terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Feira livre com tecnologia em São Paulo

Jovens 'invadem' as feiras e utilizam a tecnologia para aumentar os lucros. 'Fórmula' tem sido usada por alguns feirantes de Santos, no litoral de SP. Jovens feirantes valorizam e negociam os produtos nas redes sociais.

              

Muito antes do amanhecer, os feirantes já estão organizando as barracas e se preparando para mais um dia de trabalho. Eles também aquecem o ‘gogó’ para usar a cantoria e conquistar os fregueses. Tiram, pouco a pouco, as frutas e verduras fresquinhas de caixas e mais caixas. A balança já está preparada para pesar os alimentos, a caneta funcionando bem para anotar os pedidos e, agora, o celular na mão para receber qualquer encomenda pelo Whatsapp ou postar as novidades no Instagram.

Aliar a tradição e tecnologia para lucrar mais tem sido a fórmula usada por alguns feirantes de Santos, no litoral de São Paulo. Eles começaram a utilizar as redes sociais para conseguirem um diferencial em relação aos antigos comerciantes. A ideia é atender melhor os clientes, principalmente, aqueles que não têm tempo para ir à feira.

Há três anos, Fabrício Morine Jacob, de 22 anos, assumiu a barraca de frutas da família. Irmãs, cunhados e primos já trabalharam na feira. Ele, porém, ficou com a responsabilidade de perpetuar os ensinamentos do pai, que trabalhou por 50 anos no ramo. “Eu aprendi tudo com o meu pai e ele se aposentou. Temos mais de 30 tipos de frutas. São seis feiras por semana. Pra mim não é um trabalho. É um prazer e eu adoro”, fala.

Como conhece a feira desde pequeno, Jacob sabe que é preciso ter uma fruta de qualidade, muita variedade e o melhor preço para agradar a clientela. Mas, o primordial, é o atendimento. Por isso, quando assumiu o negócio, quis inovar nesse quesito.

“Recebemos bastante encomendas. Pode ligar qualquer dia que a gente entrega na residência da pessoa. Pode mandar mensagem pelo Whatsapp ou Facebook. Quem separa as frutas sou eu ou uma das meninas. Temos um cuidado a mais para deixar sempre as melhores frutas para a pessoa porque ela não está vendo. Não cobramos entrega, é cortesia da banca, os clientes merecem”, diz Fabrício.

Segundo ele, são vendidas mais de mil caixas de frutas por semana, resultado de seis feiras por semanais. A utilização do Whatsapp e do Facebook ajudou a aumentar a procura. Pelo menos duas entregas são feitas por dia com o pedido por meio das redes sociais. "Ajuda a vender mais, com certeza, é um diferencial. É um conforto para os fregueses, que não podem vir na feira. É uma cortesia”, diz. O pai, porém, não concorda muito com a inovação tecnológica. “Ele fala que é um trabalho a mais, desnecessário”, revela.

Thiago Santos também resolveu comandar a barraca do pai, José Santos. O patriarca da família abriu o negócio em 1976 e ficou conhecido como o ‘português do queijo’, já que o sotaque não esconde a descendência dele. Para diminuir os custos com a logística da barraca, Tiago começou a comprar direto do fabricante alguns produtos mais artesanais.

“O queijo da Serra da Canastra, as bananinhas de Itariri, algumas pimentas, só eu tenho na feira. É um produto mais fino. A minha ideia, desde que comecei a tomar conta da barraca, em março do ano passado, foi pegar alguns produtos diferenciados. 40% dos produtos que tenho aqui, você não encontra em supermercado. Esse é o grande diferencial que vejo na feira”, disse.

A barraca passou a ter máquina de cartão de crédito, que o pai relutava em comprar. Ele também está investindo nas redes sociais. Thiago criou a página no Instagram ‘Português do Queijo’ e disponibilizou um número de Whatsapp. “Já tive retorno. Alguém comentou alguma coisa, eu respondi e a pessoa mandou inbox. Levei o produto, a pessoa gostou e depois pediu um monte de coisa”, conta ele.

Com baixo investimento financeiro, ele já teve respostas positivas e começa a alcançar até quem não vai a feira. Hoje, o número de encomendas aumentou. Toda semana há cerca de cinco ou seis entregas. “Isso porque a gente ainda não divulgou muito. Estamos nos preparando para atender melhor cada vez mais”, finaliza Thiago.

Fonte G1, Santos (SP)

Alimentos que ajudam no bronzeamento da pele

A lista é muito boa, segundo nutricionistas. Veja: cenoura, beterraba, abóbora, mamão, manga, acerola e pêssego.

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No verão, a árdua busca pelo bronzeado ideal que homens e mulheres empreendem torrando nas praia vai muito além dos produtos de pele. Poucos sabem, mas a alimentação certa pode ser uma grande aliada nesse momento e, mais especificamente, o pigmento betacaroteno.

— Além de funcionar como protetor contra os raios solares, o betacaroteno estimula a melanina, que é responsável pela pigmentação da pele — explica a nutricionista Natalia Dourado, da empresa Sanavita.

E como encontrar o milagroso betacaroteno? O pigmento está em alimentos com cores alaranjadas, amarelas e vermelhas, como cenoura, beterraba, abóbora, mamão, manga, acerola e pêssego. Ele também pode ser achado em folhas verdes escuras, como o espinafre, a rúcula, a couve e a escarola.

Segundo a especialista, o ideal é começar a comer esses alimentos três meses antes de pegar sol. Mas, como tudo na vida, betacaroteno em excesso não faz bem e pode destruir o bronzeado conquistado.

— Quando isso acontece, a pessoa pode ficar com as superfícies amareladas, principalmente nas mãos e nos pés — alerta a nutricionista.

A nutricionista Marina Feuro, da cooperativa Nutris do Brasil, lembra que não adianta só ingerir os alimentos citados para ficar com a pele bronzeada. Para atingir o objetivo esperado, é preciso ter uma alimentação equilibrada constante.

— Não vai ter efeito se você tiver com déficit de alguma vitamina ou com o estômago impróprio. Se não for ao banheiro todo o dia, por exemplo, pode esquecer. É preciso ter uma alimentação saudável para equilibrar o intestino, que é onde terá a absorção das substâncias que serão revertidas no bronzeado — afirma.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Índice CEAGESP, com preços dos alimentos, acumula alta de 3,56% em 2016

    
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O índice CEAGESP, em dezembro passado, recuou 2,46%. Apesar do aumento da demanda, o setor de frutas foi o que mais caiu (-4,50%). No final faz um alerta: chuvas do período irão prejudicar a produção de legumes e verduras, baixando sua qualidade e, claro, refletindo nos preços ao consumidor.

Legumes, verduras e diversos registraram reduções expressivas nos preços ao longo do ano. Frutas e pescados fecharam o ano com elevação dos preços praticados. No comparativo janeiro x dezembro, foram destaques:

Principais altas:
Frutas: limão taiti (94,6%), banana nanica (94,3%), abacate (70,8%), banana prata (55,8%) e goiaba (31,5%)
Legumes: mandioca (147%), inhame (86,6%), mandioquinha (42,4%) e abóbora japonesa (16,95)
Verduras: não houve elevação expressiva
Diversos: alho argentino (52,5%), canjica (23,7%), ovos (19,9%)
Pescados: Sardinha (108,6%), cavalinha (43,2%) e atum (34,9%)

Principais quedas:
Frutas: morango (-38,2%), maracujá azedo (-30%), mamão papaya (-29,85) e pera packs (-16,1%).
Legumes: abobrinha italiana (-63,7%), tomate (-56,2%), pepino japonês (-51,9%), beterraba (-51,3%) e jiló (-44,9%)
Verduras: repolho (-66,1%), coentro (-64,6%), espinafre (-58,1%), almeirão (-51,3%), alface (-49,2%) e escarola (-49,1%)
Diversos: batata lisa (-51,8%), cebola nacional (-51,2%) e batata comum (-30,6%)
Pescados: corvina (-29,8%), tainha (-17,2%), pintado (-13,6%) e anchovas (-12,7%)

- Tendência do Índice

O ano de 2016 foi novamente bastante complicado para o abastecimento de hortifrutícolas. Problemas climáticos como estiagem no nordeste e excesso de chuvas no sul e sudeste, diminuição do volume ofertado, crise econômica e juros elevados inibindo investimentos, entre outros aspectos, prejudicaram a oferta de hortifrutícolas ao longo do ano.

Mesmo com a diminuição do volume ofertado, os preços dos mais de 150 produtos acompanhados pelo índice CEAGESP encerraram o ano com aumentos abaixo da inflação em razão, principalmente, da diminuição do consumo. O primeiro trimestre do ano tem como principais características as frequentes chuvas e as altas temperaturas, situações altamente prejudiciais para a produção de hortaliças, notadamente as mais sensíveis.

Portanto, Legumes e verduras deverão apresentar problemas na qualidade e diminuição do volume ofertado neste início de 2017. Em contrapartida, as frutas devem registrar, neste início de ano, boa oferta e preços reduzidos em relação a 2016.

Brasil tem alimentos com risco de extinção

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Você conhece arroz vermelho, baunilha do cerrado e o trigo crioulo?  Que tal termos alimentos bons, limpos e justos? São perguntas que estão sendo respondidas por projeto do governo federal.  O CeasaCompras está caminhando com o movimento Slow Food.

É comum encontrar diferentes pacotes de arroz branco nos supermercados, mas você sabia que existe arroz vermelho? O produto, assim como a baunilha do cerrado e o milho crioulo, não é tão comum em gôndolas ou mercearias. Mas estes são apenas alguns dos variados produtos brasileiros que estão na lista de alimentos que correm o risco de serem extintos. 

A catalogação deles está inserida em um projeto chamado "Arca do Gosto", que, por sua vez, faz parte do plano “Alimentos bons, limpos e justos”, uma parceria da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (Sead) com o movimento Slow Food, a Universidade Federal de Santa Catarina e uma rede de universidades.

Mas o que seria um alimento bom, limpo e justo? 

De acordo com o movimento Slow Food, muitos modos de produção são nocivos ao meio ambiente e aos seus habitantes. O alimento ser bom, limpo e justo está ligado ao gosto, ao aroma, ao respeito com o meio ambiente e à valorização do trabalho em volta daquele alimento.

Para a consultora para o Slow Food da Sead, Nadiella Monteiro, a ideia é fugir dos padrões de consumir apenas alimentos já conhecidos como, por exemplo o arroz branco, e abrir espaço também para sabores únicos, como arroz vermelho ou queijo Minas artesanal. Além disso, o projeto ainda busca fortalecer a agricultura familiar através da filosofia do Slow Food. “A ideia do projeto é conseguir identificar, na nossa agricultura familiar, quem produz de forma boa, limpa e justa. E conseguir qualificar, reconhecer, identificar, ajudar de forma que ele seja valorizado”, diz.

O projeto tem passos distintos a serem seguidos. O primeiro é a Arca do Gosto, que é um catálogo mundial para a divulgação de alimentos que com o tempo estão sendo esquecidos. “A Arca do Gosto é uma espécie de Arca de Noé. A ideia de que vai vir uma inundação e todos vão se perder e a arca vai proteger. O catálogo tem a função de chamar atenção, mostrar que há alimentos com características distintas que estão sumindo”, explica Nadiella Monteiro.

Qualquer pessoa pode indicar um alimento para a Arca. Basta acessar o site do Slow Food e preencher este formulário que está neste link. Depois o alimento vai passar pela análise de uma série de critérios, como a tradicionalidade e a dificuldade de ser encontrado no mercado. Podem ser indicados não só matérias-primas, mas também espécie e variedades vegetais, raças animais domesticadas, além de alimentos com técnicas tradicionais de produção.

Depois de catalogados, é preciso saber onde eles estão. Para isso, o segundo passo do projeto é a formação das Comunidades do Alimento. As comunidades são o agrupamento de todos os atores da cadeia produtiva. É identificado desde o agricultor que produz até o consumidor.

Em seguida, formam-se as chamadas Fortalezas, nas quais a equipe busca fortalecer os produtos que estão prestes a serem extintos. Ela organiza os produtores e procura entender o mercado para incluí-los.

A Arca está cada vez mais cheia, já são mais de 100 alimentos brasileiros no embarque. As comunidades estão sendo identificadas e já há um trabalho de aproximação sendo feito nas Fortalezas. Além desses passos, as instituições também oferecem capacitação em ecogastronomia a jovens rurais e se dedicam a um trabalho de divulgação, para que as informações cheguem aos consumidores.

Segundo Nadiella Monteiro, a meta é continuar colocando os produtos na Arca e identificando as comunidades. O objetivo é chegar em 27 Fortalezas. “Também queremos levar essas Fortalezas para o mercado, para as feiras, para os produtos serem vistos. Afinal, o consumidor é quem define se o alimento vai ser extinto ou não. Se ele não sabe que existe, vai sempre comprar a mesma coisa”, ressalta.

A consultora ainda explica que o projeto cuida não só dos alimentos, mas também do agricultor. “São alimentos que têm valor para ele, mas não são valorizados financeiramente. Nosso trabalho é fazer essa transformação e dizer que tem valor, que tem gente que quer comprar e pagar bem. Comida não é só commodities, comida tem história, tem afetividade”. Nadiella afirma que não se deve deixar esses produtos sumirem das prateleiras. É preciso incentivar os agricultores a continuar produzindo, mas também colocá-los no mercado, pois o retorno financeiro é necessário.

Slow Food

Um dos grandes atores do projeto é o movimento internacional Slow Food, cujo princípio básico é o prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais, cultivados de uma forma que não agrida o meio ambiente e as pessoas que os produzem. O movimento se opõe à padronização dos alimentos no mundo e visa defender a biodiversidade na cadeia de distribuição alimentar, educar o gosto e aproximar os produtores dos consumidores.

O presidente da Associação Slow Food no Brasil, Georges Schnyder, afirma que é de extrema importância essa parceria com o Governo Federal. Para ele, a Sead e o movimento querem a mesma coisa: fortalecer a agricultura familiar e também os alimentos bons, limpos e justos – trazê-los para a mesa do brasileiro e do mundo.

Schnyder ainda destaca que a agricultura familiar é fundamental para a preservação da biodiversidade brasileira. “Hoje o Brasil talvez seja uma das regiões do mundo que o Slow Food tenha mais atuação e tem maior trabalho a ser feito. Há uma contraposição muito forte entre a biodiversidade e a agricultura industrial praticada no país”. Para ele, a família protege não só a própria produção, mas também o seu entorno.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Cebola, batata e tomate são itens com preços baixos em 2016

No balanço oficial da inflação, feijão, tangerina e multa de trânsito lideraram alta de preços no ano passado; inflação oficial terminou 2016 em 6,29%, segundo o IBGE. Boa parte dos alimentos, como vínhamos informando durante o ano no Blog CeasaCompras, mantiveram os seus preços em queda

Cebola teve queda de -36,50%
 
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A inflação oficial do país fechou 2016 em 6,29%. Com isso, o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) ficou dentro da meta determinada pelo Banco Central.

Mais uma vez os alimentos foram a categoria que exerceram a maior influência sobre o índice. A alta de preços desse grupo de despesas acelerou a 8,62% no ano passado, depois de avançar mais de 12% em 2015.

Na análise da variação de preços dos quase 400 itens pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o feijão-mulatinho liderou as altas, com elevação de 101,59% no ano passado. Em seguida, os preços que mais subiram em 2016 foram feijão-preto (78,05%), tangerina (74,47%) e multa de trânsito (68,31%) - as multas básicas não sofriam reajustes desde 2000. Veja lista mais abaixo

Na outra ponta, os itens cujos preços mais caíram no ano foram: cebola (-36,5%), batata-inglesa (-29,03%) e tomate (-27,82%).

Maiores altas em 2016

Feijão-mulatinho: +101,59%
Feijão-preto: +78,05%
Tangerina: +74,47%
Multa de trânsito: +68,31%
Feijão-macassar (fradinho): +58,35%
Manteiga: +55,17%
Leite condensado: +53,95%
Farinha de mandioca: +46,58%
Feijão-carioca (rajado): +46,39%
Banana-maçã: 41,12%

Maiores quedas em 2016

Cebola: -36,50%
Batata-inglesa: -29,03%
Tomate: -27,82%
Laranja-bahia: -26,43%
Repolho: -24,02%
Cenoura: -20,47%
Manga: -14,05%
Maracujá: -12,05%
Energia elétrica residencial: -10,66%
Carne de carneiro: -9,73%

Categorias de maior impacto na inflação

Também contribuíram com o aumento geral dos preços da alimentação os alimentos consumidos em casa, que subiram 9,36%, e os consumidos fora de casa, que ficaram 7,22% mais caros em 2016.

"Em anos mais abastados, você tem o crescimento na procura por restaurantes e bares. Nos últimos anos, ocorre uma queda no serviço, as pessoas preferem os alimentos que são feitos no domicílio. Isso é efeito da crise. A refeição fora fica pressionada, porque eles passam a não poder repassar aos consumidores os aumentos dos alimentos", afirmou a pesquisadora.

Os preços relativos a saúde e cuidados pessoais também pressionaram o IPCA deste ano ao atingir a maior alta entre todos os grupos de despesas analisados para o cálculo desse indicador. De 9,23% em 2015, a variação passou para 11,04% em 2016. O resultado foi puxado principalmente pelo reajuste dos planos de saúde, que chegou a 13,55% - a maior taxa desde 1997 - e pelos remédios, que ficaram 12,5% mais caros: a taxa mais elevada desde 2000.

O grupo de gastos com transportes também tem grande peso no cálculo do IPCA. Assim como os alimentos, os transportes também ajudaram a frear um aumento maior da inflação em 2016. De 10,16%, a taxa foi para 4,22%). Influenciaram os preços de transporte público (7,78%). Já as passagens aéreas fecharam o ano com queda de 4,88%.

Os brasileiros também tiveram de gastar mais com educação. A alta, de 8,86% em 2016 (9,25% em 2015), foi influenciada pelo aumento dos preços dos cursos regulares, de 9,12%. As despesas pessoais também pesaram bem no bolso. A alta de 8% desse grupo foi principalmente puxada pelos custos com empregado doméstico, 10,27%, ficando acima do IPCA.

Os preços dos gastos relativos à habitação também subiram em 2016, 2,85%, mas num ritmo mais fraco do que o visto no ano anterior, quando a alta chegou a 18,31%. Segundo o IBGE, a principal contribuição partiu da energia elétrica, que ficou 10,66% mais barata.

De acordo como IBGE, dos 373 itens pesquisados pelo IBGE, 120 deles aumentaram mais que 10% em 2016. Em 2015, o número de índices que tiveram reajuste acima de 10% chegou a 160.

Limão taiti e repolho roxo estão mais em conta esta semana


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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Limão taiti, pêssego nacional, lichia, mamão formosa, pêssego, melão amarelo, mamão papaia, manga tommy, tomate, batata doce rosada, abóbora paulista, abobrinha brasileira, berinjela, pepino comum, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde e vermelho, couve-flor, beterraba com folha, erva doce, chicória, alfaces, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, rúcula, cebolinha, milho verde, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Abacate breda, coco verde, ameixa nacional, uva itália, carambola, morango, goiaba branca, laranja pera, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, cenoura, pepino caipira, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca e espinafre, brócolis ninja, couve flor, cenoura com folha, salsa e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Melancia, lima da pérsia, uva crimson, banana prata, laranja lima, maracujá azedo, banana nanica, pinha, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, inhame, abobrinha italiana, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, acelga, coentro, rabanete, brócolis comum.

Ceagesp aponta os legumes e verduras sazonais e seus benefícios

Para começar o ano com o pé direito e a saúde em dia confira a lista de legumes e verduras sazonais de janeiro, ou seja, aqueles alimentos em melhor época para consumo indicados mensalmente pela CEAGESP.

                Legumes
                
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Abobrinha brasileira: a vitamina C, o betacaroteno e o licopeno presentes nesse alimento previnem contra o envelhecimento precoce, já a vitamina B1 atua no sistema nervoso enquanto a B3 controla os níveis do colesterol e beneficia a circulação.

Berinjela japonesa: esse tipo é fonte de vitamina B6 e K, magnésio e fibras que ajudam no funcionamento do sistema digestivo. Os antioxidantes presentes no alimento também previnem o envelhecimento e o câncer.

Beterraba: fonte de ferro, sódio, potássio, magnésio e fibras, a beterraba é indicada para o combate a anemias, boa circulação sanguínea e articulação e bom funcionamento do sistema digestivo. 

Jiló: uma pesquisa indicou que o consumo de jiló ajuda a diminuir a pressão ocular em homens que sofrem de glaucoma. 

Pimenta Cambuci: também é conhecida como chapéu de bispo, saborosa, combina o aroma das pimentas mais ardidas com o adocicado do pimentão, é fonte das vitaminas A e C além de ter ação cicatrizante. 

Pimentão verde: além de ser rico em minerais e fibras, o pimentão é fonte de vitaminas do complexo B e contribui para a redução da ansiedade, dores musculares e fortalecimento do sistema imunológico. 

Quiabo: contém vitaminas do complexo B que auxiliam para o bom funcionamento do sistema nervoso central, vitamina A que beneficia a pele, olhos e fígado, ferro e cobre que previnem anemias e cálcio e fósforo que fortalecem os ossos e os dentes. 

Tomate salada: seu consumo está associado ao bom funcionamento da circulação sanguínea e ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue. Além disso, o tomate possui betacaroteno e a substância é ligada ao combate ao câncer.

Verduras sazonais
 
Alface: fonte de vitaminas e minerais, essa verdura auxilia na perda de peso, contém fibras que ajudam na digestão e proporciona sensação de saciedade já que é composta principalmente por água.

Gengibre com folhas: esse alimento é considerado um poderoso anti-inflamatório e também é muito usado por quem quer perder peso, pois ajuda na aceleração do metabolismo. 

Salsa: um verdadeiro complexo vitamínico pois é fonte de vitamina A, B1, B2, C e D, cálcio, ferro, fósforo, enxofre, potássio e magnésio. 

Esses e outros alimentos são encontrados no Varejão da CEAGESP:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3