quarta-feira, 6 de julho de 2016

Conheça os legumes de julho

O mês de julho começa bem com a lista de legumes sazonais para este novo período. Produtos sazonais são aqueles que estão em seu melhor tempo de colheita e que com mais oferta, tendem a ter o valor mais baixo, o que pode facilitar em suas compras. Vamos a elas?

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A ABÓBORA JAPONESA, conhecida também como cabochá, é rica em vitaminas A e C, sais minerais como potássio, magnésio e fibras, além de possuir possui poucas calorias. É mais indicado para receitas de pratos salgados.

Tanto a BATATA DOCE AMARELA como a ROSADA  são indicadas para diabéticos, pelo seu baixo índice glicêmico, ou seja, não elevam as taxas de açúcares no sangue tão rapidamente como outros alimentos. São ricas em fibras, vitaminas A, B e C, antioxidantes e anti-inflamatórios.

O CARÁ é um tubérculo nativo da África. É um alimento altamente energético que traz vitaminas do complexo B, principalmente B5 (niacina) e B1 (tiamina), que estimulam o apetite e auxiliam no processo digestivo. Comer com moderação, pois é bastante calórico. 

A ERVILHA COMUM é um alimento altamente nutritivo. Fornece cerca de 80 calorias por 100 gramas de consumo. É fonte de hidratos de carbono e fibras alimentares, além de ser rica em Vitamina A, B, C, E e K, além de minerais como o zinco, cálcio, magnésio, potássio e ferro.

Originária da Ásia Central, a ERVILHA TORTA é um vegetal rico em vitaminas do complexo B, contém propriedades analgésicas e ainda estabiliza os níveis de açúcar no sangue.

O INHAME é uma boa fonte de Vitamina B6, um nutriente necessário para o corpo e ajuda a quebrar a homocisteína, um aminoácido que pode danificar diretamente as paredes dos vasos sanguíneos. 

A MANDIOCA é a terceira maior fonte de carboidratos nos trópicos, depois do arroz e do milho. O alimento é muito rico em vitaminas B e C, que favorecem a digestão, metabolismo e desenvolvimento do corpo; e o sistema imunológico.

A MANDIOQUINHA é fonte de fibras solúveis e insolúveis, ajudam a reduzir os níveis de colesterol no sangue e conta ainda com altos níveis de vitamina C, B, K e E, ajudando a manter o corpo saudável, além de prevenir doenças e cancros.

Manga, inhame, cebola estão mais em conta esta semana

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:


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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Manga tommy, mamão papaia, mamão formosa, tangerina poncam, melão amarelo, banana nanica, abacate margarida, carambola, laranja pera, laranja lima, jaca, coco verde, batata doce rosada, beterraba, cenoura, gengibre, inhame, mandioca, abóbora moranga, acelga, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Laranja seleta, morango, atemoia, maracujá azedo, limão taiti, abacate fortuna, caju, lima da pérsia, acerola, graviola, cara, batata doce amarela, tomate carmen, abóbora japonesa, abóbora paulista, pimenta americana, beterraba com folha, coentro, brócolis comum, erva doce, alho porró, couve-flor, nabo, brócolis ninja, rúcula e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia, uva niágara, goiaba vermelha, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, abóbora seca, abobrinhas italiana e brasileira, pimentões vermelho e amarelo, chuchu, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, vagem macarrão, alface crespa, alface lisa, alface americana, rabanete, repolho, nabo, espinafre, escarola, couve manteiga, alho argentino, e ovos.

Chegou a hora e a vez do abacate

Versátil na culinária, a fruta fica 13% mais barato no ano, de acordo com a Ceasa de Minas Gerais.

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Há certo tempo, ele já não é utilizado apenas em sobremesas e vitaminas. Presente em pratos doces e salgados, o abacate é também destaque no atacado da CeasaMinas, onde o preço médio do quilo ficou 13% mais baixo em junho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Já a quantidade ofertada foi de 767 toneladas, valor 15,7% maior que em 2015. Além de favorável ao consumidor, a época abre oportunidades aos produtores, que têm se beneficiado principalmente da demanda de outros estados, como os do Nordeste.

Um dos fatores que influenciaram a alta da oferta em relação a 2015, e sua conseqüente queda de preço, foi o clima mais seco nas regiões produtoras em 2014, o que comprometeu o período de floração para a colheita do ano seguinte.

Já no comparativo mensal de junho em relação a maio deste ano, mesmo estando em plena safra, o volume ofertado do abacate apresentou queda de 16%. Essa redução pode ser explicada pela maior destinação da fruta para a venda direta no campo, principalmente para compradores de municípios do Nordeste, conforme explica Geraldo Majela Salgueiro, produtor de abacate de Itaverava (MG). Isso evitou o excesso de oferta no MLP.

?Se não fosse a venda direta no campo, hoje a caixa de 18 kg de abacate estaria sendo vendida a R$ 5 no atacado do MLP, o que prejudicaria o produtor?, acredita. O preço médio da caixa no atacado em junho de 2016 ficou em torno de R$ 30.

O produtor Vander Aparecido Neri, de Bonfim (MG), é outro que utiliza a venda direta no campo, além de apostar na diversificação de cultivos, como forma de garantir rentabilidade.

Ele conta que também comercializa abóbora, goiaba e maracujá doce como alternativas, frente às oscilações do mercado. ?O produtor inteligente faz isso: se não ganha com um produto, ganha com outro?.

Segundo Ricardo Martins, chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, a destinação para outros estados, por venda direta no campo, é também opção principalmente quando há uma redução da demanda na CeasaMinas por algum produto. No mercado de frutas, por exemplo, a queda na procura é comum nos dias mais frios.

Um aliado da saúde

Geraldo Majela observa que a demanda por abacate aumentou principalmente nos últimos dois anos. Para ele, a procura está ligada à maior divulgação dos benefícios da fruta para a saúde. ?Depois que divulgaram na TV que o abacate faz bem, sacolões que compravam antes duas caixas por vez, hoje levam 15?, afirma.

De fato, o abacate é um excelente aliado da saúde, conforme ressalta Rita de Cássia Ribeiro, professora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). ?Ao analisarmos a composição do abacate, observa-se uma quantidade muito boa de fibras alimentares, e uma baixa quantidade de gorduras saturadas, o que é muito positivo?, explica.

Conforme a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, a cada 100g da parte comestível do abacate há 96 kcal; 1,2g de proteínas; 8,4g de gorduras; 6g de carboidratos e 6,3g de fibras alimentares. ?Desses 8,4g de gorduras apenas 2,3g são saturadas. Como qualquer produto de origem vegetal não tem colesterol?, explica Rita.

O abacate sempre levou fama de ser uma fruta que engorda. Segundo Rita, esse mito está relacionado ao teor de gordura, que realmente é maior do que muitas outras frutas. ?Entretanto, a obesidade está relacionada a um conjunto de hábitos alimentares e de saúde inadequados, e por isso não se deve atribuir a apenas um alimento a causa do problema?.

A professora também explica que o abacate não é indigesto. Na realidade, o seu teor de gorduras torna o processo digestivo mais lento, o que pode trazer mais saciedade após o consumo.

Julho: conheça as frutas da estação e seus benefícios

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Julho começou e traz ótimas opções de consumo de frutas para a época. A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo listou as melhores frutas para esse mês.

Além de apresentar os melhores produtos em grande oferta e com ótimos preços para ajudar o consumidor nas compras, trouxemos também as vantagens de cada alimento. O que não faltam são motivos para consumir frutas, saborosas para o consumo natural, em saladas ou sobremesas, elas ainda são excelentes para a saúde!

O Abacate Fortuna é uma fruta rica em fibras, que ajudam no trato intestinal, vitamina C e vitamina B9, e também em carotenoides, antioxidantes eficazes contra doenças cardiovasculares e câncer. 

Rica em potássio, fibras e nas vitaminas C e do complexo B, a Atemóia é um resultado do cruzamento da fruta do conde com a cherimoia. Muito saborosa, essa fruta deve ser consumida com moderação por pessoas com diabetes já que possui um alto teor de açúcar natural, mas é benéfica para regular a pressão e o intestino.

Carambola é uma fruta que proporciona inúmeros benefícios para a saúde: rica em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, a fruta tipicamente tropical atua para uma boa digestão, contra o envelhecimento da pele, possui propriedades anti-inflamatórias e alto teor de água que hidrata a pele. Pessoas com diabetes ou que busquem emagrecer podem consumir a fruta sem medo graças ao seu baixo teor de açúcar. 

Típica da Floresta Amazônica, o Cupuaçu é considerado uma farmácia para os povos indígenas. Fonte das vitaminas A, C e do complexo B, a fruta também concede muita energia sendo ótima para atletas e ajuda a reduzir o colesterol ruim e manter o colesterol bom. 

Kiwi Nacional é uma fruta com grande quantidade de vitamina C e antioxidante o que a torna um ótimo reforço imunológico natural. Ela também possui ferro e ácido fólico que ajudam a combater a anemia. 

Como todas as laranjas, a Laranja Baia e a Laranja Lima são ricas em vitamina C e seu consumo é benéfico, pois fortalece o sistema imunológico e auxilia contra o envelhecimento já que produz colágeno. A fruta também contém fibras que ajudam para o bom funcionamento do intestino e reduzem o colesterol alto. O ideal é consumir uma unidade do tipo por dia ou 150 ml do seu suco – com a desvantagem de perder as fibras da fruta fresca. A tipo lima é mais doce e indicada para crianças pequenas.

Rico em radicais livres que combate o câncer, eficaz contra a pressão arterial elevada, fonte das vitaminas A e C, que auxiliam para uma boa visão, o Maracujá Doce ainda possui propriedades relaxantes que induzem ao sono. Muito saborosa, essa fruta pode ser bem aproveitada em sucos e sobremesas.

A Mexerica possui apenas 38 calorias e é excelente para quem busca emagrecer, além disso, a fruta é rica em vitamina C. Os floquinhos brancos entre os gominhos não devem ser desperdiçados, pois ali que estão as fibras excelentes para o bom funcionamento do intestino. 

O Morango também é uma fruta de baixas calorias e rica nas vitaminas A, C, E e do complexo B, além de conter cálcio, ferro, potássio e magnésio, minerais que ajudam no combate a anemia e fortalecem os ossos. 

De casca doce e polpa azeda, a Quincam tem origem na China, é rica em óleos essenciais que contribuem para aliviar a azia e impedir o desenvolvimento de células cancerígenas. Essas propriedades também auxiliam na cura da dor de garganta. 

A Tangerina Poncam, assim como a mexerica e a laranja, é rica em vitamina C e fibras que vão cuidar do sistema imunológico e do sistema digestivo, por isso até seu bagaço deve ser aproveitado. Ela também se mostra eficaz para reduzir o risco de Alzheimer.

O tempo seco e frio desse mês não devem impedir o consumo desses alimentos, afinal é o momento de se hidratar e fortalecer o sistema imunológico para evitar doenças.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Julho tem boas dicas de consumo de frutas e hortaliças

A informação é da Ceasa Minas Gerais para que você tenha mais economia.

O mês de julho vai começar com muitas frutas e hortaliças com preços baixos para o consumidor e bons volumes ofertados. Uma boa dica de consumo para o período é o Abacaxi. Ao comprá-lo o consumidor deve observar se a coroa está bem compacta e pequena em relação ao corpo da fruta.

                          Abacaxi flambado no Rum com sorvete de hortelã.
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Outra fruta que está barata para o consumidor é a laranja. Ela é rica em vitamina C e pode ajudar na prevenção a resfriados, comuns nessa época do ano. A laranja pode ser conservada sobre refrigeração por até 7 dias.

Durante o inverno, o caldinho de mandioca é um dos pratos preferidos do brasileiro. Apesar da alta procura, o produto segue como dica de consumo. Ele tem alto valor energético e, além de caldos, pode ser usado para produção de tapioca, farinha e polvilho.

Outra boa sugestão de consumo é a abóbora jacarezinho, muito usada em sopas. A abóbora é rica em vitamina A, cujo principal benefício é manter o bom funcionamento da visão. Para ver estas e outras dicas de consumo para o mês de julho, clique aqui.

Vagem macarrão, vilã maliciosa



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Em alguns mercados brasileiros ela chega a custar quase R$ 30 o quilo. Assustador para o consumidor antes acostumado a comer esse legume, bem cozidinho e temperado. De acordo com o Índice Ceagesp relativo ao mês de maio, a vagem teve um aumento de preço da ordem de 116,9%. Outro que seguiu de perto foi o quiabo, com alta de 101,2%.  Tanto a vagem como o quiabo, durante um século, mais ou menos, sempre foram comida de pobre. E agora?

Antes de entrarmos direto no assunto, vejamos alguns preços encontrados no Rio de Janeiro, no atacado. Na Ceasa Grande Rio, situada no bairro carioca do Irajá, nós verificamos que a caixa de 10 quilos do alho chinês estava custando R$ 210; a saca de 50 Kg da batata inglesa (R$ 145); a saca de 20 Kg da cebola nacional de Santa Catarina (R$ 35) - o mesmo preço para a cebola importada da Argentina; a caixa de 15 quilos da vagem manteiga (R$ 80) e a da vagem macarrão (R$ 100).

Comparação

A equipe do CeasaCompras foi atrás para tentar achar outros preços vilões dos alimentos, e preparamos uma relação deles encontrados nas Ceasas RJ, SP, MG e ES.  Veja detalhes por quilo:

Ceasa Rio de Janeiro:

Alho chinês - R$ 20,50
Couve-flor - R$ 10
Mandioquinha - R$ 6,39
Morango - R$ 8,34
Vagem - R$ 5,34

Ceagesp:

Abacaxi - R$ 5,01
Abobrinha - R$ 6,62
Alho chinês - R$ 25,33
Maçã nacional - R$ 6,06
Mandioquinha - R$ 6,23
Morango - R$ 15,41
Vagem - R$ 13,73

Ceasa Minas Gerais:

Alho chinês - R$ 17 ( um dos menores valores por quilo já comparado às 21 ceasas brasileiras pesquisadas. No Acre esse preço cai ainda para R$ 16,60));
Couve-flor - R$ 5,88
Maçã nacional - R$ 5
Pera importada - R$ 5,50
Morango - R$ 6,67
Vagem - R$ 5

Ceasa Espírito Santo

Alho chinês - R$ 18,83
Maçã nacional - R$ 5,6
Mandioquinha - R$ 5,75
Morango - R$ 11,67
Pera importada - R$ 6,14
Vagem - R$ 5

Preço do alho: o vilão trapaceiro

Por Jorge Lopes

Enquanto o feijão preto, por exemplo, leva a culpa de ser o vilão do bolso dos consumidores, a quadrilha do alho passa sem ser percebida, inflacionando a cozinha de todos nós.

             

Durante duas semanas os consumidores tomara susto em relação ao preço do feijão. Aqui, na Região Sudeste, aproveitando-se da situação, comerciantes taxaram o quilo do feijão preto a mais de R$ 10. A confusão era em relação ao chamado feijão carioca, cuja a saca de 60 Kg, no campo, estava custando entre R$ 480 e R$ 540.  Ele sempre foi mais caro, sendo vendidos em pacotes de meio quilo apenas.  Mas a imprensa aproveitou para fazer o seu oba-oba incompetente, dando margem a ação de espertalhões. É bom lembrar que o fardo de 30 kg do feijão preto está custando ainda R$ 119, como constatamos ontem na Ceasa do Rio de Janeiro. 

Esse jogo a respeito dos preços dos alimentos, que é baseado apenas no que cobram os supermercados e outros varejistas - por isso a inflação, por isso os absurdos - nos chamaram atenção e fomos ver diretamente nas principais Ceasas do país quem realmente são os produtos vilões dos preços altos.  O grande vilão continua sendo o alho chinês, que tem um lobby brasileiro que esbarra na criminalidade e inibe a plantação nacional.

Na Ceasa fluminense a caixa de 10 kg do produto chinês, branco, está custando R$ 210 ( suba ou desça o dólar que ele permaneceu subindo e não sabemos onde vai parar).  Não precisa ser bom em matemática para ficarmos sabendo que o preço do quilo no atacado está custando a bagatela de R$ 21. Imagina agora quanto estão cobrando perto de sua casa? No mínimo perto de R$ 30 o quilo. 

A caixa do alho nacional está custando R$ 5 mais barato: a R$ 205. Qual o motivo? Aí vem uma série de desculpas esfarrapadas.

Nas ceasas

A respeito do preço do alho, fomos direto nas fontes: as centrais de abastecimento da Região Sudeste (RJ, SP, MG e ES).  Na Ceasa do Rio constamos que estava custando R$ 21, o quilo, conforme verificamos nas planilhas distribuídas pela diretoria técnica do mercado; na Ceagesp, maio central da América Latina, o preço  por quilo estava a  R$ 25,33; na Ceasa Minas Gerais, R$ 17; e na Ceasa Espírito Santo, R$ 18,83. O preço mais baixo, portanto, ficou com a da Ceasa mineira.