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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Índice CEAGESP: na média, preço dos alimentos recua 1,59% em abril

Pesquisa aponta que, apesar da queda, alguns produtos, como o alho e a cebola nacionais, bem como os pescados,subiram mais que a inflação prevista para o ano todo. E aponta ainda que brasileiro está comendo menos.

             

Favorecidos pelo clima e à boa oferta de produtos em abril, os setores de Frutas, Legumes e Verduras apresentaram queda que colaborou decisivamente no recuo do índice neste mês, compensando as altas nos setores Diversos e Pescado. O volume comercializado caiu 13,2 %.

O Índice de Preços CEAGESP encerrou abril com recuo de 1,59%. No primeiro quadrimestre do ano, o indicador acumula queda de 0,61%. Comparado com mesmo período de 2016, quando o índice acumulava alta de 15,55%, temos um cenário para 2017, em relação aos níveis inflacionários, extremamente positivo para o consumidor. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra retração de 10,92% nos preços praticados. 
 
 Em abril, o setor de frutas recuou 3,80%. As principais quedas foram da melancia (-29,5%), da atemoia (-23,5%), das laranjas lima (-21,6%) e pera (-19,8%), da uva niágara (-17,7%) e dos mamões formosa e havaí (-14,7%). As principais altas foram da manga tommy atkins (24,8%), do morango (17,5%), do abacate quintal (15,9%) e da manga palmer (15,1%).  

O setor de legumes registrou baixa de 3,39%. As principais quedas foram da ervilha torta (-36%), vagem macarrão curta (-25,4%), dos pepinos comum (-21,9%) e japonês (-20,3%), do chuchu (-20%) e do cará (-20%). As principais altas ocorreram com o pimentão verde (20,4%), com o tomate (16,1%), com o quiabo (15,6%) e com a berinjela japonesa (11,9%).

Os preços do setor de verduras também cairam, com índice de -2,06%. As principais baixas foram da couve flor (-27,4%), do brócolis ninja (-25,9%), do coentro (-23,2%), do brócolis ramoso (-17,6%) e do almeirão (-16,6%). As principais altas foram da couve (24,4%), do agrião hidropônico (23,5%), das alfaces hidropônicas crespa, lisa e mimosa (19,5% em média) e a rúcula hidropônica (18%). 

Já o setor de diversos subiu 6,48%.  Os principais aumentos foram da batata beneficiada lisa (38,2%), do coco seco (22,7%), da cebola nacional (19,1%), e do alho nacional (8,3%). As quedas foram registradas apenas nos preços da canjica (-4,5%) e do amendoim com casca (-4,1%).  

O setor de pescados também registrou alta, com índice de 6,46%. As principais elevações foram da pescada tortinha (34,8%), do atum (31,4%), da pescada (30,4%), da betara (24,7%), da corvina (23%) e da abrótea (22,2%). Não houve queda de preços no setor no fechamento do mês de abril.    

O volume comercializado no Entreposto Terminal São Paulo em abril registrou queda em relação ao mês anterior. Foram comercializadas 253.472 toneladas ante 273.860 negociadas em abril/16 e 292.087 em março/17. Decréscimo de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado e de 13,2% em relação ao mês imediatamente anterior.

No acumulado do quadrimestre houve crescimento de apenas 0,51%. O volume passou de 1.083.066 toneladas negociadas em 2016 para 1.088.638 toneladas em 2017.

No mês de abril, conforme previsto pela meteorologia, o clima favoreceu o desenvolvimento das culturas, o que propiciou melhores ofertas e minimizou perdas por chuvas fortes. O mercado, porém, sofreu com menor procura. Para os próximos meses, estima-se manutenção do nível de ofertas, com bons preços, desde que não ocorram temperaturas demasiadamente frias.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Índice CEAGESP : preço do tomate registrou alta de 92,1% em março


                         Resultado de imagem para tomates

Estudo econômico publicado pela maior central de abastecimento da América Latina registra que a diminuição das chuvas, junto com o fato  das temperaturas mais amenas no sul e sudeste, melhoraram a qualidade e a oferta de produtos em São Paulo. O indicador variou apenas 0,05% e o volume comercializado em março foi o maior registrado no ano. Boa parte dos legumes, mesmo assim, tiveram seus preços majorados.

O Índice de preços da CEAGESP encerrou março com elevação de apenas 0,05%. No primeiro trimestre do ano, o indicador acumula alta de 1%. Para efeito comparativo, neste mesmo período em 2016, a alta acumulada chegava a 16,42%. Portanto, o cenário para 2017 em relação aos níveis inflacionários é extremamente positivo para o consumidor. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra retração de 10,16% nos preços praticados. 

              

Em março, o setor de frutas recuou 1,45%. As principais quedas foram da laranja lima (-30,2%), maracujá azedo (-24,7%), abacaxi pérola (-21,4%), maçã gala (-16%), maçã fuji (-14,1%) e manga tommy (-12,6%). As principais altas foram do mamão havaí (41,2%), mamão formosa (38,9%), melão amarelo (21,4%), goiaba (18,9%) e uva rubi (11,3%). 

O setor de legumes registrou alta de 15,98%. As principais elevações ocorreram no tomate (92,1%), pimentão vermelho (43,8%), pepino comum (37%), ervilha torta (34,2%) e abobrinha brasileira (31,1%). As principais baixas ocorreram com a berinjela japonesa (-21,8%), cará (-20,7%), chuchu (-19,7%), mandioquinha (-17,6%) e mandioca (-11,2%).

O setor de verduras teve queda de 16,59%. As principais baixas foram do coentro (-69,4%), espinafre (-39,6%), alface crespa (-39,5%), alface lisa (-35,7%), couve (-32,2%), e chicória (-32%). As principais altas foram do brócolis ninja (30,8%), repolho (20,2%), moyashi (19,1%), acelga (11,5%) e alho porró (11,2%).

O setor de diversos subiu 4,14%.  Os principais aumentos foram do amendoim (9,3%), alho (9,2%), ovos vermelhos (8,6%) e ovos brancos (8,1%). Somente a batata comum (-4,1%) registrou queda.   

O setor de pescados registrou alta de 1,81%. As principais elevações foram do cascote (21,8%), namorado (10,8%), betarra (9,9%) e pintado (6,4%). As principais quedas foram do atum (-17,6%) e pescada tortinha (-5,9%).   

O volume comercializado no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) voltou a crescer e registrou em março o maior volume de 2017. Foram comercializadas 292.087 toneladas ante 277.997 negociadas em março/16 e 271.149 em fevereiro/17. Crescimento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado e 7,7% em relação ao mês imediatamente anterior.

No acumulado do trimestre houve crescimento de 3,2%. O volume passou de 809.206 toneladas negociadas em 2016 para 835.166 toneladas em 2017.

Conforme previsto, os transtornos meteorológicos, característicos do período de verão, perderam força em março e a tendência para o próximo trimestre é a manutenção dos preços praticados em patamares reduzidos, contribuindo para o controle dos índices inflacionários.

Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.