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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Europa de olho no que estamos produzindo de alimentos

Ministro Blairo Maggi defende transição em eventual mudança de padrão de consumo de alimentos Assunto foi debatido pelo ministro em encontro com comissário de Saúde e Segurança Alimentar da União Europeia.

             

Em encontro com Vytenis Andriukaitis, comissário de Saúde e Segurança Alimentar da União Europeia, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, discutiu nesta quarta-feira (19), em Berlim, a pauta comercial de interesse dos dois mercados. O representante da Comissão Europeia, braço executivo do bloco formado por 28 países, admitiu ao ministro a importância de chegar a normas sanitárias e fitossanitárias “mais amigáveis”. Vytenis destacou a importância do Brasil no Mercoul e a disposição em estreitar as relações com o bloco econômico.
 
Maggi defendeu que eventuais mudanças de padrões de consumo em produtos da pauta de comércio bilateral sejam sempre feitas com períodos de transição, a fim de garantir aos produtores a continuação da atividade econômica. E ouviu de Vytenis que os europeus são parceiros confiáveis e que não restam dúvidas de que haveria, sim, prazo para adptações.
 
“Nossa preocupação sempre é de proteção ao meio ambiente e também com a renda dos produtores e com a necessidade de fornecermos alimentos no volume que o mundo precisa”, disse o ministro. “Todas as mudanças, quer sejam por motivações científicas ou políticas, no momento em que vierem, devem ser pautadas para que o sistema se rearranje e sobreviva às mudanças”, frisou.
 
Preservação ambiental
 
O ministro apresentou dados sobre a preservação ambiental no país, como a manutenção de 61% do território brasileiro com florestas nativas, de 8% com reservas indígenas, sendo que o uso para pecuária alcança 19,7%, e, para agricultura, 8%. "O setor agropecuário olha para o futuro para que seja sustentável, diferentemente do que se fala", assinalou. E fez questão de frisar ser um defensor do livre comércio.
 
Comentou o avanço da rotulagem de produtos, que agora, são de responsabilidade do empresário, cabendo ao governo apenas a tarefa de fiscalizar se está tudo sendo feito de maneira correta. A regra se estende a produtos estrangeiros, explicou.
 
Vytenis Andriukaitis disse, em relação a regras fitossanitárias, considerar importante encorajar outros países para que estimulem pesquisas e para que tenham disgnósticos rápídos, além de fazer uso prudente na área de prevenção. O tema, incluindo vacinas e resistências microbianas, enfatizou, deveriam ser debatido no G-20, a fim de “unir as forças”.