. Faça a lista da feira.

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Melancia, tangerina cravo, abacaxi pérola, maracujá azedo, caqui rama-forte, abacate geada, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão taiti, pepino comum, pimenta cambuci, pimenta vermelha (dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, acelga, coentro, salsa, beterraba com folha, erva doce, espinafre, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, chicória, alfaces, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Mamão formosa, tangerina poncam, maçã gala, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, laranja lima, abacate avocado, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, caju, acerola, quiabo, pimentão vermelho, pimentão amarelo, cenoura, berinjela, abobrinha brasileira, pepino caipira, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, cenoura com folha, couve manteiga e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caju, uva rosada, mamão papaya, manga tommy, morango, melancia, lima da pérsia, uva thompson, maçã nacional, laranja pera, tomate, abobrinha italiana, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, brócolos ninja, couve-flor, e ovo branco.

Brasileiro está sofrendo os efeitos da maior colheita da história do país

Estimativas mostram que serão mais de 220 milhões de toneladas de grãos. Quase metade será soja, que produzirá 13% a mais do que em 2016. O preço do feijão carioca caiu mais de 25% nos dois primeiros meses deste ano e o preto, mais de 12%.

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A safra agrícola que começou a ser plantada no ano passado teve uma ajuda do clima e promete deixar para trás qualquer risco de crise no setor. Na primeira reportagem da nova série especial do Jornal Os repórteres Roberto Kovalick e Thiago Capelle, da Rede Globo (material que estamos reproduzindo) mostram o crescimento da lavoura nos últimos anos, os desafios para escoar a produção e o impacto na mesa dos brasileiros.

No horizonte da economia brasileira, o brilho vem do campo. Enquanto indústria, comércio e serviços patinam, as máquinas agrícolas nunca trabalharam tanto para tirar do chão a maior colheita da história do Brasil.

As estimativas mostram que serão mais de 220 milhões de toneladas de grãos - quase metade será soja, que produzirá 13% a mais do que no ano passado. Outros 89 milhões de toneladas serão de milho. As lavouras de feijão e arroz também vão produzir mais. A safra, que começou a ser plantada no fim do ano passado, teve sol e chuva na hora certa. Houve uma boa ajuda do céu e muito trabalho na terra.

Os agricultores dizem que a vagem perfeita de soja tem quatro grãos de um bom tamanho, sem nenhum defeito. Em 1977, na primeira safra de uma fazenda em Rondonópolis (MT) era possível conseguir um grão bom, mas não na dimensão da safra atual: são três bilhões de pés de soja com altíssima produtividade. Em 40 anos a fazenda quadruplicou a produção e isso se espalhou pelo Brasil,  

O diretor da empresa dona desta fazenda conta que, na primeira safra, os pés de soja eram tão pequenos que não dava para usar a colheitadeira. O jeito foi fazer a colheita com a mão. “Normalmente, você arrancava as plantas e fazia os montes e depois passava fazendo a colheita, ou seja, uma por uma tinha que ir arrancando. Isso deu trabalho”, conta Airton Francisco de Jesus, diretor superintendente da Jota Basso.

A paisagem mudou em parte do Brasil. A soja, que veio da Ásia, e o milho, da América do Norte, se tornaram os dois alimentos mais produzidos pelo país. Os agricultores avançaram, ocuparam novas áreas, passaram a colher mais de uma safra por ano e aumentaram a capacidade de fazer as plantas produzirem mais. A área plantada pela agricultura cresceu 60% em 40 anos. A produção aumentou 375% no mesmo período, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária.

“Na agricultura, a gente tem crescido nesse período 4% ao ano, ou seja, todo ano, a gente faz mais com os recursos do ano anterior. É a única agricultura do mundo que conseguiu crescer nessa velocidade nos últimos 30, 40 anos. Ou seja, não é só um caso de sucesso quando comparado com os outros setores da economia, mas é um caso de sucesso global. Ninguém fez melhor desenvolvimento de agricultura no mundo do que o Brasil nos últimos anos”, explica André Pessoa, sócio-diretor da Agroconsult.

Reflexos na mesa do brasileiro

Comida que sai do campo para as mesas de estrangeiros e brasileiros. Já dá para ver o reflexo da super safra na prateleira do supermercado. O feijão, que foi um dos grandes vilões da inflação nos últimos dois anos, está mais barato. O preço do feijão carioca caiu mais de 25% nos dois primeiros meses deste ano e o preto, mais de 12%.

Mas o alimento mais produzido no país não estará com frequência na mesa dos brasileiros. A não ser em forma de óleo, já que soja não é muito popular por aqui. Mas a soja e, principalmente o milho, alimentam o porco, o gado leiteiro e o frango, uma das principais proteínas consumidas pelos brasileiros. A soja e o milho também pesam na balança comercial, que é o resultado do que o Brasil vende e compra de outros países. Da soja em grão produzida aqui, metade vai para o exterior, principalmente para a China.

Só o estado de Mato Grosso envia, por dia, para o porto de Santos, depois da colheita, soja suficiente para encher nove trens, 720 vagões. É um navio inteiro. “Uma locomotiva com 100 vagões está tirando das rodovias, com menos congestionamento, com menos nível de acidentes, aproximadamente 300 caminhões. É um número muito importante pra gente também”, afirma Fabrício Degani, diretor de portos e terminais da Rumo.

O transporte de grãos melhorou, mas parte da safra ainda fica atolada no caminho. A BR-163, que liga o Mato Grosso ao Pará, ficou parada durante o pico da safra de soja. A maior parte do escoamento da safra de grãos ainda é feita pelos portos do Centro-Sul do país (80%), mas os portos do Norte estão ganhando importância (subiu de 16% para 19,6%).

Levar a soja até o porto de Miritituba, no Pará, usando hidrovia em uma parte do trajeto, custa US$ 80 a tonelada. Até Santos, de caminhão, US$ 126 a tonelada, bem mais caro. Isso faz o Brasil ficar para trás diante do principal concorrente, os Estados Unidos, maiores produtores de soja e milho do mundo. Os americanos colocam os produtos agrícolas nos seus portos a US$ 30, em média. “A gente poderia crescer em um ritmo ainda maior, contribuir ainda mais para o país, se a gente tivesse uma logística melhor”, diz André Pessoa.

Em 40 anos, o Brasil se tornou uma potência na produção de grãos, mas os agricultores reclamam que, na verdade, existem dois brasis, bem diferentes: um da porteira para fora e, o outro, da porteira para dentro.

Abril trás uma lita com 59 tipos de alimentos de ocasião

Essa é uma boa notícia para você que gosta de economizar e utilizar alimentos que estão em safra, ou na época.  O Blog CeasaCompras foi pesquisar e encontrou destaques como os do abacate, fruta cujo quilo está sendo negociado em três grandes centrais de abastecimento do país (Ceasa Grande Rio, Ceagesp e CeasaMinas)  aos preços de R$ 2,25; R$ 1,80 e R$ 1,70, respectivamente.

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Anote a lista para depois comprar barato:

FRUTAS

Abacate, Ameixa, Banana Maçã, Banana Ouro, Banana da Terra; Caju, Caqui, Cidra, Goiaba, Jaca, Kiwi; Limão Tahiti, Limão Galego; Maçã Nacional, Maracujá, Mamão, Pera, Pinha (ou fruta do Conde) ; Tangerina, Uva Red Globe.

LEGUMES

Abóbora; abobrinha, Berinjela, Beterraba, Cará, Chuchu, Gengibre, Inhame, Jiló,  Mandioca (Aipim), Nabo, Pepino, Tomate.

VERDURAS

Alface, Alho-porró, Almeirão, Catalonha, Escarola, Repolho.

PESCADOS

Bagre, Barbado, Cação, Camorim, Caranguejo, Corvina, Cascote, Chora-chora, Corvina, Curimbatá, Dourada, Merluza, Linguado, Lula,  Meca, Pargo, Pintado, Sardinha, Tainha, Traíra.

DIVERSOS

Alho.