sexta-feira, 7 de abril de 2017

Brasileiro está sofrendo os efeitos da maior colheita da história do país

Estimativas mostram que serão mais de 220 milhões de toneladas de grãos. Quase metade será soja, que produzirá 13% a mais do que em 2016. O preço do feijão carioca caiu mais de 25% nos dois primeiros meses deste ano e o preto, mais de 12%.

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A safra agrícola que começou a ser plantada no ano passado teve uma ajuda do clima e promete deixar para trás qualquer risco de crise no setor. Na primeira reportagem da nova série especial do Jornal Os repórteres Roberto Kovalick e Thiago Capelle, da Rede Globo (material que estamos reproduzindo) mostram o crescimento da lavoura nos últimos anos, os desafios para escoar a produção e o impacto na mesa dos brasileiros.

No horizonte da economia brasileira, o brilho vem do campo. Enquanto indústria, comércio e serviços patinam, as máquinas agrícolas nunca trabalharam tanto para tirar do chão a maior colheita da história do Brasil.

As estimativas mostram que serão mais de 220 milhões de toneladas de grãos - quase metade será soja, que produzirá 13% a mais do que no ano passado. Outros 89 milhões de toneladas serão de milho. As lavouras de feijão e arroz também vão produzir mais. A safra, que começou a ser plantada no fim do ano passado, teve sol e chuva na hora certa. Houve uma boa ajuda do céu e muito trabalho na terra.

Os agricultores dizem que a vagem perfeita de soja tem quatro grãos de um bom tamanho, sem nenhum defeito. Em 1977, na primeira safra de uma fazenda em Rondonópolis (MT) era possível conseguir um grão bom, mas não na dimensão da safra atual: são três bilhões de pés de soja com altíssima produtividade. Em 40 anos a fazenda quadruplicou a produção e isso se espalhou pelo Brasil,  

O diretor da empresa dona desta fazenda conta que, na primeira safra, os pés de soja eram tão pequenos que não dava para usar a colheitadeira. O jeito foi fazer a colheita com a mão. “Normalmente, você arrancava as plantas e fazia os montes e depois passava fazendo a colheita, ou seja, uma por uma tinha que ir arrancando. Isso deu trabalho”, conta Airton Francisco de Jesus, diretor superintendente da Jota Basso.

A paisagem mudou em parte do Brasil. A soja, que veio da Ásia, e o milho, da América do Norte, se tornaram os dois alimentos mais produzidos pelo país. Os agricultores avançaram, ocuparam novas áreas, passaram a colher mais de uma safra por ano e aumentaram a capacidade de fazer as plantas produzirem mais. A área plantada pela agricultura cresceu 60% em 40 anos. A produção aumentou 375% no mesmo período, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária.

“Na agricultura, a gente tem crescido nesse período 4% ao ano, ou seja, todo ano, a gente faz mais com os recursos do ano anterior. É a única agricultura do mundo que conseguiu crescer nessa velocidade nos últimos 30, 40 anos. Ou seja, não é só um caso de sucesso quando comparado com os outros setores da economia, mas é um caso de sucesso global. Ninguém fez melhor desenvolvimento de agricultura no mundo do que o Brasil nos últimos anos”, explica André Pessoa, sócio-diretor da Agroconsult.

Reflexos na mesa do brasileiro

Comida que sai do campo para as mesas de estrangeiros e brasileiros. Já dá para ver o reflexo da super safra na prateleira do supermercado. O feijão, que foi um dos grandes vilões da inflação nos últimos dois anos, está mais barato. O preço do feijão carioca caiu mais de 25% nos dois primeiros meses deste ano e o preto, mais de 12%.

Mas o alimento mais produzido no país não estará com frequência na mesa dos brasileiros. A não ser em forma de óleo, já que soja não é muito popular por aqui. Mas a soja e, principalmente o milho, alimentam o porco, o gado leiteiro e o frango, uma das principais proteínas consumidas pelos brasileiros. A soja e o milho também pesam na balança comercial, que é o resultado do que o Brasil vende e compra de outros países. Da soja em grão produzida aqui, metade vai para o exterior, principalmente para a China.

Só o estado de Mato Grosso envia, por dia, para o porto de Santos, depois da colheita, soja suficiente para encher nove trens, 720 vagões. É um navio inteiro. “Uma locomotiva com 100 vagões está tirando das rodovias, com menos congestionamento, com menos nível de acidentes, aproximadamente 300 caminhões. É um número muito importante pra gente também”, afirma Fabrício Degani, diretor de portos e terminais da Rumo.

O transporte de grãos melhorou, mas parte da safra ainda fica atolada no caminho. A BR-163, que liga o Mato Grosso ao Pará, ficou parada durante o pico da safra de soja. A maior parte do escoamento da safra de grãos ainda é feita pelos portos do Centro-Sul do país (80%), mas os portos do Norte estão ganhando importância (subiu de 16% para 19,6%).

Levar a soja até o porto de Miritituba, no Pará, usando hidrovia em uma parte do trajeto, custa US$ 80 a tonelada. Até Santos, de caminhão, US$ 126 a tonelada, bem mais caro. Isso faz o Brasil ficar para trás diante do principal concorrente, os Estados Unidos, maiores produtores de soja e milho do mundo. Os americanos colocam os produtos agrícolas nos seus portos a US$ 30, em média. “A gente poderia crescer em um ritmo ainda maior, contribuir ainda mais para o país, se a gente tivesse uma logística melhor”, diz André Pessoa.

Em 40 anos, o Brasil se tornou uma potência na produção de grãos, mas os agricultores reclamam que, na verdade, existem dois brasis, bem diferentes: um da porteira para fora e, o outro, da porteira para dentro.

Abril trás uma lita com 59 tipos de alimentos de ocasião

Essa é uma boa notícia para você que gosta de economizar e utilizar alimentos que estão em safra, ou na época.  O Blog CeasaCompras foi pesquisar e encontrou destaques como os do abacate, fruta cujo quilo está sendo negociado em três grandes centrais de abastecimento do país (Ceasa Grande Rio, Ceagesp e CeasaMinas)  aos preços de R$ 2,25; R$ 1,80 e R$ 1,70, respectivamente.

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Anote a lista para depois comprar barato:

FRUTAS

Abacate, Ameixa, Banana Maçã, Banana Ouro, Banana da Terra; Caju, Caqui, Cidra, Goiaba, Jaca, Kiwi; Limão Tahiti, Limão Galego; Maçã Nacional, Maracujá, Mamão, Pera, Pinha (ou fruta do Conde) ; Tangerina, Uva Red Globe.

LEGUMES

Abóbora; abobrinha, Berinjela, Beterraba, Cará, Chuchu, Gengibre, Inhame, Jiló,  Mandioca (Aipim), Nabo, Pepino, Tomate.

VERDURAS

Alface, Alho-porró, Almeirão, Catalonha, Escarola, Repolho.

PESCADOS

Bagre, Barbado, Cação, Camorim, Caranguejo, Corvina, Cascote, Chora-chora, Corvina, Curimbatá, Dourada, Merluza, Linguado, Lula,  Meca, Pargo, Pintado, Sardinha, Tainha, Traíra.

DIVERSOS

Alho.

Ovos de codorna: saiba mais sobre ele

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O mês de abril trás a oportunidade para se comprar ovos de codorna mais barato. A caixa com 30 dúzias está sendo negociada nas Ceasas do Rio de Janeiro e de Minas Gerais a R$ 50; ou pouco mais de R$ 1,60 a caixinha com uma dúzia. Vale a pena depois seguir as receitas que estão na página do CeasaCompras no Facebook.

Os ovos de todas as aves são ótimo alimento. O ovo de galinha, que é o mais usado na alimentação humana, pesa aproximadamente 50 g, sendo que 35 g correspondem à clara e 15 g à gema. A clara do ovo contém a proteína albumina, que é solúvel em água, e outras, como a conalbumina, ovoglobulina e ovomucóide. Na gema encontra-se a ovovitelina, que é uma proteína ligada ao mineral fósforo. 

O ovo fresco tem uma reação ligeiramente ácida, devido ao dióxido de carbono que se solubiliza na clara. À medida em que o ovo envelhece, parte do dióxido de carbono sai pela porosidade da casca, dando entrada ao ar externo, que o vai alcalinizando.

Como Comprar

Compre os ovos novos e limpos. No ovo novo a casca é áspera e fosca, no velho é lisa e com certo brilho. O ovo velho flutua quando colocado na água; ao ser quebrado, observa-se que a clara se encontra quase liquefeita e a gema bem dilatada. No ovo novo, a clara e a gema estão firmes, formando uma pequena pirâmide. Ovo especial - peso mínimo 48 g Ovo comum - peso mínimo 35 g

Como Conservar

Os ovos inteiros devem ser conservados sob refrigeração por até 10 dias. Pode-se também congelar ovos inteiros (sem a casca), ou clara e gema separadamente. Neste caso, devem ser usados logo após o descongelamento e não devem voltar a ser congelados

Como Consumir

Pode ser consumido cru ou cozido. Cozinha-se em fogo brando, banho-maria ou em forno a baixa temperatura e com a vasilha colocada em recipiente com água. Com 10 min. de cocção, obtém-se um ovo cozido duro.

Dicas

Para evitar que se forme uma camada escura de sulfureto de ferro entre a clara e a gema, no ovo cozido, esfrie-o rapidamente em água corrente depois de cozido.

E para preparar ovo quente, observe a seguinte evolução do endurecimento Tempo (min.) Parte endurecida 3 1/3 da clara 4 2/3 da clara 5 Toda a clara 6 Toda a clara + 1/3 da gema 7 Toda a clara + 2/3 da gema 8 Toda a clara + toda a gema

terça-feira, 4 de abril de 2017

Minas: Safra da goiaba reduz preço da fruta em 20%


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Ela é uma fonte de energia para o nosso corpo. Veja detalhes mais embaixo. E não esqueça de ver uma receita saudável desta fruta na página do CeasaCompras no Facebook.

Sem esta fruta, um dos doces mineiros mais tradicionais não ficaria completo. É da goiaba que se faz o chamado “Romeu e Julieta”, ou simplesmente goiabada com queijo. E este ingrediente básico do doce está em plena safra na CeasaMinas, com preço de março cerca de 20% menor em relação a fevereiro. Além de aproveitar o período de maior oferta, a qual deve ir até maio, o consumidor também ganha em saúde. Estudo aponta que a fruta pode auxiliar até mesmo na redução da pressão arterial e do colesterol.

Apesar das ligações da goiabada com Minas Gerais, é o estado de São Paulo que mais fornece a fruta in natura ao entreposto de Contagem. Os paulistas foram os responsáveis por 63,6% do volume total da fruta comercializada em 2016. Para se ter uma ideia da importância do estado, os municípios paulistas de Valinhos (com 26,6% de participação) e Vista Alegre do Alto (15,6%) responderam por 42,2% da oferta geral do produto. Já Minas Gerais foi responsável por ofertar 36,4% da fruta.

Entre os municípios mineiros, a região conhecida como Campo das Vertentes é a principal fornecedora da fruta para o entreposto de Contagem. O produtor Liebert Santos, do município de Alfredo Vasconcelos, é um dos representantes da região na CeasaMinas.

Ele acredita que, no decorrer da atual safra, o preço será melhor para o consumidor do que em 2016, com redução estimada em 20% no preço. A queda do valor, segundo Santos, será influenciada pela expectativa de colheita 50% maior.

O produtor diz que, embora nos picos de safra as colheitas sejam maiores, os custos também são grandes. Para ele, a mão de obra é o principal, sendo responsável por 40% do custo total de produção. “Eu prefiro trazer menos mercadorias e vender mais caro na entressafra a trazer grandes volumes a preços baixos como acontece agora”, explica.

No último dia 22/03, por exemplo, a caixa com 6 quilos de goiaba no atacado foi vendida por ele entre R$ 12 e R$ 15. “Já na entressafra, o valor salta para R$ 25, em razão da oferta reduzida”.

Goiaba valorizada

“Eu só trabalho com as goiabas que são mais valorizadas no mercado, a exemplo das cultivares pedro sato e cortibel. Minha expectativa é colher umas 25 mil caixas (6 kg cada) até outubro”, afirma o produtor rural Carlos Antônio Mendes Morais, do município mineiro de Barbacena, também no Campo das Vertentes.

O mercado consumidor de São Paulo será o destino de cerca de 30% das goiabas colhidas por ele. Mendes explica que os frutos de maior valor têm em geral boa aceitação entre os paulistas, os quais, de acordo com ele, aceitam arcar com um preço mais elevado pelas melhores cultivares. “Enquanto no pico da safra, as cultivares mais caras ficam entre R$ 20 e R$ 25 (6kg), a partir de julho (entressafra) o preço vai a R$ 30”.

Goiaba com garantia de origem

Exemplo de adoção de boas práticas para as demais regiões produtoras do país, a goiaba produzida na região de Carlópolis, no Norte do Paraná, recebeu em 2016 o selo de indicação de procedência (IP). A IP da goiaba abrange os municípios de Carlópolis e Ribeirão Claro, cujos produtores trabalham com o sistema de poda total, por meio do qual é possível colher o ano todo. Um dos diferenciais da goiaba da região de Carlópolis está no tipo de manejo integrado, que inclui o ensacamento dos frutos ainda no pé, de modo a protegê-los da ação de insetos.

De acordo com técnicos e produtores da região, essa técnica tem contribuído para reduzir o uso de pesticidas, garantindo mais qualidade à fruta. Produtores também destacam a maior durabilidade na prateleira como atributo importante da fruta.

Doce vira patrimônio

Já em Minas Gerais, é o doce fabricado com a fruta que ganhou maior reconhecimento. Trata-se da “Goiabada Cascão da Região de Ponte Nova”, na Zona da Mata Mineira, que recebeu o título de patrimônio cultural e imaterial. De acordo com a Prefeitura Municipal, o título foi oficializado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) em 2014, em reconhecimento ao modo específico de produção mantido pelas famílias desde meados do século 19. No ano passado, a goiabada cascão do local ganhou um selo de identificação.

Fruta é aliada da saúde

Rica em vitaminas A e C, a goiaba oferece inúmeros benefícios à saúde. É o que apontou, por exemplo, um estudo de 12 semanas com 120 pessoas, realizado pelo Laboratório de Pesquisa Cardíaca da Índia. O trabalho descobriu que comer goiaba madura antes das refeições causou uma diminuição global da pressão arterial. Houve ainda uma redução no colesterol total de 9,9% e um aumento de "bom" colesterol HDL em 8%.

BOLO DE TANGERINA CRAVO COM CASCA

A receita desta semana é um pouco diferente das convencionais, pois aproveita quase tudo da tangerina cravo, só ficando de fora as sementes e a aquela parte branca mais grossa da fruta. Isso faz com que este bolo fique rico em fibras, tenha um aroma muito gostoso de tangerina e um sabor incrível!

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A tangerina cravo possui vitamina C e ácido fólico que são importantes antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres formados no organismo. Além disso, possui minerais como cálcio, fósforo e potássio, além de fibras (pectina, encontrada na pele que envolve os gomos), flavonoides e óleo, que aumentam seu valor nutritivo.

Como o produto está com o preço mais em conta esta semana, você pode aproveitar para testar esta receita e servir no cafezinho da tarde ou no café da manhã, para reforçar a primeira refeição do dia. Vamos à ela?

BOLO DE TANGERINA CRAVO COM CASCA

Ingredientes

    4 tangerinas cravo
    1 xícara de óleo de girassol
    2 ovos
    2 xícaras de farinha de trigo
    2 xícaras de açúcar
    1 colher de sopa de fermento em pó


Modo de fazer

    Antes de mais nada, pré-aqueça o forno, deixando a temperatura em 180 graus Celsius.

    Lave bem a tangerina, corte ao meio, retire os gomos das cascas, elimine a semente e a parte branca mais grosso e leve tudo para bater no liquidificador (inclusive as cascas) com o óleo de girassol e os ovos.

    Bata bem até formar um creme liso. Esta operação pode levar de 3 a 5 minutos no liquidificador.

    Despeje o conteúdo do liquidificador em uma vasilha e acrescente a farinha e o açúcar aos poucos, misturando bem para não formar grumos.

    Quando a massa estiver bem homogênea, acrescente o fermento em pó, misture bem e coloque numa forma redonda com buraco untada e enfarinha e leve para assar no forno preaquecido por 45 minutos, ou até passar pelo teste do palito.

    Desenforme depois de frio.

    Como opção de decoração, pode ser feita uma calda com 5 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro misturada com 3 colheres de suco de tangerina. Misture bem e espalhe por cima do bolo. Bom apetite!

Aproveite a época da tangerina cravo

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Veja também a relação de benefícios que a fruta tem para a sua saúde.

A tangerina é uma fruta cítrica que teve origem na Ásia e na Austrália, da mesma família da laranja e do limão, das rutáceas. Atualmente existem muitas variedades da fruta e o produto da semana na CEAGESP é a tangerina cravo. 

Essa fruta se destaca pelo seu perfume e sabor, sua polpa prática pode ser consumida in natura, o que não exige nada além das mãos, rende bastante suco e pode ser aproveitada em sobremesas, saladas, compotas e serve de ingrediente para drinks. Os gnomos do alimento costumam ser bem presos a casca, de aspecto rugoso, mas se desprendem com facilidade.

A tangerina cravo dá frutos de tamanho pequeno a médio, possui coloração verde a alaranjada intensa e é ideal para consumo in natura. Além da tangerina cravo, no Brasil também são populares os tipos poncã, murcote (híbrido do cruzamento entre a laranja e a tangerina) e mexerica-do-rio. 

A fruta é fonte de minerais como cálcio, ferro, sódio, fósforo, potássio e magnésio. Ela também é rica em vitamina C e do complexo B e sua combinação de nutrientes fortalece os dentes, ossos, sistema imunológico e beneficia o funcionamento do intestino.

Semana Santa terá peixes em promoção

A maioria dos  supermercados aproveitam para oferecer o produto mais em conta, já que a demanda de pescado não está lá essas coisas. Muita gente está sem dinheiro e vem deixando de comer uns dos mais nutritivos alimentos.  Há duas semanas o blog CeasaCompras já tinha dado o alerta, afirmando que este mês seria de preços baixos, principalmente para os chamados peixes populares. Veja essa matéria de O Dia.

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A duas semanas da Semana Santa, o pescado entra na lista dos itens mais procurados por consumidores nas grandes redes de supermercados na cidade. De acordo com a Associação de Supermercados do Estado do Rio (Asserj), houve alta nos preços dos peixes de 10% a 15%. Mas para aproveitar o período tradicional de celebração cristã, o varejo oferece promoções para atrair clientes.

O comércio do Rio já se prepara para receber os consumidores que buscam o alimento para a Páscoa. O presidente da Asserj, Fábio Queiroz, conta que os valores dos peixes tiveram um acréscimo, mas que ainda é uma opção para quem procura valores mais baixos.

“Devido à variação do dólar, o pescado encareceu de 10% a 15% por conta de uma menor produção no mercado externo, principalmente os filés congelados importados. No entanto, os preços são bastante competitivos, sendo ainda uma boa alternativa para o consumidor que não pode ou não quer optar pelo bacalhau”, afirmou.

O consumidor já encontra promoções. Na rede Mundial, por exemplo, elas se estendematé a Páscoa. O filé de merluza congelado Costa Sul (500g) sai por R$11,98. Já o filé de congro-rosa congelado Frescatto (500g) custa R$ 25,90 e o filé de abadejo congelado Costa Sul (800g) sai a R$29,90.

No Hipermercado Extra é possível encontrar neste fim de semana corvina inteira e tilápia por R$ 9,98 e pintado por R$ 21,90, o quilo. No Assaí, o filé de polaca do Alaska congelado (1Kg) está a R$ 14,90.

Segundo o presidente da Asserj, a expectativa é que o consumidor esteja mais criterioso e sensível ao preço, devido ao momento econômico do país. A operadora de caixa Ana Lúcia, 50 anos, não abre mão de comprar peixe devido à tradição da Semana Santa.

“É uma comida que não pode faltar na mesa lá de casa. Além disso, prefiro comprar peixe do que bacalhau, porque os preços são mais em conta”, explica a operadora de caixa enquanto esperava ser atendida. “Vou levar corvina e tilápia que servem a família toda e o que todo mundo gosta”.

Confira os preços dos pescados

MUNDIAL

Filé de merluza congelado Costa Sul (500g): R$11,98.
Filé de congro-rosa congelado Frescatto (500g): R$25,90.
Filé de abadejo congelado pedaços Costa Sul (800g): (R$29,90).

HIPER EXTRA

Corvina inteira (kg): R$ 9,98.
Tilápia (kg): R$ 9,98.
Pintado (kg): R$ 21,90.
Tambaqui (kg): R$ 10,98.
Atum (kg): R$ 12,98. Com valor até segunda-feira (3 de abril).

ASSAÍ

Filé de polaca do Alaska congelado (1Kg): R$ 14,90.
Peixe salgado tipo bacalhau desfiado polaca do Alaska (1Kg): R$ 17,50. Com valor até dia 7 de abril.

GUANABARA

Filé de merluza Buona Pesca (800g): R$15,98.

PREZUNIC

Filé de polaca Buona Pesca (800g): R$16,90.

CARREFOUR

Filé de panga Buona Pesca (800g): R$13,90. Com valor até dia 3 de abril. 

Fonte O Dia