terça-feira, 13 de dezembro de 2016

CeasaMinas viu queda de preços de muitos alimentos em novembro


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Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

No caso das hortaliças fruto, como o tomate, os preços caíram algo que variou entre 12,9% e 15,4%. Mas esta situação pode mudar no início de 2017. Veja com exclusividade.

Mesmo os alimentos sendo os responsáveis por terem freado os avanços da inflação, segundo mostra o IBGE, as perspectivas para este fim de ano e para o início de 2017 são de oscilação de preços para cima na maioria deles. Isto vai acontecer principalmente em relação às hortaliças, frutas e ovos, como mostra estudo de conjuntura econômica divulgada pela Ceasa de Minas Gerais, que estamos apresentando com exclusividade.

Os economistas tomaram por base o volume de mercadorias negociado na Ceasa Grande Belo Horizonte.  Com base nos dados, eles avaliaram que o preço médio das hortaliças vai apresentar moderada elevação, principalmente se o nível de chuva continuar alto.

Em relação às frutas, a tendência é de alta forçada pelas ferstas de final de ano. E no caso dos ovos, os preços irão oscilar bastante durante 2017.

Conjuntura

O volume total de produtos comercializados na unidade Belo Horizonte da Ceasa Minas, em novembro último, foi de quase 168 mil toneladas. Este é o maior volume desde novembro de 1996.  Em termos financeiros, foram movimentados valores superiores a R$ 370,4 milhões no mês. Relativamente a novembro de 2015, a oferta total de mercadorias sofreu um acréscimo de 10,41%; mas apresentou queda de 3,49% em relação à outubro anterior.

O setor de hortigranjeiros, que representou 74,27% de toda comercialização, teve alta de 15,74% ante novembro de 2015, mas apresentou redução de 1,35% entre outubro e novembro de 2016. A movimentação de cereais, em contrapartida, sofreu retração de 26,59% do volume comercializado em apenas um ano.

E o mais interessante é que no grupo das hortaliças os preços médios caíram 15,4% e 12,9%, respectivamente.

O tomate longa vida teve a seguinte sequência de preços: R$ 1,71% (nov  2015) para R$ 1,24 (nov. 2016), numa queda de - 27,49%. O chuchu teve maior queda ( -71,86%), sendo vendido a R$ 0,47 em novembro passado.

No caso das hortaliças raiz, bulbo, tubérculo e rizoma, os preços médios retrocederam 15,63%, entre novembro de 2015/2016.

Contrariando essa queda, o preço da mandioca/aipim apresentou alta de 82,69%, com os preços por quilo saltando de R$ 0,52, em novembro de 2015, para R4 0,95, em igual período de 2016.

Batata, cebola, cenoura

O preço da batata lisa também tem grande redução no período de 1 ano, chegando a - 35,08%. Só entre outubro e novembro passados, essa queda significou  - 17,69%.  Em relação a mais números: o preço da batata sofreu redução de R$ 1,89 para R$ 1,21, em 12 meses.

O que aconteceu para isso? No caso da batata, a baixa do preço foi devido ao aumento da produção que superou os 40%. É bom enfatizar que, apesar disso, entre novembro de 2015 e igual mês deste ano, houve recuo de quase 36% na oferta do produto.

A cebola amarela também apresentou histórico de queda ( - 32,48%), de R$ 1,57 para R$ 1,06; a cenoura chegou a - 27,66%, baixando de R$ 1,12 para R$ 0,81.

Frutas: altas e baixas de preços

Algumas frutas tiveram reajustes de preços no período de um ano, aponta a conjuntura econômica feita pela CeasaMinas. Ficaram da seguinte maneira:  Banana-nanica ( + 89,83%), saltando de R$ 1,18 para R$ 2,24; mamão Formosa ( + 48,59%), de R$ 1,42 para R$ 2,11; limão Tahiti ( + 10,12%), de R$ 2,57 para R$ 2,83. 

Outras frutas apresentaram baikxa nos preços. Vejamos:  Maçã brasileira, no período de um ano, apresentou queda de preço na ordem de - 13,35%, caindo de R$ 3,37 para R$ 2,92; Manga (- 29,60%), de R$ 2,23 para R$ 1,57. A menor queda foi em relação ao melão amarelo ( - 4,11%), de R$ 3,89 para R$ 3,73. Não se iluda, já que o preço da fruta este ano, entre outubro e novembro, subiu + 23,51%. 

No caso das frutas importadas, o preço subiu 26%. 

Ovos

Item que não deve faltar em nossa cozinha diária,  os ovos tiveram p´reço médio de R$ 3,29,  devido a um reajuste de 6,47% em relação à novembro de 2015.  Se compararmos os preços do produto entre outubro e novembro de 2016, houve queda de 6,3%. Em um ano, a oferta de ovos ao mercado foi de + 42,75%.

Agronegócio mais sofisticado

“Daqui a alguns anos, toda a agricultura brasileira será de precisão”, alerta especialista do setor em entrevista à revista Dinheiro Rural que estamos reproduzindo no CeasaCompras.com.

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Dentro de alguns anos, a agricultura como ela é praticada nos dias atuais estará apenas nos livros de história. Uma revolução ruidosa no campo vem acontecendo com a agricultura de precisão, ou agricultura digital, na qual as informações captadas por satélite em uma propriedade, interligadas por sistemas de processamento de dados e dispostas em tablets e computadores, estão levando mais produtividade ao campo.

“Daqui a alguns anos, toda a agricultura brasileira será de precisão”, diz o agrônomo Leonardo Afonso Angeli Menegatti, diretor da Associação Brasileira de Agricultura de Precisão (Abap), e CEO da InCeres, empresa do setor com sede Piracicaba (SP). A Abap, que nasceu em abril deste ano, reúne pesquisadores, consultorias e empresas fornecedoras de serviços e insumos.

No ano passado, a estimativa é a de que a tecnologia tenha crescido 20% no País, chegando a cerca de sete milhões de hectares monitorados. Isso equivaleria somente a 12% da área cultivada com grãos. O conceito de agricultura de precisão, porém, não é novo. Os fundamentos teóricos iniciais surgiram em 1929, nos Estados Unidos, e se tornaram mais conhecidos e estudados a partir da década de 1980. No Brasil, esse movimento embrionário viria a ocorrer uma década depois. Hoje, ela é uma fronteira que começa a ser rompida.  “A agricultura de precisão serve a todo produtor, independente do tamanho da propriedade”, disse Menegatti em entrevista à DINHEIRO RURAL.

DINHEIRO RURAL – Qual é o cenário atual da agricultura de precisão no Brasil?
LEONARDO AFONSO ANGELI MENEGATTI  – Está crescendo. Estimativas e pesquisas de mercado por amostragem indicam um aumento de 20%, em área, de 2015 para 2016. Ou seja, somente sete milhões de hectares estão na agricultura de precisão.

RURAL – Depois de uma quebra de safra, como ocorreu no ciclo passado, o que faz a Abap acreditar no crescimento da agricultura de precisão?
MENEGATTI – A tecnologia avança com a dificuldade do agricultor. Eu comparo a agricultura de precisão com o plantio direto. Tem produtores que ainda não fazem, mas toda a tecnologia de produção se expande a partir dele. Ninguém mais vai usar o termo agricultura de precisão, em um futuro próximo, pois ela será um conceito absorvido pelos produtores. Daqui a alguns anos, toda a agricultura brasileira será de precisão.

RURAL – A agricultura de precisão é acessível a todos os produtores?
MENEGATTI – A agricultura de precisão serve a todos, independente do tamanho da propriedade. Há empresas no mercado que se dedicam a atender propriedades de até 15 hectares e com diversas culturas. E elas têm crescido, ao focar nesse perfil de cliente. Há muito dinheiro para vir à tona, à medida que as pequenas propriedades do País aderirem à agricultura de precisão.

RURAL – Qual é o custo e os resultados em produtividade da aplicação dessa tecnologia?
MENEGATTI – O custo em investimento está em torno de R$ 25 a R$ 30 por hectare, para o estudo da área e a compra de um controlador de aplicação de insumos. Quem é bem assessorado consegue evitar desperdícios de insumos e ganhar em produtividade. Na soja, o produtor pode ter um acréscimo de duas sacas por hectare. Na cana-de-açúcar, o aumento é de até cinco toneladas por hectare. Na agricultura convencional, a aplicação de insumos se dá pela média obtida em uma análise de solo, com a precisão isso muda. Por isso, é um equívoco pensar na agricultura de precisão só como uma questão de máquinas. Ela é a interação entre planta, solo e clima.

RURAL – A agricultura de precisão pode minimizar os efeitos climáticos?
MENEGATTI – Sim, porque, com a agricultura de precisão, a análise climática vem junto com a de solo. É possível manejar a área plantada e colocar a quantidade certa de nutrientes e na profundidade adequada para aumentar a resistência à seca. Hoje, somente quem tem áreas irrigadas controla a quantidade de água que uma cultura recebe, mas elas são uma parcela pequena da agricultura brasileira.

RURAL – Quanto tempo é necessário para implantar um projeto de agricultura de precisão?
MENEGATTI – A coleta de solo para análise e os mapas da área a ser monitorada demoram em torno de um mês. Geralmente, são decisões tomadas após a colheita da safra. Terminada essa etapa, o produtor define com o agrônomo o plano para o solo. Mas já há informação disponível que pode ser útil. Hoje, se um produtor quiser imagens de satélite de sua lavoura, de safras passadas, possivelmente conseguirá com uma empresa que contrata um serviço de captação de imagens de satélites. Assim, já dá para investigar as causas de determinada área de cultivo ter se desenvolvido menos ou mais.  Em relação aos equipamentos, muitos agricultores já têm na propriedade o básico necessário, porque tecnologias como o GPS, por exemplo, estão embarcadas nas máquinas há quase dez anos. Em geral, o único equipamento que pode faltar é um controlador de aplicação de insumos.

RURAL – Quais os setores com maior participação na agricultura de precisão?
MENEGATTI – A agricultura de precisão está preponderantemente na produção de grãos, em especial na região do Cerrado, no Centro-Oeste. Os produtores de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo também utilizam, embora os períodos de medição sejam diferentes, pois a renovação do canavial é feita apenas a cada cinco anos. No caso dos grãos, o ideal é fazer a avaliação do solo a cada dois anos, o que geralmente equivale a quatro safras entre soja, milho e algodão.

RURAL – Quais são hoje os grandes centros de pesquisa de agricultura de precisão no País?
MENEGATTI – O município de Piracicaba, por conta da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), é pioneiro. Foi ela que, em 1999, realizou o primeiro Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão. Santa Maria, no Rio Grade do Sul, também é um polo importante por causa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). As cidades mineiras de Lavras e Viçosa, com suas universidades federais, são menos proeminentes, mas também realizam um trabalho local importante. De forma mais descentralizada, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem um papel forte.

RURAL – Como é a oferta de mão de obra para esse segmento?
MENEGATTI – A formação de mão de obra para desenvolver e aplicar projetos é um problema. A Abap está tentando levantar quais são as faculdades de agronomia que já têm suas grades curriculares conteúdo sobre o tema, mas já sabemos que isso ocorre em um número ainda bastante restrito de universidades. A pequena inserção do tema agricultura de precisão no universo acadêmico é um limitador ao seu crescimento.

RURAL – O que a Abap tem feito para divulgar a agricultura de precisão?
MENEGATTI – No mês passado, organizamos o 7o Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão, em Goiânia (GO). Assumimos esse congresso, depois que ele passou por vários organizadores nos últimos anos.  O número de participantes mais que dobrou em relação ao de 2014, em Ribeirão Preto (SP). Foram 511 congressistas, ante 200. Além disso, havia 38 expositores de produtos.

RURAL – Qual a contribuição do governo ao setor?
MENEGATTI – Na época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o então Ministro da Agricultura Roberto Rodrigues deixou como diretriz para a pasta organizar a agricultura de precisão. Assim surgiu a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão, que é um órgão consultivo, formado por profissionais ligados ao setor. A necessidade de criação da Abap veio justamente desse diálogo na comissão. Percebemos a importância de reunir, fora da esfera pública, acadêmicos, fornecedores, indústria e prestadores de serviço, como agrônomos e consultores. Aliás, o prestador de serviços é fundamental porque é quem  leva a informação ao produtor.

RURAL – A Abap possui hoje alguma reivindicação política para o setor?
MENEGATTI – O Projeto de Lei do Senado PLS-330/2013, que dispõe sobre a “Proteção, Tratamento e Uso de Dados Pessoais” é uma preocupação para os profissionais da agricultura de precisão, mesmo que ele seja um projeto para toda a sociedade. Procuramos os senadores para mostrar-lhes que a agricultura é impactada por essa proposta. O ponto nevrálgico do PLS é a proposta de restrição a dados classificados como pessoais.

RURAL – Qual o impacto para esse setor?
MENEGATTI – Os estudos da agricultura de precisão dependem de dados para evoluir.  Hoje, a partir de uma análise de solo, por exemplo, é possível descobrir em um cartório quem é o dono das terras. Com esse PLS, um mapa de produtividade se torna um dado pessoal e não uma informação pública. Para a Abap é preciso manter livre o acesso a esses dados.

Falta de diversidade na alimentação vem provocando doenças


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Um exemplo é o Escorbuto que reaparece na Austrália devido a dietas pouco variadas. Doença causada pela falta da vitamina C leva a problemas de cicatrização. Problema era comum em marinheiros que realizavam longas viagens.

O escorbuto, uma doença historicamente associada com os marinheiros do velho mundo que realizavam longas viagens, está reaparecendo na Austrália devido a dietas pouco variadas, segundo autoridades de Saúde.

Causada pela deficiência de vitamina C, a condição costumava ser uma maldição comum - e muitas vezes fatal - entre os navegantes que passavam meses sem consumir frutas e vegetais frescos.

Hoje considerado raro, o escorbuto ressurgiu devido a maus hábitos alimentares, segundo Jenny Gunton, que dirige o Centro de Pesquisa sobre Diabetes, Obesidade e Endocrinologia do Instituto Westmead em Sydney.

Ela descobriu a doença após observar em vários dos seus pacientes feridas que não cicatrizavam.

"Quando perguntei sobre a dieta deles, uma pessoa disse que estava comendo poucas frutas e vegetais frescos, e o resto comia quantidades adequadas de vegetais, mas estavam cozinhando demais os alimentos, o que destrói a vitamina C", disse a pesquisadora.

"Isso mostra que uma pessoa pode ingerir muitas calorias e mesmo assim não receber nutrientes suficientes", acrescentou.

O diagnóstico de escorbuto em 12 pacientes foi feito com base em exames de sangue e sintomas. Todos foram curados com uma simples ingestão de vitamina C.

A falta de vitamina C pode levar a uma formação deficiente do colágeno e de tecidos conjuntivos, causando hematomas, sangramento na gengiva, manchas vermelhas na pele, dor nas articulações e dificuldade de cicatrização.

Entre os alimentos que evitam o aparecimento do escorbuto estão as laranjas, morangos, brócolis, kiwis, pimentões e toranjas, mas o cozimento em excesso pode destruir nutrientes essenciais.

'Não podia acreditar'

Penelope Jackson foi uma das pacientes diagnosticadas com a doença, e disse que ficou perplexa.

"Eu não podia acreditar. Pensei: 'peraí, o escorbuto desapareceu há séculos'", disse ao Sydney Morning Herald.

"É algo que você associa com a Primeira Frota e os dias de Arthur Phillip e do capitão (James) Cook. Você não espera que ele esteja presente no século XXI".

Phillip foi o primeiro governador do estado de Nova Gales do Sul, que navegou com a Primeira Frota de colonizadores da Inglaterra em 1788, enquanto o navegador e explorador Cook é reconhecido por ter sido um dos primeiros a entender a relação entre frutas frescas e escorbuto.

Gunton, que publicou sua pesquisa sobre o ressurgimento da doença na revista internacional "Diabetic Medicine", disse que pacientes obesos ou acima do peso também podem sofrer essa condição.

O artigo relatou que não havia nenhum padrão social na incidência da doença e que os pacientes com dietas pobres pareciam ter origens socioeconômicas muito variadas.

"Esse resultado sugere que, apesar da grande quantidade de recomendações de dieta prontamente disponíveis para a comunidade, ainda há muitas pessoas (...) que não estão recebendo as mensagens", disse Gunton.

"O corpo humano não consegue sintetizar a vitamina C, por isso temos de comer alimentos que a contêm", advertiu a autora.

Hoje em dia, as autoridades de saúde não costumam fazer exames para diagnosticar o escorbuto, e o estudo de Gunton aconselha os médicos a levarem em conta este problema potencial, especialmente nos pacientes com diabetes.

"Principalmente se seus pacientes apresentam úlceras que não cicatrizam, facilidade para ter hematomas ou sangramento de gengivas sem causa evidente", disse.

Inflação oficial tem a menor taxa para novembro desde 1998

Alívio trazido pelos alimentos. No ano, o IPCA acumula alta de 5,97% e, em 12 meses, de 6,99%, segundo o IBGE. Preço dos alimentos caiu mais de outubro para novembro.  Em relação aos alimentos comercializados pelas Centrais de Abastecimento do país e a variação de preços, que vinham mantendo uma tendência de baixa, o Blog CeasaCompras.com já tinha detectado e informado aos nossos leitores.


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               A batata ficou mais barata

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou de outubro para novembro ao passar de 0,26% para 0,18%, segundo informou nesta sexta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor índice para os meses de novembro desde 1998, quando registrou queda de 0,12%.

O resultado de novembro foi influenciado pela maior queda do preço dos alimentos, de -0,05% para - 0,20%. Ficaram mais baratos feijão carioca e tomate – que durante meses foram considerados os vilões da inflação –, além da batata inglesa. A alimentação fora de casa subiu, mas em uma velocidade menor, de 0,75% para 0,33%.

Também recuaram mais os preços relativos a artigos de residência (de -0,13% para -0,16%), sob influência de eletrodomésticos (-0,92%) e aparelhos de TV, som e informática (-0,92%).

Outros grupos de despesa continuaram subindo, porém, em um ritmo menor de outubro para novembro. A alta de habitação, por exemplo, passou de 0,42% para 0,3%. Ela foi puxada pelas reduções nas tarifas de energia elétrica em algumas capitais.

Preços de vestuário (de 0,45% para 0,2%) e transportes (0,75% para 0,28%) também subiram menos de um mês para o outro - influenciados pelas reduções nos preços dos combustíveis autorizadas pela Petrobras.

Inflação oficial tem a menor taxa para novembro desde 1998, diz IBGE

Na contramão, ficaram mais caros os itens relacionados a saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,57%); despesas pessoais (de 0,01% para 0,47%); educação (de 0,02% para 0,06%) e comunicação (de 0,07% para 0,27%).

"A redução da inflação tem um efeito da recessão sobre preços de vestuário, alimentos e passagens aéreas. Há uma interferência clara da demanda menor. Esse é um reflexo da recessão", destacou a economista do IBGE Eulina Nunes dos Santos.

Regiões

Entre as capitais analisadas pelo IBGE, o maior IPCA partiu da região metropolitana de Recife (0,60%) e o menor, de Goiânia (-0,31%).

No ano, o IPCA acumula alta de 5,97%, abaixo da taxa de 9,62% registrada no mesmo período de 2015. Em 12 meses, o índice também perdeu força, chegando a 6,99%, depois de bater 7,87% nos 12 meses imediatamente anteriores.

Nesta mesma divulgação, o IBGE mostrou também que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,07% em novembro e ficou abaixo da taxa de 0,17% de outubro. No ano, o índice acumula alta de 6,43% e, em 12 meses, de 7,39%, abaixo dos 8,50% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.

Perspectiva

A estimativa mais recente dos economistas do mercado financeiro indica que o IPCA fechará 2016 em 6,69% na semana passada, segundo o boletim Focus, do Banco Central. Mesmo assim, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação e bem distante do objetivo central fixado para 2016, que é de inflação de 4,5%.

"Existe a possibilidade real de o IPCA fechar dentro do teto da meta, visto que dezembro do ano passado foi muito alto para o atual padrão da inflação", disse Eulina, do IBGE, lembrando que o IPCA subiu 0,96% no último mês de 2015.

Campanha COMPRE NAS CEASAS

RJ :Frutas frescas estão entre os vilões da ceia de Natal

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A 15 dias do Natal, o Portal G1 foi às compras e encontrou cereja com preço nas alturas. Levantamento da FGV indica que frutas estão 16,91% mais caras do que no ano passado. Para economizar e garantir a ceia de Natal o consumidor carioca tem que bater muita perna e investir no levantamento de preços. Nós do Blog CeasaCompras estamos aconselhando que o consumidor faça as compras nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) de seus estados, onde irão comprar tudo a preço de custo. O que podemos ver nessa reportagem são ganância, roubo e tentativa de iludir o consumidor  Veja matéria do portal da Globo.

Quem dá mais pelo quilo da cereja importada?


A 15 dias do Natal, o G1 foi às compras e encontrou alguns produtos tradicionais na ceia natalina com os preços nas alturas, como a cereja. Importada, ela chega ao Brasil na época do Natal vinda principalmente da América do Sul.

Pesquisa divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), constatou que as frutas frescas estão 16,91% mais caras do que no ano passado.

Segundo o levantamento, este ano a ceia de Natal vai ficar 10,19% mais cara.

Nos supermercados e até camelôs já é possível encontrar a fruta por preços bem distintos. Em um supermercado do Jardim Botânico, na Zona Sul, o quilo da cereja, custa R$ 75,99.

Já em outro supermercado, em Botafogo, o consumidor pode comprar 250 gramas da cereja chilena por R$ 5,90. Poucas quadras adiante, na Companhia Brasileira de Alimentos, conhecida como Cobal, a cereja está sendo vendida em saquinhos que variam entre 3000 e 400 gramas. Os preços da frutinha variam entre R$ 15 e R$ 17.

Os camelôs que vendem frutas na Zona Sul estão oferecendo a mesmo saquinho de cereja por até R$ 10.

A pesquisa da FGV mostra que a inflação dos itens da ceia subiu mais que a inflação média registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor da FGV (IPC/FGV) no período de dezembro de 2015 a novembro de 2016, que foi de 6,76%.

Bacalhau em conta

A boa notícia é que o bacalhau, que também costuma frequentar a mesa natalina, não está com o preço tão salgado este ano. De acordo com a FGV, a variação é de apenas 1,69%.

Em um supermercado em Ipanema, o bacalhau do Porto pode ser encontrado por preços entre R$ 69,80 e R$ 99. Em uma rede de lojas de produtos importados com filiais no Centro e na Zona Sul, o quilo do bacalhau da mesma marca custa R$ 59,80. O mais barato custa R$ 39,80 o quilo.

Na pesquisa, o G1 encontrou produtos da mesma marca com alteração de preços de cerca de 30%. É o caso do peru que pode ser comprado em supermercados que ficam no mesmo bairro por preços que variam entre R$ 16,48 até R$ 22,90.

O preço do panetone e das frutas secas ( castanhas e nozes) não tem grande variação de preços nos supermercados visitados pela reportagem.

O panetone de 500 gramas da marca mais tradicional custa em média R$ 16,50, mas é possível comprar um mais popular por preços que variam entre R$ 9,60 e R$ 13,90. As nozes e castanhas estão com preço médio de R$ 39,99.

O preço do brinde

Para brindar em grande estilo, a champanhe importada, da marca mais conhecida, custa praticamente o mesmo preço em todos os estabelecimentos, média de R$ 300. A nacional mais conhedida pode ser encontrada por R$ 74,90.

A pesquisa da FGV mostra que na área das bebidas, a principal variação de preços é do vinho, com 16,95% de aumento.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Índice CEAGESP registra alta de 0,67% em novembro

No ano, o indicador subiu 6,17% e, nos últimos 12 meses, a elevação foi de 5,51%

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Os preços dos cerca de 150 produtos monitorados pelo Índice CEAGESP aumentaram 0,67% em novembro, impulsionados, principalmente, pela alta do setor de frutas.

Aspectos sazonais e efeitos climáticos negativos, como o excesso de chuvas em regiões produtoras do sul e do sudeste prejudicaram o volume ofertado e a qualidade de alguns produtos.  Os legumes e o setor de diversos mantiveram a trajetória de queda dos preços praticados. O setor de verduras, com preços próximos ao custo de produção, apresentou ligeira recuperação.

O economista da CEAGESP, Flávio Godas, destaca que novas majorações deverão ocorrer em dezembro, notadamente no setor de frutas, cuja demanda registra forte alta neste período. Observa que “com a chegada do verão, estação que registra chuvas mais constantes e intensas com temperaturas elevadas associadas, a alta dos preços deve se estender a maioria dos produtos", principalmente aqueles mais sensíveis às condições climáticas adversas.

Em novembro, o setor de frutas subiu 1,93%. As principais altas foram do abacate (34%), carambola (22,1%), laranja lima (15,4%), banana prata (11,7%) e goiaba (10,9%). As principais quedas foram do morango (-28,7%), caju (-13,1%), figo (-12,8%), uva niagara (-11,9%) e abacaxi havaí (-9,4%).   
  
O setor de legumes caiu 4,23%. As principais baixas foram do pimentão amarelo (-42,1%), tomate cereja (-40%), abóbora seca (-22,9%), abóbora japonesa (-21,1%) e tomate (-16,4%). As principais altas foram da ervilha torta (78%), inhame (41,6%), abobrinha italiana (27,1%) e cará (25,7%).        

O setor de verduras subiu 0,94%. As principais alta foram do coentro (89,1%), rabanete (28,8%), brócolos (24%), almeirão PA (23,1%) e nabo (21,2%). As principais quedas foram do milho verde (-18,5%), alho porró (-12,5%), cebolinha (-10,3%) e brócolos ninja (-7%).           
  
O setor de diversos recuou 7,42%.  As principais quedas foram da batata lisa (-23,8%), batata comum (-21,4%), ovos brancos e vermelhos (-5,6%), amendoim (-3%) e canjica (-2,9%). A principal alta foi da cebola nacional (18,1%).      
 
O setor de pescados subiu 2%. As principais altas foram do atum (27,8%), tainha (23,9%), lula (16,1%), corvina (15,7%) e espada (11,3%). As principais quedas foram da anchova (-18,6%), robalo (-14,7%), pescada goete (-10,2%) e cascote (-4,3%).  

O volume comercializado no entreposto de São Paulo subiu 0,76% em novembro de 2016. Foram comercializadas 275.689 toneladas ante 273.618 negociadas em novembro de 2015. Foi o segundo resultado mensal positivo no ano e representa, sem dúvida, um sinal de melhora.

No acumulado de janeiro a novembro, porém, o saldo ainda é muito ruim. Foram negociadas 2.905.158 toneladas em 2016 ante 3.080.248 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 5,68% ou 175.090 toneladas.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

CeasaMinas dá dicas de consumo de hortaliças e frutas

O mês de dezembro é um período de boa oferta e bom preço para alguns importantes hortigranjeiros. É o caso, por exemplo, da cebola amarela. Escolha as cebolas limpas, firmes, com a cor brilhante. A haste deve estar bem seca e não ter brotos.

Outra hortaliça que é uma boa dica de consumo para essa época do ano é a berinjela. Porém, o consumidor deve ficar atento porque a berinjela é um produto altamente perecível. Mesmo na geladeira, ela dura apenas cerca de 5 dias.

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                         Taças de morango com suspiros

Entre as frutas, uma boa sugestão de consumo é o morango. O prazo ideal para consumo do morango é ainda menor do que o da berinjela, apenas três dias. Antes de consumir os morangos, lave-os cuidadosamente em água corrente e deixe de molho em água com limão ou vinagre, durante 15 minutos.

Outra fruta que está com grande oferta nesse mês de dezembro é a manga. Muito consumida tanto in natura como em forma de suco, ela possui vitaminas importantes, como a A e B2. Veja outras dicas de consumo:


      ABACAXI
      ABOBORA MOGANGA
      ABOBRINHA MARIMBA
      ACEROLA
      AMEIXA
      AMORA
      BANANA NANICA
      BATATA
      BERINJELA
      CEBOLA
      CEBOLA AMARELA
      CEBOLA IMPORTADA
      CHUCHU
      FEIJAO
      LARANJA NATAL
      LARANJA PERA
      MANDIOQUINHA
      MANGA
      MORANGA HIBRIDA
      MORANGO
      NECTARINA
      OVOS GRANJA
      PESSEGO
      PIMENTAO
      REPOLHO ROXO
      TOMATE CEREJA
      UVA NIAGARA
      VAGEM MACARRAO
      VAGEM MANTEIGA