quarta-feira, 31 de maio de 2017

Preço médio de hortigranjeiros fica 1,6% menor em abril

Mas, houve altas consideráveis, como a do tomate. Em comparação, o Índice Ceagesp (SP) em relação ao mesmo mês, conforme publicamos aqui, registrou média de 1,59%. Apesar dessa redução no volume total, o que foi verificado em alguns setores é que houve aumento de preço. Exemplos: cebola nacional, alho e pescados.   

O preço médio dos hortigranjeiros caiu 1,6% em abril no comparativo com março, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Entre as quedas, o destaque foi o subgrupo das frutas, cujo preço médio foi 2,7% menor, influenciado pela demanda menor, comum no clima mais ameno.

                 
Resultado de imagem para ovos

 Os ovos também contribuíram para a redução do grupo dos hortigranjeiros, com queda de 27,9%. Já o subgrupo das hortaliças (legumes e verduras) apresentou alta de 9% no valor médio do quilo.

Entre as frutas, os produtos que mais influenciaram a redução de preço foram a laranja pera (- 13,4%), abacaxi (- 6,1%), melancia (- 28,7%), e ainda aqueles que estão em safra, a exemplo da tangerina ponkan (- 53,5%); abacate (-11,7%), maracujá (- 13,4%) e maçã brasileira (- 8,5%).

As variedades prata e caturra de banana, apesar das altas de preço de 7,7% e 11,2% respectivamente, já vêm apresentando redução de valor nos últimos dias. Isso se deve à entrada de mercadorias de grandes áreas produtoras de Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, o que deve deixar a fruta mais favorável ao consumidor até o fim de maio.

As variedades de mamão havaí e formosa estão em situação favorável para o consumidor, embora tenham apresentado pequenas variações de preço no fechamento do mês, de 2,9% e de 0,6%, respectivamente.

Já a manga ficou 5% mais cara, já que nesta época a oferta se concentra nas variedades consideradas mais nobres, a exemplo da tommy, palmer, e haden.

Hortaliças
Os produtos que mais contribuíram para alta no valor do subgrupo das hortaliças foram o tomate (40,7%); quiabo (30,6%); batata (28,9%); repolho (28%); cebola (14,5%); pepino (13,3%) e beterraba (3,1%).

Entre estas hortaliças, vale destacar que o tomate mais caro se deve basicamente à redução da oferta, em razão de chuvas em regiões produtoras. Houve também influência do clima mais ameno, o que acabou retardando o desenvolvimento da hortaliça.

Já a alta da batata também é conseqüência da redução da oferta ligada às chuvas. No entanto, essa alta de preço representa uma recuperação do valor do produto, uma vez que a batata vinha apresentando preços baixos desde o segundo semestre de 2016.

Para se ter uma idéia, o preço médio da batata no fechamento do último mês de abril (R$ 1,07/kg) no atacado ainda foi inferior à media de preço de todo o ano de 2016, que foi de R$ 1,76/kg, ou do praticado em abril daquele ano (R$ 2,21/kg). Por isso, a situação de batata ainda pode ser considerada favorável ao consumidor.

Já entre as hortaliças com redução de preços, os destaques foram o chuchu (-29,3%); inhame (- 13,3%); mandioquinha/cenoura amarela (- 10,3%); mandioca (- 5,8%); abobrinha italiana (- 3,1%) e moranga híbrida (- 4,2%).

Ovos

O consumidor também deve aproveitar a boa situação de ovos, cuja redução de preço é comum após a passagem da Quaresma, período no qual a demanda pressionou o valor do produto.

Confira as principais dicas de consumo de frutas e hortaliças para maio:

Hortaliças com preços favoráveis ao consumidor

Batata (apesar da alta em abril)
chuchu (- 29,3%)
inhame (- 13,3%)
mandioquinha/cenoura amarela (- 10,3%)
abobrinha italiana (- 3,1%)
moranga híbrida (- 4,2%)
mandioca (-5,8%)

Frutas com preços favoráveis ao consumidor

laranja pera (- 13,4%)
abacaxi (- 6,1%)
melancia (- 28,7%)
tangerina ponkan (- 53,5%)
abacate (- 11,7%)
maracujá (- 13,4%)
maçã brasileira (- 8,5%).
mamões formosa e havaí (apesar da alta em abril)

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