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terça-feira, 19 de março de 2019

Vitória proíbe agrotóxico que mais mata abelhas

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Este é um dos inseticidas mais usados no mundo, afirmam especialistas, responsável pela mortandade desses animais no meio rural. A Lei já foi publicada no Diário Oficial do estado capixaba.

A Câmara de Vereadores de Vitória, capital do Espírito Santo, aprovou o Projeto de Lei nº 102/2018, do vereador Fabrício Gandini (PPS), que proíbe o uso de agrotóxicos à base de neonicotinoide.

De acordo com o autor da proposta, o objetivo da proibição é impedir a morte de abelhas, visto que os agrotóxicos à base de neonicotinoide são extremamente letais para as colônias. Inclusive, este é um dos inseticidas mais usados no mundo -, o que não impediu todas as nações membros da União Europeia a também proibirem totalmente seu uso no início deste ano.

Um estudo recente sugere até que as abelhas estão ficando viciadas no neonicotinóide, que é uma classe de inseticida derivado da nicotina. “Eles descobriram que, embora as abelhas preferissem o alimento livre de pesticidas no início, com o tempo elas se alimentaram mais, exatamente, da comida com pesticidas”, afirma o estudo estudo produzido por uma equipe da Imperial College London e da Queen Mary University, ambas instituições britânicas.

Ainda segundo a pesquisa, as abelhas iam atrás dos alimentos com pesticidas mesmo quando as posições dos comedouros eram alteradas, sugerindo que elas conseguem detectar o pesticida dentro dos alimentos.

domingo, 6 de maio de 2018

ES torna obritória a rastreabilidade para oito produtos vegetais

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A partir do dia 27 de maio, a rastreabilidade passa ser obrigatória para oito produtos hortifrutícolas, são eles: o mamão, a banana, o tomate, o repolho, o chuchu, o pepino, a beterraba e o inhame. Demais produtos, o prazo se estende para novembro deste ano. 

Com isso, o consumidor capixaba poderá ter acesso a informações sobre as etapas de produção, transporte, armazenamento e comercialização de alimentos produzidos ou comercializados no Estado. Contribuindo assim, para a segurança alimentar e o controle de qualidade dos produtos. 

A identificação poderá ser realizada por meio de etiquetas impressas, ou escrita à mão, com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar as frutas e hortaliças frescas de forma única e inequívoca, no próprio produto, ou em caixas, sacarias e demais embalagens. 

Na identificação é preciso conter o nome comum da espécie vegetal, e a variedade quando houver; nome do produtor primário (preferencialmente), ou do distribuidor (no caso de lote consolidado), município e estado de origem, quando de origem nacional, e o país, caso o produto seja importado.

Segundo o coordenador de Projetos da Seag, Luciano Fasolo, a Portaria Conjunta da Rastreabilidade não traz em si grandes mudanças, ela apenas ratifica a obrigatoriedade de gerar informações mínimas sobre produção e manejo das culturas, além da emissão das notas fiscais. “Com a rastreabilidade, o produtor ganha mais reconhecimento por seu trabalho e o consumidor ganha mais qualidade no que consome”, destaca.

 É lei 

Foi assinada no ano passado uma Portaria Conjunta entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), e a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), que estabelece o sistema de rastreabilidade de frutas e hortaliças produzidas ou comercializadas no Espírito Santo.

Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), uma Normativa Conjunta do Mapa e Anvisa, que estabelece a obrigatoriedade de identificação única do seu responsável em produtos vegetais. A Norma é para possibilitar o acesso, pelas autoridades competentes, aos registros com as informações obrigatórias e documentais para fins de rastreabilidade.


quinta-feira, 12 de abril de 2018

CeasaES: comercialização em março registra aumento de 10%

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O entreposto matriz das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), fechou o mês de março com aumento de 10% no número de oferta em comparação ao mês anterior. Ao todo, foram vendidos na central aproximadamente 41,8 milhões de quilos de produtos hortifrutigranjeiros, o que gerou uma movimentação financeira de R$84,4 milhões. 

Um dos fatores relevantes para o acréscimo no número de oferta foi o aumento das vendas de produtos bastante consumidos na Semana santa, como o coentro, os ovos, o palmito, o repolho e os pescados. Somente estes produtos totalizaram 3,6 milhões de quilos no valor total ofertado, que representou um total de R$10,5 milhões. 

O setor de maior participação no montante foi o subgrupo de frutas brasileiras com 18,4 milhões de quilos, com destaque para as vendas de banana, mamão, melancia, laranja e manga. Já o subgrupo de raiz, bulbo, tubérculo e rizoma totalizaram 10,8 milhões de quilos. No subgrupo das hortaliças folhas o valor ofertado foi de 2,4 milhões de quilos.   

Ao todo, mais de 250 variedades de frutas, verduras, legumes, cereais, pescados, e outros produtos do setor agrícola foram vendidas no mês de março, sendo que 65% dos produtos ofertados são de procedência capixaba. Os outros 35% totaliza o valor da participação de outros estados brasileiros e países.


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Comercialização na Ceasa/ES cresce 24,6% e movimenta R$948 milhões

O ano de 2017 foi de superação da crise hídrica para a produção agrícola capixaba. Somente no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), o valor ofertado em 2017 comparado com o ano anterior teve aumento de 24,6%. Foram ofertados aproximadamente 488 milhões quilos de produtos, o que gerou uma movimentação financeira de R$ 948 milhões de reais. 

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O grupo das hortaliças teve aumento de 14,7% do aporte geral, somando mais de 254 milhões de quilos comercializados. O subgrupo raiz, bulbo, tubérculos e rizoma, com participação de 28,66%, apresentou aumento na oferta de 19,12%. O subgrupo das hortaliças fruto, com participação de 18,46%, apresentou elevação na oferta geral de 9,32%. Já as frutas brasileiras tiveram aumento de 44,72% na oferta. 

Com a volta do reequilíbrio da oferta, os preços dos alimentos registraram queda. O subgrupo de hortaliças folhas, flor e haste teve redução nos preços de 11,11% na média geral em relação ao ano de 2016. Os produtos que apresentaram maior decréscimo no preço médio foi o repolho roxo (-24,74%), a couve-flor (-22,31%), o repolho híbrido (-17,74%) e a couve chinesa (-5,66%). 

Entre os principais produtos do subgrupo raiz, tubérculo e rizoma que tiveram a maior redução no preço estão: cebola importada (-45,85%), batata (-44,60%), batata-doce (-39,15%), inhame (-32,27%), cenoura (- 20,73%), cebola amarela (-20,59%), beterraba (-20,00 %), batata-baroa (-19,06%), 

Os preços médios do subgrupo das hortaliças fruto apresentaram retração de (-14,02%) na média geral em relação ao ano anterior. Os produtos que apresentaram redução mais expressiva foram: o chuchu (-39,51%), a abóbora jacaré madura (-30,25%), a abóbora Maranhão (-19,87%), o tomate (-16,67%), e a vagem (- 6,05%).

Os preços médios do subgrupo das frutas brasileiras apresentaram decréscimo na média geral de (-15,64%) em 2017. Entre os principais produtos com diminuição no preço, merecem destaque o mamão Havaí (-39,67%), a maçã (-38,51%), o mamão formosa (-37,65), a banana-da-terra (-30,34%), a tangerina poncã (-23,97%), a banana-prata (- 23,26%), o maracujá azedo (-21,86%), e a banana-nanica (-10,26%).

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Ceasa/ES dá dicas sobre alimentação saudável no verão

A época mais quente do ano é um dos melhores períodos para aproveitar as praias e cachoeiras do Espírito Santo. Para não acabar com a diversão, além do filtro solar, os capixabas não devem abrir mão de ter uma alimentação saudável para evitar a desidratação e a intoxicação alimentar, problemas bem recorrentes nesta estação.

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Os cuidados com a alimentação incluem realizar de cinco a seis refeições por dia, e evitar alimentos que são preparados com produtos que estragam com facilidade como a maionese, o leite e os ovos. Escolher frutas, lanches saudáveis e saladas preparadas em casa, pode ser uma ótima opção.

Os alimentos gordurosos devem ser evitados, pois são mais difíceis de serem metabolizados nos dias mais quentes e podem causar a sensação de mal-estar. No verão, o consumo de líquidos deve ser maior para evitar a desidratação. Por isso, sucos, vitaminas, frutas e a famosa água de coco não podem faltar.


Segundo o nutricionista Thallyan Simonassi, durante o verão é melhor optar por alimentos ricos em vitaminas e sais minerais, para não ter uma desidratação. “Devido ao calor causado pelo verão, suamos muito e, assim, perdemos muita água e sais minerais. Por isso, é importante nos alimentarmos bem e tomar no mínimo dois litros de água por dia”. 

Frutas da estação

As frutas têm um importante papel, sendo fonte de hidratação por conter em suas substâncias grande quantidade de água. Uma ótima opção é a melancia. A fruta possui 92% de água em sua composição e, além de doce e saborosa, possui vários nutrientes benéficos para a saúde, como o licopeno e glutationa, responsáveis por proteger o organismo contra a oxidação celular.

Outra fruta que possui bastante água é a laranja, que além de consumida in natura pode ser usada no preparo de sucos. A laranja contém 89,6% de água em sua composição. O abacaxi, produto da safra, possui 83% de água.  Já o melão, possui 80%.

Economia

Com o início do verão a procura por frutas tropicais aumentou no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES). O coco verde chegou a registrar 40% de aumento nas vendas em dezembro. A fruta que é muito vendida nas praias, quiosques, bares e restaurantes, pode ser encontrada no mercado da Ceasa/ES custando R$1,10 a unidade.

A melancia registrou no mês de dezembro um aumento de 18% no número de oferta. O preço da melancia esta R$1,20 o quilo. Já o melão e a laranja registraram aumento de 7% no número de vendas em dezembro. O melão está sendo ofertado na Ceasa variando entre R$1,77 a R$5,55 o quilo. A laranja está sendo vendida de R$0,99 a R$3,56 o quilo, dependendo da variedade.

O abacaxi está na safra e com um preço bem acessível ao consumidor, o produto pode ser encontrado na Ceasa custando R$1,10 o quilo.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Ceasa ES: batata e a beterraba com queda de 12% nos preços.

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O entreposto matriz das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), localizado em Cariacica, fechou o mês de novembro com 40,7 mil toneladas de produtos ofertados, o que gerou uma movimentação financeira de R$73 milhões. Dentre os produtos mais comercializados o destaque ficou para a banana, a batata, o tomate, a laranja, a cebola, e o repolho híbrido.

O total de frutas, verduras e legumes comercializados foi de 40,4 mil toneladas, já a comercialização de pescados foi de 281 toneladas.

Ao todo, mais de 250 variedades de produtos foram vendidas no mês de novembro, sendo que 65% dos produtos ofertados são de procedência capixaba. Os outros 35% totaliza o valor da participação de outros estados brasileiros e países.

 Preços

No mês de novembro, os preços de alguns produtos tiveram queda comparado com o mês de outubro, como foi o caso do setor de raízes, bulbo e tubérculos que apresentou uma retraída de 14%. O destaque ficou para a batata e a beterraba com queda de 12% nos preços.

Já no setor das frutas brasileiras, a laranja passou a custar 44% mais barata, e o maracujá 42%. No setor das hortaliças, o chuchu se destacou com o valor 44% mais em conta que no mês anterior; o pimentão verde 39%; e o tomate longa vida 22%.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

ES: frutas e hortaliças produzidas no Estado terão rastreabilidade

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O consumidor vai poder ir ao supermercado e, com o smartphone, saber direitinho de onde vem o produto e sua qualidade.

O Governo capixaba, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) e da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), assinou na manhã da sexta-feira (24/11), na abertura do evento TecnoAgro Espírito Santo, em Vitória, a portaria conjunta que estabelece o sistema de rastreabilidade de frutas e hortaliças produzidas ou comercializadas no Espírito Santo.

Com isso, todas as etapas de produção, transporte, armazenamento e comercialização das frutas e hortaliças frescas terão registro digital para que o consumidor e as autoridades possam saber de todo o processo ao qual foram submetidos estes alimentos.

A portaria foi elaborada após debate realizado pelo Grupo de Trabalho criado pelo Ministério Público Estadual e contou com a participação da Seag, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Associação Capixaba de Supermercados  (Acaps), Pomar e Extrafruti. A promotora de Justiça Sandra Lengruber também participou da assinatura.

Durante a solenidade de abertura do TecnoAgro Espírito Santo, o governador Paulo Hartung ressaltou que o evento é importante na busca por avanços na agricultura capixaba.  Hartung destacou ainda o papel socioeconômico do setor. “Essa é a primeira edição de um evento que tem tudo para se consolidar em nosso Estado. A agricultura liderou no Espírito Santo durante séculos na busca da caminhada pelo desenvolvimento. Evidentemente, precisamos ter a capacidade de olhar para frente. Esse evento é uma tentativa de avançarmos neste mundo competitivo que vivemos - avançar e modernizar na prática da agricultura em terras capixabas”, pontuou.

Paulo Hartung ressaltou também a importância dos produtores estarem conectados com o consumidor final. “Importante avançar nas relações com os consumidores externos e internos. O mundo avança por um pedido de vida saudável. Precisamos conectar nossa agricultura neste mundo onde os consumidores querem saber a origem e forma de produção”, completou o governador.

O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, que participou do painel sobre a inovação no agronegócio, afirmou que a portaria que institui a rastreabilidade é uma inovação importante. “O consumidor vai poder ir ao supermercado e, com o smartphone, conseguir acessar por meio de um QR Code as informações de como foi produzido aquele alimento, onde foi, como foi o processo de produção. Para a elaboração dessa portaria da Seag e Sesa a participação do Ministério Público foi fundamental”, afirmou.

A promotora Sandra Lengruber destacou o trabalho em conjunto e a importância da atuação para garantir a segurança alimentar.

O prazo para a implantação da portaria será de 180 dias para produtos como mamão, banana, tomate, repolho, chuchu, pepino, beterraba e inhame e de 365 dias para os demais produtos, a contar da data da publicação.

A identificação poderá ser realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar as frutas e hortaliças frescas de forma única e inequívoca. 

Utilização de caixas plásticas na Ceasa

Além disso, também foi assinada uma portaria conjunta entre Seag, Idaf e as Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) para normatizar a utilização das caixas no entreposto.

Ela estabelece que o acondicionamento dos produtos seja feito apenas em caixas de madeira ou papelão de primeiro uso, ou em caixas plásticas retornáveis devidamente higienizadas.

Para o diretor-presidente do Idaf, Junior Abreu, esta é uma importante conquista. "A utilização de caixas de madeira usadas no acondicionamento desses produtos é um veículo de disseminação de pragas regulamentadas dos vegetais, além de outras doenças que podem representar risco potencial para a saúde humana e da perda da qualidade do produto", disse o diretor.

“Hoje demos um passo muito importante para promover a segurança alimentar de quem consome os hortifrutigranjeiros capixabas. Assinamos a portaria que trata sobre a implantação do sistema de caixas plásticas na Ceasa e, com isso, iremos diminuir o uso de caixas de madeiras, que são responsáveis por proliferar doenças e pragas no campo”, declarou o diretor-presidente da Ceasa-ES, Luiz Carlos Prezotti.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

ES exporta mais mamão do que todo o país

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A fruta é destaque desse mês na Ceasa capixaba, na grande Vitória.

O Espirito Santo é o maior exportador de mamão do país, estando acima da média anual da produtividade. No Estado, os municípios do Norte lideram a produção. É o caso de Linhares, por exemplo, responsável por 22% no número de oferta que entra no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES).

Outros municípios como Itaguaçu, Aracruz, Jaguaré e Pedro Canário, também são destaques na comercialização. Até o último mês, já passaram pelo mercado da Ceasa/ES, 8 milhões de quilos da fruta, o que gerou uma movimentação financeira de R$10 milhões.

Segundo o produtor Daniel Berger, que comercializa há 22 anos na Ceasa, as vendas do produto são positivas. “Vendo aproximadamente 15 mil quilos por semana, no período de safra esse número pode aumentar até para 60 mil quilos, onde consigo um lucro muito maior”, contou Berger.

Quanto aos preços, no mês de junho a julho o mamão formosa se encontra na safra e com o preço mais acessível ao consumidor. Neste período, o valor varia de R$1,17 á R$1,45 o quilo. Hoje o produto pode ser encontrado a R$1,58 o quilo. O mamão Havaí que entra na safra em outubro, esta custando em média R$1,30 o quilo. A caixa do produto com 13 kg pode ser encontrada a R$ 10. 

Plantio

O Estado produz 361.270 toneladas anuais, com uma área plantada de aproximadamente 7 mil ha, e uma produtividade em torno de 50 t/ha ano. São cultivados mamoeiros tanto do grupo Solo (frutos com 350 e 600 gramas), conhecidos como “mamão Papaia ou Havaí”, quanto do grupo Formosa, com frutos maiores, entre 800 e 1.200 gramas.

As lavouras de Formosa estão localizadas no extremo Norte do Estado, nos municípios de Pinheiros, Pedro Canário, Mucurici, Boa Esperança, Montanha e Conceição da Barra. Já as do grupo Solo concentram-se nos municípios de Linhares, Aracruz, Sooretama, São Mateus e Jaguaré, sendo considerados os principais produtores.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Aproveite a safra de morangos

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Nos meses de agosto e setembro, o morango se encontra em safra. Neste período, com o aumento da oferta do produto, o preço tende a ficar mais acessível ao consumidor. Na primeira semana de agosto, no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), registrou-se uma média no preço de R$ 6 (o quilo).

O Espírito Santo possui uma área plantada de aproximadamente 300 hectares de morangueiro, com uma produção em torno de 10 mil toneladas de frutas, concentrada nos municípios de Domingos Martins, Venda Nova do Imigrante, Santa Maria de Jetibá e Afonso Cláudio, considerados como a região do Polo de Morango no Estado. 

Produzido em municípios com o clima mais ameno, o morango é muito presente na gastronomia capixaba. Na região das montanhas, o produto ganha até festa temática, com direito a receitas preparadas com a fruta, como tortas, bombons, geleias e doces. Além de atrações culturais que celebram a colheita do morango.

Saúde

Segundo a nutricionista Mayara Magalhães, a fruta tem poucas calorias, é rica em vitamina A e C, fibras solúveis e potássio. Além disso, o morango possui propriedades antioxidantes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico protegendo o organismo contra infecções.

“A vitamina C é muito importante na saúde dos tecidos em geral, já que esta participa na síntese de colágeno. As fibras solúveis são aliadas na redução dos níveis de colesterol e promovem uma maior saciedade após o consumo, tornando a fruta uma excelente opção para quem deseja perder peso. Já o potássio ajuda a equilibrar a quantidade de sódio no organismo, evitando a retenção de líquidos”, explica a nutricionista.

terça-feira, 27 de junho de 2017

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS: O tropeço da Ceasa capixaba foi de - 5,16

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

Isso mesmo, a Ceasa de Vitória foi o reflexo do que vem acontecendo na agricultura do Espírito Santo, somados também à perda do poder aquisitivo da população que passou a comer menos. O que é preocupante.  O principal mercado do estado não cresceu ( - 5,16%) e faturou apenas R$ 877.708.855,07, apresentando movimentação de carga também negativa ( - 20,11%), ou 387.440.299 kg. 

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Em relação aos anos anteriores, a Ceasa de Vitória faturou R$ 925.486.921, 05 ( 2015) e R$ 917.374.559,46 ( 2014). 

O destaque ficou com o mercado de São Matheus, uma das grandes regiões produtoras do estado, que teve crescimento total nos negócios de 40,21 ( R$ 7.019.020,29), e movimentação de mercadoria de 2.989.206 kg ( + 12,23%). 

Em Colatina houve crescimento de 14,08% ( R$ 39.659.773,34); mas perdeu em cargas ( - 13,14%), movimentando apenas 17.529.518 kg. 

Somando os dividendos obtidos em todos os mercados da Ceasa Espírito Santo, o resultado foi de R$ 924.387.648,70, em 2016, segundo aponta estudos do governo federal.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Alimentos registram queda nos preços na Ceasa capixaba

Alguns produtos hortigranjeiros que são encontrados no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) apresentaram queda nos preços no mês de maio e na primeira semana de junho, em comparação com o mês de abril. Os alimentos que mais registraram baixa nos preços foram a abóbora, a tangerina, o mamão havaí, o tomate e o pimentão.

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A abóbora foi o item que mais registrou queda nos preços. Entre as variedades, a abóbora italiana foi destaque, com 47,48%. O produto, que no mês de abril custava R$1,39 o quilo, passou a ser comercializado a R$0,73. Em seguida ficou a abobrinha princesa, com queda de 44,62% no preço.

Com o início da safra, a tangerina também mostrou uma queda positiva no preço de 35%, ficando mais acessível ao consumidor e podendo ser encontrada no mercado da Ceasa a R$0,87 o quilo. O tomate registrou queda de 34% e a caixa de 20 quilos do fruto está custando em média R$25,00.

O mamão havaí teve redução de 32,41% no preço. A fruta, que era ofertada a R$ 1,45, passou a custar R$0,98. Já o pimentão está com o preço médio cotado a R$1,76 o quilo, o que totaliza um preço 20,36% mais barato que no mês anterior.

Outros produtos também foram destaque e estão com os preços mais acessíveis ao consumidor: o coentro (-16,77%), a maçã (16,67%), o morango (-15,21%), a cenoura (-12,41%), a uva, (-10,03), o pepino (-10%), e a batata doce (-9,38%).

Apesar da queda nos preços, alguns alimentos registraram alta, como o brócolis (38,70%), a chicória (25%), a couve chinesa (20%), a banana da terra (22,83%), a vagem (20,79%), o agrião (11%) e a cebola (11%). 

quinta-feira, 16 de março de 2017

Alimentos capixabas com selo de origem

Rotulagem e rastreabilidade de hortifrutícolas foram temas de reunião realizada pela Ceasa do Espírito Santo.

Na manhã da segunda-feira (13/3), foi realizada uma reunião com uma comissão que inclui representantes do governo, produtores rurais, e empresários atacadistas capixabas para discutir sobre o processo de regulamentação de rotulagem e rastreabilidade de produtos hortifrutícolas in natura no Espírito Santo.

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A reunião foi conduzida pelo diretor técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Mauro Rossoni Júnior, que falou sobre os critérios para a criação do programa de rastreabilidade e rotulagem de alimentos como frutas, verduras e legumes.

Para o diretor-presidente da Ceasa/ES, José Carlos Buffon, a rotulagem e a rastreabilidade dos alimentos começou a ser uma exigência do consumidor final "É muito importante o Estado ser um intermediador entre quem consome e quem produz. Precisamos mostrar para os produtores e atacadistas que cada vez mais o nível de exigência do consumidor por um produto mais qualificado aumenta", conta Buffon.

Segundo o gerente de agroecologia e produção vegetal da Seag, Marcus Magalhães, a rastreabilidade dos alimentos hortifrutícolas já é uma tendência global. “Já existem operadores no Espírito Santo trabalhando com essa tecnologia, e que estão disponíveis nas grandes redes de comércio de Vitória, como o caso do Extrafruti e Hortifruti. A Seag acompanha essa novidade para preparar o público consumidor e os produtores para esse processo”, afirmou Magalhães.

Rastreabilidade e rotulagem

A rastreabilidade indica todo o caminho do alimento, desde o cultivo, passando pelas técnicas adotadas na lavoura, colheita, até chegar ao consumidor. Frutas, legumes e verduras produzidos no Espírito Santo devem ser identificados e receber um código para cadastro em sistema computadorizado. Com isso, origem de cada alimento poderá ser observada de qualquer lugar do mundo.

O programa deve ser implementado pelo Governo do Estado, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) e a Secretaria de Estado da Saúde (sesa).

terça-feira, 7 de março de 2017

Ceasa ES tem abóbora baratinha


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O preço da abóbora vareia de R$0,59 à R$1,54 no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES). Dentre as variedades vendidas estão a abóbora menina, abóbora princesa, abóbora moranga e abóbora jacaré verde e madura.

Benefícios

A abóbora pode ser usada no preparo de doces, bolos, purês, saladas e sopas. Além de ser uma boa opção gastronômica, o legume é uma ótima alternativa para quem procura perder peso. Em uma porção de 100 gramas, o consumo é de 25 calorias. Alguns estudos também mostram que as fibras da abóbora ajudam a diminuir a sensação de fome.

Além disso, a abóbora possui cálcio, fósforo, ferro, potássio e contém boas quantidades de nutrientes antioxidantes. O seu consumo auxilia na prevenção  de certos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, derrames e problemas de visão, como a catarata.

Outras substâncias benéficas para a saúde também são encontradas na abóbora como o betacaroteno. Uma vez ingerido, o betacaroteno pode ser convertido em vitamina A (retinol) ou agir como um antioxidante que ajuda a proteger as células dos efeitos nocivos dos radicais livres.

 Já o ferro e o zinco presentes na abóbora, estão relacionados, respectivamente, na formação adequada de glóbulos vermelhos que levam oxigênio para todo organismo e ao bom funcionamento do sistema imunológico.

 Segundo a nutricionista Matilde Alves até as sementes devem ser consumidas “As sementes possuem gorduras insaturadas que estão associadas à promoção da saúde cardiovascular. São essas gorduras que controlam os níveis de colesterol no sangue”, ressalta a nutricionista. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Ceasa capixaba anuncia balanço de 2016

Ceasa/ES fecha o ano de 2016 com 392 milhões de quilos de produtos hortigranjeiros, confirmando queda do volume ofertado se comparado a 2015.

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No ano de 2016, circularam na unidade de Cariacica das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), 392 milhões de quilos de produtos hortigranjeiros. A média mensal foi de 32,6 milhões de quilos. A movimentação financeira totalizou R$ 908 milhões.

Comparado o volume comercializado em 2016 com o mesmo período em 2015, a redução no número total de oferta foi de 19,78%. O setor das frutas teve a maior queda com 37,34% em relação com o ano anterior. O grupo das hortaliças (raízes, tubérculos, bulbo, folhas, haste e rizomas) teve queda de 14,50%.

Segundo o diretor-presidente da Ceasa/ES, José Carlos Buffon, o que explica a diminuição da oferta é a crise hídrica. “Nos últimos 3 anos, estamos enfrentando um período de falta de chuvas, com isso, o produtor ficou prejudicado e teve perda em suas lavouras. Com a estiagem o produtor também passou a plantar menos, por isso, a oferta dos produtos veio a diminuir”, contou Buffon.

Os produtos mais comercializados no ano passado foram: a batata inglesa, a banana, o tomate, a cebola, os ovos, a cenoura, a laranja, o repolho, a maçã, a melancia, o chuchu, o mamão, a manga, a abóbora e o abacaxi. Juntos eles representam 73%, somando mais de 285 mil toneladas.

O município que foi destaque na comercialização dos produtos foi Santa Maria De Jetibá com 27%, seguido de Domingos Martins com 12,35%. Outros 68 municípios também participaram da comercialização da Unidade.

Preços

Os preços médios do subgrupo de hortaliças folhas, flor e haste, aumentaram 8,79% na média geral, em relação ao ano de 2015. Os preços médios do subgrupo de hortaliças fruto apresentaram aumento de 10,07%. O subgrupo de hortaliças raiz, bulbos, tubérculos e rizoma apresentaram leve alta na ordem de 0,45% na média geral. As Frutas brasileiras apresentaram aumento na média 42,11% em 2016.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Lição de casa bem feita da Ceasa capixaba

Central de abastecimento anuncia independência financeira e abre mão de orçamento do Governo do Espírito Santo, estado da Região Sudeste  que não enfrenta problemas de falta de dinheiro para os servidores públicos.

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Pela primeira vez, a Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) abriu mão de repasse de recursos do Governo do Estado para custear suas despesas e anunciou a independência financeira da empresa pública. O comunicado foi feito, nesta semana, pelo diretor-presidente da Ceasa-ES, José Carlos Buffon, ao governador Paulo Hartung.

O repasse financeiro efetuado pelo Tesouro Estadual era utilizado para aportar os custos com a folha de pessoal, valor principal com o Parcelamento Especial (Paes) e investimentos. A partir deste ano, a Ceasa-ES abdica deste repasse e assume todas as despesas da organização.

Nos últimos 10 anos – em valores corrigidos – o Tesouro Estadual destinou mais de R$ 85 milhões para custear as despesas da Ceasa-ES. Em 2014, por exemplo, foi repassada a quantia de R$8,6 milhões, em 2015, este número caiu para R$ 6,2 milhões. Por fim, em 2016, o aporte financeiro passou para R$ 5,1 milhões.

Em busca da independência financeira, o trabalho começou desde o início da nova gestão, com a implantação do primeiro planejamento estratégico da empresa. Em observância às diretrizes traçadas na Carteira de Projetos do Planejamento, a Ceasa-ES adotou diversas medidas visando aumentar a receita e diminuir as despesas, tais como: o aumento do rateio das despesas comuns, o reajuste da tarifa de acesso ao estacionamento, a implementação da concessão de lojas e o leilão de automóveis pertencentes à frota própria, que geravam alto custo com manutenção.

"A Ceasa/ES se compromete com o Governo do Estado e com todos os cidadãos capixabas a arcar com todas as despesas da empresa, por meio da consolidação de novas medidas que viabilizem o aumento da receita e diminuição dos gastos", afirmou o diretor-presidente, José Carlos Buffon.

Tesouro Estadual

O Tesouro Estadual é a principal fonte de recursos financeiros do Governo do Estado. Em resumo, é o “caixa” da gestão para onde vai o dinheiro da receita de impostos do contribuinte, arrecadação orçamentária do Governo Federal, empréstimos, entre outras fontes.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Maracujá é destaque na Ceasa capixaba

As vendas chegaram a  R$7,8 milhões, desta fruta que é produzida em quatro municípios. Veja também os benefícios do maracujá para a saúde

   

                    
 


No mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) de agosto a setembro de 2016, circularam cerca de dois milhões de quilos de maracujá, o que gerou uma movimentação financeira de R$7,8 milhões.  O quilo do maracujá azedo está sendo ofertado a R$3,63 e o maracujá azedo extra a R$4,63.

No Estado, os municípios que lideram a oferta do maracujá para o mercado consumidor são: Afonso Claudio, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa e Vila Valério. Entre eles, o município de Afonso Cláudio se destaca nas vendas, durante os nove meses deste ano, cerca de 17% foram vendidos, um total de 355 mil toneladas de maracujá foram oriundos do município.

Outros estados como a Bahia, Pernambuco e São Paulo também participam no número de oferta. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, atualmente o Brasil é o maior produtor de maracujá no mundo.

Saúde

O maracujá é uma fruta azeda bastante usada na culinária brasileira para o preparo de doces como mousses, sucos, sorvetes, chocolates, bolos, biscoitos e tortas, e em combinações salgadas como molhos e cremes para carnes. A fruta também é conhecida por ser um dos melhores calmantes naturais, pela grande quantidade de passiflorina substância muito presente na fruta, que tem ação sedativa.

A fruta é uma boa fonte de vitamina C, possui propriedades antioxidantes que contribuem para o bom funcionamento do sistema de defesas do corpo contra infecções. Outro benefício presente na fruta são as fibras solúveis, essa substância é responsável por limpar as toxinas armazenadas no cólon, auxiliando na prevenção do câncer neste local.

Segundo a nutricionista Matilde Alves o maracujá é rico em potássio e fósforo “A fruta é rica em potássio, esse elemento é fundamental para regular a pressão arterial. O fósforo tem papel fundamental na saúde de ossos e dentes”, disse a nutricionista.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Ceasa capixaba ensina os benefícios da manga

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Considerada a segunda fruta tropical mais consumida no mundo, a manga é ingerida sozinha ou pode ser utilizada no preparo de saladas, pratos principais e sobremesas. No Espírito Santo o consumo do alimento também é grande, tanto que somente neste mês, circularam aproximadamente 730 toneladas da fruta no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES). No local, atualmente são vendidas cinco variedades: haden, palmer, manguita, tommy e espada.

 Com substâncias benéficas para a saúde, a manga é rica em vitaminas do complexo A e C. A vitamina A presente na fruta garante a saúde da visão, auxilia na formação da pele, e também atua como formação de colágeno e renovação celular. A Vitamina C é uma importante aliada para o fortalecimento do sistema imunológico, fazendo com que o organismo fique mais resistente a infecções.

 A nutricionista Matilde Alves salientou que algumas pessoas acreditam que a manga é um alimento que não pode ser consumido com leite. Outra curiosidade que envolve a manga é que ela possui bastantes calorias.

 “A recomendação é uma ou duas fatias durante o dia, pois em cada 100 gramas de manga têm em média 60 calorias. Quanto ao consumo de manga com leite isso não faz mal algum. Acredita-se que essa crença popular surgiu na época do Brasil colônia, período em que a manga era considerada uma fruta nobre, e o leite tinha em fácil acesso para os escravos, com isso, para que o consumo da manga parasse entre os escravos, a classe alta da época inventou que os dois alimentos juntos faziam mal,” contou a nutricionista Matilde Alves.

Plantio

No Espírito Santo, os municípios que lideram a oferta da manga para o mercado consumidor são Laranja da Terra, Afonso Cláudio, Santa Teresa, Mantenópolis, Itaguaçú e Jaguaré. Entre eles, o município de Laranja da Terra se destaca nas vendas no mercado Ceasa/ES: de janeiro a agosto de 2016 cerca de 150 mil toneladas de manga foram oriundos do município.

 Outros estados como Alagoas, Bahia e Ceará também somam o valor total da comercialização de manga. Ao todo somente neste ano, foram ofertados 3,8 milhões de quilos de manga, o que gerou uma movimentação financeira de R$11,5 milhões.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Primavera vai trazer muita chuva para a Região Sudeste


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Inmet divulgou prognóstico para a estação que se inicia, com boas notícias para várias regiões produtoras do país. No Sudeste, um alento para municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, que sofrem com a seca. Veja também outras áreas produtoras do país e como vai ser.

A primavera começou oficialmente às 11h21min (horário de Brasília) desta quinta-feira (22) e termina às 8h44min de 21 de dezembro de 2016. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esta é uma estação de transição entre o inverno e o verão, com mudanças nas condições de tempo, ocorrência de chuvas em forma de pancadas, possibilidade de granizo, ventos fortes e gradativa elevação das temperaturas durante a estação. Por causa de suas características climáticas, a primavera é importante para a atividade agrícola em quase todo o território brasileiro.

Abaixo, o prognóstico do Inmet para a estação:

Previsão climática para a primevera
Condições oceânicas atuais

A primavera de 2016 será marcada pela atuação do fenômeno oceânico-atmosférico La Niña. Durante a segunda quinzena de setembro, a faixa equatorial do Oceano Pacífico manteve-se dominada por anomalias negativas da Temperatura da Superfície do Mar (TSM). A tendência é que esse processo de resfriamento se mantenha, com possibilidade de evolução para uma situação de La Niña com características de evento na categoria fraca.

De maneira geral, a ocorrência do fenômeno La Niña é favorável às chuvas na Região Nordeste e desfavorável no Sul nos meses de verão e outono. Porém, outros fatores, como a temperatura na superfície do Oceano Atlântico Tropical e na área oceânica próxima à costa do Uruguai e da Região Sul, poderão influenciar, dependendo das suas características durante essas estações, no regime de chuvas, intensificando ou atenuando os efeitos do La Niña.

Os modelos de previsão de TSM do IRI (Research Institute for Climate and Society) mantêm a maior probabilidade de um novo episódio de fenômeno La Niña. As probabilidades de ocorrência de La Niña na previsão feita em setembro se mantêm, podendo se prolongar até janeiro de 2017, segundo os modelos do IRI. Tais prognósticos, juntamente com as observações dos últimos meses, indicam, até o momento, que o fenômeno em desenvolvimento La Niña deverá ser de intensidade fraca e de curta duração – menos que 12 meses.

Prognóstico climático por região para o período OND/2016
A qualidade das chuvas – frequência e quantidade – nos meses da primavera é fator crucial para o bom desempenho na produção de grãos da primeira safra no Brasil. Nesse contexto, uma análise prognóstica das condições climáticas para todo o Brasil no trimestre outubro-novembro-dezembro de 2016 (mapa abaixo). Os prognósticos aqui apresentados baseiam-se na análise das tendências das condições oceânico-atmosféricas que influenciam o clima no Brasil e em projeções de modelos climáticos como o do Inmet.

 Previsão de anomalias de precipitação do modelo estatístico do INMET para o trimestre:

Região Norte
A Região Norte apresentou um primeiro semestre seco, chegando a ter áreas com seca classificada como de extrema intensidade, semelhante a situações observadas nas secas de 2005 e 2010. De modo geral, os modelos climáticos indicam que a região deve apresentar forte variabilidade espacial na distribuição de chuvas, com significativa probabilidade de áreas com chuvas dentro da faixa normal ou acima principalmente no Acre e norte do Amazonas, excetuando-se o Estado do Pará, em sua porção nordeste.

Região Nordeste
Climatologicamente na Região Nordeste temos o início das chuvas no sul do Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia e nos meses de novembro e dezembro as chuvas diminuem em grande parte do litoral leste entre Natal e Aracaju. Na primavera de 2016, a posição mais ao sul da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), a posição mais a oeste e mais ao sul da Alta Subtropical do Atlântico Sul traz grandes possibilidades das chuvas no setor leste da Região Nordeste se situarem de normal a acima da normal climatológica neste período. Ressalta-se que a região passa por cinco anos consecutivos de seca (2012-2016), em localidades de alguns Estados como é o caso do Ceará, tem-se observado a maior seca desde o ano de 1910.

Região Centro-Oeste
Assim como a Região Norte, o primeiro semestre de 2016 foi marcado por irregularidade das chuvas e acumulados inferiores à normal climatológica (Figura abaixo). Em algumas áreas do Centro-Oeste houve mais de 90 dias sem chuvas significativas com as represas e os reservatórios em baixa ocasionando racionamento de água em algumas áreas da região e risco de racionamento de água no Distrito Federal. Para a primavera, começa a atuação da formação de sistemas de baixa pressão atmosférica, que geralmente estão associados à ocorrência de chuvas regulares e intensas. A previsão para os próximos três meses (outubro, novembro e dezembro) indica chuvas acima da normal em parte do estado de Goiás e nordeste do Mato Grosso, com a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) mais ao norte de sua posição climatológica, acarretando na possibilidade, inclusive, de eventos extremos como chuvas intensas, ventos fortes e queda de granizo em todos os estados da região. As chuvas poderão beneficiar a agricultura e o desenvolvimento dos cultivos da Região. Já o prognóstico para o estado de Mato Grosso do Sul indica maior probabilidade de chuvas abaixo da média no trimestre, ressaltando que a média trimestral é alta.

Região Sudeste
Para a Região Sudeste, sistemas de baixa pressão atmosférica, posição da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), ausência de bloqueios atmosféricos e a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), favorecerão as chuvas que por vezes será com muita intensidade em toda a Região. Previsão em longo prazo de chuvas acima da normal climatológica, concentrada nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, beneficiando a agricultura e o desenvolvimento dos cultivos. Os reservatórios da região deverão ser beneficiados, inclusive na região da nascente do rio São Francisco, que poderá ter um grande aporte de água minimizando a estiagem que a afeta há pelo menos cinco anos (2012 - 2016), incluindo o norte do estado de Minas Gerais, área de semiárido que frequentemente sofre com as secas e norte do Espírito Santo.  Chuvas intensas e enxurradas nas áreas vulneráveis deverão ser monitoradas com atenção (Defesa Civil), observando sempre os avisos meteorológicos especiais que serão emitidos pelo Inmet.

Região Sul
Ao contrário das outras regiões, o Sul do Brasil poderá ter uma distribuição de chuvas irregulares, porque, quando há previsão de formação de ZCAS nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, poderá haver uma diminuição das chuvas (condição atmosférica conhecida como subsidência) em grande parte da região, com destaque para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, enfraquecendo as frentes frias e os Complexos Convectivos de Meso Escala (CCM), principais sistemas meteorológicos que ocasionam as chuvas entre a primavera e o verão. Previsão de chuvas irregulares e abaixo da normal climatológica, especialmente na metade norte do Paraná. Especial atenção à agricultura (manejo agrícola e escalonamento na plantação das culturas), pois poderá haver longos períodos sem chuva na região.
Fonte CeasaMinas

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Seca no ES: prejuízo de mais de R$ 3,6 bilhões na agricultura

Represa que abastece dois municípios e a capital do estado tem água somente para 20 dias.

           

Com a falta de chuva e a seca no Espírito Santo, o setor agrícola capixaba acumula perda de mais de R$ 3,6 bilhões ao longo dos dois últimos anos. A redução na produção agrícola de 2015 para 2016, em comparação à safra de 2014, supera dois milhões de toneladas, que representam queda de 30% de toda a produção.

A cafeicultura, a fruticultura e a olericultura amargam as piores perdas. A avaliação do cenário no Espírito santo foi feita com base em estudos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Somente a produção do Café Conilon, tendo como base a produção de 2014, registrou uma queda de 40% na produção, se comparada com a projeção para 2016, e 23% a menos em relação a 2015. Em valores, nos últimos dois anos a seca levou a uma perda de R$ 2,2 bilhões aos cafeicultores capixabas. O número de sacas colhidas reduziu de 9,9 milhões em 2014 para 7,7 milhões em 2015 e 5,9 milhões em 2016. Já a produção do café arábica não sofreu queda no período.

Na fruticultura a perda foi de 434 mil toneladas de produtos como o mamão, laranja, abacaxi, goiaba, maracujá e cacau. Isso representou uma retração no valor de produção em R$ 957 milhões. Para se ter uma ideia do prejuízo, só o mamão teve queda de 56% em sua produção este ano, comparada ao ano de 2014. Ou seja, 144 mil toneladas a menos.

No ramo das oleirícolas, como tomate, cenoura, chuchu, inhame, gengibre, além das folhosas, a perda foi de 78 mil toneladas em 2015 e de 19 mil toneladas em 2016, o que representou a redução de R$ 228 milhões em valor de produção.

Na pecuária de leite serão 30,4 milhões de litros a menos produzidos em 2016 em comparação com 2014, uma queda de 10 milhões de litros do ano passado para este. O balanço da perda da pecuária de leite até agora se refere aos produtos inspecionados pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE), Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ou Serviço de Inspeção Federal (SIF).

O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, afirma que o Estado passa pela segunda pior crise da história na agricultura. “A primeira e mais sentida pela população, pois a economia não era diversificada, foi a crise do café na década de 60, quando cafezais foram erradicados para que a produção fosse equiparada ao consumo. E a segunda é a atual, em decorrência da crise hídrica. Nestes três últimos anos de estiagem tivemos a redução de 30% na produção, se comparada à produção de 2014 com a atual, o que representa uma perda de mais de R$ 3,6 bilhões na produção agrícola”, avaliou o secretário.

Octaciano destaca que o Governo está trabalhando para minimizar os impactos da seca para os próximos anos. Além do programa de construção de barragens, que vai garantir a reservação hídrica no futuro, também está em curso o Programa de Reflorestamento e Recuperação de Nascentes.

Programa Estadual de Construção de Barragens

Para minimizar os impactos da falta de chuvas no futuro, o Governo lançou no ano passado o Programa Estadual de Construção de Barragens, que prevê investimentos de R$ 90 milhões para a implantação de mais de 60 reservatórios de água no interior do Estado até 2018, além da retomada das obras da barragem de Pinheiros, a maior do Espírito Santo, da implantação da barragem do Rio Jucu e da construção de outras seis barragens de médio porte por um convênio entre a Seag e a Cesan, órgãos que gerenciam o programa.

Dos 60 reservatórios, 34 serão de usos múltiplos de médio porte no interior do Estado e outras 26 barragens de uso coletivo em assentamentos de trabalhadores rurais capixabas no Norte do Espírito Santo. Estima-se que com a implantação das 60 barragens sejam armazenados 67,2 bilhões de litros de água: o suficiente para abastecer 1,2 milhão de pessoas durante um ano, ou irrigar 22 mil hectares de café.

Caminhões-pipa
Para atender a população de municípios que estão em situação extremamente crítica, a Seag disponibilizou 20 caminhões-pipa. Os veículos estão sendo usados, exclusivamente, para o abastecimento humano.

Certificado Sustentabilidade
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), instituiu o Certificado de Sustentabilidade Quanto ao uso da Água no Espírito Santo. O documento, que tem como público- alvo os produtores rurais, substitui provisoriamente, pelo período de um ano, a outorga para utilização de sistemas de irrigação que sejam sustentáveis nas lavouras.

Produtores rurais atendidos pelo Banestes

O Banestes atende cerca de 6.000 produtores (mês de referência: agosto/2016) com linhas de crédito rural, correspondendo a 8,5% do volume total de crédito rural concedido no Espírito Santo (Fonte: Sisbacen - junho/2016). O volume da carteira de crédito rural do Banestes é de R$ 373 milhões.

Com a finalidade de adequar as condições de amortização das dívidas à efetiva capacidade de pagamento dos produtores rurais, o Banestes se antecipou às medidas adotadas pelo Conselho Monetário Nacional. Desde outubro de 2015, o Banestes adotou condições similares às definidas na Resolução 4.519, do Conselho Monetário Nacional (CMN), de 14/09/2016, que trata da possibilidade de os produtores renegociarem as suas operações de crédito rural. Em resumo, tais medidas já foram adotadas em ampla escala no Banestes, analisando a situação de cada cliente.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Ceasa Capixaba festeja sucesso na venda de pescados

Comercialização de pescados na Ceasa é destaque com 3,2 milhões de quilos em um ano de existência.Peroá, corvina, sardinha e cação foram os mais vendidos nesse período.

           
           

No primeiro ano de comercialização de pescados por atacado na Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) circularam cerca de 3,2 milhões de quilos, o que gerou uma movimentação financeira de R$22 milhões. De acordo com dados do setor de estatística da Ceasa/ES, de setembro de 2015 até o momento, 53 variedades de pescados foram vendidas no mercado.

O destaque na oferta foram para os peixes da água salgada, como o peroá com 894 mil toneladas, a corvina com 340 mil toneladas, a sardinha com 321,7 mil toneladas e o cação com 159 mil toneladas. Outros produtos como o camarão, a tilápia, a manjuba, e o pargo também apresentaram números expressivos na comercialização.

A comercialização de peixes por atacado – que acontecia na Vila Rubim – foi transferida para Ceasa/ES no final de agosto de 2015. Atualmente 39 vendedores estão cadastrados e atuam na comercialização por atacado de pescados frescos variados. A comercialização por varejo continua na Vila Rubim.

Segundo o presidente da Associação dos Pregoeiros Atacadistas de Pescados do Espírito Santo (Apapes), Sério Rogério Gonçalves, a vinda para a Ceasa/ES ofereceu infraestrutura para a venda dos pescados. “Aqui na Ceasa/ES, nós podemos vender os pescados em um espaço grande com infraestrutura que nos oferece a proteção do sol e da chuva”, contou Gonçalves.

De acordo com o diretor-presidente da Ceasa/ES, José Carlos Buffon, foi extremamente oportuno à decisão da Ceasa/ES de abrir o espaço para a comercialização de pescados por atacado. ”Nós já tínhamos uma vontade de trazer outro seguimento de comercialização por atacado para a Ceasa/ES, quando recebemos a demanda, nós nos reunimos para decidir um horário ocioso que não tivesse à movimentação de hortifrutigranjeiros no mercado, podendo assim, movimentar o mercado e oferecer um espaço ideal para a comercialização dos pescados. Neste primeiro ano de oferta o saldo foi bastante positivo”, ressaltou Buffon.

Serviço:

Horário de comercialização dos pescados: De segunda-feira á sexta-feira, das 16h30 às 18h.

Como comprar? Diferente da comercialização de hortigranjeiros, para compra dos pescados, é necessário que seja feito o cadastro de comprador na gerência de mercado da Ceasa/ES.

Outras informações pelo telefone: (27)3136-2324.