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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Rio de Janeiro está cuidando mais de suas uvas

Secretaria estadual de Agricultura realiza levantamento fitossanitário em áreas de cultivo de uva no estado.Trabalho vai identificar principais pragas e doenças da cultura da fruta e buscar status sanitário diferenciado para o produto fluminense. As maiores áreas cultivadas estão nos municípios de Cardoso Moreira, São José de Ubá e Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste.

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Técnicos da defesa sanitária vegetal da secretaria estadual de Agricultura estão cadastrando produtores de uva para o levantamento fitossanitário das áreas de cultivo da fruta no Estado. Os objetivos do trabalho são identificar as principais pragas e doenças que ocorrem na viticultura fluminense e buscar a comprovação da ausência do “cancro da videira” nessas áreas.

A doença quarentenária de importância nacional e que já ocorre em algumas unidades da federação, até o momento não teve sua ocorrência registrada no Rio de Janeiro.

Segundo o coordenador de defesa sanitária vegetal, Ilso Lopes Junior, a confirmação de sua ausência permitirá ao Estado pleitear junto ao Ministério da Agricultura a condição de Área Livre da praga.

- Esse status possibilitará aos produtores o acesso a novos canais de comercialização em outros estados com produtos oriundos de local livre da doença - acrescenta.

Até o momento, 15 produtores já foram cadastrados nos municípios de Rio das Ostras, São José de Ubá, São Fidélis, Italva, Cambuci, Bom Jesus do Itabapoana, Varre-Sai e Cardoso Moreira, totalizando aproximadamente 16 ha de área plantada e perspectiva de crescimento nos próximos anos.

A viticultura vem se expandindo no território fluminense, onde encontrou condições favoráveis de clima e solo para o seu desenvolvimento. É uma cultura de alta rentabilidade por hectare e utiliza mão de obra familiar. As maiores áreas cultivadas estão nos municípios de Cardoso Moreira, São José de Ubá e Bom Jesus do Itabapoana. A principal produção é de frutas para mesa, nas variedades Niágara rosada e Niágara branca. No município de Paraíba do Sul são plantadas uvas para a produção de vinho, nas variedades syrah e cabernet sauvignon.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Produção de laranja cresce na terra do tomate

Polo de citrus incentivado pelo projeto Frutificar em São José de Ubá atrai produtores.

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São José de Ubá, no Noroeste fluminense, maior produtor estadual de tomate, assiste a consolidação do polo de produção de citros no município, com aumento de renda para agricultores, introdução de novas tecnologias de produção e preservação do ambiente e da saúde de produtores e suas famílias.

Iniciado há cerca de seis anos, resultado de parceria da secretaria estadual de Agricultura, através do Programa Frutificar, Firjan, Prefeitura e Ministério da Integração Nacional, a instalação do polo tinha o objetivo de incentivar o cultivo de laranjas no período de entressafra do tomate, diversificando as lavouras e garantindo renda o ano todo.

- Os resultados em São José de Ubá superaram as expectativas. Atualmente 13 propriedades conduzem muito bem a produção, em área total de 45 hectares, colhendo em média 1.450 caixas da fruta por hectare. Outros cinco novos produtores já estão iniciando o plantio – contou o técnico do Frutificar, Denilson Caetano.

Além da linha de crédito, que permitiu a implantação das lavouras, o Frutificar também foi responsável pela introdução de tecnologias que contribuíram para mudanças no sistema de produção adotado no município.

- A irrigação por microaspersão, até então desconhecida dos produtores locais, acabou sendo adaptada para as lavouras de tomate, feita anteriormente de forma manual com mangueiras. A irrigação por gotejamento é mais sustentável evitando o desperdício de água e a degradação do solo – acrescentou o técnico.

Um dos produtores que tem se destacado na produção de laranjas, Antônio Cléber de Oliveira, da microbacia Córrego do Colosso, ressaltou que o apoio recebido através do Programa Rio Rural, foi fundamental para a aquisição de caixas agrícolas, utilizadas para transportar os alimentos.

 - Os custos de produção caíram quando ganhamos as caixas, que antes eram alugadas. O resultado foi o aumento do meu lucro na hora de vender a fruta - revelou.

O produtor Antônio Cléber cultivou tomate e pimentão por mais de trinta anos e, hoje, vive apenas da citricultura, fornecendo frutas para o banco de alimentos e mercados de cidades vizinhas. Em 2016, colheu 4.200 caixas de laranja, em 2,5 hectares, obtendo uma receita bruta de R$ 94 mil, equivalente a uma receita média de R$ 4.200,00 por mês.

Carlos Roberto Marinho, agricultor da microbacia Santa Maria, que já está na quarta colheita de laranja das variedades Folha Murcha, Natal e Valência, de sabor mais adocicado, tradicionalmente consumidas in natura, lembrou que poucos acreditavam que a citricultura daria certo em Ubá.

- Me sinto satisfeito por ter acreditado e, no próximo ano, espero triplicar a área plantada. Aceitação das frutas foi tão grande que os comerciantes da região vem até a propriedade escolher a encomenda, trazendo economia de transporte e tempo para o produtor - explicou.