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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Minas Gerais tem azeite artesanal saboroso e orgânico

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Casal produz em MG único azeite biodinâmico da América Latina. Além de não usar agrotóxicos, cultivo de azeitonas segue calendário astronômico.

Em Minas Gerais se encontra um dos poucos cultivos de azeitonas orgânicas do mundo. Luiz e Edna Yamaguti, os donos da plantação, vão além: a partir dela, produzem azeite biodinâmico.

A agricultura biodinâmica, além de ser uma forma de cultivo sem agrotóxicos, é baseada em conhecimentos químicos geológicos e astronômicos. Ela trabalha a energia do lugar, como explica o casal.

A técnica começou a ser desenhada na década de 1920 pelo filósofo austríaco Rudolph Steiner. Nesse sistema, é a lua, com seus movimentos ao redor da Terra, que define os dias favoráveis e desfavoráveis para as diferentes práticas agrícolas. Tudo indicado no calendário astronômico, seguido pelos agricultores.

Há 10 anos, quando o casal comprou a primeira propriedade, em Maria da Fé, perto da cidade de São Lourenço. O solo era muito pobre e, ao lado das cachoeiras, havia basicamente pasto. Eles começaram com o plantio de palmeira real, mas não deu certo e sobraram poucas.

Como a cidade estava despontando na produção de oliveiras, eles decidiram também tentar o cultivo. Hoje são 3,5 mil pés produtivos, em um clima ideal para a cultura.

As oliveiras precisam de clima frio, muito sol, o solo bem drenado e, no mínimo, 300 horas de frio abaixo de 7 graus por ano. 

Na fazenda, elas estão a 1,5 mil metros de altitude, plantadas em um espaçamento de 7 por 7 metros, para ficarem bem arejadas.

A técnica de cultivo é uma novidade no Brasil e também para dois agricultores novatos. Edna e Luiz viviam e trabalhavam na cidade grande, em São Paulo. Ele é engenheiro mecânico e ela, farmacêutica, com pós-graduação em homeopatia.

A ligação de Edna com terapias alternativas explica a opção da biodinâmica. "Na verdade, eu não deixei de trabalhar com a saúde pública. O que eu tenho em mente é que eu estou trabalhando de uma forma mais ampla, porque a energia que é gerada nesta propriedade e na outra vai além das porteiras. É uma coisa que não fica parada em um lugar", diz.

3 tipos de azeitona

Para produzir um azeite excelente, são cultivadas na fazenda 3 variedades de oliveiras: a koroneiki, de origem grega; a grappolo, italiana; e a arbequina, da Espanha.

A arbequina rende um azeite mais suave e é a plantada em maior quantidade. A koroneiki é mais intensa, mais amarga e mais picante. A grappola é muito forte. As 3 são usadas em um "blend" para se ter um azeite em intensidade média, suave ou intensa.

As árvores da propriedade estão com 6 anos e, há 1, começaram a produzir. Algumas chegam a dar 70 quilos de frutos, mas a média é de 10 quilos por planta. Os agricultores não deixam que as plantas produzam antes disso para que a raiz se fortaleça e ela gere, no futuro, "um fruto de qualidade mais energética".

Chifres 'biodinâmicos'

São muitos os detalhes em busca da energia da agricultura biodinâmica. Dois compostos usados na plantação, por exemplo, são preparados dentro de chifres de vaca: o "chifre sílica", feito a partir de pedra triturada; e o "chifre esterco", com material orgânico fresco de animais. Os chifres são fechados com argila e enterrados por meses.

Ficam na terra do outono até a primavera, período do ano em que as forças estão na terra e são captadas pelo material, segundo os agricultores.

Depois de desenterrado, o chifre de esterco é diluído na água, mexendo bem para os 2 lados para dinamizar o composto. Depois, é aplicado sobre a muda recém-plantada em doses homeopáticas. O objetivo é facilitar o enraizamento e dar mais vigor à planta.

Já o chifre sílica é conhecido como pó de luz e é aplicado sobre as oliveiras. De acordo com a biodinâmica, ele ajuda a luz solar a trabalhar de forma equilibrada na planta.

O composto orgânico também recebe 5 preparados, colocados em pequenas quantidades dentro de uma bolinha de argila. Cada uma é enterrada em um ponto do monte de composto. O principal objetivo é vivificar o solo, trazer vida.

Segundo José Augusto, funciona. "A terra mudou muito. Não tinha minhoca, agora tem. Você sente a terra mais fofa, mais rica, olha aí os bichinhos."

Para ajudar ainda mais o solo, Luiz lança mão do consórcio com outras plantas, como o feijão. A lavanda também não está na propriedade só pela beleza. Ela atrai insetos benéficos e espanta outros indesejáveis para o cultivo das oliveiras.

Todo esse cuidado está segurando a produção em um ano difícil, com produtividade bem abaixo do esperado. A propriedade tem condições de produzir 30 toneladas, mas o número não deve passar das 10.

Os agricultores dizem que em toda a região da Serra da Mantiqueira a queda foi brutal, talvez pela falta de frio. Ainda assim, vale a pena aproveitar os momentos sem chuva e colher o que está no campo.

Produção do azeite

A azeitona recém-colhida deve ser processada no mesmo dia. E isso tem que ser feito em um local onde só entram produtos orgânicos. Caso contrário, o azeite vai perder a certificação de orgânico e biodinâmico e passar a ser considerado um azeite qualquer.

Foi por isso que Luiz investiu na compra de um lagar, nome do local onde o azeite é extraído.

Nem era a intenção adquirir mais olivais, mas o caminho estava tão certo que, junto com a indústria montada, veio o pomar produtivo com 4,6 mil oliveiras, na cidade de Delfim Moreira. A produção de lá e da propriedade da vizinha Maria da Fé, onde tudo começou, vai toda para a indústria.

    É a única fábrica que processa azeitona orgânica e biodinâmica da América Latina, segundo Luiz. A estrutura tem capacidade para processar 300 quilos de azeitona por hora, mas hoje ainda usa apenas 10% da capacidade. 

Os resíduos do processo de produção são armazenados. Os sólidos entram na produção de composto e os líquidos viram biofertilizante.

Depois de extraído, o azeite fica decantando por 30 a 40 dias, é filtrado, analisado e classificado.

A variedade de azeitona arbequina tem rendimento de 16%. Mas, trabalhando na temperatura mais baixa e tempo de batimento mínimo, os produtores conseguiram um rendimento de 9%. Segundo eles, assim, a qualidade fica melhor.

O azeite biodinâmico é vendido para pequenos empórios, lojas de orgânicos e mercados que atendem a classe mais elitizada. Outro ponto de venda é a loja que fica na entrada da propriedade, onde produto divide espaço com geleias dos mais diferentes sabores, todas feitas com frutas vindas das duas fazendas.

Este é o segundo ano da produção de azeite biodinâmico. A primeira safra foi produzida em fevereiro do ano passado. Em 2018, o Brasil produziu 1,2 mil litros de azeite, o dobro do ano anterior, mas o país ainda importa 98% do que consome.

Fonte Globo Rural

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

CeasaMinas: Jaca mantém queda de preço, com redução de 15,7%

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Utilizada em sucos, doces e até como substituta da carne de frango, a jaca tem mantido trajetória de queda de preços, iniciada a partir de julho deste ano, no atacado da CeasaMinas. Trata-se de uma boa oportunidade para compradores, já que o valor médio do quilo apresentou em novembro redução de 15,7% em relação ao pico de preço, verificado em julho. A expectativa é que o período de safra se estenda até o próximo mês de abril. Minas Gerais é responsável por 99% de toda a oferta de jacas no entreposto de Contagem.

A situação é favorável ao consumidor, ainda que o preço médio do quilo em outubro deste ano (R$ 4,12) tenha ficado 6,7% maior, se comparado a igual mês de 2017. “Não pode ser considerado um aumento alarmante, ainda mais se tratando de um produto como a jaca”, destaca o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

O produtor rural Natanael Paulino, do município de Mantena (MG), tem apostado no cultivo da fruta há cerca de oito anos. “Desde então, tenho aumentado 500 pés a cada ano. A produção de cada pé varia muito. Tem uns que rendem dez frutos e outros, 200”, explica. Ele procura manter o preço entre R$ 8 e R$ 10 por unidade no atacado.

Apesar do otimismo na hora de investir, Paulino reclama da retração na demanda. “Já cheguei a comercializar antigamente 2 mil jacas por semana. Hoje em dia, a venda não passa de 500 frutos”, lamenta.

Opção vegetariana

Um segmento de consumidores que parece ter dado fôlego ao mercado da jaca é o de vegetarianos. Afinal, a jaca tem sido uma alternativa para substituir a carne de frango desfiada em muitas receitas. A produtora rural Rayane Rosa Olímpio, também do município de Mantena, confirma a grande procura de restaurantes vegetarianos pelo produto que ela e o irmão trazem ao Mercado Livre do Produtor (MLP) do entreposto de Contagem da CeasaMinas.

Ela explica que a procura para o preparo de pratos vegetarianos é mais concentrada nos períodos de entressafra, entre maio e setembro, quando é mais fácil comprar a jaca ainda verde, ideal para fazer “a carne”. “Nesse caso, é comum alguns restaurantes comprarem e congelarem o fruto para usá-lo durante mais tempo”, afirma.

Rayane e a família iniciaram a produção da fruta há cerca de dez anos, mas ela conta que seu pai, o produtor José Olímpio, começou na CeasaMinas há cerca de 30 anos vendendo coco, mercadoria que continua como destaque na área deles no MLP.

Ela ressalta que, embora o cultivo da jaca não exija investimentos em irrigação ou adubação, são necessários cuidados ao apanhar os frutos dos pés. Se houver uma queda, por exemplo, parte do produto pode escurecer e comprometer todo o amadurecimento.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

ESPECIAL - Minas tem a comida mais barata

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Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

Pesquisa feita pelo Blog CeasaCompras identificou que a Ceasa Minas Gerais é a que tem o maior índice de preços baixos da Região Sudeste do país, onde estão concentradas as maiores centrais de abastecimento. Por outro lado, a Ceagesp é a mais cara.

No mês das homenagens a um mineiro arretado, o escritor Guimarães Rosa, e suas obras, entre elas "Grande Serão Veredas", é com satisfação que nossa equipe registrou uma quantidade de alimentos vendidos a até R$ 2, na CeasaMinas de Belo Horizonte.  Identificamos uma lista com 28 tipos, entre eles 10 eram relativos à frutas. O alimento mais barato era o repolho, vendido no atacado a R$ 0,68, e os mais caros a tangerina e tomate, vendidos a R$ 2 o quilo, respectivamente.

A segunda central onde os preços estavam mais baratos era a do Espírito Santo, com uma lista de 27 tipos de alimentos, sendo 7 tipos de frutas. 

Entre as gigantes do setor, em terceiro lugar ficou a Ceasa Grande Rio, que opera nos bairros do Irajá, na Zona Norte da capital carioca, e do Colubandê, na Região Metropolitana fluminense.  Nela encontramos 24 alimentos com preços de até R$ 2, sendo 7 de frutas.  O repolho e o milho verde estavam sendo vendidos a R$ 0,60 o quilo. 

Um outro preço satisfatório foi em relação ao coco verde, vendido a R$ 0,75 a unidade. O que vale a pena ir até lá comprar, já que em algumas praias cariocas o coco verde chega a ser vendido a até R$ 5 - um ganho absurdo para os donos de quiosques instalados nessas praias, ou praticados por vendedores na areia. Um roubo ao turista.

No efeito valor-agregado podemos destacar o preço da alface que custa R$ 2 a dúzia. Nos supermercados, sacolões e feiras-livres, o molhe apenas custa quase isso. Absurdo.

São Paulo pena

Quem precisa comprar na maior central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp, principalmente a sede central instalada na capital, depara com os preços mais altos do país. Quem identifica essa alta é o relatório elaborado dia a dia pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado de Hortigranjeiros (Prohort). A Ceagesp tinha apenas 13 tipos de alimentos vendidos, no atacado, a até R$ 2, e apenas 4 tipos de frutas.  O mais barato era o milho verde, que custava R$ 0,71, seguido do preço do repolho, R$ 0,78.

RELAÇÃO DOS PREÇOS

CeasaMinas: 

Abóbora (R$1), abobrinha (R$ 1,38), banana nanica (R$ 1,40), banana prata (R$ 1,25), batata (R$ 1,10), batata doce (R$ 2), berinjela (R$ 0,83), beterraba (R$ 0,94), cará (R$ 1,84), cebola (R$ 1,25), cenoura (R$ 1,40) chuchu (R$ 0,78), coco verde (R$ 1,20), inhame (R$ 1,84), jiló (R$ 1,66), laranja pêra (R$ 1,25), mamão formosa (R$ 1,80), mamão Havaí (R$ 1,60), mandioca/aipim (R$ 1,45), melancia (R$ 0,70), melão amarelo (R$ 2), milho verde (R$ 1,05), pepino (R$ 0,68), pimentão verde (R$ 1,66), repolho (R$ 0,65), tangerina (R$ 2) e tomate (R$ 2). 
 
Ceasa Grande Rio:

Abóbora (R$ 1,50), abóbrinha (R$ 1), alface Dz (R$ 2), banana nanica (R$ 1,40), banana prata (R$ 1,75), batata (R$ 1,10), batata doce (R$ 0,90), berinjela (R$ 1,78), beterraba (R$ 1,13), cebola (R$ 1,40), cenoura (R$ 2), chuchu (R$ 1,50), coco verde  (R$ 0,75),  couve-flor (R$ 1,25), inhame (R$ 1,59), laranja pêra (R$ 1,20), mamão Havaí (R$ 2), mandioca/aipim (R$ 1,59), melancia (R$ 1,50), milho verde (R$ 0,60), pepino (R$ 0,95), pimentão verde (R$ 2), repolho (R$ 0,60) e tomate (R$ 1,59).

Ceagesp

Abóbora (R$ 1,64), banana nanica (R$ 1,83), batata (R$ 1,53), batata doce (R$ 1,86), beterraba (R$ 1,88), cebola (R# 1,65), coco verde (R$ 1,46), laranja pera (R$ 1,61) mandioca/aipim (R$ 1,41), melancia (R$ 1,69), milhoverde (R$ 0,71), pepino (R$ 1,71) e repolho (R$ 0,78).

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Minas Gerais é o segundo maior produtor de tangerina ponkan

No município de Belo Vale, os preços deixam os agricultores satisfeitos. Só nesta safra, eles devem colher 60 mil toneladas da fruta. São Paulo é o maior produtor da fruta.

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A produção de tangerina ponkan, em Minas Gerais, está crescendo, ano após ano. No município que mais produz no estado, Belo Vale, os preços deixam os agricultores satisfeitos. A tangerina é a principal atividade dos mais de 500 agricultores da região. Só nesta safra, eles devem colher 60 mil toneladas da fruta.

A área plantada com ponkan não para de crescer. Segundo estimativa da Secretaria de Agricultura do município, ela mais que triplicou nos últimos quatro anos: saltou de 1.500 hectares para cinco mil hectares.

A maior parte da safra entra no mercado quando a colheita das outras regiões produtoras já está no fim. Com isso, os agricultores conseguem preços bem melhores. Marcílio da Silva tem 120 mil pés de ponkan plantados na propriedade de 140 hectares e conhece bem os segredos dessa estratégia.

Ele está há 22 anos no mercado. Este ano, deve colher quase três mil toneladas da fruta. No começo da colheita, em maio, chegou a receber oito reais por uma caixa de vinte quilos. Agora, a caixa está a R$ 20, com possibilidade de ir a R$ 30. A colheita em Belo Vale vai até setembro e Marcílio ainda tem 60% da área para colher.

A safra da tangerina emprega muita gente. Só o Marcílio teve que contratar 40 trabalhadores temporários, todos de fora. “A gente traz de Sergipe, Bahia, Alagoas, Pará. Tem gente de quase todo o Brasil para ajudar na colheita.”

“A tangerina ponkan movimenta a economia do município, além da questão social, que gera emprego e renda para os nossos produtores, principalmente os agricultores familiares, que é a maioria do nosso município”, explica a secretária de Agricultura de Belo Vale Kelly Cristina dos Santos.

Minas Gerais passou do quarto para o segundo lugar na produção nacional de tangerinas, nos últimos anos. O maior produtor é São Paulo.

Fonte Globo Rural

sábado, 22 de abril de 2017

Venda de produtos japoneses cresce na CeasaMinas


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Faz pouco tempo que Kimica Suga começou a frequentar a CeasaMinas. Filha de japoneses, ela passou a visitar o mercado com um objetivo específico: comprar produtos de origem japonesa para preparar refeições em casa. Na CeasaMinas, ela encontra mais de 650 itens importados do Japão e também da China. “Eu não encontrava esses produtos em nenhum lugar. Aqui eu acho tudo que preciso”, afirma Kimica.

Os produtos da culinária oriental são uma novidade na Benassi, empresa que já atua na CeasaMinas na comercialização de hortifruti, frutas secas, flores e produtos embalados. Os itens importados do Japão incluem macarrão, arroz, alga marinha, shoyu, saquê, cogumelos, corantes, cream cheese, farinhas, óleos, molhos e temperos, vinagre e wasabi, além de produtos congelados.

Também há guloseimas como biscoitos, balas, chicletes, doces, gelatinas, pipocas e salgadinhos, além de bebidas – sucos, refrigerantes, café gelado, cervejas, chás. Os clientes encontram não somente produtos alimentícios, como também utensílios de cozinha e embalagens, como o hashi, os tradicionais palitinhos que os japoneses utilizam como talheres.

Laerte Gestich, diretor da Benassi, diz que a ideia de introduzir esse segmento foi para atender à demanda dos clientes, que têm aprovado a iniciativa. “O crescimento da venda desses produtos tem aumentado 120% ao mês desde novembro, quando introduzimos a novidade”, afirma Laerte. 

Segundo ele, a tendência é que a participação desse segmento no total de produtos comercializados pela loja cresça. “Os produtos de origem oriental são naturais, saudáveis. O dia em que você começar a comer, não vai parar mais”, garante Laerte. Metade dos clientes que vão até a Benassi para comprar os itens orientais são donos de restaurantes. Depois, estão os supermercados, com 30% de participação. O restante é composto por clientes avulsos que compram no varejo.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Abacate é dica de consumo no mês de março

A fruta está sendo vendida abaixo de R$ 2 na Ceasa Minas, na grande Belo Horizonte.

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O mês de março tem algumas boas dicas de consumo para quem gosta de hortigranjeiros. Um bom exemplo é o abacate, que está com boa oferta e preço bom para o comprador. Quando o consumidor final for escolher um abacate, ele deve selecionar aqueles que estiverem firmes, mas começando a amolecer.

Outra fruta que é boa dica de consumo para o o mês de março é a goiaba. Ela é rica em vitaminas A e C, podendo ser consumida in natura ou ainda na forma de suco, geleia ou doce.

Dentre as hortaliças, a batata segue com preços muito baixos e boa qualidade e quantidade para o consumidor final. Fique atento para escolher o tipo de batata adequado ao prato que você vai fazer.

O quiabo também é uma boa dica de consumo para março. O produto é muito perecível. A melhor forma de guardá-lo é colocando na geladeira lavado, sem saco plástico e por no máximo cinco dias.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

CeasaMinas: Preço do pêssego já está quase 30% menor

Pêssego possui compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular. 

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Uma das frutas típicas de fim de ano no Brasil, o preço do pêssego fechou outubro em R$ 3,66/kg no atacado da CeasaMinas, o que representa uma queda de 27% em relação a fevereiro, quando o produto chegou a custar, na entressafra, R$ 5,02/kg. No comparativo com outubro de 2015, a situação para o consumidor também está melhor, já que o valor médio da fruta caiu 17,6%. Nutricionalmente, estudos identificaram no pêssego substâncias capazes de contribuir no combate a doenças cardiovasculares, diabetes relacionado à obesidade e câncer de mama.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a trajetória de queda de preço do pêssego se manteve em novembro, fechando a primeira quinzena em R$ 3,60/kg. ?Sem grandes problemas climáticos nas regiões produtoras de Minas Gerais e de outros estados, a expectativa é de que o consumidor seja beneficiado?, explica.

Os municípios mineiros e gaúchos têm respondido juntos por 92% da oferta da fruta no entreposto de Contagem na safra deste ano. Em Minas Gerais, estado responsável por 62% do volume, as regiões mineiras de maior destaque são a do Campos dos Vertentes e o Sul.

No Campo das Vertentes, o município de Barbacena é um dos principais pólos. ?A expectativa na região de Barbacena é de uma colheita maior que no ano passado e fica difícil segurar o preço, ainda mais com a procura menor por enquanto?, afirma o produtor rural Carlos Henrique Pires Morais. Ele conta que, em 2015, era possível aos produtores comercializar por um preço 50% maior, até mesmo pelas variedades de pêssegos miúdos.

Morais, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) da CeasaMinas em Contagem, lamenta que os preços da fruta não acompanhem o aumento dos custos de produção ligados a embalagens, mão de obra e defensivos. ?Apenas os defensivos estão custando o dobro de uns 4 anos atrás?, ressalta.

Apesar da queda de preço, a expectativa principalmente para a semana que antecede ao Natal é positiva. ?No Natal, o que a gente coloca aqui vende. Esperamos um aquecimento de 30% na procura?, afirma o produtor.

Já o produtor Marcos L. Silva Morais, também de Barbacena, acredita que a situação não deva ser muito diferente da verificada em 2015. ?O problema é que no ano passado, o preço para o produtor de pêssego também não foi bom. A caixa com 6 quilos no atacado dava, em média, R$ 17, considerando todas as variedades. Atualmente, a média está em torno de R$ 15?, explica.

Ele calcula que o preço mínimo para garantir a rentabilidade do produtor deva ser de, no mínimo, entre R$ 22 e R$25/cx.

São Paulo e Rio Grande do Sul

Produtores da região do município de Jarinu, no interior de São Paulo, estimam perdas de até 40% na produtividade deste ano, conforme revela o site Canal Rural. Segundo as fontes ouvidas pela equipe do site, o excesso de frio, de chuva e de longos períodos secos no primeiro semestre na região teria afetado a florada dos pés. Em outra região paulista, a do Alto Tietê, há, entretanto, relatos de produtividade até 50% maior.

Já no Rio Grande do Sul, a expectativa é de maior oferta, segundo revela matéria veiculada neste mês de novembro, pelo Portal de Notícias G1 (RBS Notícias). De acordo com a reportagem, com base em dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS), 123 mil toneladas da fruta devem ser colhidas no estado.

A previsão é que sejam colhidas, durante esta safra, 40 mil toneladas no município de Pelotas, o que representa, segundo a matéria, um volume 40% maior do que em 2015.

Pêssego no combate às doenças

Estudo publicado pela Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, revelara que frutas de caroço, a exemplo do pêssego, possuem compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular. Segundo os pesquisadores, os benefícios se devem à presença de compostos antioxidantes (que combatem danos às células), tais como antocianinas, ácido clorogênico, catequinas e derivados de quercetina.

Outro estudo da mesma universidade demonstrou que células de câncer de mama morreram depois de testes de laboratório com a utilização de extratos de pêssego e ameixa. Os cientistas acreditam que os resultados foram promissores, acrescentando que o tratamento foi capaz de combater as células cancerígenas sem causar danos às células normais, ao contrário das quimioterapias convencionais. O trabalho continuará testando esses extratos e compostos em diferentes tipos de câncer, com novos estudos sobre os mecanismos moleculares envolvidos.