quinta-feira, 16 de março de 2017

Alimentos capixabas com selo de origem

Rotulagem e rastreabilidade de hortifrutícolas foram temas de reunião realizada pela Ceasa do Espírito Santo.

Na manhã da segunda-feira (13/3), foi realizada uma reunião com uma comissão que inclui representantes do governo, produtores rurais, e empresários atacadistas capixabas para discutir sobre o processo de regulamentação de rotulagem e rastreabilidade de produtos hortifrutícolas in natura no Espírito Santo.

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A reunião foi conduzida pelo diretor técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Mauro Rossoni Júnior, que falou sobre os critérios para a criação do programa de rastreabilidade e rotulagem de alimentos como frutas, verduras e legumes.

Para o diretor-presidente da Ceasa/ES, José Carlos Buffon, a rotulagem e a rastreabilidade dos alimentos começou a ser uma exigência do consumidor final "É muito importante o Estado ser um intermediador entre quem consome e quem produz. Precisamos mostrar para os produtores e atacadistas que cada vez mais o nível de exigência do consumidor por um produto mais qualificado aumenta", conta Buffon.

Segundo o gerente de agroecologia e produção vegetal da Seag, Marcus Magalhães, a rastreabilidade dos alimentos hortifrutícolas já é uma tendência global. “Já existem operadores no Espírito Santo trabalhando com essa tecnologia, e que estão disponíveis nas grandes redes de comércio de Vitória, como o caso do Extrafruti e Hortifruti. A Seag acompanha essa novidade para preparar o público consumidor e os produtores para esse processo”, afirmou Magalhães.

Rastreabilidade e rotulagem

A rastreabilidade indica todo o caminho do alimento, desde o cultivo, passando pelas técnicas adotadas na lavoura, colheita, até chegar ao consumidor. Frutas, legumes e verduras produzidos no Espírito Santo devem ser identificados e receber um código para cadastro em sistema computadorizado. Com isso, origem de cada alimento poderá ser observada de qualquer lugar do mundo.

O programa deve ser implementado pelo Governo do Estado, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) e a Secretaria de Estado da Saúde (sesa).

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