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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Limão ainda mais caro

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A batata inglesa lisa ficou com ciúme e teve o seu preço duplicado na Ceasa do Rio de Janeiro.

Ir ao sacolão no Rio é praticamente tomar susto, de acordo com o que vemos em alguns deles,  que mantém os preços altos dos produtos. Dois deles é o limão tahiti e o tomate, cujo quilo custa mais de R$ 5. Dezembro chegou e com ele uma lista de alimentos, onde estão esses dois vilões. Portanto, não se justificarão mais os preços altos.

Nesta segunda-feira, na Ceasa do Irajá, na Zona Norte carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana fluminense,  a caixa com 22 quilos do tomate estava custando R$ 80 (Extra AA) e R$ 60 (Extra A).  A do limão Tahiti, com 25 kg, estava sendo negociada a R$ 50.

Já a batata inglesa lisa praticamente dobrou de preço, passando a custar R$ 110 a saca com 50 kg. A batata comum, saca com o mesmo peso, está sendo vendida a R$ 65.  A batata do tipo Hasterix também subiu de preço: R$ 130.

O preço da cebola ainda tenta se manter em patamares aceitáveis: a saca de 20 kg da amarela está custando R$ 45 ( procedente de São Paulo e Pernambuco). A cebola roxa nacional também está com o mesmo preço.

Outro destaque são os ovos, com a caixa contendo 30 dúzias custando R$ 80 (branco) e R$ 98 (vermelho).   

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Rio: Camarão VG a R$ 100 no atacado

O aumento foi de mais de 100%. Veja também outros preços do crustáceo e de outros pescados mais populares.

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Parece que o mar voltou a não ficar para a peixe, como diz o ditado popular.  Depois de meses sendo vendido a R$ 50 o quilo, no entreposto de pesca situado na Ceasa do Irajá, na Zona Norte do Rio, o preço do crustáceo deu um salto e passou a ser vendido por R$ 100. Se antes, com a metade deste preço, era possível ver donos de bancas de pescados no Mercado São Pedro, em Niterói,  e nas feiras livres, vendendo o produto ao consumidor final, ao custo de R$ 120 e R$ 140, imagina agora para onde foi parar: R$ 250, em alguns bairros, principalmente na Zona Sul carioca.

A dica que o CeasaCompras dá é a de que vocês podem fazer grupos, de quatro pessoas no mínimo, e comprar direto na Ceasa. Vai sair muito mais em conta e vai valer a pena os gastos com combustível. Não precisa se preocupar com o estacionamento, que não é pago.  Basta levar um isopor grande e gelo, para acondicionar o camarão até chegar em casa. 

Em relação aos outros tipos de camarão, os preços permaneceram estáveis. Veja só:

Camarão 7 barbas (R$ 16); camarão barba russa (R$ 10), camarão branco (R$ 25), camarão cinza (R$ 30), lagostim (R$ 13), camarão rosa (R$ 18).

Outros preços por quilo:

Abrótea (R$ 10), Anchova (R$ 12), Bagre (R$ 4), Bonito (R$ 3,50), Castanha (R$ 3), Cavalinha (R$ 3), Espada (R$ 5), Goete (R$ 4), Manjubinha (R$ 5), Merluza/Marmota (R$ 7), Peroá (R$ 8 ), Pescadinha (R$ 10), Tilápia (6),  Trilha (R$ 6), Viola (R$ 9), Xaréu (R$ 7) e Xerelete (R$ 6).

domingo, 15 de outubro de 2017

Ofertas da semana: o que tá caro e o que tá barato

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Acerola, mamão formosa, mamão papaya, jabuticaba, manga tommy, lima da pérsia, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, goiaba branca, pepino comum, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, rúcula, espinafre, repolho verde, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, batata asterix, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga palmer, nêspera, maracujá doce, maçã fuji, laranja baia, laranja lima, tangerina murcot, abacaxi pérola, maçã importada, pera importada, carambola, abóbora japonesa, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, chuchu, batata doce amarela, cenoura, abóbora seca, couve-flor, salsa, erva doce, agrião e repolho roxo.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Figo roxo, melão amarelo, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, atemoia, abacate, melancia, limão taiti, manga hadem, caju, uva rosada, uva thompson, tomates, pimentões, berinjela, pimenta vermelha, pepino japonês, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, coentro, milho verde, brócolos comum, salsão, erva doce, cebola roxa, batata lavada, coco seco e ovos.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Japoneses pagam frutas a preço de carro popular


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Por que dois melões e um cacho de uvas podem custar o mesmo que um carro novo no Japão. Em 2016, dois melões colhidos na cidade de Yubari, no norte do país, foram vendidos em um leilão por US$ 27 mil (R$ 84,2 mil).

Qual presente seria capaz de despertar um sorriso maior: um carro ou uma cesta de frutas com dois melões e um cacho de uvas? Para muitos, a resposta óbvia seria o veículo. Mas não no Japão, onde as frutas têm valor especial como presentes.

E, em alguns casos, podem custar mais que um carro: em 2016, dois melões colhidos na cidade de Yubari, no norte do país, foram vendidos em um leilão por US$ 27 mil (R$ 84,2 mil).

Em junho daquele mesmo ano, um cacho de uvas do tipo Ruby Roman (vermelhas e do tamanho de uma bola de ping pong), foi comprado por US$ 11 mil (R$ 34,3 mil).

Mas por que os japoneses pagam fortunas por frutas que em qualquer mercado do mundo alcançariam preços bem mais modestos?

"Um amigo japonês me disse que essa pergunta equivale a alguém nos perguntar no Ocidente porque apertamos as mãos como saudações", explica Bianca Bosker, blogueira especializada em temas japoneses.

Mas a resposta combina a tradição japonesa de dar presentes como forma de agradecimento com a habilidade dos agricultores para cultivar frutas especiais que reluzem quase como joias.

"Uma pessoa pode viver sem comer frutas", diz à BBC Ushio Oshima, proprietário da Sembikiya, loja de Tóquio especializada em frutas de luxo.

"No Japão, nos especializamos em dar frutas como presentes", acrescenta.

Na loja, que mais parece uma joalheira, há frutas que podem custar até US$ 13 mil (R$ 40,6 mil).

Para que as frutas alcancem esse valor, o processo é complexo e rigoroso: durante séculos, os japoneses aperfeiçoaram a forma de produzir frutas e carnes.

Melões e uvas têm atenção especial, e os primeiros frutos da estação são ansiosamente esperados, recebendo até um nome específico em japonês: hashiri.

"Todas as frutas que custam fortunas são hashiri", diz a blogueira Bosker.

Cultivo rigoroso

Yubari é uma cidade na ilha de Hokkaido, no norte do Japão, que se tornou famosa nos últimos 50 anos pelos melões e pelos métodos de cultivo rigorosos.

"Há cada ano, há uma nova família de sementes. Quando os primeiros frutos, que estão em um ambiente controlado, começam a crescer, os defeituosos são descartados", diz à BBC Masaomi Susuki, um dos principais agricultores da região.

Os melões são plantados em uma terra rica em cinza vulcânica e regada com um método em que até a pureza da água é controlada. Seu funcionamento é quase um segredo de Estado.

"O cultivo comum passa por deixar crescer vários frutos de uma mesma planta, enquanto nós permitimos apenas um. E todos os frutos estão colocados em uma mesma altura", conta Susuki.

São famosas entre os japoneses fotos dos melões cobertos com uma espécie de chapéu de lona para que cresçam perfeitamente redondos.

"Dessa forma, fazemos com que os frutos cresçam de forma sustentável e com a quantidade perfeita de sol e sombra. Isso controla até o quão doce o melão será", explica o agricultor.

A arte desses melões é dominada por menos de 150 fazendeiros em todo o Japão e, segundo as autoridades de Yubari, respondem a 97% da receita da pequena localidade.

Os hashiris são colhidos em maio.

"O sabor do Yubari King, como são conhecidos os melões, fica entre doce e picante. É uma mistura de varieades americanas e europeias", diz Laura Conde, especialista em gastronomia da revista americana "Vanity Fair".

Leilões

No Japão, leilões são um fenômeno cultural: no mercado de peixes de Tusikiji, en Tóquio, compradores se reúnem nas primeiras horas da madrugada para disputar o melhor atum.

As sessões são um espetáculo marcado por gritos, ofertas urgentes e que terminam com algum preço astronômico sendo alcançado.

Em janeiro de 2016, por exemplo, Kiyoshi Kimura pagou US$ 117 mil (R$ 365,3 mil, em valores atuais) por um atum de 200kg.

"Os leilões do início do ano têm preços muito maiores, porque os compradores buscam uma espécie de sorte para o resto do ano", explica o correspondente da BBC no Japão, Rupert Wingfield-Hayes.

As frutas que "escapam" dos leilões vão parar em lojas de frutas de luxo, como a Sembiyika.

Além da qualidade das frutas, a embalagem também faz diferença.

"No Japão, a tradição estabelece duas temporadas para presentes: o verão e o inverno. E não se limita às famílias: é também um gesto de agradecimento a chefes ou sócios", explica o proprietário da loja.

Daí a importância da apresentação - mais precisamente de embalagens meticulosas, mas sem ostentações -, parte do ritual que acompanha as compras de grande parte da sociedade japonesa.

"As frutas precisam de brilho e ser bem apresentadas. É por essa combinação que as pessoas pagam", diz Oshima.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Comprar camarão beira ao absurdo

No Rio, o preço do camarão dispara, e o quilo já sai por R$ 300 no mercado. Mercado da Zona Sul do Rio embalagem de 250 gramas do camarão do mar congelado e já limpo estava custando R$ 74,99 — fração de um valor de R$ 299,96 por quilo, de acordo com reportagem deste domingo do jornal Extra.

Preço encontrado pelo Extra em um supermercado da Zona Sul do Rio

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Semana Santa se aproximando e todo ano é a mesma coisa: especulação em torno do preço do pescado.  Nos supermercados e feiras livres é sempre um salve se puder, pois os preços por quilo são jogados às alturas. No Supermercado Mundial, por exemplo, o preço do camarão de cativeiro ( que antes era barato, oscilando entre R$ 18 e R$ 22) está em R$ 34, o saco de um quilo, congelado. Esse preço já rola há várias semanas e ninguém explica corretamente o motivo.

Mas, antes de você ler a matéria do Extra, que é alarmante para o consumidor comum, o blog do CEASACOMPRAS publica o resultado em uma pesquisa de preços feita em duas importantes centrais de abastecimento de alimentos do país: a Ceagesp, na capital paulista, e a Ceasa Grande Rio, situada na capital fluminense. 

Na Ceagesp, por exemplo,  só tem um tipo de camarão sendo cotado, que é o chamado "camarão ferro" ou "camarão sete barbas", cujos preços variam de grande (R$ 40,5), médio (R$ 34) a pequeno (R$ 31).

Já no entreposto de pesca da Ceasa do Rio, instalada no bairro da Zona Norte, o Irajá, não existe cotação para os chamados produtos de ponta, que sãos os camarões rosa e VG. Em relação aos outros, os preços por quilo são o seguinte:  camarão branco (R$ 27), camarão cinza (R$ 32), camarão pitú/lagostim (R$ 11). 

Nestes casos, o CEASACOMPRAS aconselha que os consumidores formem grupos para comprar diretamente nessas centrais. Garantimos que o lucro será bem maior.

REPORTAGEM DO EXTRA. Leia:

Como cantado no hit dos Originais do Samba, “assassinaram o camarão”. A presença de um vírus que mata o animal nos criadouros derrubou em 20% a produção do setor de cultivo em cativeiro em 2016. A essa retração foram adicionados temores de que poderia faltar o item no mercado, numa receita que salgou o preço do crustáceo.

O quilo vendido pelos produtores dobrou de preço de junho do ano passado até janeiro, para R$ 30, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC). Com o defeso (período em que a pesca é proibida) do camarão do mar, de março até o fim de maio, a situação se agrava. Nos supermercados, há embalagens com porções dessa — por ora — rara iguaria congelada com preços que beiram R$ 300, o quilo. No Mercado São Pedro, mercado de peixes em Niterói, as vendas para o grande público caíram em 50%. Nos restaurantes, já há problemas de fornecimento e prejuízos. No cardápio do consumidor, o prato rareou ou saiu de cena.

— A mancha branca chegou ao Brasil por Santa Catarina em 2003/2004. Em junho do ano passado, ela chegou ao Ceará, que é o principal produtor de camarão do Brasil. A indústria está solucionando o problema e esperamos que, após a Semana Santa, o preço comece a ceder, podendo voltar a R$ 25 — conta Itamar de Paiva Rocha, presidente da ABCC, destacando que a produção de camarão cultivado é duas vezes maior que a da pesca extrativa.

No varejo, a chegada do camarão no pódio do preço alto foi freada pela turbulência da recessão.

— O preço que pagamos a fornecedores subiu 120%. Mas, com a crise, não dá para repassar isso ao consumidor. Reajustamos em 60% e absorvemos o resto, reduzindo margem, e apostamos em promoções de peixes para estimular as vendas. As de camarão encolheram em 30% — explicou Pietrangelo Leta, vice-presidente comercial dos Supermercados Zona Sul.

DOENÇA NÃO AFETA CONSUMIDOR

Está difícil, porém, convencer o consumidor a não retirar o camarão da empada. O preço do produto subiu 31,29% nos 12 meses terminados em fevereiro, segundo o IBGE. É sete vezes mais que a inflação dos alimentos nesse período, que foi de 4,34%.

— Troquei o camarão por peixe, o preço subiu demais. Compro salmão ou namorado, e assim vai — diz a advogada carioca Rosana Farias.

A funcionária pública aposentada Rosita Farina sai de Copacabana, na Zona Sul, rumo ao Mercado São Pedro, em Niterói, para abastecer o freezer regularmente com um grupo de amigas:

— O preço subiu demais. Aqui em Niterói, compro por um preço melhor. Encareceu muito, tive de reduzir o consumo pela metade, mas não abro mão.

No Mercado São Pedro, as vendas para o consumidor despencaram 50%, conta Michel França, dono da Mike Peixaria:

— O quilo do camarão custava a partir de R$ 18. Hoje, não sai a menos de R$ 35 o camarão de cativeiro. Mas tem até perto de R$ 90. Tem gente que vem até aqui e, quando vê o preço, vai embora. Acredito que, com a proximidade da Semana Santa, caia um pouco.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Banana prata a mais de R$ 5 no Rio


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O consumidor fluminense vem se assustando quando vai comprar a sua feira da semana, por conta dos preços altos de determinados alimentos. Um deles é o da banana prata que está sendo vendida em alguns locais com preço acima dos R$ 5. O que está acontecendo? Em primeiro lugar, se deve à entressafra, que sempre provoca estas altas; em segundo, especulação feita por comerciantes que jogam todos os reajustes em cima do preço final de cada produto. 

Só para termos uma ideia, a banana prata estava sendo negociada a R$ 3 o quilo, na Ceasa Grande Rio, situada em Irajá, bairro da Zona Norte da cidade.  A caixa com 20 kg da banana climatizada era negociada por R$ 60.  O menor preço que encontramos foi na Ceasa de Pernambuco (R$ 1,27). Veja a rtelação dos preços:

AC (R$ 1,57), AL (R$ 2), BA (R$ 2,50), CE (R$ 3), DF (R$ 3,75), ES (R$ 1,80), GO (R$ 3),  MG (R$ 2,75), MS (R$ 3,04), PA (R$ 2,38), PB (R$ 1,46), PE (R$ 1,27), PI (R$ 2,70), PR (R$ 3), RJ (R$ 3), RN (R$ 2), RS (R$ 3,50), SC( R$ 2,25), SP (R$ 2,88) e TO (R$ 3).

Em 2016, a área produtora de banana teria reduzido em 0,7% em relação à 2015.  A situação permnaeceu estável nas regiões produtoras de Minas Gerais, Vale do São Francisco (BA e PE),  Vale da Ribeira (SP),  norte de SC e MG;  no Sul e Sudeste, as adversidades climáticas limitaram a produção, forçando o aumento. A safra da banana prata terminou em dezembro.