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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Consumidor continua sofrendo nas armadilhas de preços dos alimentos

     
                      

Por Jorge Luiz Lopes

Os preços do alho e do limão Tahiti voltaram a bater em tetos absurdos, segundo podemos analisar em alguns supermercados ditos baratos, e nos sacolões onde muitos deles praticam o que podemos denominar de extorsão.  A culpa é de quem? Segundo eles, dá inflação, dos serviços (água, luz) e taxas sociais.  Mas, na realidade, o que se vê mesmo é a ganância de alguns. Primeiro lugar: preferem jogar o produto fora, como acontece com as frutas que neste período amadurecem muito rápido, a vender mais barato e assim acabar com o estoque, sem perdas consideráveis. 

Aproveitei para verificar os preços desses dois produtos indispensáveis para a nossa cozinha e, numa lista de 22 centrais de abastecimento no país, recolhi alguns exemplos de preços para que você possa anotar em sua agenda e esfregar na cara de quem quer te roubar o tempo todo.  Ou, então, simplesmente não compre. 

Vejamos o preço do alho: o quilo mais em conta foi encontrado no Espírito Santo (R$ 13,79); seguido pelas Ceasas der Minas Gerais e do Rio de Janeiro (R$ 14). O preço mais caro foi encontrado no Piauí (R$ 22), enquanto que na Ceagesp - maior central de alimentos da América Latina -  o preço era de R$ 18,40.

Agora, vamos saber o preço por quilo do Limão Tahiti:  o mais barato era praticado pela Ceasa do Acre (R$ 1,25); na Bahia (R$ 1,40); no Rio de Janeiro (3,80) e o mais caro encontramos na Ceagesp (R$ 5,51).

No caso dessa fruta tão importante, para se fazer uma limonada ou temperar carnes, chegamos ao absurdo de encontrar em alguns locais do Rio o preço por quilo cobrado a quase R$ 10. No do alho, de R$ 20 para cima.  Só para termos uma ideia, a caixa com 10 kg do alho, vendido nesta terça-feira na Ceasa do Rio de Janeiro, estava com os seguintes preços: R$ 145 (nacional) e R$ 140 (chinês).  A caixa do limão Tahiti, com 25 kg, estava sendo negociada a R$ 95.

Frutas

Outro preço enganador que podemos constatar é o da melancia, que está a R$ 1,50 a melancia grande, de 6 kg. Já a melancia pequena, de 4 kg, está apenas a R$ 0,50, o quilo. Aí o que acontece, o comerciante pega a melancia pequena, corta, e vende com a preço acima de R$ 1,50, como se fosse a maior delas. O que não acontece.

Em relação à frutas, é bom ficar de olho nos preços do cajú, geralmente em caixas vendidas com 4 unidades.  A caixa com 15 frutos está custando R$ 28, na Ceasa fluminense. 

O abacaxi, unidade com 1 kg está sendo vendida a R$ 2,50; e a unidade com 4 kg, a R$ 4,50.  O que acontece? O comerciante pega a unidade mais barata e vende a quase R$ 5.  Um lucro e tanto não é mesmo?

Feijão com arroz

Temos visto anúncios de supermercados, no Rio de Janeiro por exemplo, vendendo o quilo do feijão preto a pouco mais de R$ 4, em oferta.  Na realidade, constatamos que está mais barato que o quilo do mesmo feijão, vendido na Ceasa do Rio, que beira os R$ 6 (R$ 5,89).. O pacote com 30 quilos está sendo negociado a E$ 176,70. 

No caso do arroz branco fino, o pacote com 30 quilos está sendo vendido a R$ 71,94.  Já o fardo com 20 kg da farinha de mandioca está custando R$ 53.

Outro item indispensável em nossa culinária, os ovos, eles estão com os seguintes preços:  ovos brancos, 30 Dz, a R$ 95 ( o tipo extra); ovos vermelhos, a R$ 112 (tb o tipo extra). No caso do tempero, o sal, o pacote com 30 kg está custando apenas R$ 28. 

Outro preço que destaco é o caso do açúcar, que está custando quase R$ 5 em alguns locais, mas que na Ceasa do Rio o fardo de 10 kg está por R$ 26. 

Batata com cebola

Por falando nessa dupla dinâmica em nossa cozinha, os preços da batata estão o seguinte: saca de 50 kg R$ 95 (comum) e R$ 115 (lisa). A cebola tem os seguintes preços, para a saca de 20 kg:  R$ 20 (cebola mineira); R$ 35 (catarinense), R$ 30 ( gaúcha) e R$ 26 (pernambucana). 

No caso da cenoura, caixa com 18 kg (R$ 23).