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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Turismo Rural : Fazendas antigas do Rio permitem você colher e comer o que quiser

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Visitante come o que colhe em fazendas do chamado Vale do Café, no interior fluminense. Propriedades vão além do turismo histórico e oferecem imersão em plantação de orgânicos. Fisicamente, o Vale do Café ocupa uma área que abarca 15 municípios do sul fluminense. Temporalmente, transita entre o século 19 e o atualíssimo.

Os ecos do primeiro período, auge da produção do fruto na região, são a principal marca do turismo local. Hoje, das mais de 147 fazendas históricas do Vale do Café --nas contas do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural--, 35 estão abertas para visitação.

Em diferentes estados de conservação, as propriedades permitem vislumbrar como funcionava o processo de beneficiamento do grão --em algumas delas, os visitantes são recebidos por guias trajando roupas, e afetando trejeitos, do passado.

Em Rio das Flores (a 180 km da capital fluminense), a fazenda do Paraízo, de 1845, guarda construções, maquinário, móveis e utensílios da época, incluindo um fogão a lenha, ainda em uso pelos donos, que moram por lá. A visita, encerrada com lanche colonial, custa R$ 70 por pessoa.

Alguns anos mais moça, a Alliança (finalizada em 1863), no município de Barra do Piraí (110 km do Rio de Janeiro), também conserva o aparato usado no século 19 para o processamento do café.

Além disso, assume a roupagem de "fazenda de vivência", nas palavras da proprietária, a argentina Josefina Durini.

Parte do terreno é usada para cultivar orgânicos --de batata doce a alho-poró-- e pancs (plantas alimentícias não convencionais), que nos últimos anos passaram a integrar cardápios de restaurantes celebrados em grandes cidades do país. Os visitantes são guiados pela plantação e aprendem sobre as propriedades das espécies: tiririca, erva-de-santa-maria, capoeraba...

E há o momento colheita. Os turistas podem apanhar os produtos e levá-los para casa ou ver uma porção deles usada no almoço, servido na própria fazenda --dependendo da categoria de passeio.

É preciso agendar a visita às duas fazendas com pelo menos dois dias de antecedência --o mesmo ocorre com outras atrações.

Assim, vale tentar marcar ao menos dois passeios num mesmo dia, para não perder a viagem, e estabelecer uma cidade como base. Vassouras, a 117 km da capital do estado, é uma das maiores da região.

Entre as opções de hospedagem por lá estão o hotel Santa Amália, com diária para duas pessoas a partir de R$ 607 (pensão completa), e a Vila Hibisco Pousada (preços partem de R$ 247).

Em Barra do Piraí, uma alternativa é o hotel fazenda Ribeirão, com diárias para duas pessoas a partir de R$ 750 (pensão completa).

Mais roteiros do sabor:

Jardim Ecológico Uaná Etê

Com 135 mil metros quadrados e trilhas que somam cerca de 10 km, o espaço, localizado na cidade de Engenheiro Paulo de Frontin, preenche facilmente um dia inteiro.

Isso se o visitante aderir à proposta de relaxamento do jardim: há redes e grandes teias trançadas com cordas para se jogar, gramados para piquenique, silêncio e natureza --30 mil mudas de diversas espécies foram plantadas no Uaná Etê desde sua inauguração, em 2014 (o que é sinônimo de "é preciso levar repelente de insetos").

Os fundadores do local, o casal de músicos Cristina Braga e Ricardo Medeiros, também investiram em atividades relacionadas ao seu ofício.

No bosque dos sinos, por exemplo, diversos desses objetos ficam à disposição para o público chacoalhar e "tocar" como bem entender.

O jardim funciona de quinta a segunda, das 9h às 17h. A entrada inteira custa R$ 40.

Cachaça Werneck

Em 2008, o casal Cilene e Eli Werneck --ele, engenheiro, e ela, artista plástica-- passou a se dedicar à produção de cachaça orgânica, em uma fazenda na cidade de Rio das Flores (a 180 km da capital fluminense). A bebida já ganhou prêmios dentro e fora do país.

É possível visitar as instalações pequenas, em um tour guiado pelo próprio Eli. Vale pelo didatismo dele --o visitante aprende, por exemplo, que o caldo de cana deve ser diluído em água, porque as leveduras encarregadas da fermentação não aguentam tanto açúcar-- e pela degustação ao fim do passeio.

O programa é gratuito e deve ser agendado com dois dias de antecedência. Informações pelo email contato@cachacawerneck.com.br.


Fazenda Santo Inácio

A menos de 15 km de Minas Gerais, a fazenda, de 1830, faz as vezes de restaurante de comida mineira desde 2007. É uma experiência pé no chão. Os donos da Santo Inácio --e o gato Filé-- vivem na propriedade e dividem o espaço com os clientes.

Os comensais se servem, na própria cozinha, de pernil, arroz, feijão-preto, couve, taioba e quiabo refogados, purê de abóbora e por aí vai. Opções simples e saborosas.

Segundo Ana Célia Mello Valle, responsável pelo restaurante, tudo que é servido cresce na fazenda. Porcos são abatidos a poucos metros do salão principal e o mesmo vale para a produção dos doces.

Serve-se à vontade por R$ 40. O restaurante abre apenas aos domingos, para o almoço, mas é possível agendar horários durante a semana. Mais informações pelo telefone (24) 

Fazenda Alliança

Na propriedade da argentina Josefina Durini, os turistas são acompanhados pelo olhar de 140 búfalas, que pastam no entorno da sede da fazenda. A produção de leite do animal é o carro-chefe da Alliança.

A visita mais completa, com lanche, passeio pela estrutura usada para processar café, pela horta e pelos pomares, contato com as búfalas e almoço com produtos orgânicos e pancs custa R$ 280 por pessoa. Mais informações pelo telefone (24) 99327-0248.

Hotel fazenda União

O hotel, em Rio das Flores, pode agradar quem quer relaxar e fazer turismo histórico.

A sede da fazenda, de 1836, é uma espécie de antiquário, com peças garimpadas pelos donos do hotel, e conta com 11 quartos. Entre as peças expostas, há louças que pertenceram a figurões: Dom João, duque de Caxias e marechal Deodoro da Fonseca. Há ainda um museu de arte sacra, com 50 peças dos séculos 18 e 19. O hotel também tem piscina aquecida, quadra de tênis e oferece passeios de quadriciclo e cavalgadas.

A diária para duas pessoas parte de R$ 1.075. Agendamentos pelo e-mail reservas@fazendauniao.com.br.

Pacotes & Preços

R$ 387
3 noites em Vassouras, na Submarino Viagens (submarinoviagens.com.br)
Hospedagem no hotel Santa Amália para uma pessoa, em quarto duplo. Inclui café da manhã. Sem aéreo

R$ 908
2 noites em Conservatória, na CVC (cvc.com.br)
Hospedagem no hotel fazenda Rochedo, em quarto duplo, com pensão completa. Inclui passeio pelos principais pontos da cidade. Sem aéreo

R$ 1.198
4 noites em Resende, na CVC (cvc.com.br)
Hospedagem em quarto duplo no hotel fazenda Três Pinheiros, com pensão completa. Inclui passeio pela cidade. Sem aéreo.

Fonte O Dia


domingo, 28 de janeiro de 2018

Navios de cruzeiro e o apetite dos passageiros

                Cozinha do Costa Favolosa
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Quanto custa para abastecer de alimentos um transatlântico? Quantos quilos precisam para que a cozinha desses gigantes do mar possa preparar as refeições diárias para os passageiros? O Ministério do Turismo embarcou no Costa Favolosa e no MSC Preziosa para mostrar os benefícios econômicos e as opções de lazer que estas cidades flutuantes oferecem. E uma boa oportunidade para cooperativas de produtores rurais, pequenas indústrias de alimentos e as próprias Ceasas.

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O abastecimento de um navio para o período de uma semana obedece a uma escala industrial. São 35 carretas de mantimentos: 30 mil ovos; 10 mil kg de farinha de trigo; 70 mil garrafas de água; 20 mil refeições diárias; 10 mil kg de carnes; 6 mil kg de pescado e; 10 a 15 mil kg de frutas.

“Quando o navio chega no Brasil mudamos o cardápio. Temos arroz e feijão diariamente, além de pizza. Compramos a maioria dos nossos produtos de fornecedores daqui. Vamos injetar cerca de R$ 70 milhões em compras do mercado brasileiro nessa temporada”, projeta o diretor de alimentos e bebidas da MSC, o italiano Marcos Brogna.

Cozinha do Precioza, frenética
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SONHO

“Estava na praia e chegou um cruzeiro. Fiquei pensando em como deve ser ver o mundo, a terra, as cidades do outro lado. Fiquei com esta curiosidade. E depois de um tempo comecei a trabalhar num navio”. O fascínio que certa vez uma embarcação provocou no italiano Stefano Di Noia, hoje diretor de hotelaria do Costa Favolosa, é compartilhado por milhares de pessoas. Não é à toa. Apenas nesta embarcação onde ele trabalha hoje, são 290 metros de comprimento, outros 35 de largura e 11 andares acima do nível da água flutuando pelos mares, carregando 3,7 mil passageiros e 1,1 mil tripulantes.

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Mas o título de maior cruzeiro navegando na costa brasileira este ano fica com o MSC Preziosa, que tem 18 andares e 333 metros de extensão, e é capaz de transportar 4,4 mil passageiros e 1,3 mil tripulantes. “A quantidade de gente trabalhando, de atrativos e de opções, além do número de gente se divertindo me surpreendeu. Estou muito satisfeita e pretendo retornar”, se impressionou a advogada Margareth Peixoto, de Uberlândia (MG).

Na temporada de 2017/ 2018 são sete navios fazendo 124 roteiros pelo país. Cidades como Recife, Maceió, Salvador, Ilhéus (BA), Rio de Janeiro, Ilha Grande (RJ), Búzios (RJ), Angra dos Reis (RJ), Ilhabela (SP), Ubatuba (SP), Santos (SP), Camboriú (SC) e Porto Belo (SC) são algumas das beneficiadas economicamente com este tipo de turismo.

“A injeção de recursos na economia local é muito grande. Quase quatro mil pessoas descem em Ilhéus entre passageiros e tripulantes. Eles deixam em torno de R$ 1,2 milhão por parada. Ao término da temporada são mais de R$ 20 milhões gerados na economia local”, calcula Alfredo Landim, agente de viagem da cidade na região cacaueira da Bahia.

O total dos impactos econômicos diretos, indiretos e induzidos na temporada 2016/ 2017 foi de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 752 milhões gerados pelos gastos das armadoras e R$ 855 milhões pelos turistas e tripulantes nas cidades portuárias.

EMPREGO E RENDA 

Os empregos indiretos vão desde os motoristas de ônibus que fazem as excursões nos locais de parada do navio, os guias de turismo, as equipes portuárias, até aqueles gerados nos restaurantes, bares e lojas. “O impacto de quando o navio vem para a costa brasileira é muito grande, não apenas na parte comercial, mas na vida das pessoas ao redor dos portos. E ter uma tripulação brasileira é importante porque ela se identifica com os hóspedes a bordo. Hoje em dia, esta tripulação está mais preparada quando chega o navio”, elogia o chef executivo do Costa Favolosa, Luigi Leontini.

Na última temporada, o setor de cruzeiros marítimos gerou 25.279 postos de trabalho no Brasil, sendo quase dois mil tripulantes, como a garçonete Renata Carvalho, do MSC Preziosa, há nove anos na empresa. “Financeiramente a vida a bordo compensa. Você tem condições de guardar dinheiro. Eu não tenho rotina e gosto muita da temporada brasileira que tem oportunidade de gerar renda e emprego para as pessoas daqui”, afirma a cearense que chega a ficar até 11 meses longe de casa.

DESTINOS 

Nesta temporada, a estimativa é de 15% de crescimento no número de cruzeiristas no país, que teve 358 mil passageiros em 2016/ 2017 e deve ter 439,7mil agora. Um turismo que permite conhecer diversos destinos em um único passeio. “Você tem a possibilidade de acordar a cada dia em um cenário diferentes e fazer passeios maravilhosos. Cada parada é um paraíso. Os turistas ficam encantados e depois voltam aqui de férias por vários dias”, exalta Deise Rego, empresária de Ilha Grande.

Às vezes, os cruzeiros marítimos transportam mais gente que a população do destino turístico visitado. “Eu acredito firmemente que os cruzeiros marítimos são excelentes opções para alavancar o turismo que é tão importante para a economia do Brasil. Precisamos de um bom porto de embarque ou desembarque, além de segurança e conforto para receber bem os turistas. O resto da infraestrutura nós temos pronta. Oferecemos ao mesmo tempo transporte, hotelaria e somos um destino completo de férias”, explica Adrian Ursilli, diretor geral da MSC no Brasil.

Renê Hermann, diretor presidente da Costa Cruzeiros na América do Sul, enumera as vantagens deste tipo de viagem, ao mesmo tempo que alerta os destinos: “O turista deve escolher um passeio de cruzeiro, porque ele é completo. Quem compra o passeio tem as refeições, visita cinco, seis cidades sem ter que abrir ou fechar a mala. Ele vai para destinos onde ele não conhece e ali ele vai saber se vai poder voltar e ficar sete dias ou não aparecer mais. É o que a gente diz para os destinos, quanto melhor você atender este passageiro, mais vezes ele virá aqui para ficar mais tempo”.   

terça-feira, 26 de setembro de 2017

É Primavera! Quer conhecer a capital das Rosas no Rio?

Município serrano de Bom Jardim é o maior produtor estadual da flor com mais de 100 floricultores. Uma ótima oportunidade para conhecer de perto o lugar neste início de Primavera.

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Nos últimos dez anos, Bom Jardim, na Região Serrana, se consolidou como a capital fluminense das rosas. Com condições climáticas mais favoráveis para o desenvolvimento da espécie do que as oferecidas pelo município vizinho de Nova Friburgo, maior produtor de flores de corte do estado, Bom Jardim conta hoje com mais de 100 produtores da espécie, plantada em 108 hectares. 

Alguns desses, apesar de cultivarem outras espécies de flores na localidade friburguense de Vargem Alta, transferiram parte de suas lavouras de rosas para as localidades de Venda Azul, Barra Alegre e São Vicente, em Bom Jardim.

 O floricultor Wadith Chamboudet, que tem nas rosas vermelhas da espécie greengala, sem espinhos, o destaque da sua produção, é um deles. Em 2015 migrou sua estrutura de cultivo com 40 mil pés de roseiras para uma área em Venda Azul, mantendo em Vargem Alta sua produção de gérberas, gipsophilas, tangos e lírios, entre outras.

               Cachoeiras formam a paisagem rural
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- A altitude inferior em quase 300 metros e a temperatura mais elevada, em torno de dois graus, em relação a Nova Friburgo, proporcionam melhor desenvolvimento das rosas em Bom Jardim, reduzindo o ciclo de colheita e aumentando a produtividade. O menor prazo, associado à maior produtividade, trouxeram ganhos econômicos para a atividade - enfatizou Chamboudet.

Há 22 anos produzindo rosas em Venda Azul, o produtor Juranil de Souza afirma que a pequena distância que separa as duas áreas de produção nos municípios vizinhos, em alguns casos de apenas quatro quilômetros, é suficiente para apresentar as diferenças climáticas, que favorecem os dois milhões de roseiras que florescem em Bom Jardim.

Na avaliação da coordenadora do programa Florescer, da secretaria estadual de Agricultura, Nazaré Dias, os resultados alcançados com as rosas têm motivado os produtores de Bom Jardim a adotar novas tecnologias de colheita e pós-colheita e usar embalagens padronizadas, fazendo o diferencial da produção no mercado consumidor.

- Com a melhoria da qualidade da rosa do Rio de Janeiro, o produto fluminense vem ocupando gradativamente o abastecimento do próprio mercado e reduzindo sua importação de outros centros produtores - frisou.

Ela acrescenta que, nos últimos dez anos, de acordo com dados da Emater-Rio o número de produtores de rosas em Bom Jardim cresceu 150% , passando de 40 para mais de 100. A área cultivada foi ampliada de oito para 42 hectares, com a produção média anual de três milhões de maços da flor. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Mais turismo rural no Rio de Janeiro

Produtores do estado se organizam para implantar projetos de turismo rural em suas comunidades. Segundo a ONU, 2017 será o ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2017 como sendo o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento. Será uma oportunidade para fazer avançar a contribuição do agroturismo para os três pilares da sustentabilidade – econômica, social e ambiental. 

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No estado do Rio de Janeiro, o turismo rural tem relação direta com o Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, que vem pesquisando e revelando potencialidades a serem exploradas para a geração de renda e desenvolvimento sustentável, melhorando a qualidade de vida dos moradores do campo. 
O programa também busca capacitar os agricultores para que sejam promotores do agroturismo. Grupos de Teresópolis, Região Serrana, e de Porciúncula, Noroeste fluminense, participaram no último ano de excursões técnicas de turismo rural ao município de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, uma das referências deste segmento no país. O objetivo foi a troca de experiências para que os grupos pudessem iniciar projetos de turismo rural em suas comunidades. 
Na Região Serrana, por exemplo, as belezas naturais encontradas nas áreas rurais de Teresópolis possibilitaram a criação do circuito "Turismo Rural de Experiência”, iniciado em outubro e que já começa a dar resultados para os agricultores familiares da microbacia hidrográfica do Rio Formiga.
- Estou muito feliz com o trabalho que está sendo desenvolvido pelos produtores em Teresópolis. Eles batalharam muito para a criação deste roteiro, se organizaram e decidiram suas linhas de atuação. O resultado é altamente positivo para todos - comentou a extensionista e engenheira agrônoma da Emater-Rio, Monique Lopes Pereira Silva, uma das executoras do Rio Rural no município. 
Para os produtores de Porciúncula, a experiência serviu de inspiração para que os agricultores instalem no município algo similar à iniciativa de turismo rural já consagrada no Espírito Santo. As reuniões de planejamento e organização dos produtores para a implementação do agroturismo estão a pleno vapor. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

ESPECIAL Cuidado: antes de viajar veja os trechos fatais das estradas

Os dados são da Polícia Rodoviária Federal, que faz uma radiografia completa dos pontos mais perigosos, que são liderados por Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo. Fique mais atento com a BR 101, é que é a estrada mais violenta. Por exemplo, no trecho que corta o município de Serra (ES), foram 125 acidentes com 13 mortes.

           
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A maior parte dos caminhoneiros que cortam o país de norte a sul sabem de cor onde está o perigo, seja ele em período chuvoso ou de sol intenso, onde todo o cuidado é pouco.  Por conta disso, boa parte dirige com muita cautela. Agora, imagina o viajante que nada sabe das estradas por onde irá circular em sua saída de férias? É como fazer um vôo cego onde tudo pode acontecer, e rezar para chegar bem ao seu destino. E voltar melhor ainda, não é mesmo?

Por conta do final de ano e os seus festejos tracionais, os "anjos do asfalto" da PRF listaram trechos perigosos das estradas, onde Minais Gerais é a detentora do recorde sinistro (15), seguida de dois estados so sul do país, Paraná e Santa Catarina ( ambos com 13); Goiás vem com 8 pontos perigosos em suas estradas, vindo logo atrás o Espírito Santo (7).

Mola mestra da economia, São Paulo tem apenas 3 trechos perigosos em suas estradas, que são muito bem sinalizadas; o Rio de Janeiro e o Distrito Federal, ambos com 4 trechos apenas.


O trecho entre os km 260 e 270 da BR-101 na Serra, Espírito Santo, é o mais perigoso do país, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De outubro de 2015 e setembro de 2016, foram registrados só neste trecho, 125 acidentes graves, com 221 feridos leves, 152 graves e 13 mortes.

100 trechos mais perigosos do país

1º - Espírito Santo BR-101: entre o k 260 e 270
2º - Santa Catarina BR-101: entre o km 200 e 210
3º - Santa Catarina BR-101: entre o km 210 e 220
4º - Ceará BR-222: entre o km 0 e 10
5º - Goiás BR-40: entre o km 0 e 10
6º - Minas Gerais BR-40: entre o km 520 e 530
7º - Minas Gerais BR-40entre o km 510 e 520
8º - Piauí BR-316: entre o km 0 e 10
9º - Espírito Santo BR-101: entre o km 290 e 300
10º - Paraná BR- 376: entre o km 170 e 180
11º - Goiás BR-153: entre o km 500 e 510
12º - Paraná BR277: entre o km 0 e 10
13º - Espírito Santo BR- 262: entre o km 0 e 10
14º - Pará BR-316: entre o km 0 e 10
15º - Santa Catarina BR-282: entre o km 0 e 10
16º - Paraná BR-476: entre o km 120 e 130
17º - Espírito Santo BR-101: entre o km 270 e 280
18º - Minas Gerais BR-381: entre o km 490 e 500
19º - Espírito Santo BR-101: entre o km 140 e 150
20º - Minas Gerais BR-381: entre o km 480 e 490
21º - Rondônia BR-319: entre o km 60 e 70
22º - São Paulo BR-116: entre o km 220 e 230
23º - Paraíba BR-230: entre o km 20 e 30
24º - Ceará BR-116: entre o km 0 e 10
25º - Pernambuco BR-101: entre o km 40 e 50
26º - Maranhão BR-135: entre o km 0 e 10
27º - Ceará BR-20: entre o km 420 e 430
28º - Minas Gerais BR-381: entre o km 440 e 450
29º - Piauí BR-343: entre o km 340 e 350
30º - Santa Catarina BR- 470: entre o km 60 e 70
31º - Goiás BR-60: entre o km 0 e 10
32º - Minas Gerais BR-116: entre o km 410 e 420
33º - Minas Gerais BR-381: entre o km 450 e 460
34º - Paraíba BR-230: entre o km 30 e 40
35º - Pernambuco BR-101: entre o km 80 e 90
36º - Paraná BR-277: entre o km 720 e 730
37º - Paraná BR-376: entre o km 180 e 190
38º - Santa Catarina BR-101: entre o km 190 e 200
39º - Paraná BR-376: entre o km 0 e 10
40º - Espírito Santo BR-101: entre o km 60 e 70
41º - Minas Gerais BR-40: entre o km 500 e 510
42º - Pará BR-316: entre o km 10 e 20
43º - Pernambuco BR-101: entre o km 50 e 60
44º - Santa Catarina BR-101: entre o km 110 e 120
45º - Santa Catarina BR-101: entre o km 130 e 140
46º - Bahia BR-324: entre o km 510 e 520
47º - Espírito Santo BR-101: entre o km 250 e 260
48º - Goiás BR-60: entre o km 160 e 170
49º - Goiás BR-153: entre o km 490 e 500
50º - Rio Grande do Norte BR-101: entre o km 100 e 110
51º - Santa Catarina BR-101: entre o km 120 e 130
52º - Minas Gerais BR-50: entre o km 70 e 80
53º - Paraíba BR-230: entre o km 10 e 20
54º - Rio de Janeiro BR-40: entre o km 120 e 130
55º - São Paulo BR-116: entre o km 270 e 280
56º - Paraná BR-369: entre o km 140 e 150
57º - Paraná BR-369: entre o km 150 e 160
58º - Paraná BR-369: entre o km 170 e 180
59º - Rio de Janeiro BR-40: entre o km 110 e 120
60º - Rio de Janeiro BR-116: entre o km 170 e 180
61º - Santa Catarina BR-470: entre o km 50 e 60
62º - Rio Grande do Norte BR-110: entre o km 40 e 50
63º - Paraná BR-116: entre o km 10 e 20
64º - Rondônia BR-364: entre o km 230 e 240
65º - Bahia BR-101: entre o km 710 e 720
66º - Ceará BR-116: entre o km 10 e 20
67º - Paraná BR-277: entre o km 580 e 590
68º - Paraná BR-476: entre o km 130 e 140
69º - Rio Grande do Norte BR-304: entre o km 30 e 40
70º - Santa Catarina BR-101: entre o km 140 e 150
71º - Santa Catarina BR- 470: entre o km 0 e 10
72º - Santa Catarina BR-470: entre o km 70 e 80
73º - São Paulo BR-116: entre o km 210 e 220
74º - Bahia BR-116: entre o km 420 e 430
75º - Distrito Federal BR-20: entre o km 10 e 20
76º - Maranhão BR-10: entre o km 250 e 260
77º - Santa Catarina BR- 280: entre o km 50 e 60
78º - Alagoas BR-104: entre o km 30 e 40
79º - Pernambuco BR-407: entre o km 120 e 130
80º - Rio de Janeiro BR-116: entre o km 180 e 190
81º - Goiás BR-40: entre o km 10 e 20
82º - Mato Grosso BR-70: entre o km 0 e 10
83º - Pernambuco BR-101: entre o km 70 e 80
84º - Pernambuco BR-428: entre o km 180 e 190
85º - Paraná BR-116: entre o km 110 e 120
86º - Rio Grande do Norte BR-101: entre o km 80 e 90
87º - Rio Grande do Norte BR-101: entre o km 90 e 100
88º - Santa Catarina BR-280: entre o km 20 e 30
89º - Distrito Federal  BR-60: entre o km 0 e 10
90º - Distrito Federal BR-70: entre o km 10 e 20
91º - Goiás BR-70: entre o km 0 e 10
92º - Goiás BR-153: entre o km 510 e 520
93º - Paraná BR-277: entre o km 590 e 600
94º - Rio de Janeiro BR-101: entre o km 320 e 330
95º - Rio de Janeiro BR-116: entre o km 160 e 170
96º - Rondônia BR-364: entre o km 340 e 350
97º - Tocantins BR-153: entre o km 130 e 140
98º - Acre BR-364: entre o km 130 e 140
99º - Ceará BR-20: entre o km 410 e 420
100º - Distrito Federal BR-20: entre o km 0 e 10

Operação de fim de ano
No final do ano, os perigos aumentam nas estradas. Cresce o movimento nas rodovias federais e por isso, a PRF inicia a Operação Rodovida, que termina só no final de janeiro e volta no Carnaval.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

TURISMO RURAL - Agricultores iniciam circuito turístico em Teresópolis

Mês de outubro é marcado pela visitação dos primeiros turistas ao roteiro que promove vivências em propriedades rurais.

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As belezas naturais encontradas nas áreas rurais podem significar uma nova fonte de renda para as famílias que vivem no campo. Essa estratégia já é uma realidade para as famílias de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. As primeiras visitas do circuito "Turismo Rural de Experiência” já começa a dar resultados para os moradores da microbacia hidrográfica do Rio Formiga.

Apoiados pelo Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, e pela agência de turismo Ecoplay, os agricultores locais buscam potencializar os atrativos da região. Neste mês de outubro eles já testaram o roteiro com os 15 primeiros turistas, moradores de Teresópolis, Niterói e Rio de Janeiro. Os visitantes vivenciaram a rotina dos agricultores, provaram e saborearam comidas e doces caseiros, caminharam por pomares e hortas e colheram seu próprio alimento in natura, no sistema “Colhe e Pague”, criado especialmente para este tipo de passeio.

A extensionista e engenheira agrônoma da Emater-Rio, Monique Lopes Pereira Silva, ressalta que a criação do roteiro de turismo rural era uma demanda dos próprios produtores, observada durante a realização do Diagnóstico Rural Participativo (DRP), que identifica as áreas de interesse das microbacias trabalhadas pelo Rio Rural.


- Estou muito feliz com o trabalho que está sendo desenvolvido pelos produtores em Teresópolis. Eles batalharam muito para a criação deste roteiro, se organizaram, decidiram suas linhas de atuação. O resultado é altamente positivo para todos - comentou a extensionista, uma das executoras do Rio Rural no município.


Para a agricultora Maria Lúcia Nogueira Lourenço, do Sítio Morro Agudo, o primeiro tour realizado foi um sucesso.


- Fiquei responsável por servir o café da manhã ao grupo. Fiz bolos, sucos, café, os pães, o leite, o queijo, entre outras pequenas guloseimas. Outros produtos servidos foram adquiridos com o comércio local. Ou seja, também fizemos o dinheiro circular aqui mesmo na região. Depois do café, o grupo seguiu para meu sítio, onde andaram pela lavoura, as crianças puderam brincar com galinhas, coelhos, patos. Foi uma experiência incrível - relatou.


Os turistas conheceram mais quatro propriedades, entre elas o Sítio Moinho de Pedra, onde é produzido fubá, canjiquinha, entre outros produtos. A última parada foi no Sítio Martuchelli, da família da produtora Rosana Nogueira, onde foi servido o almoço caseiro, feito com quase tudo que é produzido na propriedade. No local, os visitantes também puderam colher os produtos fresquinhos que queriam levar para casa.


- Aqui no nosso sítio, os turistas também puderam adquirir artesanatos e doces em compota produzidos por outras integrantes do grupo de turismo rural. Foi uma experiência importante para todos nós, que estamos começando neste projeto turístico, e que nos ajudou muito na questão da renda - ressaltou Rosana.


Para o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, o turismo rural é um dos grandes potenciais do interior fluminense.


- Além de produzirem nossos alimentos de forma sustentável, os agricultores e agricultoras conhecem os sabores da nossa mesa e as belezas naturais do campo. Com esta visão, o Rio Rural desenvolve a capacidade empreendedora dos agricultores, para que aproveitem a vocação para o turismo - destacou o secretário.


Troca de experiências


O Rio Rural busca capacitar os agricultores para que sejam promotores do agroturismo, que é um importante eixo do desenvolvimento rural sustentável no estado. Com o apoio do programa, em agosto deste ano, um grupo de 15 pessoas, formado por agricultores familiares, jovens do campo e mulheres artesãs de Teresópolis, participaram de uma excursão técnica de turismo rural ao município de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, uma das referências desse tipo de turismo no país. O objetivo foi a troca de experiências para que o grupo pudesse iniciar projetos de turismo em suas comunidades, como o que já está ocorrendo.


O fomento ao turismo rural em Teresópolis é uma estratégia com grande potencial de êxito. Além de aproveitar as belezas naturais da região e movimentar a economia local, o turismo também promove a integração entre os ambientes urbano e rural, estimulando a valorização da vida fora das cidades. 

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Ceagesp tem Caldinho de Sururu no Festival de Sopas



Nesta semana de Olimpíada e de frio em São Paulo, o Festival de Sopas Ceagesp coloca em campo um time de sopas para não deixar ninguém passar frio. A seleção nota 10 tem Caldinho de Sururu, Creme de Alcachofra com Bacon e Cream Cheese, Jardineira de Legumes e Mini Penne com Ragu de Costela. 

Todas essas opções acompanham as versões gratinada e sem gratinar da famosa Sopa de Cebola, medalha de ouro na preferência do público. Às terças e quartas, o cardápio é reforçado com Canjica Doce, prato adicional incluído no valor do Festival.

O preço por pessoa é de R$ 33,90, que dá direito a tomar todas as sopas à vontade, quantas vezes quiser. As bebidas, as sobremesas e os antepastos são cobrados à parte. 

Semanalmente, novos sabores entram no cardápio, substituindo as opções da semana anterior. A Sopa de Cebola, no entanto, nunca deixa o cardápio. Pães, croutons, queijo ralado, pimentas e outros itens estão incluídos no preço. Os antepastos (cobrados à parte por kg) ficam disponíveis numa mesa posicionada bem na entrada do evento, com queijos, patês, frios, entre outras opções.

BEBIDAS - Vinhos de várias nacionalidades, sucos, refrigerantes e outras opções de bebidas também são oferecidos no Festival da Ceagesp. O frequentador tem ainda à disposição sobremesas, das quais o grande destaque é o merengue de morango.

O festival é realizado de terça a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. A entrada é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da avenida Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital). O estacionamento, no mesmo local, tem preço fixo de R$ 10. Às terças, quartas, quintas e domingos, o horário é das 18h à meia-noite. Às sextas e sábados, fica aberto até as 2h da manhã.

  • Cardápio da Semana - De 09 a 14 de agosto - Terça a domingo

    Caldinho de Sururu
    Creme de Alcachofra com Bacon e Cream Cheese
     Jardineira de Legumes
    Mini Penne com Ragu de Costela
    Sopa de Cebola
    Sopa de Cebola Gratinada
    Canjica Doce (às terças e quartas) 

  • FESTIVAL DE SOPAS CEAGESP
Quando: De terça a domingo
Horário: Terças, quartas, quintas e domingos, das 18h à meia-noite; sextas e sábados, até as 2h da manhã.
Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp – Portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital) – Estacionamento a R$ 10.
Preço: R$ 33,90 por pessoa (bebidas, sobremesas e antepastos são cobrados à parte)

terça-feira, 26 de julho de 2016

Consumir mais frutas pode elevar bem-estar




Estudo avaliou dados de consumo alimentar de 12 mil adultos. Comer 8 porções por dia fez participantes terem aumento de bem-estar.

Da Reuters:

Os argumentos que os especialistas usam para convencer as pessoas a comerem mais frutas e outros vegetais geralmente estão relacionados aos benefícios de longo prazo para a saúde. Mas esses alimentos também podem aumentar o bem-estar a curto prazo, segundo um novo estudo.

Com base em levantamentos nacionais feitos na Austrália, uma equipe de cientistas relacionou o aumento do consumo diário de frutas e outros vegetais com o aumento da felicidade num período de dois anos.
 
Acrescentar oito porções de frutas e vegetais por dia pode levar as pessoas a uma mudança de bem-estar equivalente à mudança observada em pessoas desempregadas que conseguem um emprego. Os resultados do estudo foram publicados no periódico "American Journal of Public Health".

"Achei o aparente poder das frutas e vegetais extremamente surpreendente", diz um dos autores do estudo Andrew Oswald, que pesquisa economia e ciência do comportamento na Universidade de Warwick, em Conventry, no Reino Unido.

Desde que fez o estudo, ele acrescentou três porções extras de vegetais por dia em sua própria dieta.

Para examinar a relação entre o consumo desses produtos e o bem-estar, os pesquisadores analisaram dados de mais de 12 mil adultos australianos.

Os participantes mantiveram diários de alimentação entre 2007 e 2013 e responderam a questionários sobre suas vidas e sua saúde mental e emocional.

Em um período de dois anos, os pesquisadores descobriram que os participantes que não comiam frutas e vegetais no início e que passaram a consumir oito porções ao dia relataram se sentirem mais felizes e mais satisfeitos do que aqueles que não aumentaram o consumo desses produtos.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Produção de Flores aumenta em Nova Friburgo

Cidade da Região Serrana é a segunda maior produtora de flores do país e a maior do Estado do Rio de Janeiro. Faça um turismo pelas áreas produtoras do município que também tem o seu polo de lingerie, um dos mais conhecidos do país.

               
Nova Friburgo, na Região Serrana, é a segundo maior produtor de flores 

Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, conhecida como a capital da moda íntima, é também a segunda maior produtora de flores de corte do país – perdendo somente para Holambra, em São Paulo – e a maior do estado. São 220 floricultores, que produzem cerca de nove milhões de maços (dúzias) de flores por ano, que são vendidos nas centrais de abastecimento no estado.

A produção se concentra na localidade de Vargem Alta, onde também funcionam as sedes do Instituto Bélgica (Ibelga) e do Colégio Municipal Ceffa Flores. A região reserva aos amantes da floricultura um passeio especial: o Circuito das Flores, com visitas guiadas às estufas de flores.

O tour, idealizado para ampliar a divulgação sobre o cultivo de flores e alavancar ainda mais a produção local, acontece aos sábados, com agendamento prévio. Durante o circuito, os turistas conhecem o processo de produção e ainda podem comprar rosas, gérberas, lírios, astromélias, crisântemos e margaridas.

- Estar dentro de uma estufa, cercado por flores é, com certeza, uma experiência rara e única - comenta Guilherme da Silveira, professor do Ceffa Flores e um dos organizadores do circuito.

                

A localidade de Vargem Alta é próxima do distrito de São Pedro da Serra, conhecido por suas belezas naturais, bons restaurantes, excelentes pousadas, cachoeiras, rios com águas cristalinas e trilhas ecológicas.

Os interessados podem percorrer o circuito em transporte particular ou optar pelo deslocamento oferecido pelo tour. Contato através do telefone (22) 2523-5005 com Guilherme.

Superando dificuldades

Após as chuvas de 2011, 89 produtores de flores de Vargem Alta foram atendidos pelo Programa Rio Rural Emergencial, da secretaria estadual de Agricultura. Assim, puderam reconstruir suas unidades de produção e receberam assistência para a adoção de novas tecnologias. Em toda a Região Serrana, o programa investiu mais de R$ 800 mil, permitindo às comunidades rurais superar os efeitos da tragédia.

Os produtores contam ainda com o suporte do Programa Florescer, também da secretaria estadual de Agricultura, que atua no desenvolvimento da cadeia produtiva de flores, plantas ornamentais e medicinais, oferecendo facilidades de financiamento. Em Friburgo, o Florescer já financiou nove projetos, no valor total de R$ 366 mil.