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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

CeasaMinas: Preço do pêssego será 20% maior neste Natal

Uma das frutas mais representativas das festas de fim de ano já está em safra na CeasaMinas. Trata-se do pêssego, cujo preço caiu 38% nos últimos dois meses, fechando novembro em R$ 3,24/kg no atacado do entreposto de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).  No entanto, a quebra de safra, em torno de 20%, no Rio Grande do Sul fará com que o preço aumente em torno de 20%.

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A perspectiva de preços na safra deste ano está favorável ao consumidor, já que a participação dos municípios mineiros na oferta total da fruta deu um salto: passou de 56,4% em novembro de 2016 para 86,6% no mesmo período deste ano. Junto a isso, a quantidade ofertada por Minas Gerais no entreposto aumentou 16,6%, compensando a queda do volume proveniente de outros estados, como o Rio Grande do Sul.

A microrregião que mais se destacou no aumento da oferta mineira foi a de São João Del Rey, que integra o Campo das Vertentes. Para se ter uma ideia, a microrregião sequer chegou a ofertar pêssego no entreposto de Contagem em novembro de 2016 e, no mês passado, foi responsável por 21,3% do volume total no mercado.

Por outro lado, a vizinha microrregião de Barbacena, considerada um dos pólos de produção da fruta no estado, apresentou redução de 29,2% da oferta. “Nossa safra este ano está cerca de 30% menor. Acredito que seja por variações bruscas de temperatura, com chuva, frio e calor. Por conta disso, muitos frutos não vingaram”, explica o produtor rural de Barbacena Carlos Antônio Mendes Morais, que comercializa no Mercado Livre do Produtor da CeasaMinas em Contagem (MLP).

O produtor afirma que tem trazido nesta safra diversas variedades, entre elas a tropic beauty, PS, maciel, aurora, kampai, fascinio e chimarrita. “Aqui podemos oferecer um produto fresco ao nosso cliente, e conseguir um valor melhor por ele. Amanhã, por exemplo, eu vou colocar no MLP o pêssego que colhi hoje cedo”, ressalta.

Safra menor também do Sul

O gerente da atacadista Irmãos Pereira, uma das empresas especializadas em frutas na CeasaMinas, Reginaldo Ribeiro, comercializa pêssegos vindos direto do Rio Grande do Sul, que são armazenados em câmeras frias. Segundo ele, a safra daquela região deverá ser em torno de 20% menor.

“No Rio Grande do Sul, houve problemas com o desenvolvimento dos frutos, por conta do calor. Além do clima adverso, a grande safra e os preços baixos do fim de 2016 desestimularam o plantio para este ano. Com isso, muitos produtores fizeram o chamado abortamento manual dos pessegueiros, a fim de restringir a oferta”, ele explica.

Em relação ao preço, Ribeiro prevê valorização do produto. “Na comparação com a safra do fim do ano de 2016, acredito que o preço deva ficar em torno de 30% maior, em razão da queda esperada na oferta”.

Ele acredita que ainda haverá nova queda de preço até meados de dezembro. “Mas, daí em diante até o Natal, deverá haver um reajuste de 10% a 15% em relação ao preço atual”, aposta.
 
Pêssego chato
À primeira vista, ele chama atenção pelo formato, bem diferente dos pêssegos tradicionais. Trata-se do BRS Mandinho, primeira cultivar de pêssego achatado do país, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A variedade  foi lançada oficialmente em 2014 durante o VI Simpósio Internacional de Fruticultura Temperada na região Subtropical (Holantec), no interior de São Paulo, com previsão de chegada ao consumidor neste fim de ano. 

As pesquisas da Embrapa com o pêssego duraram 20 anos, metade dos quais foram dedicados especificamente à nova cultivar achatada.

Segundo a Embrapa, esta cultivar produz frutos de polpa amarela, com sabor doce ácido, mas com predominância do doce. A película é amarela com parte da área (40% a 50%, dependendo da insolação e tipo de adubação) coberta por vermelho sólido e vivo. O tamanho é pequeno, variando de 4,5cm a 6,5cm de diâmetro. A expectativa dos pesquisadores é de que, além do sabor, o formato represente um diferencial que agregue valor à fruta.

Você sabia?

A oferta total de pêssego no entreposto de Contagem em 2016 foi de 3,12 mil toneladas.

O município de Pinto Bandeira (RS), localizado a 138 quilômetros da capital gaúcha, foi o principal fornecedor de pêssego ao entreposto de Contagem em 2016, sendo responsável por 29,5% do total ofertado da fruta.

O segundo lugar na oferta foi ocupado pelo município mineiro de Barbacena, a cerca de 170 km da capital do estado, ofertando 27,4% do total.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Índice CEAGESP: frutas ficaram mais caras em agosto

A boa notícia ficou por conta das verduras que apresentaram queda de 17,02%.

Em agosto, o setor de frutas subiu 2,01%. As principais altas foram da acerola (38,8%), do caju (32,4%), do maracujá azedo (27,2%), do figo (25,4%) e do kiwi estrangeiro (20%). As principais baixas foram do manga tommy atkins (-14%), da melancia (-10,2%), da banana prata (-9,4%), do morango (-9,3%) e da manga palmer (-8,1%).

O setor de legumes registrou leve alta de 0,08%. As principais elevações ocorreram na vagem macarrão curta (35,5%), na abóbora japonesa (26,7%), no pepino caipira (24,7%), no quiabo (15,9%) e na berinjela (15,1%). As principais baixas ocorreram com o tomate (-23,4%), a ervilha torta (-17,6%), o pimentão verde (-15,7%), o pimentão amarelo (-7,9%) e o tomate caqui (-6%).

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O setor de verduras apresentou forte queda de 17,02%. As principais baixas foram do coentro (-48,9%), da escarola hidropônica (-33,6%), das alfaces hidropônicas crespa, lisa e mimosa (-31,1%), das alfaces americana e crespa (-30,5%), dos brócolos ninja e ramoso (-30%), da rúcula hidropônica (-30%) e do agrião hidropônico (-28,3%). As principais altas foram da cenoura com folhas (11,3%), da erva doce (9,5%), do orégano (7,7%) e do repolho (5,6%).

O setor de diversos apresentou baixa de 4,42%. Os principais recuos foram da cebola nacional (-14,5%), do alho nacional (-9,3%), do coco seco (-7,4%), do milho de pipoca estrangeiro (-5,2%), do amendoim com casca (-4,8%) e da batata beneficiada lisa (-2,9%). Não foram registrados aumentos nos produtos pesquisados.

O setor de pescados registrou alta de 0,97%. As principais altas foram do peixe espada 1,6%), da pescada goete (0,21%) e do salmão (0,15%). As principais baixas ficaram por conta da anchova (-1,7%), do cascote (-0,84%), da pescada (-0,52%) e do cação congelado (-0,5%).
- Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de agosto com queda de 0,29%. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra retração de 6,66% nos preços praticados. A descontinuidade da estiagem em meados do mês no estado de São Paulo ajudou a maioria dos produtos, principalmente do setor de Verduras.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 271.206 toneladas ante 269.826 negociadas em agosto de 2016. Crescimento de 0,51% em comparação ao mesmo período de 2016.

No acumulado do ano, houve crescimento de 3,85%. O volume passou de 2.098.787 toneladas negociadas em 2016 para 2.179.616 toneladas em 2017.

Os preços dos produtos encerraram o mês de agosto com pequena queda, ajudados pelos setores de Verduras e Diversos. As chuvas fracas, mas contínuas, prejudicaram algumas frutíferas. A previsão dos meteorologistas é de elevação das temperaturas e continuidade da estiagem até meados de setembro, com a média de chuvas para o mês concentrada na segunda quinzena. Com a chegada da primavera, o tempo mais quente favorecerá a maturação dos produtos, proporcionando melhoria na qualidade.