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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Preço da banana-prata tem queda de até 50% em 2018

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Se a expressão popular "a preço de banana" diz respeito a algo muito barato, na CeasaMinas o valor atual da fruta tem feito jus ao termo. O quilo da banana-prata atingiu, em setembro passado, R$ 1,18, o menor valor para o mês desde 2015 (R$ 1,06), no atacado do entreposto de Contagem. Trata-se também do segundo menor preço mensal de 2018 até o momento, ficando um pouco acima de R$ 1,15/kg praticado em agosto. Enquanto produtores rurais tentam lidar com os baixos preços de modo a evitar prejuízos, consumidores devem aproveitar o momento para economizar.

Em relação a janeiro de 2018, quando o preço médio da fruta foi o mais alto do ano, a queda em setembro foi de quase 50%.

O produtor rural Valdeir Germano Pereira, do município de Pirapora, no Norte de Minas Gerais, estava vendendo, no dia 08/10, a caixa de 20 quilos da banana-prata do tipo extra, a de melhor qualidade, a R$ 25, no atacado da CeasaMinas. Ele diz que, no mesmo período de 2017, a caixa era comercializada a R$ 40. "O mínimo para cobrir os custos seria de R$ 30/cx. Mesmo com o preço lá embaixo, meu comprador não passa a levar mais mercadorias", lamenta.

Pereira pontua que a redução de preço da banana-prata é consequência principalmente de dois fatores: a crise econômica que prejudicou a procura e a grande oferta da fruta no mercado. "Desde 2016, a banana-prata vinha dando preços mais altos e isso incentivou muita gente a investir na bananicultura. Como o ciclo entre o plantio e a colheita é em torno de dez meses, os efeitos começaram a aparecer bem depois", explica.

Segundo dados do Departamento Técnico da CeasaMinas, em março de 2016 a fruta chegou a ser comercializada a R$ 2,90/kg no atacado, maior valor para aquele ano. A fase de preços mais altos permaneceu até maio de 2017, quando atingiu R$ 1,93/kg. Em seguida, apresentou preços menores, com exceção de janeiro (R$ 2,34/kg) e fevereiro (R$ 2,12/kg) de 2018. Já nos meses de julho, agosto e setembro deste ano, a derrubada de preços da fruta se acentou.

O produtor rural Nilson Martins Alves, do município de Jaíba, também no Norte de Minas, afirma que problemas climáticos em outros estados fornecedores, como Santa Catarina e São Paulo, contribuíram para agravar a escassez da mercadoria, o que pressionou ainda mais os preços no primeiro semestre de 2017. "Naquela época, quem não era produtor de banana passou a cultivá-la e quem já era dobrou a produção. Nós mesmos aumentamos a produção em 30%. Foi uma atitude de risco. O resultado está aparecendo nesse ano", afirma.

A redução de preços chegou a tal ponto que, segundo ele, muitos colegas bananicultores estão abandonando os cultivos. "Na nossa região eles estão derrubando as plantações porque não conseguem sequer pagar a energia usada na irrigação. Mão de obra e os insumo todos aumentaram ao longo do ano, mas o preço da banana não acompanha. A alta do dólar também tem impactado muito na compra dos fertilizantes".

Mercados vizinhos

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, uma alternativa a que muitos produtores mineiros recorrem para evitar prejuízos é a venda para outros estados. Para se ter uma ideia, 60% das bananas-pratas ofertadas na Ceasa de São Paulo (Ceagesp), na capital paulista, foram provenientes de Minas Gerais em 2017. No mesmo ano, na Ceasa do Rio de Janeiro, na capital fluminense, 68,8% das bananas-pratas ofertadas vieram de municípios mineiros. O volume da fruta mineira que abasteceu somente os dois entrepostos chegou a cerca de 140 mil toneladas, o equivalente a quase 12 mil caminhões no ano passado.

A expectativa é que os preços continuem baixos até novembro, com tendência de alta a partir de dezembro.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Ceasa do Irajá recebeu bananas e cenoura

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A central de abastecimento do Rio volta a receber nesta quinta-feira produtos que andavam desaparecidos desde o início dos bloqueios feitos por caminhoneiros nas estradas de aceso ao estado. E o abastecimento volta ao normal no Rio e em São Gonçalo, onde fica outro mercado na localidade do Colubandê.

Artigos que estavam em falta durante a greve dos caminhoneiros voltaram a ser comercializados normalmente na Central de Abastecimento do Estado do Rio (Ceasa-RJ), em Irajá, na Zona Norte do Rio, nesta quinta-feira. Para facilitar o abastecimento, excepcionalmente os estabelecimentos estão funcionando neste feriado. O recebimento de batatas, cenouras, bananas e ovos foi retomado, e os artigos já são vendidos pelos comerciantes do local nesta manhã. Sendo assim, devem chegar ainda nesta quinta-feira a supermercados e hortifrutis do estado.

No total, 395 caminhões chegaram à Ceasa nesta quinta-feira, sendo 280 para as lojas e 115 dos produtores rurais do interior do estado.

— Recebemos 395 caminhões, quando o normal seriam 400, ou seja, está tudo de volta à normalidade. Cenoura e banana, que estavam em falta, chegaram em uma boa quantidade, então os preços estão quase normais — explica o presidente da Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio, Waldir de Lemos.

A caixa com 20 quilos de banana prata que geralmente é vendida por R$ 45 está custando R$ 50, em média, nesta quinta-feira. A caixa de cenoura, com a mesma quantidade, subiu de R$ 45 (valor antes da greve) para R$ 70. A saca de batata, que chegou a custar R$ 400, já começa a ser encontrada por R$ 150. Antes da paralisação dos caminhoneiros, o preço praticado pelo lote com os 50 quilos do produto costumava variar entre R$ 70 e R$ 80.

Segundo Waldir, a escassez de ovos também deve acabar ainda nesta quinta. Na terça-feira, foram recebidas 3 mil caixas e, na quarta, cerca de cinco mil caixas com 30 dúzias. O balanço de hoje ainda não foi fechado, mas os produtos já devem chegar nos mercados neste feriado.

— A dona de casa já vai poder fazer bolo normalmente nesta sexta-feira — garante Waldir.

Fonte Extra

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Banana prata e tomate estão mais em conta


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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Coco verde, acerola, manga tommy, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, tomates, pepinos, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, coentro, salsa, rúcula, espinafre, repolho verde, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, batata asterix, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, mamão papaya, lima da pérsia, melancia, caju, manga palmer, nêspera, maracujá doce, maçã fuji, laranja lima, tangerina murcot, maçã importada, pera importada, abobrinha italiana, pimentão verde, berinjela, abóbora japonesa, batata, doce amarela, abóbora seca, erva doce, agrião, milho verde, salsão, repolho roxo, couve-flor, erva doce e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacaxis, carambola, figo roxo, pêssego dourado, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, atemoia, abacate, laranja baia, limão taiti, manga hadem, uva rosada, uva thompson, abóbora seca, cenoura, pimentão vermelho, pimentão amarelo, pimenta vermelha, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, brócolis comum, rabanete, coentro, salsão, erva doce, cebola roxa, coco seco e ovos.

terça-feira, 25 de julho de 2017

CeasaMinas: banana tem preço até 47,5% menor

Além de comprar mais barato, a fruta também ajuda no combate a doenças renais.

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Yes, nós temos bananas... é o título de uma das mais célebres marchinhas carnavalescas do país. A homenagem é merecida uma vez que esta fruta é uma das mais importantes no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, onde está em plena safra. A queda de preço da variedade prata foi de 37,5% e a da caturra, de 47,5%, em junho no comparativo com janeiro deste ano. Nutricionalmente, estudos apontam que o consumo regular de bananas pode reduzir o risco de desenvolvimento de doenças renais. 

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, os preços mais altos praticados no ano passado acabaram estimulando muitos produtores a aumentarem o plantio de bananas. Segundo ele, isso já está se refletindo na queda de preços atual.

Para se ter uma ideia, o quilo da banana prata no atacado passou de R$ 2,58/kg em janeiro para R$ 1,61/kg em junho. Já a nanica/caturra variou de R$ 1,87/kg para R$ 0,98/kg no mesmo período.

Segundo Wellington Fernandes de Souza, produtor rural de Paraopeba, na Região Metropolitana de BH, o ano de 2016 foi de preços mais altos para a banana, em razão de problemas climáticos em Santa Catarina e São Paulo. "Com isso, a procura de compradores de outros estados pela banana mineira foi grande na lavoura. Isso acabou diminuindo ainda mais a entrega de mercadoria aqui na CeasaMinas", explica Souza.

Junto com a família, ele cultiva as variedades caturra e prata e aponta algumas diferenças entre elas. "A caturra é mais fácil de produzir e de vender. Ela é menos sensível a doenças e tem crescimento mais rápido. Enquanto a prata é colhida com quatro meses, a caturra é colhida em três", afirma.

Segundo o vendedor Lúcio Henrique Rodrigues, outro fator que contribui para segurar o preço em meados do ano é a queda de temperatura, quando a demanda por frutas em geral é menor. Rodrigues é representante da Associação dos Produtores do Vale do São Francisco, no Jaíba (MG), no Norte do estado. As férias escolares, de acordo com ele, também acabam reduzindo a procura, uma vez que a banana é comumente utilizada nos lanches das crianças.

"Entre agosto e outubro, esperamos que haja uma alta na demanda com a chegada do calor. Mas o preço não deve se elevar muito porque deverá haver boa oferta", ressalta.

Raio X da banana

Segundo a Base de Dados da Embrapa, relativa a 2015, a Bahia liderou a produção nacional de bananas, com 1,068 toneladas, seguida por São Paulo (998 mil t.), Minas Gerais (795,9 mil t.), Santa Catarina (710 mil t) e Pará (595 mil t.).

Bom Jesus da Lapa, no Vale do São Francisco baiano, aparece como o principal produtor de bananas do país, com 171 mil toneladas em 2015. Em 2º lugar, aparece os municípios catarinenses de Corupá, na região Norte do estado, com cerca de 152 mil t, e Luiz Alves, com aproximadamente 127 mil t.  

Curiosamente, apesar da importância pequena em volume produzido (13 mil t.), é o município de Sinop, no Mato Grosso, que apresentou a melhor produtividade, ou seja, a relação da quantidade colhida por hectare (t/ha). Para se ter uma ideia, enquanto Bom Jesus da Lapa colheu 20 t/ha, Sinop alcançou 65 t/ha.  

Os municípios mineiros mais bem colocados no ranking de produção foram Matias Cardoso (45 mil t.) e Janaúba (44,5 mil t), ambos no Norte de Minas Gerais.

No mercado externo, o Uruguai aparece como o principal destino das exportações brasileiras de banana, com 26 mil toneladas, seguido pela Argentina (17,5 mil t.) e Reino Unido (5,8 mil t.). Os números incluem bananas frescas e secas.  

Bananas prevenindo doenças renais

Publicado pelo Instituto Karolinska de Medicina, da Suécia, um estudo em mulheres mostrou que, ao longo de 13 anos, aquelas que comeram bananas de 2 a 3 vezes por semana foram 33% menos propensas a desenvolver doença renal. 

Em outra pesquisa, feita pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indivíduos que comeram bananas de 4 a 6 vezes por semana foram quase 50% menos propensos a desenvolver doença renal, em comparação com as pessoas que não comem bananas. 

Ceagesp: maçã e banana prata estão mais em conta

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Mamão papaya, maçã Fuji, mamão formosa, maracujá azedo, banana prata, laranja pera, banana nanica, maracujá doce, maçã gala, laranja lima, tangerina poncam, goiaba branca, goiaba vermelha, abóbora paulista, pepino comum, chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, rúcula, acelga, salsa, alho porró, repolho verde, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alho chinês, canjica e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina murcot, melancia, limão Taiti, morango, abacaxi pérola, figo roxo, acerola, abacaxi Havaí, maçã importada, pera importada, melão amarelo, pinha, carambola, manga palmer, abobrinha italiana, abobrinha brasileira, batata doce amarela, cenoura, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, coentro, repolho roxo e cebola nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caqui fuyu, abacate quintal, manga hadem, caju, uva rosada, manga tommy, lima da Pérsia, uva \thompson, tomate, pimentões verde/vermelho/amarelo, pimenta vermelha, pepino japonês, berinjela, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, salsão, couve-flor, rabanete, erva doce, brócolos comum, alho argentino, e ovo branco.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Banana, maçã e laranja lideram queda de preços nas Ceasas

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Os preços das principais hortaliças e frutas comercializadas nas centrais de abastecimento (Ceasas) do país caíram em junho, quando comparados com o mês de maio. No geral, apenas alface e mamão ficaram mais caros. É o que revela o 7° Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas, divulgado nesta terça-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A boa oferta de banana prata, maçã fuji e laranja influenciou o recuo nos preços dessas frutas. No caso da laranja, além da boa produção da safra 2017/18, que entrou no mercado em meados do primeiro semestre e regularizou o abastecimento do produto, houve demanda um pouco mais baixa no varejo. Também ficaram mais baratos morango (29%), maracujá (21%), caju e tangerina (12%), conforme cotação da Ceagesp.

Já a melancia teve a oferta reduzida nos entrepostos atacadistas devido à tradicional queda de consumo no inverno, aliada ao intervalo das safras dos estados de Rio Grande do Sul, Bahia,São Paulo e Tocantins - sendo o país abastecido pela produção de Goiás. O cenário provocou aumento de preço de até 33,58% (na Grande São Paulo).

A quantidade ofertada de mamão também foi mais restrita, resultando em alta praticamente em todo o país. As cotações mais elevadas proporcionaram alívio aos produtores, minimizando um pouco as perdas registradas nos meses anteriores.

Hortaliças 

Com exceção da alface, que subiu de preço na maioria das Ceasas devido às condições climáticas, as demais hortaliças ficaram mais baratas em junho. A batata registrou queda em todas as Ceasas por conta da entrada da safra de inverno. A cebola também teve maior oferta em boa parte dos mercados analisados, resultando em preços mais baixos - apenas as centrais do Nordeste registraram alta. Outras hortaliças que também tiveram queda nos preços, conforme média apurada na Ceagesp, foram: mandioca (15%), couve-flor (14%), repolho (13%) e alho (11%).

O levantamento é feito mensalmente pela Conab, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), com base em informações enviadas pelos principais mercados atacadistas do país. Em junho, a análise considerou entrepostos localizados nos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, GO, DF, PE e CE.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Banana prata a mais de R$ 5 no Rio


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O consumidor fluminense vem se assustando quando vai comprar a sua feira da semana, por conta dos preços altos de determinados alimentos. Um deles é o da banana prata que está sendo vendida em alguns locais com preço acima dos R$ 5. O que está acontecendo? Em primeiro lugar, se deve à entressafra, que sempre provoca estas altas; em segundo, especulação feita por comerciantes que jogam todos os reajustes em cima do preço final de cada produto. 

Só para termos uma ideia, a banana prata estava sendo negociada a R$ 3 o quilo, na Ceasa Grande Rio, situada em Irajá, bairro da Zona Norte da cidade.  A caixa com 20 kg da banana climatizada era negociada por R$ 60.  O menor preço que encontramos foi na Ceasa de Pernambuco (R$ 1,27). Veja a rtelação dos preços:

AC (R$ 1,57), AL (R$ 2), BA (R$ 2,50), CE (R$ 3), DF (R$ 3,75), ES (R$ 1,80), GO (R$ 3),  MG (R$ 2,75), MS (R$ 3,04), PA (R$ 2,38), PB (R$ 1,46), PE (R$ 1,27), PI (R$ 2,70), PR (R$ 3), RJ (R$ 3), RN (R$ 2), RS (R$ 3,50), SC( R$ 2,25), SP (R$ 2,88) e TO (R$ 3).

Em 2016, a área produtora de banana teria reduzido em 0,7% em relação à 2015.  A situação permnaeceu estável nas regiões produtoras de Minas Gerais, Vale do São Francisco (BA e PE),  Vale da Ribeira (SP),  norte de SC e MG;  no Sul e Sudeste, as adversidades climáticas limitaram a produção, forçando o aumento. A safra da banana prata terminou em dezembro.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Embrapa apresenta variedades de abacaxis e banana

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A Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Embrapa — Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento —, escolheu o Congresso Brasileiro de Fruticultura, que este ano acontece em São Luís (MA), de 17 a 21 de outubro, para o lançamento de duas cultivares de abacaxizeiros ornamentais. Além dessas, será divulgada a nova cultivar de bananeira, a BRS Pacoua, cujo lançamento oficial vai acontecer em novembro, no Pará.

Abacaxizeiros ornamentais BRS Boyrá e BRS Anauê
Essas duas cultivares de abacaxizeiros ornamentais foram desenvolvidas a partir de outras conservadas no banco de germoplasma de abacaxi da Embrapa Mandioca e Fruticultura, que tem mais de 600 acessos e uma enorme riqueza e variabilidade genética da espécie. "Dentre as variedades silvestres, que não são comestíveis, muitas possuem frutos pequenos, hastes retorcidas e cores variadas, características interessantes que podem ser melhor exploradas como ornamentais. A partir de um criterioso trabalho realizado com essa coleção, foi possível identificar e melhorar materiais com potencial para usos diversos no segmento de flores. O melhoramento genético e a construção dos produtos pretendidos foram ações paralelas", explica a pesquisadora Fernanda Vidigal.

As cultivares abrem um novo nicho de mercado para agricultores familiares e para produtores de maior porte, incluindo exportadores. Comercializado na Europa há mais de uma década, o abacaxi ornamental tem mercado inexpressivo no Brasil.

As novas cultivares permitiram a geração de produtos diversificados, como plantas para vasos, flor de corte (haste com a infrutescência), plantas para paisagismo (jardins e parques) e folhagens de corte. Para serem usados como flores de corte, os abacaxis precisam ter hastes longas, frutos pequenos e uma relação coroa/fruto bem equilibrada. Para o mercado externo, essas hastes devem ter no mínimo 40 centímetros e não apresentar ondulações. "Em testes realizados com consumidores e floristas brasileiros, observou-se que nossos floristas apreciam hastes sinuosas, que conferem mais movimentos aos arranjos florais", afirma Fernanda. Para a comercialização em vaso, as plantas devem ser compactas, com folhas e hastes curtas e frutos pequenos. "Já o uso no paisagismo é livre, mas algumas plantas de porte grande se prestam bem para grandes espaços. As folhas são excelentes na composição de arranjos e chegam a durar mais de 30 dias em esponjas florais."

Para validar o trabalho, a pesquisadora firmou parcerias com colaboradores que conhecem bem o mercado e o produto, a exemplo da ABX Tropical Flowers for Export (RN), que já exporta abacaxis ornamentais, e da TopPlant/BioClone (CE), que vem trabalhando em sistema para vasos, contando com o apoio da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza, CE).

"O mercado externo é grande consumidor de flores de corte, e o abacaxi ornamental tem uma posição já consolidada, pois, mesmo com as crises, a quantidade consumida não sofreu grandes alterações. Novas espécies são muito bem aceitas pelos europeus, e o mercado de flores é movimentado exatamente pelo lançamento frequente de novidades, como, por exemplo, novas variedades de rosas, cravos etc. Estava faltando o lançamento, através de pesquisa séria, de novidades também na área de abacaxis ornamentais", diz o diretor da ABX Tropical Flowers for Export, Antonio Carlos Prado.

A Bananeira BRS Pacoua
A BRS Pacoua é um híbrido de bananeira, produto do cruzamento realizado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura nos anos 90. A partir daí, foi implantada uma rede de ensaios nacionais de genótipos promissores, incluindo o estado do Pará, para onde a cultivar é recomendada — os experimentos no Norte do país foram conduzidos em parceria com equipe da Embrapa Amazônia Oriental (PA). Mostrou vantagens comparativas em relação às cultivares rotineiramente utilizadas pelos produtores paraenses, principalmente nas questões associadas com resistência a doenças.
"A BRS Pacoua tem como parental feminino a cultivar Pacovan. E a grande diferença entre as duas variedades diz respeito à resistência a doenças. Há três doenças principais que acometem a bananicultura nacional: Sigatoka-amarela, Sigatoka-negra e mal-do-Panamá. A BRS Pacoua é resistente à Sigatoka-amarela, ao mal-do-Panamá e medianamente resistente à Sigatoka-negra.

Enquanto a Pacovan é suscetível às duas sigatokas e apresenta certo nível de suscetibilidade também ao mal-do-Panamá", explica o pesquisador Edson Perito Amorim, líder do Programa de Melhoramento Genético da Bananeira da Embrapa.

O produtor Raphael Siqueira, de Santo Antonio do Tauá (a 70 km de Belém), que plantou a nova variedade em caráter experimental, aposta na BRS Pacoua para incrementar a produção da sua região. "Aqui existe muito pouca produção de banana. Toda banana consumida em Belém vem maciçamente do Nordeste, pagando um frete de cerca de R$ 5 mil por carrada. E isso aumenta o preço. Tivemos conhecimento dessa variedade produzida pela Embrapa, fizemos o plantio experimental e realmente é satisfatória. Ela tem ainda uma produtividade muito boa. Tem pencas com 25 até 30 bananas em alguns casos. E os cachos chegam a pesar entre 30 kg e 40 kg. Uma produtividade excepcional."

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Fonte: www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

EXCLUSIVO: Saúde vegetal para o controle do transporte de bananas

                

A Secretaria Agricultura do Rio de Janeiro exigirá permissão para cargas de banana no estado a partir de 1° de Setembro. Permissão de Trânsito de Vegetais visa evitar a disseminação da Sigatoka Negra nas plantações fluminenses.

A partir do dia 1° de Setembro as cargas de banana oriundas de outros estados da federação onde há ocorrência da Sigatoka Negra deverão apresentar a PTV (Permissão de Trânsito de Vegetais) para ingressar no território fluminense. A exigência do documento, emitido pelo órgão estadual de Defesa Sanitária Vegetal do local de origem, visa proteger a bananicultura do estado do Rio de Janeiro da doença que ataca a cultura da banana.

Com a perda do status de "área livre da praga", após a ocorrência da Sigatoka Negra nos municípios de Parati e Angra dos Reis, no Sul fluminense, a medida busca evitar a disseminação do fungo Mycosphaerella fijiensis para outras áreas onde ainda não foi detectado.

O coordenador de Defesa Sanitária Vegetal, da secretaria estadual de Agricultura, Renato Machado, informou que barreiras fitossanitárias estão sendo realizadas nas principais rodovias de acesso ao Rio de Janeiro, orientando aos transportadores sobre a entrada em vigor da exigência da PTV.

- As cargas de banana que não apresentem o documento exigido a partir do dia 1° de Setembro serão autuadas, podendo até ser destruídas de acordo com previsto na legislação sanitária - esclareceu ele.

A Sigatoka Negra é a mais grave doença que ataca a bananeira em todo o mundo. Segundo a EMBRAPA, entrou no Brasil em 1998 pelo Estado do Amazonas e hoje está presente em várias unidades do território nacional. A praga atinge também as plantas tropicais da família das helicônias.

Os sintomas iniciais aparecem com estrias de cor marrom café na face inferior da folha, que evoluem para a cor preta. Essas manchas progridem até que toda a folha seja necrosada. Com a fotossíntese reduzida, a planta tem sua capacidade produtiva comprometida, levando a redução do número de pencas, tamanho dos frutos e morte da planta.

Qualquer suspeita de ocorrência da praga deve ser comunicada imediatamente ao Núcleo de Defesa Agropecuária da secretaria estadual de Agricultura, no município.