quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

CeasaMinas: Hortaliças ficam 22,8% mais caras

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O grupo das hortaliças, que inclui legumes e verduras, ficou 22,8% mais caro no último mês de janeiro quando comparado a dezembro de 2017, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. No sentido inverso, as frutas apresentaram queda de 7% no preço médio, e os ovos, redução de 12,6%. Com isso, o valor médio do grupo de hortigranjeiros fechou o mês passado em R$ 1,87/kg, valor 3,9% maior que em dezembro.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a alta de preço das hortaliças foi influenciada principalmente pela combinação de chuvas e altas temperaturas, o que afetou a produção de vários alimentos. As hortaliças que mais contribuíram para o aumento do preço médio do grupo foram o tomate (90,6%); berinjela (47%); pepino (42,3%); cenoura (38%); beterraba (36%); moranga híbrida (22,4%) e batata (15,1%).

No caso do tomate, além do clima adverso, o percentual mais alto também foi influenciado pela base de comparação de dezembro, quando o produto estava com preços baixos. Naquele mês, o quilo no atacado era em média de R$ 1,17 e passou a R$ 2,23 em janeiro. Mas o consumidor deve ficar atento, pois o valor do tomate já cedeu em relação a janeiro. Nos primeiros seis dias de fevereiro, o quilo foi comercializado em média a R$ 1,60/kg, no atacado da CeasaMinas.

Mesmo com essas altas, o mercado registrou também queda de preços em algumas hortaliças, a exemplo do quiabo (-24,3%); milho verde (-21,6%); abobrinha italiana (-9%) e pimentão (-3%).

Frutas

A queda de preço das frutas pode ser explicada pelo aumento de 1,7% na oferta, mas também por serem produtos menos sensíveis às mesmas condições climáticas que prejudicaram as hortaliças. Outra característica desse mercado é a diversidade da procedência, uma vez que o entreposto de Contagem recebe frutas de diferentes estados. ?Mesmo que um estado tenha problemas climáticos, o mercado acaba recebendo frutas vindas de outras regiões, o que reduz o impacto sobre a oferta e os preços dentro do entreposto?, explica Ricardo Martins.

As férias escolares de janeiro também contribuíram para reduzir a demanda sobre algumas frutas, a exemplo da maçã e laranja, o que alivia a pressão nos preços.

Entre os destaques das quedas, estão o abacate (-43,5%); limão tahiti (-33,9%); banana nanica (-28,6%); manga (-11,4%) e mamão formosa (-10,9%).

Entre as frutas que ficaram mais caras, os destaques foram a banana prata (56%); mamão havaí (16,9%); abacaxi (10%) e melancia (8%).

A banana prata, apesar da alta, já recou de preço. Em dezembro, foi comercializada a R$ 1,50/kg e passou a R$ 2,34/kg em janeiro. No início de fevereiro, o produto ficou em R$ 1,83/kg, graças à regularização da oferta.

Além dos produtos em queda de preço já citados, também valem como dicas de consumo a mandioquinha (baroa), goiaba, maçã nacional, morango e uva niágara.
Já no caso dos ovos, vale lembrar que a redução de 12,6% no preço tende a ser revertida com a chegada da Quaresma, que é tradicionalmente o período do ano de maior demanda pelo produto.

O Boletim Diário de Preços e outros dados ligados à comercialização de produtos podem ser consultados no site da CeasaMinas, no link Informações de Mercado.

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