quarta-feira, 4 de maio de 2016

Brasileiros dizem que marcas são desonestas

Estudo da Cohn & Wolfe detectou déficit de autenticidade de marcas em vários mercados, no entanto, aquelas consideradas autênticas têm fidelidade e recomendação do consumidor.

                     

Nada menos que 81% dos consumidores brasileiros ouvidos na 4ª edição do estudo global Authentic Brands e Authentic 100, realizado pela Cohn & Wolfe, avaliaram que as marcas não são “abertas e honestas”. Os 19% que acreditam na abertura e honestidade das marcas representam um índice abaixo da média global, que é de 22%.

Por outro lado, 92% dos participantes brasileiros da mostra afirmam que recompensariam uma marca autêntica – o que o consumidor detecta a partir de sua experiência e não de discursos das marcas – sendo fiéis ou mesmo recomendando-a a outros consumidores.

No estudo, realizado em 14 mercados, reunindo 1.600 marcas e 12 mil consumidores, também foram feitos rankings das 100 marcas consideradas mais autênticas em cada mercado e globalmente. Os elementos mais importantes considerados pelos coordenadores da pesquisa foram se a marca era: 1) “Confiável”: Consumidores reconhecem como autênticas marcas que “entregam o que prometem” e têm “alta qualidade”; 2) “Respeitosa”: Marcas que “tratam bem” e “protegem os dados e a privacidade” dos consumidores – uma preocupação em todos os mercados, e 3) “Real”: alta percepção de ser “honesta” e “age com integridade”.

Os setores de bens de consumo, tecnologia e automotivo são os que mais têm marcas autênticas. Na lista brasileira, estão entre as dez mais autênticas O Boticário, Bombril, Johnson & Johnson, Nestlé, Apple, Microsoft, Google, Brastemp, Adidas e Natura (veja abaixo as listas completas das 100 mais autênticas no extrato brasileiro e no âmbito global).

Entre as principais conclusões do estudo estão o fato de que existe certo ceticismo mundial em relação às marcas; privacidade é importante, o que ficou evidente com a briga entre Apple e FBI; há oportunidade para ampliar negócios, com os consumidores que tendem a recompensar marcas autênticas; e autenticidade é uma experiência pessoal, significando que os consumidores buscam provas de que podem confiar em uma marca.

Fonte Meio & Mensagem

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Que tal um bolo especial para a mamãe?

                         

Veja essa dica natureba para o Dia das Mães. 

Receita: chef ensina bolo sem glúten para comemorar o dia das mães feita por Lucas De Carli é da época medieval.

Natural de Caxias do Sul, um dos rincões mais “italianados” do Brasil, o chef Lucas De Carli cresceu num universo povoado por delícias como barriga de porco, frango com vinho e tortei de abóbora com pinoli. Tudo preparado, obviamente, de acordo com as tradições familiares de sua mamma. Apesar de ter fugido um pouco da Itália e passear por cozinhas de diversos países no bufê Papilas Gustativas, De Carli apela para uma receita tradicionalíssima, sempre que pinta uma comemoração familiar, como Dia das Mães.

— Este bolo era feito na Itália no século XV. E o mais engraçado é que não leva farinha nem manteiga, só amêndoas e nozes, o que faz dele uma receita atual. Se quiser, ainda dá para fazer um chantilly para acompanhar.

INGREDIENTES

3 laranjas grandes com casca

1 colher de chá de sal grosso

5 xícaras de água fria

1 xícara de amêndoas

1/3 de xícara de nozes

6 ovos grandes (gema e clara separadas)

1 xícara de açúcar

1 colher de chá de extrato de laranja.

Para a calda:

1 xícara de água fria

1/2 xícara de açúcar

1 colher de chá de suco de limão espremido na hora

Para enfeitar: 300g de amêndoas picadas e tostadas.

Rendimento: de dez a 12 fatias

MODO DE FAZER

1. Massa. Coloque as laranjas inteiras em uma tigela com água fria e com o sal e deixe por uma hora. Lave bem as laranjas e coloque-as numa panela pequena com cinco xícaras de água fria. A água deve cobrir as frutas completamente. Coloque em fogo médio e, quando a água ferver, tampe a panela e cozinhe por 45 minutos. Escorra a água e esfrie as frutas em água corrente. Corte, tire as sementes e triture em um processador. Coloque em uma tigela.

2. Pique as amêndoas e as nozes bem fininhas e junte com as laranjas trituradas. Misture as gemas e o açúcar, até que a massa fique mais clara. Coloque o extrato de laranja e misture novamente.

3. Bata as claras em neve. Preaqueça o forno a 200 graus Celsius. Acrescente, aos poucos e delicadamente, as claras em neve à massa. Coloque tudo em uma forma e asse por mais ou menos uma hora. Deixe esfriar.

4. Calda. Coloque a xícara de água e o açúcar em uma panela pequena e coloque em fogo médio. Deixe ferver. Adicione o suco de limão e ferva até formar uma calda bem espessa (demora entre 15 e 20 minutos para chegar neste ponto).

5. Desenforme o bolo e pincele com esta calda. Pique as amêndoas em pedaços médios e cubra todo o bolo já umedecido pela calda. Se desejar, regue com um pouco de rum ou conhaque. Para enfeitar, use tirinhas feitas com a casca da laranja ou com laranja caramelizada.

Oportunidade para as Ceasas


A crise econômica brasileira está empurrando os ricos para as compras nos ‘atacarejos’

Pesquisa, publicada no Estadão,  mostra que, no ano passado, quase metade das famílias das classes A e B foi ao menos uma vez se abastecer nessas lojas. Na garagem dos atacarejos não faltam utilitários esportivos e sedãs de marcas de luxo como Audi e BMW.

               Imagem inline 1

As lojas que misturam atacado e varejo, com apelo de ter preços melhores que o dos supermercados, ficaram conhecidas no Brasil por atrair consumidores mais pobres ou pequenos empreendedores, como dogueiros e donos de pizzarias. Mas a crise começa a mudar essa lógica. Em 2015, quase metade das famílias de alta renda fizeram compras, pelo menos uma vez, em um atacarejo, como são chamados esses estabelecimentos.

Pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel mostra que, no ano passado, 49% das famílias das classes A/B foram ao menos uma vez se abastecer nos atacarejos. A consultoria, que visita semanalmente 11,3 mil domicílios espalhados pelo País para saber onde e como os brasileiros consomem itens básicos, revela que esse resultado supera a média para todos os estratos sociais e da classe C, que foi de 39%. Também ficou muito acima do obtido para as camadas mais pobres. Em 2015, quase um terço dos lares das classes D/E compraram no atacarejo.

“Diante da necessidade de racionalizar as compras por causa da crise, os mais ricos passaram a frequentar esse tipo de loja porque sabem que podem ter algum benefício de preço”, explica a diretora da consultoria, Christine Pereira.

Eduardo Wanderley, diretor de Negócios da Mercantil Rodrigues, bandeira de atacarejo do Grupo Cencosud que acaba de abrir a sétima loja na Bahia, diz que desde o fim de 2014 tem se surpreendido com o tipo de público que passou a frequentar as suas lojas.

“Historicamente atendíamos o pequeno comerciante, o transformador, muita gente da baixa renda e um pedaço da classe média. Mas com a crise, as classes A/B estão começando a ir ao atacarejo por questões inflacionárias”, observa o executivo, que diz ainda não ter números para ilustrar essa tendência.

Surpresa. A consultoria selecionou uma cesta com 96 categorias de produtos, entre alimentos, bebidas e itens de higiene e limpeza e mensurou quanto as famílias desembolsaram no atacarejo em relação ao gasto total com esse grupo de produtos, levando em conta todos os tipos de lojas. O resultado surpreendeu. Nas classes A/B, a participação do atacarejo no gasto total com esses itens foi de 10,8% em 2015, enquanto a média nacional foi de 8,3%. Nos demais estratos a fatia de desembolso também avançou em relação ao ano anterior, porém ficou abaixo de dois dígitos.

André Francez Nassar, presidente do Grupo MGB, que tem a bandeira de atacarejo Giga, conta que o consumidor das classes de maior renda representa cerca de 20% da sua clientela na média das três lojas de atacarejo em funcionamento. Mas na unidade de Tamboré, em Barueri (SP), que fica perto de condomínios de luxo de Alphaville, a fatia é bem maior.

Mudanças. A incorporação dos “novos” consumidores forçou os atacarejos a fazerem mudanças para atender a clientela mais endinheirada. Nas lojas da Mercantil Rodrigues é possível encontrar leite líquido sem lactose e produtos in natura, exemplifica Wandeley. “Hoje temos nas nossas lojas produtos mais sofisticados de multinacionais. Cinco anos atrás trabalhávamos mais com marcas de primeiro preço.”

Nassar, do Giga, diz que está mais “ousado” no sortimento. Na loja de Tamboré, por exemplo, foram incluídas cervejas artesanais, marcas premium, como macarrão Barilla e catchup Heinz, além de uma grande área destinada a hortifrutigranjeiros, conta. “Circulando na loja você não tem a impressão de que está numa loja de atacado.”

Recessão. Segundo Christine, da Kantar, o atacarejo tornou-se um canal de compras importante para todos os níveis socioeconômicos. Só no ano passado, ela calcula que 3,7 milhões de famílias, de todos os níveis socioeconômicos, começaram a comprar no atacarejo por causa da recessão combinada com a inflação em alta.

A diretora da consultoria pondera que esse tipo de loja ainda não é o principal canal de abastecimento da população, mas foi praticamente o único que cresceu no ano passado e com taxas invejáveis. Para a cesta de produtos avaliada pela consultoria, as quantidades vendidas no atacarejo aumentaram 26% em 2015 ante 2014, enquanto as vendas dos hipermercados recuaram 4% e as do varejo como um todo caíram 2%. Só as farmácias avançaram 2% no período.

A preferência do brasileiro por esse tipo de loja cresceu no ano passado em todas as regiões do País, mostra a pesquisa. O destaque foi para a Grande São Paulo, o mercado que reúne os consumidores mais ricos. Mas também houve aumento significativo no Centro-Oeste e no Norte e Nordeste.

Apesar de o atacarejo ter caído no gosto de consumidores ricos e pobres por oferecer preços menores, a economia proporcionada por esse tipo de loja pode ser menor do que se imagina. Para uma mesma cesta de produtos adquirida num atacarejo comparada aos demais canais de vendas, que inclui supermercados, hipermercados, lojas de vizinhança, lojas de conveniência, venda em domicílio, por exemplo, a economia foi de 7% no ano passado. Em 2014, chegou a 9%. Só em relação ao hipermercado essa diferença foi de 12% em 2015.

A ideia inicial era que a economia chegaria a uns 30%, diz Christine. “Com essa pesquisa quebramos dois mitos: o de classe social e o de preço”, ressalta.

Vergonha na Ceasa gaúcha



Duasa semanas depois de representantes de boa parte das Ceasas do país terem se reunido em Minas para discutir os novos caminhos para as centrais de abastecimento, acontece esse descaso com a segurança em uma delas. Visita de turma à Ceasa no RS acaba em agressão após assédio a alunas da PUCRS. Universidade diz  em nota que presta assistência aos estudantes envolvidos. Universitários fizeram visita ao local em atividade acadêmica na quarta (27).

Caso caiu nas redes sociais


                     Imagem inline 1


Uma visita de estudantes da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) à sede da Central de Abastecimento do estado (Ceasa), em Porto Alegre, terminou em confusão e com um aluno agredido após alunas sofrerem assédio de trabalhadores do local, que reúne produtores e atacadistas na distribuição de hortigranjeiros. O episódio ocorreu na última quarta-feira (27).

Depois, relatos começaram a se espalhar pelas redes sociais. Um deles foi compartilhado mais de 1,5 mil vezes de uma página que publica posts anônimos de alunos da universidade na internet. O texto diz que uma turma do curso de Nutrição foi acompanhada de uma professora até a Ceasa e, dentro dos pavilhões, as alunas sofreram "vários abusos sexuais verbais por parte dos funcionários da Ceasa."

Uma das pessoas que compartilhou a publicação é aluna da PUCRS, e estava na turma de cerca de 30 universitários que visitou a Ceasa na quarta-feira. Larissa Quintana, 24 anos, estudante do 4º semestre, diz ao G1 que tudo o que foi relatado no post aconteceu.

"Na visita externa pelas bancas, já sentimos olhares. Até aí tudo bem... Mas quando entramos no galpão da Ceasa, na parte de maior exposição, tinha em torno de 100 homens, para mais. Foi mais constrangimento. Eu fiquei surpresa, os homens gritavam tanto que eu demorei para entender que era conosco", lembra. Ela acrescenta que na turma eram três homens, e o restante era de mulheres.

Em meio aos assovios e frases constrangedoras que as alunas ouviam, segundo Larissa, um dos comentários que mais chamou atenção foi feito por uma mulher. "Vamos vender essas gurias por 1,50, ela disse", relata a estudante.

O relato compartilhado também diz que um estudante resolveu defender as colegas que se sentiam ofendidas e acabou agredido. Larissa confirma. "Eu estava distante, mas um dos homens do galpão abordou uma das colegas, foi até ela assediar verbarlmente, e um dos colegas não se aguentou. Foi até esse cara e perguntou 'qual o teu problema?' Deu um empurrão e, nisso, os caras da Ceasa o agrediram, um segurou e outro soqueou", conta.

"Ele ficou com olho roxo e sangrou, não chegou a levar pontos", diz Larissa, sobre o colega agredido. A estudante também relata que algumas colegas choravam. "Tem uma colega que não consegue nem dormir mais, está precisando de tratamento psicológico", afirma.

Depois da confusão, um grupo de seguranças acompanhou os estudantes até o posto médico da Ceasa e ao posto policial. Uma ocorrência foi registrada, e um termo circunstanciado foi assinado. Larissa conta que os trabalhadores que estavam na Ceasa alegaram legítima defesa.

"Seis seguranças nos acompanharam para retornar, mas fizeram a gente passar por dentro do galpão de novo, e os assovios seguiram. Eles apontaram as armas para o pessoal. Estavam despreparados para aquela situação", avalia Larissa.

A estudante ainda diz que, antes do dia do passeio, os alunos receberam algumas recomendações, como ir com roupas largas à Ceasa. O aviso gerou desconforto, segundo ela, mas mesmo assim a maioria da turma optou por ir, já que é uma atividade que está no currículo.

Universidade lamenta fato e diz prestar assistência
Na sexta-feira (29), a PUCRS emitiu uma nota lamentando o fato (leia na íntegra ao final da matéria). No texto, a universidade diz que "está prestando assistência e orientação ao estudante, além de assistência psicológica a ele e às colegas que foram assediadas verbalmente na mesma ocasião."

Segundo a nota, o aluno agredido e o pai dele foram recebidos pela universidade e estão sendo acompanhados pela direção e pela coordenação do curso da faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia.

O aluno agredido prestou depoimento no posto da 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, que fica dentro da própria Ceasa. O G1 entrou em contato com a delegacia, mas somente o delegado responsável, Herbert Ferreira, pode falar sobre o caso. Ele ainda não atendeu as ligações da reportagem.

Administração da Ceasa toma providências
O G1 entrou com contato com o diretor-técnico operacional da Ceasa, Ailton Machado, que disse que medidas já foram tomadas após o fato. Ele lamenta o que ocorreu, e afirma que nunca foi registrado um caso de agressão dentro do local, que recebe estudantes há 30 anos.

De acordo com ele, o técnico que acompanhava a turma na visita relatou que percebeu uma confusão logo atrás - ele caminhava um pouco mais à frente do grupo -, e foi verificar o que estava ocorrendo. Neste momento, percebeu que um carregador de um atacadista da Ceasa havia dado um soco em um estudante.

"Quarta é um dia com pouco movimento, pouco público. Tudo corria naturalmente, até que me parece alguém mexeu com uma das moças, o aluno não gostou, e foi tirar satisfações com esse carregador. E ele foi gredido com um soco. Imediatamente o técnico que estava com a turma correu e os separou. Fui avisado, e pedi para o estudante procurar o posto médico, e depois o da delegacia, que fica ao lado. Ele mesmo quis registrar ocorrência", diz Machado.

Segundo o diretor-técnico, o ambiente da Ceasa é masculino, apesar de muitas mulheres trabalharem no local. Ele compara o espaço a um "estádio de futebol". "As pessoas podem gritar sem nem saber o que está acontecendo, não tenho como saber quantos falaram algum tipo de gracinha. Mas no momento em que alguém grita, alguém vai gritar junto, culturalmente é assim lá", explica.

Apesar disso, Machado afirma que, pelo menos há cerca de três décadas, é a primeira vez que um fato mais grave acontece nos pavilhões. "Nunca registramos nada dessa natureza."

Após o episódio, a administração da Ceasa resolveu tomar algumas medidas para evitar que outras cenas parecidas ocorram. Conforme o diretor-técnico, a credencial de acesso do carregador envolvido na confusão foi suspensa. E assim será com qualquer outra pessoa que se envolver em situações semelhantes.

"Além da questão da vigilância, terça-feira vamos enviar um informativo na Ceasa. Não vamos aceitar nenhum tipo de agressão a essas pessoas, qualquer pessoa", garante.

Machado acrescenta que, na segunda-feira (2), uma reunião está marcada como reitor da universidade para tratar do assunto.

Leia a nota da PUCRS na íntegra:
A PUCRS lamenta o fato ocorrido na última quarta-feira, 27 de abril, quando um aluno do curso de Nutrição foi agredido fisicamente em uma visita acadêmica à Ceasa (Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul).

A Universidade está prestando assistência e orientação ao estudante, além de assistência psicológica a ele e às colegas que foram assediadas verbalmente na mesma ocasião. O aluno e seu pai também foram recebidos pela Universidade e estão sendo acompanhados pela direção e pela coordenação do curso da Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia.

A visita à Ceasa é uma atividade acadêmica realizada regularmente por alunos do curso, com o objetivo de garantir uma formação técnico-científica e humana, atendendo às necessidades sociais da profissão de nutricionista. A Universidade reitera, ainda, que repudia qualquer manifestação de violência e que acompanhará o fato junto à administração da Ceasa.

Fonte G1.

Vencendo a crise - Segredo da banana frita no Acre



Vendendo banana frita há mais de 20 anos, homem emprega filhos e diz que essa foi uma das formas de não deixa-los sem emprego. Banana frita salgada é vendida a R$ 2,50 e doce custa R$ 3.


                        Imagem inline 1


Banana frita salgada, doce simples ou coberta de leite condensado são as opções encontradas pelos clientes quando param no carrinho do camelô Francisco das Chagas, 47 anos, que fica localizado no Centro de Rio Branco. Para ajudar nas vendas, ele contratou os dois filhos um de 22 e outro de 21, e conta também com o auxílio de um sobrinho que se dividem na hora de cortar, fritar, embalar e vender a banana.

Conhecido na região, Chagas conta que se estabeleceu no local há 20 anos quando ainda tinha apenas 19 anos. O proprietário conta que não faz um levantamento dos lucros mensais, mas em cerca de 30 minutos, em que a reportagem ficou no local, foram vendidos ao menos R$ 100 de banana frita.

A banana frita salgada e a doce simples, apenas com açúcar, custa R$ 2,50. Já a guloseima coberta de leite condensado custa R$ 3, e mesmo sendo a mais cara é a mais vendida, segundo ele. Chagas relata que decidiu não passar o aumento no preço da banana e do óleo para os clientes, pois o produto chegaria a R$ 5 e a clientela poderia reduzir.

"Saiu uma pesquisa dizendo que o Acre é um lugar onde tem muita gente obesa e acho que o motivo é que eles gostam muito de doce. Tem gente que se tiver só a salgada acaba não levando, só procura a doce. O preço de tudo subiu muito, se a gente aumentar os clientes vão reclamar e até diminuir a freguesia, a crise bateu aqui, a gente sentiu a diferença, mas decidimos manter os preços e não há prazos para um reajuste", destaca.

Com o tempo, o proprietário conquistou alguns clientes fiéis que compram a guloseima todos os dias. Para permanecer no ponto ele paga uma taxa ao estacionamento, onde fica o carrinho, e também ao Sindicato dos Camelôs de Rio Branco. Apaixonado pelo que faz, Chagas diz que a receita do sucesso é bem simples "basta fazer um produto de qualidade".

"Rodei em alguns cantos para poder chegar nesse ponto onde estou hoje. Não sei informar quanto ganho por mês nem tenho a mínimia ideia de quantos quilos de banana usamos por dia. Se as pessoas compram é porque procuro fazer um produto de qualidade, tudo com bastante perfeição e também gosto muito do que faço", ressalta.

Filhos e sobrinho ajudam nas vendas
Para que os filhos não ficassem desempregados, Chagas decidiu os contratar e paga um diária, o valor não foi divulgado. Bruno Ferreira Oliveira, 21 anos, conta que trabalha ao lado do pai há sete anos e lembra da infância quando saía da escola e ficava no local às vezes ajudando e outras apenas comendo.

"Estudava aqui perto e quando saía meu pai ia me buscar, ficava esperando minha mãe, ajudando e comendo. Gosto de trabalhar aqui, nem procurei outra profissão, sou feliz com o que faço. Meu irmão trabalha na parte da manhã e fico no período da tarde. Tem muitas pessoas que passam aqui todos os dias, já nos conhecem", conta.

Para o futuro, Oliveira pensa em investir na casa própria, carro e também em uma faculdade, ou até em uma colônia como o pai. "Meu pai disse que quer passar o bastão para a gente, mas ainda temos que conversar sobre isso. Mais para frente quero construir minha vida, ter minha casa própria, carro e uma faculdade", disse.

O pai relata que até 2018 pretende passar toda a administração do carrinho para os filhos e se dedicar a uma colônia de ao menos 17 hectares onde investiu boa parte do dinheiro. No local, ele pretende criar uma plantação de banana, porém, inicialmente apenas para o consumo próprio. "Não planejo abrir outra barraca ou ir para outro local, só penso em ir embora para a minha colônia", finaliza.

Radiografia do crescimento da Ceasa de Minas Gerais



Trabalhadores contam como é dia a dia na central de abastecimento mineira.

                              Foto Mercado Livre do Produtor Rural

                      Imagem inline 1

Todos os dias cerca de 70 mil pessoas passam pela CeasaMinas. Muitas delas são produtores rurais, lojistas, empregados da própria CeasaMinas ou carregadores que tem motivos para comemorar o dia primeiro de maio. Um deles é o produtor rural José Ferreira. "Trabalho muito. De manhã eu vendo aqui no Mercado Livre do Produtor (MLP). De tarde, eu vou para a plantação, que fica em Serra Azul- um distrito de Mateus Leme (MG)", afirma ele.

José Ferreira- que planta pimentão e outros produtos como a vagem- está na CeasaMinas há 44 anos. "Quando inaugurou o MLP, ele ia só do setor D até o E", diz José. Hoje o MLP vai do setor A ao setor I, contando com mais de mil módulos para os produtores.

Quem também trabalha na CeasaMinas é o carregador Aroldo de Oliveira, que tem 18 anos de profissão. "Fico aqui a semana inteira e vou embora na sexta-feira para Moeda. O serviço é pesado, mas divertido", diz ele.

Já a administradora da loja Alho Campeão, Roseana Padilha, entende que, apesar da tensão, é bom trabalhar na CeasaMinas. "Aqui na loja somos uma grande família. É um clima de companheirismo, parceria, amizade. É onde passamos de 10 a 12 horas do nosso dia", esclarece ela.

O orientador de mercado Epifânio Paula do Amaral trabalha na CeasaMinas desde 1976. Mas antes de vir para o entreposto de Contagem, ele trabalhou nos mercados distritais de bairros de Belo Horizonte (Barroca, Santa Tereza e Cruzeiro), que na época eram administrados pela CeasaMinas. "Eu precisava sair da minha cidade, Moema. trabalhei cerca de um ano como porteiro em um prédio da rua Goitacazes, em Belo Horizonte. Foi quando reencontrei um conterrâneo que trabalhava no mercado de Santa Tereza e ele me disse que estavam precisando de gente no mercado do Barroca. Eu me interessei e fui contratado", diz ele.

Hoje, a rotina dele é mais voltada para a marcação de áreas no Mercado Livre do Produtoe. "Dependendo, tenho que ir na área, apreender a mercadoria, orientar o produtor", arescenta Epifânio, que recentemente foi eleito membro da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho da CeasaMinas.

Dados gerais do complexo CeasaMinas:

Empregos diretos: 19 mil
Empresas estabelecidas: 880
Clientes diretos (varejistas compradores): 45.650

Fonte CeasaMinas

Dia das Mães - Panna Cotta de jabuticaba: essa receita é brasileira



                                        Imagem inline 1


A sobremesa panna cotta tem origem italiana e é feita a partir da nata do leite, com gelatina, açúcar e especiarias. O Banco CEAGESP de Alimentos renovou a receita incluindo a jabuticaba, fruta tipicamente nacional, que deu o toque brasileiro ao prato. 

Além deste ingrediente, a releitura gastronômica leva ágar, um produto extraído de algas marinhas vermelhas da classe Rodophyta, que gera uma gelatina 100% vegetal. 

Curioso? Aprenda agora como fazer este simples e saboroso doce.

Panna cotta de jabuticaba

Rendimento: 2 porções

Ingredientes da panna cotta:
1 copo de 170ml de iogurte natural;
2 colheres de extrato de baunilha;
3 colheres de sopa de açúcar (pode ser substituído por mel);
Suco de 1 limão pequeno;
1/2sachê de ágar

Modo de preparo da panna cotta
Bata no liquidificador o iogurte, o extrato de baunilha, o açúcar ou mel e o suco de limão até obter um creme uniforme. Dissolva o ágar na mistura e mexa. Despeje o creme em tigelas individuais e leve ao congelador por cerca de uma hora e meia, ou até que ele fique firme. Coloque uma camada de geleia de jabuticaba e deixe na geladeira por mais 15 minutos para gelar.

Ingredientes da geleia de jabuticaba
1/2 kg de açúcar refinado;
1 kg de jabuticaba;
1 l de água;
 
Modo de preparo da geleia de jabuticaba
Bata os ingredientes no liquidificador e depois passe na peneira. Com uma colher, despeje a mistura numa panela e ferva até ficar com textura de geleia.