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domingo, 15 de março de 2020

Supermercados do Rio garantem abastecimento








          




Com medo do coronavírus, muitos cariocas correram para estocar comida e outros produtos. Associação de Supermercados do Estado do Rio diz que está pronta para atender a demanda. Direção da Ceasa Grande Rio desmente fake news sobre fechamentos dos mercados do Irajá, na Zona Norte, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana.

Para evitar o coronavírus, os cariocas estão adotando algumas práticas que acabam colocando as pessoas em risco. Com medo da doenças, muitos estão correndo para os supermercados para estocar alimentos e produtos de limpeza. Os especialistas lembram, no entanto, que são exatamente essas aglomerações que contribuem para disseminar o vírus.

Em algumas lojas, a corrida por produtos acabou esvaziando prateleiras. A maior procura é por papel higiênico, leite e alimentos congelados. Além de álcool gel.

De acordo com as redes de supermercado, no entanto, não há motivo para preocupação. A Associação de Supermercados do Estado do Rio diz que está pronta para atender a demanda.

"Quero dizer a você que estamos preparados pra abastecer a população nesse momento de crise", disse Fábio Queiroz, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro em vídeo divulgado pelas redes sociais. "Estamos estreitando as parcerias com os fornecedores pra que as entregas aconteçam normalmente, trabalhando com os estoques mais altos do que a normalidade e reforçando nosso quadro logístico para que os produtos cheguem até as gondolas."

"A gente está bem abastecido", disse Berta Barbosa, gerente de um supermercado na Barra da Tijuca. "Nosso depósito é bem amplo e temos condições de ficar dias e dias (sem reabastecer)".

Em outro mercado, as entregas em casa aumentaram quatro vezes neste sábado. Houve também aumento dos pedidos por aplicativo e muito mais gente do que o normal na loja.

A orientação das autoridades, no entanto, é exatamente o contrário. Isso porque a aglomeração de pessoas nas lojas favorece a propagação do coronavírus.

Mentira

O Ceasa também divulgou nota para informar que está funcionando normalmente e que são falsas as informações que circulam pela internet sobre o fechamento do mercado.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Agricultura encontra falso azeite português









          



Fiscalização do Mapa apreendeu 4 mil frascos de azeite de oliva falsificados no interior de São Paulo. Oliveiras do Conde era misturado com óleo de soja.

Um total de 4 mil frascos de azeite de oliva falso foi destruído na sexta-feira (14/2), em Araraquara (SP). O produto foi fraudado com a adição de outros óleos vegetais, em sua maioria de soja.

A fraude foi detectada em fiscalização de rotina do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os frascos identificados são do lote 34642823, da marca Oliveiras do Conde. A empresa fabricante (Rhaiza do Brasil) não foi localizada pelo Ministério.

A rede de supermercados que comercializava o óleo foi autuada e poderá pagar multa de até R$ 500 mil. Os estoques destruídos estavam depositados nas cidades de Araras, Ribeirão Preto e em Araraquara. Auditores Fiscais Agropecuários do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa no estado de São Paulo, acompanharam o descarte do produto.

“O óleo foi encaminhado para aterro sanitário industrial para o descarte seguro e as embalagens de vidro foram quebradas a fim de evitar o reaproveitamento”, explica o Coordenador-Geral de Qualidade Vegetal do Mapa, Hugo Caruso.

O coordenador destaca que a responsabilização dos comerciantes pela venda dos produtos tem contribuído para a redução das irregularidades, pois as multas pesadas exigem mais atenção por parte dos comerciantes, que são corresponsáveis pela qualidade do produto que é colocado nas prateleiras e ofertado aos consumidores.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Preço das carnes disparam neste fim do ano







      




Especialistas  dão uma dica para que os preços baixem no caso do boi e do porco: não comprem nesse período.

Os preços das carnes no Brasil subiram em decorrência de pouca oferta e muita procura. No caso da bovina, se deve principalmente ao aumento das exportações para a China. Quem vai no supermercado o susto pode ser grande, com a bandeja de contrafilé chegando a R$ 40.  Em relação ao pescado, como o bacalhau, a alta do dólar nos últimos tem forçado o preço para cima dia após dia.  A carne bovina começa a acompanhar esse rítmo, restando apenas o frango, que começa a seguir essa procisão, mas lentamente.  Esse aumento de preços por conta das exportações acontece também com o limão, que está caro há algum tempo.

O consumidor que têm o hábito de fazer churrasco aos fins de semana ou que não abre mão do bife no dia a dia já reparou: o preço da carne está nas alturas! E a previsão não é boa: até o fim do ano, é difícil que a proteína animal fique mais barata. Entre os motivos, há fatores relativos ao mercado externo e ao interno.

A questão mais importante é o aumento de exportações para a China, que foi atingida no final de 2018 pela peste africana — doença hemorrágica altamente contagiosa provocada por um vírus que só atinge porcos. Para suprir o consumo dos chineses, só este ano, o país já importou do Brasil 318.918 toneladas de carne bovina, 184.393 toneladas de carne suína, 448.833 toneladas de carne de frango, em transações que totalizaram mais de U$ 3 bilhões, segundo estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).

Alimentando chineses no lugar de brasileiros

Atualmente, há 100 estabelecimentos processadores de proteína animal no Brasil autorizados a exportar para a China. O professor de Economia Internacional do Ibmec SP, Roberto Dumas, destaca que, entre agosto de 2018 e 2019, o país asiático aumentou em 54% a importação de carne bovina; em 40%, de suína; e em 48%, de frango. Em contrapartida, houve redução de 16% na exportação de farelo de soja, usado para alimentar porcos.

— Além da peste africana, há outro fator para as exportações estarem aumentando. A política pública da China está aumentando a renda do trabalhador, que tende a consumir cada vez mais proteína animal — explica: — Ainda há um volume exportado para Hong Kong que não entra nesta estatística e que é depois repassado para a China, como uma forma de driblar a fiscalização.

Com a exportação maior, segundo dados da Bolsa de Gêneros Alimentícios do Estado do Rio (BGA), o preço da carne bovina no atacado brasileiro teve incremento de 40% nos últimos dois meses. O quilo de alcatra e do contra-filé, por exemplo, que eram vendidos a R$ 16, subiram para R$ 27. Na primeira quarta-feira de novembro (06), o Indicador do boi gordo ESALQ/B3 (São Paulo) fechou a R$ 177,45, maior valor nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1994. Em termos reais, trata-se do maior patamar desde abril de 2016, quando a média mensal do Indicador foi de R$ 182,00.

Oferta baixa e estoques altos

De acordo com o presidente da BGA, Humberto Vaz, entre 2018 e 2019, o preço da carne bovina sofreu elevação de 15%. Entre este ano e 2020, a tendência é que o preço permaneça de 30 a 40% mais caro.

— A oferta de carne no mercado é muito baixa para os supermercadistas. O produtor tem preferido exportar porque os chineses estão pagando mais caro. Compram a carne de segunda, por exemplo, por R$ 24 o quilo, enquanto no Brasil se paga a metade desse valor — comparou o presidente da BGA.

O pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), Thiago Bernardino, ainda observa outras questões internas que pressionaram os preços para cima: o aumento também da demanda interna, visto que os supermercados estão comprando mais para fazer estoque tanto para as confraternizações, quanto para as ceias de fim de ano; e a baixa oferta, causada pela entressafra devido à seca e pelo maior número de fêmeas abatidas.

— Nessa época do ano, por mais que você tenha o confinamento, em que o gado é alimentado com ração, perde o pasto livre. Este ano, muitos criadores decidiram não fazer o confinamento porque o preço do milho estava caro e as margens de lucro estavam pequenas. Foram apenas 5,2 milhões de cabeça confinadas para uma demanda bem maior — conta.

Matando matrizes pelo lucro

Bernardino ainda explica que o preço de venda da novilha, que é a vaca fêmea jovem, é equivalente ao de um boi gordo. Por isso, visando ter uma rentabilidade maior e ajustar a demanda, alguns pecuaristas optaram por abater mais fêmeas. No entanto, alerta que, no próximo ano, o Brasil pode enfrentar problema com a reposição de animais e ter a oferta de boi gordo mais restrita. Para Roberto Dumas, os criadores não enxergam vantagem em aumentar a produção para abastecer o mercado interno porque isso demanda maior investimento e mão de obra.

— A peste suína é passageira e dentro de dois anos, a China pode demandar menos carne do Brasil. Então, não compensa por exemplo, comprar fazenda para criar mais gado — comenta.

Com os preços altos, os consumidores tendem a substituir itens na alimentação. De acordo com o pesquisador do Cepea/USP, a redução da demanda é a única forma de ver os preços baixarem:

— O alto preço da carne bovina também eleva o da carne suína e o da carne de frango. Mas, o frango tem uma lógica mais rápida, em 45 dias tenho um frango pronto para o abate. Se o consumidor deixar de consumir boi e porco, pode ter mais oferta e, assim, é mais provável que os preços baixem.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Frutas e hortaliças ficaram mais baratos em junho

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As frutas de maior consumo na mesa dos brasileiros como banana, laranja, melancia e maçã apresentaram queda nos preços no mês de junho, nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. A análise é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no 7º Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (16). O tempo frio e a chegada das férias reduzem a demanda por estas frutas, o que contribui com a queda nos preços.

No caso da laranja, pelo segundo mês consecutivo, houve queda de preços de dois dígitos em todas as Ceasas. Os destaques ocorreram nas Ceasas de Vitória (20,71%) e de Fortaleza (17,71%). A colheita de diversas variantes da fruta está aquecida, com o início de supersafra no cinturão citrícola. Além disso, a demanda pela fruta no varejo permaneceu limitada devido ao clima ameno e à concorrência com outras frutas, como a mexerica poncã.

A melancia foi outra fruta com destaque de queda de preços. A entrada da safra de Uruana/GO, que responde por quase dois terços da oferta nacional, aliada à retração do consumo, impactaram nesta redução das cotações. Na Ceasa de Goiânia a fruta foi comercializada a R$ 1,18/kg.

Hortaliças

Já para as hortaliças, a cenoura foi o produto que sofreu maior queda em suas cotações em quase todos os mercados analisados. No entanto, o Boletim destaca que os preços desse tubérculo estão em patamares elevados, ultrapassando mesmo a marca de 100% de aumento em relação a junho do ano passado, nos entrepostos de Goiânia, Brasília e Recife.

No primeiro semestre deste ano, a oferta de batata esteve bem inferior ao mesmo período de 2018. Enquanto até junho foram comercializadas nas Ceasas cerca de 462 mil toneladas, em 2018, no mesmo período, esta movimentação foi de 510 mil toneladas ou seja, redução de 48 mil toneladas. Este cenário influenciou nos atuais níveis de preços. Na Ceasa Recife, por exemplo, o produto saiu por R$ 3,52/kg (20,37% de aumento) e na Ceasa Curitiba, R$ 3,33/kg (18,85% a mais).

Laranja-pera chega ao menor preço desde novembro de 2017

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Maior produtor de laranja do mundo, o Brasil vive os efeitos benéficos da safra da fruta para o consumidor. No atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, a variedade pera-rio apresentou em junho o preço médio mais baixo desde novembro de 2017 (R$ 1,07/kg). Em relação a maio, quando foi cotada a R$ R$ 1,30/kg, a queda foi de 17,7% Quando comparada a junho de 2018, quando foi comercializado, em média, a R$ 1,48/kg, o produto ficou 28,2% mais barato. Para se ter uma ideia da importância da produção brasileira, a cada cinco copos de suco de laranja consumidos no mundo, três foram produzidos no país, segundo a Citrus BR, entidade representativa dos produtores de sucos de laranja e derivados.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o preço da laranja-pera vem apresentando quedas desde janeiro deste ano. Em março, alcançou o maior valor para 2019 até o momento, com R$ 1,82/kg. De acordo com ele, além do volume maior da pera-rio, o período atual é marcado pela presença de variedades menos comuns de laranjas, a exemplo da baianinha, campista, lima e seleta.

O produtor rural Daniel Jhonattan de Souza Pinto, do município de Bom Despacho (MG), explica que a entrada de variedades precoces também influenciou a redução de preço da laranja-pera. "São laranjas, a exemplo da hamlin, valência e natal, que chegaram ao mercado antes do pico da safra da pera-rio", afirma.

Para garantir maior rentabilidade, Souza investe no beneficiamento da fruta. Em sua propriedade rural, os frutos passam por lavagem, enceramento e classificação, a fim de atender aos padrões do mercado consumidor.

O beneficiamento é realizado com maquinário próprio, diferentemente de muitos produtores que necessitam terceirizar esse serviço. "Se a laranja chegar aqui ao mercado sem esse beneficiamento, o produtor não consegue vender", diz. Ele está otimista, já que o planejamento é chegar, até o fim de 2019, tendo mais que dobrado a produção em relação a 2018.

Influência da indústria

O preço da laranja é influenciado também pelo ritmo de moagem da indústria processadora de sucos. Segundo notícia divulgada no site da Revista Hortifruti Brasil no último dia 28/6, há expectativa de que o volume de laranja de mesa seja reduzido, em razão do aumento da demanda das fábricas pelos frutos da safra 2019/2020. Isso poderá frear novas quedas de preço da fruta in natura.

Mas a procura da indústria de sucos pode ainda não ter sido suficiente para elevar os preços no mercado in natura. "Conversei com meus fornecedores paulistas e, segundo eles, a indústria está moendo normalmente. E, por lá, os preços estão baixos pelo mesmo motivo: baixas temperaturas, crise econômica e a concorrência da tangerina ponkan", explica o comerciante Luiz Alves Las Casas, da atacadista Citromar, localizada no entreposto de Contagem. Na Citromar, 90% das laranjas comercializadas provêm do estado de São Paulo.

A caixa com 20 quilos vendida por ele no último dia 03 ficou em R$ 20. "É um preço bem baixo. Pra se ter uma ideia, a mesma embalagem estava entre R$ 40 e R$ 45 em fevereiro".

Participação mineira oscila

Apesar de as regiões do Triângulo e Sudoeste mineiros integrarem, junto com São Paulo e Paraná, o maior parque citrícola do mundo, Minas Gerais tem participação minoritária na oferta de laranja in natura no atacado do entreposto de Contagem. Em 2018, dos 94,6 milhões de quilos ofertados na unidade, 10,7 milhões foram provenientes de municípios mineiros, o equivalente a 11,4% do total. Segundo Ricardo Martins, embora a presença mineira no volume de laranja ter sido maior do que no ano 2000 (8,7%), esse percentual tem oscilado. "Em 2015, por exemplo, a participação do estado caiu para 7,9%". O estado de São Paulo mantém a liderança, sendo responsável em 2018 por cerca de 88%.

O município de Lassance, no Norte de Minas Gerais, é um dos principais fornecedores mineiros de laranja. A fim de aproveitar o frete e reduzir custos, o produtor Marcelo Aguiar Silva traz do município o produto junto com a uva produzida por ele. "Cerca de 40% das laranjas colhidas no nosso pico de safra vão para o Nordeste e o restante vem principalmente para o Mercado Livre do Produtor (MLP) aqui da CeasaMinas", afirma. Otimista, ele programa aumentar a produção em 10% dentro de dois anos, quando as mudas plantadas começam a dar frutos.

A produção brasileira de laranja é a maior do mundo e responde por mais de 60% do total de suco produzido e 80% do mercado internacional, conforme informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O estado de São Paulo é o maior produtor, com 74% de participação e forma, com o Triângulo e Sudoeste mineiros (5%) e Noroeste do Paraná (5%), o principal cinturão citrícola brasileiro. A dimensão desse negócio resulta na produção de 61% do suco de laranja de todo o mundo

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Ceasa RJ: Cesta Básica teve alta puxada por produtos como batata e cenoura

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O gasto médio com produtos hortifrutigranjeiros, para uma família de três pessoas, teve aumento de 4%, na primeira semana de julho, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Divisão Técnica da Ceasa/RJ.

A cesta Básica, que custava R$ 38,34 no final de junho, hoje custa em média R$ 40,00.

Os principais produtos que apresentaram altas foram: batata inglesa, cenoura, e cebola. Hoje eles custam, respectivamente, R$ 3,41; R$ 0,67 e R$ 1,77 o kg.

Outros alimentos apresentaram queda. São os casos do tomate, banana e o ovo de galinha, que estão custando, respectivamente R$ 1,72; R$ 1,82 e R$ 1,75 o kg.

“Devido ao aumento dos preços da batata inglesa e da cenoura, para esta semana, uma alternativa de substituição mais barata dentro do mesmo grupo de alimentos seria o inhame (R$ 2,30), batata doce (R$ 1,25) e o nabo (R$ 0,50)", indicou a Engenheira Agrônoma da CEASA-RJ, Rozana Moreira.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Supermercados anunciam promoções com a saída das sacolas plásticas

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Mudança por conta da lei fluminense permitirá maior número de promoções, afirma associação supermercadista.

A substituição nos supermercados do Rio vai ser implantada gradualmente. Nos primeiros seis meses de validade da lei 8006/2018, as lojas terão que oferecer gratuitamente duas embalagens reutilizáveis para cada consumidor a cada compra realizada. Quem precisar comprar a mais, precisará pagar 8 centavos por saco. A expectativa é que, já no primeiro ano, 1 bilhão de sacos a menos sejam consumidos no território fluminense.

Serão oferecidas sacolas que poderão ser reutilizadas de 20 a 50 vezes, com capacidade para 4, 7 e 10 quilos nas cores verde e cinza. A ideia é que os consumidores usem as verdes para o descarte de lixo reciclável, que poderá ser feito nos próprios supermercados, e as cinzas para restos de comida e outros materiaisnão-recicláveis.

Apesar da "fase de transição", em que será possível contar com sacolas no início da lei, o objetivo primordial não é vender saquinhos do novo tipo, mas estimular os clientes a criarem o hábito de terem consigo uma bolsa reaproveitável sempre que forem fazer compras.

— É impossível acabar com o plástico, mas esperamos estar dando um primeiro passo — afirmou Fábio Queiróz, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj).

Mais promoções

Além disso, a troca das sacolas descartáveis pelas reutilizáveis em 1500 supermercados do estado do Rio a partir desta quarta-feira (25/6) permitirá que as lojas aumentem o número de promoções, segundo a Asserj. A informação foi dada durante entrevista coletiva sobre a mudança na manhã desta quarta-feira.

— O preço das sacolas brancas está incluso no preço das mercadorias. Com as novas sacolas, só vai pagar aquele que consumir. É isso faz com que saia do nosso custo operacional o custo com as sacolas. Logo, nós teremos mais promoções nas nossas gôndolas.

Além de Queiróz, participaram da coletiva Ana Paula Rosa, coordenadora do conselho jurídico da Asserj, e Marcelo Szpilman, diretor-presidente do AquaRio. De acordo com Szpilman, a campanha iniciada pela Asserj pela redução do uso de sacolas descartáveis no estado está em sintonia com a proposta do aquário.

— Sacolas e resíduos plásticos matam milhares de animais ao redor do mundo todos os dias. Por isso, o Aquário abraça essa causa. Que venham mais campanhas como essa.

Com a decisão, o Rio sera o primeiro estado do pais a banir as sacolas descartaveis dos supermercados. De acordo com Ana Paula, mais de 4 mil dos 200 mil funcionários do setor no estado foram treinados para a troca das sacolinhas, determinada pela lei 8006/2018.

Números levantados pela Asserj e confirmados por outras entidades apontam que o estado do Rio consome cerca de 4 bilhões de sacolas por ano. A expectativa é que, já no primeiro ano, 1 bilhão de sacos a menos sejam consumidos no território fluminense.

Fonte Extra


Tomate e alho sofrem alta no preço nos supermercados

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Pesquisa do jornal O DIA, feita no Rio, percorreu pelo menos quatro supermercados onde o quilo do tomate chega a R$ 9 e o do alho até R$ 24.

Para as compras de mercado não pesar tanto no bolso do consumidor, o tomate e o alho devem ficar de fora da lista de compras. Isto porque nos últimos meses os dois alimentos inflacionaram e se tornaram o vilão. Os preços aumentaram em várias redes varejistas. O DIA percorreu pelo menos quatro supermercados onde o quilo do tomate chega a R$ 9 e o do alho até R$ 24. 

De acordo com o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV) e coordenador do IPC, André Braz, o alimento que mais tem sofrido com o aumento nas últimas semanas é o alho. "Duas razões que podem explicar esse crescimento são por conta da sazonalidade e do câmbio, já que boa parte do alho que consumimos é internacional e a desvalorização do real tem um peso grande nesse fator", explica o economista.

No mês passado, o item subiu 13,5% e, segundo o economista, ele vai continuar subindo nas próximas semanas. "Nos próximos dias pode aumentar ainda mais, já que foi registrado só na última semana o aumento de 4,8%", afirma. 

Já o tomate o que pode explicar o preço elevado é a safra. Comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 40%. "Nós tivemos um verão rigoroso, com perdas, o que explica esse aumento. Recentemente houve uma queda no preço, mas o item ainda está muito alto e não apaga a inflação dos últimos 12 meses", afirma Braz.
 
Os preços devem ficar mantidos por pelo menos dois meses. Enquanto estiver mais caro, o consumidor pode tentar substituir o alimento por outros. O nutrólogo José Alexandre Portinho explica que há outros itens com o mesmo valor nutricional e que estão em baixa no mercado. "A batata doce, chuchu, repolho e mesmo a  abobrinha estão com o valor mais em conta e dão toda a parte nutricional existentes nos alimentos em alta. Vale os consumidores fazerem essa troca", orienta.

"Para não prejudicar a receita familiar, o morador deve comprar em quantidades menores. O tomate é mais fácil de substituir. Como é um produto perecível, se o consumidor evitar comprá-lo pode ser que o preço caia logo", afirma Braz.

sábado, 18 de maio de 2019

Abacate está muito barato em Minas Gerais

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Fruto, que vive uma onda na gastronomia mundial, atinge menor preço desde 2016 na comercialização na Ceasa mineira.
   
Utilizado em pratos salgados, doces e até na forma de azeite, ele tem sido uma das frutas   que mais têm despertado a atenção dos consumidores nos últimos anos. Trata-se do abacate, que está em plena safra na CeasaMinas, trazendo preços favoráveis ao consumidor. Para se ter uma ideia, o preço médio da fruta em abril foi de R$ 1,50/kg, o menor valor para o mês desde 2016 (R$ 1,44/kg), no atacado do entreposto de Contagem. Nestes primeiros dias de maio (1 a 13), o valor cedeu ainda mais, alcançando R$ 1,39/kg.

De acordo com Onofre Carlos de Medeiros, representante das Fazendas Klem, do município de Luisburgo (MG), a grande entrada de abacates nesta safra está na contramão da tendência em relação ao ano passado. "Normalmente, quando um pé de abacate produz bem em um ano, como foi em 2018, o normal é ele produzir menos no próximo. Se um abacateiro rende 30 caixas em um ano, no outro vai gerar dez", afirma.

Embora a produção prevista para este ano seja menor, ele afirma que está trazendo mais mercadorias. Isso porque está havendo, conforme ele explica, uma antecipação da entrada de abacates no mercado. "Em 2018, tivemos muita chuva e calor nas regiões produtoras, o que gerou uma espécie de efeito estufa, acelerando a maturação dos frutos. Como resultado, o volume de abacate que planejávamos trazer em 12 meses vai ser escoado em no máximo dez", ressalta.

Desse modo, enquanto no mesmo período de 2018, Medeiros trazia 200 caixas por dia de mercado, agora são 450 embalagens. "O fruto que deveria chegar ao entreposto em novembro e dezembro, já está pronto para ser colhido no campo", ressalta.

Além de preços mais baixos, o lado bom para o consumidor é poder encontrar nesta safra frutos maiores e mais saborosos, justamente por conta do amadurecimento acelerado.

Aos produtores, resta o desafio de lidar com esse cenário sem perder a rentabilidade. Nas Fazenda Klem, uma das apostas é o processamento de parte da produção, na forma de azeite de abacate e até de cosméticos. "Já foram comprados os equipamentos, e a ideia é aproveitar principalmente aqueles frutos não comercializados, por não atenderem a algum padrão comercial de tamanho ou formato", explica Medeiros.

Rentabilidade e boa demanda

O agricultor Luís Otávio Amorim Chavier, do município de Carmópolis de Minas (MG), diz que é possível garantir alguma rentabilidade, apesar dos preços baixos. A caixa de 18 quilos dele era comercializada entre R$ 25 e R$ 30, no último dia 10/5, no Mercado Livre do Produtor de Contagem (MLP). "Meu custo entre a produção e a comercialização fica em R$ 15/caixa".

O produtor também afirma que tem trazido mais mercadorias neste ano. "No mesmo período do ano passado, estava trazendo de 300 a 400 embalagens por semana. Agora, neste ano, são 700 por semana".

Ele acredita que o aumento da oferta é, ao mesmo tempo, um reflexo da entrada de novos produtores no cultivo da fruta, atraídos pelo apelo mercadológico. Divulgações na mídia a respeito dos benefícios nutricionais despertam cada vez mais a atenção do público. "Tenho clientes que há quatro anos vinham aqui e compravam dez caixas. Hoje levam 50", comemora Chavier.

Sudeste lidera produção

A região Sudeste se destaca como a maior produtora de abacates do país, sendo responsável por 81% das 195,5 mil toneladas colhidas em 2016, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São Paulo é o principal produtor brasileiro, com 103 mil toneladas colhidas em 2016, seguido por Minas Gerais (52 mil t) e Paraná (19 mil t). Os cultivos paulistas e mineiros se destacam ainda pelo crescimento constante nos últimos anos. Em 2010, por exemplo, a produção paulista era de 83 mil toneladas, e a mineira, de 28,5 mil t.

O crescimento da produção teve como consequência a elevação da oferta dentro do entreposto de Contagem, conforme dados do Departamento Técnico da CeasaMinas. Entre 2015 e 2018, houve uma elevação de 44% no volume de abacates, de 5,6 mil toneladas para 8,1 mil t.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Veja benefícios dos alimentos que estão em safra no mês de maio

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Os alimentos ( frutas, legumes, verduras e pescados) que estão em sua melhor época para compra e consumo, desta forma você pode organizar a feira da semana e conseguir um preço baixo, além da máxima de qualidade nos produtos que consome. Confira uma lista com os benefícios à saúde de cada fruta sazonal do mês de maio: 

FRUTAS

- Abacate Fortuna/Quintal e Avocado: auxilia na entrada de nutrientes durante as refeições, destaque para o Avocado que tem menor concentração de calorias do que o Abacate Fortuna/Quintal.

- Atemoia: pertence à família Annonaceae e por conta disto é bem parecida com a fruta do conde ou araticum, mas possuem aromas e texturas bem diferentes. Atemoia possuem grandes quantidades de açúcar natural, sendo excelente para fazer sucos. 

- Caqui: Rico em vitamina E e em sais minerais como Ferro e Fósforo, cada um destes são responsáveis por defender e realizar a manutenção que o nosso organismo precisa.

- Jaca: fonte de diversões nutrientes, em principal carboidratos e fibras que dão energia e ajudam no bom funcionamento do organismo.

- Mamão Formosa: Possui grandes quantidades de fibras que auxilia no funcionamento do intestino, vale lembrar que este tipo de mamão pode estragar com muita facilidade então fique atento.

- Pera Willians: contém um fibra chamada pectina que ao entrar no organismo se transforma em um gel que libera aos poucos glicose na corrente sanguínea, ideal para diabéticos. 

- Pêssego Americano: seu maior destaque é quantidade de água que pode chegar a cerca de 89,3%, sendo um fruta tão refrescante recomenda-se à mulheres que estejam passando pela menopausa.

- Quincan: mesmo sendo uma fruta pequena possui grande nutrientes, entre seus benefícios estão a limoneno e pineco substancias que ajudar no tratamento de pedra na vesícula.

- Tangerina Poncam: Rica em vitaminas B1 e B2 que ajuda na saúde dos nervo, olhos, fígado e boca.

- Uva Reb Globe: uma excelente pedida para as gravidas pois seu consumo fornece mais energia para o dia e previne o cansaço.

VERDURAS

 - Acelga: Este aqui é o coringa da cozinha, pois vai muito bem em quase todos os tipos de pratos, por exemplo: refogado, na salada, ao molho e até mesmo à milanesa.

- Alho Poró: Aqui você pode aproveitar literalmente tudo, deste de a raiz até as folhas. Exemplos de pratos: Risoto, pesto e Gratin.

- Cebolinha: Alguns amam ao ponto de não conseguir fazer um prato se não tiver, mas outros não tem o costume de usar e nem preferem usa-la. Bem para aqueles que amam vou dar dicas que os inspire a querer utilizar ainda mais, e você que não curte tanto vai aprender a dar uma chance, exemplos de pratos: Legumes cozidos ou crus, molhos frescos, sopas, grão, queijos e o bom e velho omelete.

- Repolho Verde: Não, salada não é o único prato que dá para fazer com repolho verde. Vamos aos exemplos: repolho recheado, rolinho de repolho com avelã, salada de repolho com maionese, salada de repolho com escarola e laranja, qualquer carne com repolho, torta de repolho e macarrão com repolho e cenoura.

Veja outros alimentos:

LEGUMES

Abóbora Paulista
Abóbora Seca
Abobrinha Brasileira
Batata Doce Amarela
Batata Yacon
Berinjela Conserva
Cará
Chuchu
Ervilha Comum
Inhame
Jiló
Mandioca
Mandioquinha
Pepino Comum

PESCADOS

ABadejo
Camarão Cativeiro
Cavalinha
Chiova
Conglio
Lambari
Parati
Sardinha Fresca

sábado, 11 de maio de 2019

CeasaMinas: Hortigranjeiros ficam 3,2% mais baratos em abril

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Como dicas de consumo, vale aproveitar também os bons preços de berinjela, pepino, inhame, mandioca, goiaba, maçã brasileira e uva niágara. Preços dos ovos vão baixar ainda mais.   

Os hortigranjeiros ficaram, em média, 3,2% mais baratos em abril no comparativo com março, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. No setor de hortaliças (legumes e verduras), alguns dos produtos que mais contribuíram para a queda de preço foram a abobrinha italiana (-21%) e a cenoura (-9,4%). Entre as frutas, alguns dos destaques foram a tangerina ponkan (-36,6%) e o abacate (-16,7%). O consumidor deve ficar atento porque a expectativa é de novas reduções de preço a partir deste mês de maio.

Conforme explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o preço médio verificado em abril, apesar da queda, não pode ser considerado baixo. A redução, segundo ele, se deu mais em razão de a base de comparação ter apresentado valores bem mais altos. Ainda assim, ele pontua alguns fatores que contribuíram para o preço ter cedido, a exemplo da redução de chuvas e temperaturas mais amenas, com o consequente consumo menor de vários produtos.

No setor das hortaliças, contribuíram também para redução do preço a moranga híbrida (-16,1%); a beterraba (-9,3%) e o repolho (-4,8%). O chuchu, apesar da queda de 62,8%, permanece com preço alto.

Das hortaliças que ficaram mais caras, os destaques foram o tomate (34,6%); o quiabo (16,8%); o pimentão (10,8%); a batata (3,5%); a couve-flor (3%) e a cebola (1,8%). No entanto, vale lembrar que a melhoria das condições climáticas tende a reduzir o preço do tomate. Já a cebola deve manter preços firmes até junho, a partir de quando deve cair de preço.

Frutas

As frutas que mais influenciaram a redução de preço foram o mamão formosa (-29,5%); o mamão havaí (-23,4%); a banana-nanica (-18,8%); a manga (-9,6%) e a laranja-pera (-8,2%).

No sentido inverso, ficaram mais caros o morango (46,5%); a melancia (17,4%); o limão tahiti (10,6%); a banana-prata (5,7%) e o abacaxi (3,2%).

Ovos

Os ovos ficaram, em média, 1,3% mais caros em abril. Entretanto, passada a Quaresma, época dos preços mais altos para os ovos, já se observou a retração dos valores no entreposto. A previsão é de novas reduções ao longo do mês, favorecendo ainda mais o consumidor.

Índice CEAGESP: preços dos alimentos recuam 1,28% em abril

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A média de preços na maior central de abastecimento da América Latina vinha numa sequência de altas: 7,75% (fevereiro) e 3,49% (março). A tendência para os próximos meses é de elevação do volume comercializado, melhora acentuada da qualidade e redução dos preços praticados.

Em abril, o setor de frutas recuou 0,26%. As principais quedas foram nos preços do maracujá doce (-39,2%), da laranja lima (-30,2%), do mamão formosa (-25,2%), do mamão papaya (-21,1%) e da manga tommy (-20%). As principais altas ocorreram com a melancia (32,5%), com a jaca (25,7%), com a banana prata (19,9%), com o morango (14,4%) e com o melão amarelo (13%).

O setor de legumes registrou queda de 3,64%. As principais baixas ocorreram com a ervilha torta (-47,5%), com o pepino caipira (-31,4%), com o chuchu (-29,9%), com o pepino japonês (-27,8%) e com a abobrinha italiana (-19%). As principais altas foram registradas no pimentão vermelho (42,8%), no pimentão amarelo (24,2%), na pimenta Cambuci (21,9%), no tomate (20,2%) e na mandioca (5,8%).

O setor de verduras caiu 13,28%. As principais baixas foram do coentro (-49,8%), da alface crespa (-35,4%), da alface lisa (-28,6%), da alface americana (-27,6%) e da escarola (-25,6%). As principais altas foram da salsa (46,4%), do repolho (25,1%), do salsão (10,7%) e da hortelã (9,7%).

O setor de diversos apresentou elevação de 1,64%. As principais altas ficaram por conta do amendoim com casca (23,3%), da batata lisa (22,5%), dos ovos brancos (3,1%) e do alho (3,5%). As principais quedas do setor foram da batata comum (-7,5%) e do coco seco (-1,9%).

O setor de pescados teve alta de 5,95% refletindo a maior procura em razão da semana santa. As principais elevações foram da sardinha (30,3%), da corvina (13%), do salmão (11,7%), da tilápia (10,9%) e da anchova (10,1%). As principais quedas foram da pescada maria mole (-10,5%) e da pescada goete (-4,3%).

- Tendência do Índice

Indicador acumula alta de 8,73% no ano e 11,03% nos últimos 12 meses.

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de abril com retração de 1,28% nos preços praticados. Apesar da queda, o indicador acumula forte alta no ano, reflexo dos problemas climáticos como o excesso de chuvas e as altas temperaturas registradas durante todo o primeiro trimestre.

Esta queda em abril, mesmo tímida, sinaliza a tendência para os próximos meses, época de temperaturas mais amenas, pouca incidência de chuvas e demanda retraída, ou seja, condições favoráveis para a redução dos preços praticados.

Ainda refletindo os graves problemas enfrentados pelos produtores rurais nos primeiros 3 meses do ano, a qualidade e quantidade de alguns produtos continuam bastante prejudicadas. Assim, a retração dos preços e o retorno aos patamares habituais deverão ocorrer gradativamente, dependendo do tempo de produção de cada cultura.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 1.054.832 toneladas no primeiro quadrimestre de 2019 ante 1.099.374 toneladas negociadas no mesmo período de 2018. Queda de 4,09% ou 44.542 toneladas nos 4 primeiros meses do ano.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

São Paulo tem 26 alimentos mais em conta

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Outros 23 produtos continuam com os preços estáveis na maior central de abastecimento da América Latina.

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Laranja Lima, Caqui Guiombo, Manga Tommy, Tangerina Poncam, Abacate Fortuna, Caqui Rama Forte, Abacate Quintal, Limão Taiti, Goiaba Vermelha, Goiaba Branca, Coco Verde, Chuchu, Batata Doce Rosada, Pepino Caipira, Pepino Comum, Abóbora Paulista, Abóbora Moranga, Berinjela, Mandioca, Coentro, Acelga, Nabo, Milho Verde, Manjericão, Alho Argentino e Canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Melancia, Laranja Pera, Mamão Papaya, Mamão Formosa, Melão Amarelo, Mexerica Rio, Caqui Fuyu, Laranja Lima, Carambola, Uva Niágara, Laranja Seleta, Banana Prata, Uva Itália, Pimentão Verde, Abóbora Japonesa, Cará, Abóbora Seca, Salsa, Couve Manteiga, Brócolos Ninja, Cenoura C/ Folha, Beterraba C/ folha e Coco Seco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacaxi Pérola, Banana Nanica, Maçã Fuji, Maçã Importada, Pera Importada, Pimentão Vermelho/Amarelo, Abobrinha Italiana/Brasileira, Tomate, Inhame, Mandioquinha, Beterraba, Cenoura, Vagem Macarrão, Quiabo, Espinafre, Rabanete, Agrião, Repolho Verde, Brócolos Comum, Repolho Roxo, Salsão, Cebola Roxa, Alho Nacional e Batata Lavada.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Preço do tomate dispara no país

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O produto, que já foi vilão dos preços várias vezes, pode atingir valores históricos em abril. Custo do quilo do fruto subiu em todos os mercados atacadistas analisados em março pela Conab. Chuva e calor provocaram descarte no campo, diminuindo oferta.

Os preços do tomate estão em disparada. Em março, pelo segundo mês consecutivo, o custo médio do quilo do fruto subiu em todos os mercados atacadistas analisados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). E dados preliminares indicam que, em abril, os valores podem superar recordes da última década.

A escalada acontece por causa das chuvas e de uma área plantada menor do que no ano passado.

Segundo o último boletim divulgado pelo órgão, de fevereiro para março, o preço do tomate em centrais de abastecimento chegou a aumentar 88,6% em Goiás, maior região produtora do país, a R$ 5,12 o quilo. Em Pernambuco, estado que sofreu o menor impacto, a alta foi de 14,9%, a R$ 3,30.

O relatório considera oito centrais que são responsáveis pela venda de 60% a 70% de todo o alimento comercializado no país, e leva em conta a média ponderada dos preços de todas as variedades de tomate ofertadas.

Os preços também subiram para o consumidor final, apontou o IBGE, em março. O valor médio do tomate aumentou 31,84% em todo o país, a maior alta entre os alimentos. O G1 registrou queixas de consumidores em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pernambuco, entre outros.

Perto do recorde

Outro banco de dados da Conab aponta que, em abril, os preços do tomate podem continuar subindo a patamares históricos, acima dos vistos em meados de 2015, quando o produto foi considerado o "vilão da inflação".

    Na Ceagesp de São Paulo, o pico do preço médio do quilo do tomate mais vendido (e não a média ponderada de todas as variedades) nos últimos 10 anos havia sido registrado em maio de 2015, quando foi a R$ 5,58. Nos primeiros 15 dias de abril, o preço chegou a R$ 6,70.

Em todo o mês de março, tinha sido de R$ 5,31.

No Rio de Janeiro, o preço na primeira quinzena de abril marcou R$ 4,43, contra R$ 3,08 em março e R$ 4,55 no pico, em maio de 2015. Em Goiás o preço nos primeiros 15 dias de abril foi de R$ 6,00, contra R$ 3,99 em todo o mês de março e de R$ 5,32 no pico da década, em janeiro de 2016.

Oferta menor, preço maior

A escalada dos preços do tomate é comum no período chuvoso e é consequência direta da menor disponibilidade do fruto nos mercados.

Segundo a Conab, a oferta em fevereiro e março foi cerca de 20% menor do em janeiro.

A redução aconteceu porque o calor e as chuvas no campo fazem com que os frutos fiquem mais perecíveis e manchados, aumentando a quantidade descartada pelos produtores.

"Aliado a isso, os preços pouco atrativos em 2018 fizeram com que os produtores diminuíssem a área plantada, o que significou também menos tomate entrando no mercado", diz a gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Joyce Rocha Fraga.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Tomate, abóbora, batata, cebola são realmente vilões nos preços?


    

O mês de abril tem os seguintes legumes em safra: Abóbora, abóbora-moranga, abobrinha brasileira, berinjela, beterraba, cará, chuchu, gengibre, inhame e tomate. Ou seja, estão em safra e por conta disso poderiam estar mais baratos. Realmente, eles estão relativamente baratos no atacado em algumas centrais de abastecimento do país, mas não na venda direta ao consumidor. A equipe do CeasaCompras foi a um supermercado popular e a um sacolão na Ilha do Governador, constatando preços absurdos desde o domingo passado.

Nesta quinta-feira (4/4), a rede de supermercados Mundial estava vendendo o quilo do tomate a R$ 7,85, enquanto que no sacolão ao lado, na Av.Paranapuan, o quilo estava custando R$ 7,95. No domingo, no mesmo Mundial, o quilo do tomate estava custando R$ 6,98.  Aumento de R$ 1,07em menos de uma semana.

A caixa com 22 kg do tomate estava sendo negociada, nesta quinta-feira, na Ceasa do Irajá, na Zona Norte do Rio, por R$ 90, o mais caro.  Em uma pesquisa que fizemos em outras centrais de abastecimento, destacamos os seguintes preços para o produto:  R$ 4,09 (RJ), R$ 3,64 (SC) e R$ 6,72 (SP).

Abóbora, batata e cebola

O quilo da abóbora, de todos os tipos, estava custando R$ 2,70 no atacado; mais os da abobrinha italiana e menina, caixas com 20kg, estavam sendo negociadas a R$ 40 R$ 30, respectivamente. No supemercado Mundial, o quilo da abóbora maior estava a R$ 4,49, quase o dobro do preço no atacado.

Já a batata estava custando R$ 4,40, e nos últimos dois dias, na feirinha do Mundial, o preço chegou a R$ 3,68, depois de ter custado R$ 4,98 no domingo.  A saca da batata inglesa comum, de 50 kg, foi negociada a R$ 90, na Ceasa do Irajá; e a batata inglesa lisa, entre R$ 110 e R$ 120. Um salto extraordinário só comparável à época da greve dos caminhoneiros ocorrida no ano passado.

Apesar do absurdo do preço cobrado nos supermercados, fora da feirinha que realizam, e também nos sacolões, o quilo da batata no atacado estava custando R$ 1,80 (RJ);R$ 2,20 (SC), R$ 3,40 (PR) e R$ 3,56 (SP).

No caso da cebola, ela estava custando R$ 5,29, o quilo no domingo passado. E aumentou para R$ 5,40 no mercado e baixou no sacolão para R$ 4,99.  O quilo no atacado, na Ceasa do Irajá, estava saindo a R$ 2,50 (RJ).  Nas outras centrais, a saca de 20 quilos, do produto proveniente de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estava custanto R$ 2,25 (RS), R$ 2,50 (MG), R$ 2,50 (SC), R$ 3 (ES) e R$ 3,12 (SP). 

Tomate, abóbora, batata, cebola são realmente vilões nos preços?

O mês de abril tem os seguintes legumes em safra: Abóbora, abóbora-moranga, abobrinha brasileira, berinjela, beterraba, cará, chuchu, gengibre, inhame e tomate. Ou seja, estão em safra e por conta disso poderiam estar mais baratos. Realmente, eles estão relativamente baratos no atacado em algumas centrais de abastecimento do país, mas não na venda direta ao consumidor. A equipe do CeasaCompras foi a um supermercado popular e a um sacolão na Ilha do Governador, constatando preços absurdos desde o domingo passado.

Nesta quinta-feira (4/4), a rede de supermercados Mundial estava vendendo o quilo do tomate a R$ 7,85, enquanto que no sacolão ao lado, na Av.Paranapuan, o quilo estava custando R$ 7,95. No domingo, no mesmo Mundial, o quilo do tomate estava custando R$ 6,98.  Aumento de R$ 1,07em menos de uma semana.

A caixa com 22 kg do tomate estava sendo negociada, nesta quinta-feira, na Ceasa do Irajá, na Zona Norte do Rio, por R$ 90, o mais caro.  Em uma pesquisa que fizemos em outras centrais de abastecimento, destacamos os seguintes preços para o produto:  R$ 4,09 (RJ), R$ 3,64 (SC) e R$ 6,72 (SP).

Abóbora, batata e cebola

O quilo da abóbora, de todos os tipos, estava custando R$ 2,70 no atacado; mais os da abobrinha italiana e menina, caixas com 20kg, estavam sendo negociadas a R$ 40 R$ 30, respectivamente. No supemercado Mundial, o quilo da abóbora maior estava a R$ 4,49, quase o dobro do preço no atacado.

Já a batata estava custando R$ 4,40, e nos últimos dois dias, na feirinha do Mundial, o preço chegou a R$ 3,68, depois de ter custado R$ 4,98 no domingo.  A saca da batata inglesa comum, de 50 kg, foi negociada a R$ 90, na Ceasa do Irajá; e a batata inglesa lisa, entre R$ 110 e R$ 120. Um salto extraordinário só comparável à época da greve dos caminhoneiros ocorrida no ano passado.

Apesar do absurdo do preço cobrado nos supermercados, fora da feirinha que realizam, e também nos sacolões, o quilo da batata no atacado estava custando R$ 1,80 (RJ);R$ 2,20 (SC), R$ 3,40 (PR) e R$ 3,56 (SP).

No caso da cebola, ela estava custando R$ 5,29, o quilo no domingo passado. E aumentou para R$ 5,40 no mercado e baixou no sacolão para R$ 4,99.  O quilo no atacado, na Ceasa do Irajá, estava saindo a R$ 2,50 (RJ).  Nas outras centrais, a saca de 20 quilos, do produto proveniente de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estava custanto R$ 2,25 (RS), R$ 2,50 (MG), R$ 2,50 (SC), R$ 3 (ES) e R$ 3,12 (SP). 

Tire o melhor dos pescados do mês de abril

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       Abrotea                  
                      
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de 12kg de pescado por ano. O brasileiro consome em média metade desse número. No Rio de Janeiro a Abrotea, por exemplo, desapareceu do entreposto, mas em São Paulo, no mercado de peixe da Ceagesp o pescado tem o preço no atacado entre R$ 4 e R$ 9, o quilo, dependendo do tamanho.  A Abrotea é uma grande alternativa para substituir o bacalhau, já que a espécie são primas. Faça o processo de salgar cada filé durante uma semana, e depois faça e veja o resultado gastronômico que fica.

    
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   Filé de Abrotea

Confira os peixes sazonais de abril:

Abrotea: grelhada, assada ou filé a abrótea tem um sabor leve e um gosto suave, e oferece grande quantidade de vitaminas.

Badejo: ótima pedida na grelha, combina com ervas, caso do tomilho e do alecrim. O bandejo contém poucas calorias e tem vitaminas do complexo B.

Cação:  Geralmente usado em moquecas e cozidos, o cação é rico em proteína, fósforo e vitaminas do complexo B.
 
Carapau: Frito, cozido ou assado, o carapau, primo da sardinha é fácil de preparar e muito saboroso. O espécie também conta com generosas vitaminas como magnésio, potássio e ómega 3

Cavalinha: frita, assada ou defumada, é versátil e combina com várias ervas. A cavalinha contém vitamina A, e é boa para a saúde dos olhos. No entanto pode acumular metais pesados
.
Congrio: o congrio é um dos peixes mais ricos em vitamina A, outro destaque é a grande quantidade de vitamina D, Fósforo, magnésio, e as vitaminas B1, B2 e B3. Além de apresentar grandes quantidades de vitaminas a espécie pode ser preparada de várias maneiras.

Curimbatá: assado ou frito, este pescado é recomendado para quem deseja um sabor diferenciado. O curimbatá é uma ótima fonte de proteína. 

Dourado: de textura firme o dourado é bom para moquecas ou assados. Mas requer atenção com a espinha. Além disso é fonte de cálcio, soma poucas calorias.

Lambari: pelo tamanho pode ser consumido inteiro, eviscerado ou frito. Além disso o lambari contém manganês e zinco, par de minerais indispensável para a imunidade.

Lula: a lula pode ser preparada e consumida de várias maneiras que vão de acompanhamentos a pratos principais. Além disso fornece vitaminas e minerais com cálcio, vitamina B12, zinco e vitamina C.

Pescada Amarela: a carne branca e com pouca espinha rende filés altos que ficam deliciosos na grelha. Oferece minerais como o magnésio, que ajudam a manter o bom humor.

Sardinha Fresca: versátil, vai bem frita, grelhada, assada, ou no molho a sardinha pode ser preparada de várias formas. Pequena, porém rica em ômega-3, cálcio e zinco.

terça-feira, 12 de março de 2019

São Paulo tem 24 pescados em época

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                  Ceagesp

O peixe é um alimento essencial para que deseja ter uma alimentação saudável. Nutrientes como iodo, ácidos graxos e ômega-3 são importantes para o desenvolvimento do sistema nervoso central e cognitivo. Nutricionistas recomendam consumir peixes pelo menos três vezes por semana.

Para incentivar o consumo de pescados a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), elabora todos os meses um lista com os produtos que estão em melhor época para serem consumidos, confira abaixo os peixes sazonais do mês de março.

Veja:

Abrotea, 
Bacalhau Seco,
Cação,
Camarão Cativeiro,
Carapau,
Cascote,
Cavalinha,
Corvina,
Curimbatá,
Espada,
Lambari,
Lula,
Mandi,
Manjuba,
Merluza,
Pacu,
Papa Terra,
Peroa,
Pintado,
Piau,
Pitangola,
Sardinha Fresca,
Siri,
Tilápia.

domingo, 27 de maio de 2018

Procon do Rio notifica mercado que vendia acima do preço

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Supermercados Guanabara vende tomate por R$ 9,20 o quilo e é notificado a comprovar aumento de preço do fornecedor.

Oito postos de gasolina e oito supermercados foram notificados pelo Procon Carioca a apresentar as notas fiscais de pagamento a fornecedores. A exigência foi feita a partir da verificação de indício de prática de preços abusivos ao consumidor final. Os estabelecimentos poderão ser multados se não comprovarem o aumento proporcional dos valores pagos aos fornecedores aos praticados nas bombas de combustível e nas gôndolas dos mercados.

— Estamos solicitando os preços de todo o mês de maio. Se for constatado aumento abusivo, o estabelecimento será multado, pois isso é uma afronta ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), que, no artigo 39, inciso X, proíbe a elevação do preço sem justa causa — disse a presidente do Procon Carioca, Márcia Mattos.

A fiscalização, que continua até que o abastecimento seja normalizado, encontrou tomate á venda por R$ 9,20 o quilo, no Supermercado Guanabara, da Tijuca, e batata iglesa por R$ 7,99, no Supermarket do mesmo bairro. Foram notificados ainda duas filiais do Superprix, duas da rede Extra e duas do Mundial, todos na Tijuca.

Entre os postos notificados pelo Procon Carioca, três são da BR, localizados no entorno da Praça da Bandeira, quatro são da Shell, sendo dois na Tijuca e dois no Estácio, e um da Ipiringa, um localizado no Estácio e um da Shell, no mesmo bairro.

Márcia lembra que é fundamental que os consumidores exijam a nota fiscal discriminada, no caso dos postos, com o valor por litro, para comprovação dos preços abusivos. Ela orientam ainda que as denúncias sejam feitas pelas redes sociais do Procon Carioca e pelo telefone 1746.

A fiscalização, informa a presidente do Procon Carioca, continuará até que esteja normalizado o abastecimento na cidade. As empresas notificadas têm até 11 de junho para apresentar a sua defesa.


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Paralisação dos caminhoneiros faz com que preços nas feiras livres disparem

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              Brasil pode repetir Venezuela

A paralisação dos caminhoneiros, que protestam em todo o país contra o preço do diesel e os impostos que incidem sobre os combustíveis, chegou ao terceiro dia e já afeta os preços dos alimentos nas feiras livres do Rio. Em uma delas, em Botafogo, na Zona Sul, o quilo da batata subiu de R$ 2 para R$ 6. O custo da cenoura quase dobrou, passando de R$ 3,50 para R$ 6, o quilo. Muitos feirantes não foram trabalhar porque não tinham mercadorias estocadas nem conseguiram comprar novos produtos.

Os verdureiros foram os que sentiram o maior impacto e tiveram que repassar os custos, pois precisam comprar mercadorias frescas diariamente: a alface crespa, por exemplo, está custando R$ 5.

— Só vem trabalhar quem tem coragem, porque as verduras aumentaram 100%. A caixa de alface saía por R$ 10. Comprei por R$ 60 — contou Adolfo Almeida, verdureiro há 25 anos.

Com altos preços, o consumidor deixa de comprar. O vendedor de cenouras Ailton Fernandes comprou a caixa do produto, na terça-feira, por R$ 120, quando o usual é desembolsar R$ 40. O feirante teme ter ainda mais prejuízos:

— A cenoura é muito perecível. Tenho que vender tudo até amanhã.

Há 52 anos trabalhando como feirante, dona Aureni Oliveira, de 80, tem medo de não ter mercadorias para trabalhar.

— Eu pago uma funcionária para me ajudar na barraca. Se faltar mercadoria, vou ter o prejuízo por não vender e por pagar o salário sem ela trabalhar — lamentou.

Além do prejuízo por não vender, Aureni Oliveira ainda paga salário a uma funcionária
Além do prejuízo por não vender, Aureni Oliveira ainda paga salário a uma funcionária Foto: Letycia Cardoso

A feirante conta que, normalmente, compra a saca de batatas lavadas por R$ 70. Nesta quarta-feira, foi informada de que o custo do produto subiu para R$ 300.

Joaquim Lemos, vendedor de frutas, também se assustou ao ter que pagar R$ 30 pela caixa de mamão nesta quarta-feira. No último sábado, o preço era de R$ 13. Como consequência, ele aumentou o valor cobrado dos clientes. O lote vendido a R$ 3, na semana anterior, passou a custar R$ 7.

— Geralmente, eu trago 20 caixas para a feira. Hoje, trouxe só dez. A venda caiu muito — contou Lemos.

A diarista Rita Souza sentiu no bolso os reflexos dos protestos dos caminhoneiros.

— Às vezes, compro o saco de legumes por um real. Agora, custa o dobro. A qualidade dos produtos também caiu — contou.

A aposentada Maite Hakim também reclamou dos altos preços e da falta de verduras na feira de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

— O brócolis estava a R$ 12. Já é inverno, uma época dificil para esses produtos. Com a paralisação dos caminhoneiros, então, não sei o que será de nós — lamentou.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Verduras com preços mais altos ao consumidor no Rio

            

O drama acontece nos supermercados, mesmo aqueles em promoção, e nos chamados sacolões. Por que, no atacado, 10 moles de hortelã, por exemplo, custava apenas R$ 3.

Quanto foi a inflação do período? Nada, se comparável ao que está acontecendo com os preços das verduras no atacado, no Rio - principalmente na capital carioca.  Em seis dias, um único mole, que estava sendo vendido na rede de supermercados Mundial (um dos mais barateiros), situado na Ilha do Governador, custava no sábado passado exatos R$ 1,98 (como mostra a foto). Nesta quinta-feira, tinha subido para R$ 2,25 (mais de 10% de aumento em apenas seis dias). Salsa, Cebolinha, Coentro e outros temperos são vendidos pelo mesmo preço.

Nem adianta perguntar: nenhum gerente terá resposta certa para o que está acontecendo. As variantes são as mesmas, com alguns agravantes.

No sacolão, que funciona ao lado de um desses mercados, no Tauá, as verduras estavam custando R$ 1,99.  Em outro mais adiante, o preço era de R$ 1,50 ( o dono recebe as verduras diretamente de um fornecedor de Teresópolis). 

Nós já haviamos alertado sobre os altos preços do tomate, cebola e batata. Nossa equipe saiu em campo e foi conferir a venda de verduras na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte fluminense - a maior do estado.   E constatamos até redução de preços para o atacado.  Se você prestar bem atenção, vai verificar quanto esses supermercados e sacolões estão ganhando na venda direta ao consumidor. 

Por exemplo: Sabe quanto custa 10 moles de Hortelã, vendida na central de abastecimento fluminense? A gente responde: R$ 3! E a Alface, seja ela lisa ou crespa? Ao todo, 18 unidades da verdura estava custando ontem R$ 15, apenas.  O mole de Agrião, que custava R$ 1, baixou para R$ 0,70.  Alecrim, 15 moles a R$ 3.

O Coentro, 10 moles, vendido a R$ 6 na sexta-feira passada, estava custando R 5 nesta quinta-feira.  A Couve comum, 10 moles, baixou R$ 1 no preço: foi para R$ 5.  Endívia, com 16, custava R$ 7;Louro, 5 moles, R$ 4;Rúcula, 5 moles, R$ 4. 

Esses são alguns exemplos pesquisados no relatório de preços divulgado pela Diretoria Técnica da Ceasa Grande Rio.  É bom ficar de olho e evitar os preços altos.