quinta-feira, 4 de junho de 2015
Denúncia "Lixão" de Seropédica põe água do Rio em risco
Aterro sanitário é risco para aquífero no Rio, diz ambientalista. Professor ressalta importância de monitoramento de poluição na região. Esse não é o único crime ambiental: extração de areia no município está matando o Guandú e autoridades fingem que não estão vendo.
Veja matéria do G1
Após quatro anos de operação da Central de Tratamento de Resíduos em Seropédica, na Baixada Fluminense, ambientalistas advertem sobre a importância de monitoramento mais rigoroso com relação aos níveis de poluição do aterro sanitário, já que o mesmo fica localizado sobre o aquífero Piranema, uma reserva de água subterrânea com capacidade de abastecer a população carioca, em caso de necessidade.
De acordo com o ambientalista e professor de engenharia sanitária da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Adacto Ottoni, em 2014, quando ainda integrava a comissão do Conselho de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea), ele enviou um documento para o Instituto Estadual de Ambiente (Inea), ressaltando a importância de monitorar com maior rigor os níveis de poluição do solo e do aquífero.
“Como o aterro tem uma pilha enorme de lixo, pode estar vazando chorume para o ponto branco [área em que a água não recebe influência de agentes externos, como o lixo], que fica antes. Sugeri que eles jogassem o ponto branco para depois do Arco Metropolitano [autoestrada construída no entorno da região metropolitana do Rio], pois ali sim você não teria influência do aterro. Eles o botaram praticamente em cima do lixo", explica o professor, alegando que esta seria a forma mais correta e precisa de apurar os níveis de contaminação do aquífero.
Em nota, o Inea alegou que a gerência de Licenciamento de Saneamento e Resíduos não recebeu, até o momento, o referido documento. Ainda de acordo com Ottoni, apesar da qualidade boa da água, provavelmente não é mais possível utilizar o aquífero como manancial. “O problema do aquífero Piranema é que ele tem uma qualidade de água boa, mas, infelizmente, é complicado poder usar como manancial, pois tem um aterro de lixo em cima. No meu entender, o licenciamento ambiental não devia ter sido dado”, advertiu o professor, lembrando que o aquífero poderia ser usado como manancial alternativo.
Catadores de antigo lixão enfrentam dificuldades
Já os catadores do antigo Lixão de Seropédica, na Baixada Fluminense, têm enfrentado dificuldade para continuar sobrevivendo da coleta seletiva. Além de falta de matéria-prima, eles reclamam da falta de equipamentos e do espaço inadequado.
“A gente não tem caminhão, não tem condições de trabalhar aqui. O Inea empresta uma van duas vezes por semana e a gente faz a coleta assim. Quando não tem a van, a gente pede emprestado para uma firma que presta serviço para a prefeitura”, afirma a catadora Giovana Nunes. Segundo ela, na época que o lixão de Seropédica funcionava, cerca de 60 catadores viviam da coleta seletiva. Atualmente, em função da falta de matéria-prima para o trabalho, apenas nove fazem parte da cooperativa.
Após vistoria da Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa ao local, a vice-presidente da CPI, deputada Lucinha (PSDB), afirma que constatou diversas irregularidades na cooperativa. “De acordo com o contrato, em 12 meses eles (a Ciclus, empresa que opera o STR de Seropédica) deveriam ter inserido os catadores no sistema de coleta seletiva. O contrato especifica que a CTR teria que viabilizar a coleta seletiva no município de Seropédica e de Itaguaí com uma central de catadores de material reciclável, o que não existe aqui”, criticou Lucinha.
Deputados constataram situação de abandono em cooperativa de reciclagem em Seropédica (Foto: Janaína Carvalho / G1)
Deputados constataram situação de abandono em cooperativa de reciclagem em Seropédica (Foto: Janaína Carvalho / G1)
Em nota, a Ciclus informou que projetou e implantou uma unidade de recebimento de material reciclável situada em terreno cedido pela prefeitura de Seropédica. De acordo com a empresa, o terreno fica próximo ao antigo lixão da cidade e das residências dos antigos catadores, para facilitar o deslocamento dos membros da cooperativa que já atuam no local. No entanto, a central de reciclagem fica a cerca de 30 minutos do CTR.
Procurada pelo G1, a Prefeitura de Seropédica não se pronunciou.
CPI investiga irregularidades em estação de tratamento
Em funcionamento há mais de quatro anos, o CTR de Seropédica, inaugurado em abril de 2011, passou a receber o lixo do Rio que era levado para os lixões de Gramacho e Gericinó. No entanto, segundo vistoria técnica realizada da CPI da Alerj, algumas irregularidades foram constatadas na operação do CTR.
De acordo com a licença de operação, a Ciclus, empresa que opera o CTR, deveria promover a limpeza e lubrificação dos veículos e equipamentos dentro da estação de tratamento. "A parte de manutenção e lubrificação dos veículos e dos equipamentos é, praticamente, uma espelunca. Dentro da estação de tratamento de resíduos sólidos deveria funcionar um departamento só para parte de lubrificação, manutenção e lavagem e não tem nada disso. O que nós encontramos foi um quebra-galho”, afirmou a deputada.
Ainda segundo a licença de operação, os caminhões que fazem o transbordo para o CTR precisam ter uma pintura de visualização para entrar na estação, o que a maioria das carretas que acessam o local não possuem. Outro questionamento feito durante a vistoria foi a quantidade de chorume tratado na estação. Segundo a licença, a Ciclus deveria tratar mil metros cúbicos de chorume por dia e atualmente estaria tratando apenas a metade desse volume.
CPI investiga tratamento de chorume na Estação de Tratamento de Seropédica (Foto: Léo Santos / Divulgação Alerj)
CPI investiga Estação de Tratamento de Seropédica (Foto: Léo Santos / Divulgação Alerj)
Sobre a programação visual das carretas que acessam a estação, a Ciclus informou que obteve autorização da Comlurb o início das operações sem a programação visual original. Já sobre a quantidade de chorume tratado, a empresa alegou que possui capacidade para fazer o tratamento de mil metros cúbicos de chorume por dia, mas o aterro atualmente está gerando entre 400 e 500 metros cúbicos apenas. A situação está sendo investigada pela CPI da Alerj, já que além disso, 90 metros cúbicos de chorume têm sido enviados para tratamento na Estação de Alegria da Cedae.
Saga do tomate: Preços abaixam 60% na Ceasa do Rio, mas comerciantes ainda exploram consumidor final
No dia 22 de maio passado, nós do CeasaCompras demos um alerta sobre a loucura que estavam os preços de diversos produtos vendidos ao consumidor, principalmente hortifrutigranjeiros, sem qualquer justificativa aparente para esse absurdo. Tiramos como exemplo o preço do quilo do tomate, que estava sendo cobrado entre R$ 9 e R$ 10, no Rio de Janeiro. A caixa do produto, com 22 quilos, era negociada na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte da capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana do estado, a R$ 100. Não tinha para onde correr e conseguir uma pechincha: os preços variavam nos patamares citados, tanto nos supermercados, como nos chamados "sacolões" de bairros e nas feiras livres.
Mas, nessa semana, os preços praticados na central de abastecimento do Rio indicaram queda entre 60% e 40%, dependendo do tipo do tomate, o chamado "longa vida", cuja a caixa, nesta terça-feira (2/6), estava custando entre R$ 40, o menor tamanho, e R$ 60, o tamanho maior, aquele tipo salada. No entanto, apesar disso, apenas alguns comerciantes consideraram abaixar os preços do quilo do produto ao consumidor. Fomos a alguns "sacolões" e encontramos preços em torno de R$ 5,80, quando deveria custar pouco mais de R$ 3, ou R$ 4, na pior das hipóteses, contando margem de lucro e encargos sociais da loja. O pior encontramos nos "Varejões Volantes", ônibus clandestinos transformados para parecerem que são da Ceasa Grande Rio. No bairro da Ilha do Governador, um deles vendia o quilo do tomate a quase R$ 7. Abusando da fé do comprador, quando deveria estar custando bem menos já que eles não têm os mesmos encargos que os donos de "sacolões".
Mistura para iludir
A esperteza vai mais além: tanto os donos dos "Varejões Volantes", como os dos "sacolões", utilizam a tática da mistura da mercadoria. Eles misturam tomates grandes com os pequenos, iludindo o consumidor e ganhando muito em cima dele. Como dissemos logo acima, a caixa do tomate extra AA estava custando R$ 60, e a do extra, menor portanto, apenas R$ 40.
Outros preços
O alho branco chinês teve uma queda de pouco mais de 10% no seu preço: estava sendo vendida a caixa por R$ 105. No caso da saca da cebola, os preços caíram para R$ 75 ( Santa Catarina) e R$ 72 (Rio Grande do Sul). Há cerca de um mês custava R$ 80. A sacada de 50 kg da batata lisa custava entre R$ 70 e R$ 90.
De acordo com analistas dos mercados, a tendência dos preços é de baixa durante esse mês de junho.
Orgânicos: Brasil quer estimular mais produção e consumo
De acordo com o governo federal, eventos realizados em 21 estados e no Distrito Federal serviram para mostrar à população os benefícios desses alimentos
A 11ª Semana dos Alimentos Orgânicos terminou nesse final de semana (31/5). Mesmo com o encerramento, a campanha para a divulgação dos alimentos orgânicos continuará durante todo o ano, com o objetivo de mostrar à população quais são as bases do sistema de produção orgânica e os benefícios desses produtos para a saúde e o meio ambiente.
Este ano, a semana foi realizada em 21 estados – Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e no Distrito Federal. Em todas essas unidades federativas, foram realizados cursos, palestras e feiras de alimentos orgânicos, a fim de oferecer informações aos consumidores sobre os produtos orgânicos, onde encontrá-los e como são produzidos. A proposta da Semana dos Orgânicos foi a de divulgar para a população os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses produtos.
O encerramento oficial ocorreu nesse domingo (31), no Jardim Botânico de Brasília, quando houve degustação de produtos derivados do pequi e chás com ervas do cerrado e oficina de arranjos e paisagismo com espécies da região, além de palestra sobre o potencial do pequi na gastronomia e ação de prevenção a incêndios florestais.
Ações integradas
Também foram lançados os primeiros cadernos do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para a Biodiversidade (Probio II), desenvolvido pelo Mapa e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O conteúdo desses cadernos tem o intuito de reduzir a possibilidade de possíveis conflitos de entendimento com relação às boas práticas adotadas para espécies de expressão econômica e ambiental para os biomas brasileiros, utilizadas no processo extrativista sustentável.
A 11ª Semana dos Orgânicos contou com diversos parceiros, como a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério da Pesca e Aquicultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Educação, Ministério da Fazenda e a Biodiversidade para a Alimentação e Nutrição (BFN).
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Que tal uma receita de combatente de guerra?
A dica é para manter o peso ou diminuir os excessos. Veja os dez melhores alimentos para o seu corpo, segundo um especialista.
Steve Diamond é um oficial da Marinha aposentado, com bacharelado em Física pela Universidade da Pensilvânia. Diamond foi membro da equipe de triátlon da Marinha dos EUA e competiu em diversas campeonatos. Diamond é faixa preta em judô e é um Topgun (United States Navy Strike Fighter Tactics Instructor Program). Sua carreira naval é especializada em aviação de combate e ataques especiais.
1. Salmão – fresco, congelado ou enlatado.
Alternativa: sardinhas, manjubas, namorado ou qualquer peixe com escamas e barbatanas.
2. Vegetais diversos – Crus e com casca. Experimente brócolis, couve-flor, beterraba (descascadas), rabanetes, cenouras, abobrinha, repolho, pepino etc. E tomates também!
3. Granola Alternativa: arroz integral
4. Clara de ovos Cozidas, mexidas, ou uma omelete de claras, mas sem gema. Use molho de pimenta para incrementar. Alternativas: Carne (apenas uma vez por semana), frango (sem hormônios) ou proteína whey.
5. Banana – você pode congelar e bater no liquidificador para fazer um delicioso sorvete 100% natural. Pode comer até a casca, basta raspar a fina camada externa e comer o resto.
6. Manga – Uma fruta com poucas calorias e muitos benefícios. A manga é rica em carboidratos, fibras, vitaminas A, B, C, E, cálcio, fósforo e ferro.
7. Frutas cítricas – laranja, mexerica, limão ou acerola.
Alternativa: frutas como caqui, açaí e todo tipo de fruta.
8. Vegetais de folhas verde escuro – Espinafre, couve, mostarda, rúcula, ora-pro-nóbis. Abra uma embalagem de espinafres higienizados e coma como se fossem batatas fritas!
9. Aveia – Pura, sem outros ingredientes. Em flocos, farelo, farinha…qualquer tipo.
Alternativa: Batatas (qualquer tipo, mas sem óleo, só no micro-ondas ou cozidas), feijões, lentilha, quinoa ou milho
10. Iogurte – sem gordura e sem açúcar. Alternativa: Coalhada light, com apenas 46 calorias por copo.
Fruta brasileira desconhecida aqui é apreciada na Nova Zelândia
Um pouco azedinha e ao mesmo tempo adocicada, a feijoa - também chamada de goiaba do mato na Serra Gaúcha - é uma superfruta que possui propriedades anti-inflamatórias, aponta o Globo Repórter. Nem os gaúchos sabiam disso. Como tantas outras, ela está sendo pesquisada e já indica poderes terapêuticos.
Ma visita da reportagem a um mercado popular, no meio de tantas outras frutas deliciosas que estão à venda nas prateleiras dos supermercados e nas feiras existia uma outra que tem feito muito sucesso na Nova Zelândia. A feijoa, que, na Serra Gaúcha, é conhecida como goiaba do mato, ganhou este nome em homenagem ao botânico brasileiro João da Silva Feijó. Tão desconhecida no Brasil, ela faz sucesso mesmo é na Nova Zelândia. Tem geleia, suco industrializado. Está até em outdoor.
“É até difícil achar feijão aqui, é uma coisa que a gente sentia saudade. Conhecer a feijoa não ajudou muito a matar aquela saudade do feijão, mas é uma fruta muito gostosa”, conta o guia Rafael Moradei.
Na Universidade de Auckland, a feijoa foi parar no laboratório da faculdade de ciências médicas. A feijoa se tornou tão popular e importante na Nova Zelândia que um grupo da faculdade de Medicina e Ciências resolveu fazer um estudo sobre esta frutinha que a gente mal conhece. Os pesquisadores queriam saber se ela é tão saudável quanto gostosa. Fizeram uma comparação com frutas vermelhas, tradicionalmente conhecidas pelas propriedades antienvelhecimento.
“A feijoa não tem apenas propriedades anti-inflamatórias, mas várias características que não esperávamos”, diz a nutricionista Lynnette Fergusson. “Ela é realmente uma das melhores frutas que testamos”.
Noha prestou atenção nos compostos biológicos que trazem saúde. Os estudos sugerem que estamos diante de uma fruta muito especial. Uma superfruta!
“Uma superfruta brasileira”, diz a orientadora. “Vocês devem voltar ao Brasil e contar a novidade. É o que todos devem comer mais”, diz ela.
Ceasa capixaba indica alimentos que ajudam no combate ao resfriado
A laranja, por exemplo, é a fruta cítrica mais procurada no mercado.
A fruta cítrica, in natura ou em suco, contém grande quantidade de vitamina C, sendo uma ótima opção para ajudar a combater as doenças respiratórias, como as gripes e os resfriados comuns no período de chuvas e climas mais amenos. No mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) encontra-se uma variedade de alimentos que possuem grande teor de vitamina C.
De acordo com dados do Setor de Estatística das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) nos primeiros quatro meses do ano circularam 11.297.469 quilos de frutas cítricas no entreposto central, em Cariacica. A laranja é a fruta mais procurada. Foram 9.312.517 quilos vendidos dentre as variedades de laranja baía, laranja lima, e laranja pera, com o preço médio cotado entre R$0,80 a R$2,56. O limão também apresentou grande oferta com 1.251.314 quilos, a tangerina com 675.278 quilos e a lima da pérsia com 56.179 quilos.
De acordo com a nutricionista Mayara Magalhães, além das fibras, as frutas cítricas são fundamentais para ajudar o corpo a prevenir doenças respiratórias, pois são ricas em vitamina C, que é responsável por fortalecer o sistema imunológico. “O uso constante de frutas cítricas, principalmente na época de frio, nos protege contra gripes e resfriados, portanto, é importante consumir essas frutas diariamente. A vitamina C atua na produção de colágeno, fundamental para a saúde, na elasticidade da pele e tecidos em geral”, finaliza.
A nutricionista também ressalta a importância de ingerir bastante água nos dias mais frios, onde a sede diminui e as pessoas acabam ingerindo menos água como de costume. Nos dias com o clima mais ameno a sensação de fome aumenta e a dica é procurar por alimentos ricos em fibras, que são recomendados principalmente por ajudar na sensação de saciedade. Além disso, uma boa opção para driblar a fome exagerada é o mingau de aveia, que por ter excelente quantidade de fibra solúvel, forma um gel dentro do estômago, proporcionando a sensação de saciedade e amenizando a fome por muito mais tempo. Uma excelente opção para se consumir à noite, é a sopa de legumes, acompanhada de torradas integrais, que também têm alto teor de fibras, que ocasionam uma maior saciedade.
Para russos carne brasileira tem contaminação
Rússia suspende importação de carne de frigoríficos brasileiros. País do Leste europeu foi o segundo maior importador de carne bovina do Brasil em 2014. Carne será embargada de 10 unidades a partir de 9 de junho.
Da Reuters
O serviço veterinário russo Rosselkhoznadzor vai embargar a importação de produtores de carne de 10 unidades de frigoríficos brasileiros a partir de 9 de junho, informou nesta quarta-feira (27) a agência russa Interfax.
O serviço disse que sua decisão foi tomada depois de um inspeção em unidades brasileiras em março por inspetores russos, segundo a Interfax.
As violações descobertas apresentam um significativo grau de risco, disse o Rosselkhoznadzor em comunicado.
Além disso, a proibição de importação de produtos de duas unidades verificadas foi mantida.
saiba mais
"Com respeito aos produtos de sete unidades, onde foram reveladas irregularidades durante as inspeções, que tinham grau de risco pequeno, o direito de exportar para a Rússia foi mantido com a condição de que as violações seja corrigidas", disse o Rosselkhoznadzor.
O serviço russo enviou às autoridades brasileiras um relato sobre os resultados das inspeções e está aguardando comentários no prazo de dois meses.
Não havia informações disponíveis imediatamente sobre os tipos de carnes afetados e sobre o nome dos frigoríficos brasileiros afetados.
A Rússia foi o segundo maior importador de carne bovina do Brasil em 2014. O país que mais importa carne do Brasil é Hong Kong.
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