segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Comendo o mais natural possível

A crise econômica tem afastado o brasileiro de restaurantes. Enfim, de comer fora constantemente. A opção é trazer o alimento de casa, com o retorno das famosas marmitas. E o minimamente processado é opção para agilizar refeições em casa.
Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indicou que um a cada cinco empresários do ramo acredita que vai falir até junho de 2017. A crise econômica está reduzindo o número de refeições fora de casa e ampliando aquelas preparadas nos domicílios. Porém, isso não tem aumentado a venda dos chamados produtos minimamente processados. É o que afirma Wanderson Martins, gerente-geral da Eleve, uma das principais empresas de minimamente processados de Minas Gerais.

              

Os minimamente processados são produtos prontos para consumo imediato, caso das saladas de frutas, ou para cozimento. Eles já vê Frutas e hortaliças minimamente processadas agilizam preparo de refeições principalmente dentro do lar picados, muitas vezes sem casca, e em porções menores, o que ajuda a reduzir a perda de alimentos.

“Vendemos um produto muito usado por uma classe específica e as pessoas optam por alguns cortes” diz o gerente da empresa, que está presente em diversas regiões de Minas Gerais, como Belo Horizonte, Sul do estado e Zona da Mata.

Mas este quadro pode mudar até o final do ano. A Eleve está com a expectativa de crescer até 100% se a situação política do país for estabilizada. Segundo ele, a empresa hoje vende cerca de 30% a menos do que comercializava em abril, porém a Eleve tem mais clientes do que naquela época. “Existe a esperança de que esses novos clientes vão comprar mais quando a crise política acabar”, diz ele.

Para Wanderson, o consumidor ainda se impressiona com preço do minimamente processado, mas deveria levar em consideração o custo-benefício. “Se você coloca na ponta do lápis, você vê a economia. Meu produto dura até três vezes mais do que o in natura. Como mantemos as frutas e hortaliças devidamente refrigeradas desde a lavoura até o supermercado, não há proliferação de microorganismos”, diz ele.

Quem também acredita que o setor vai melhorar é Jarlei Reckel, diretor comercial da Experfrut, outra empresa especializada no mercado de minimamente processados. A empresa atende supermercados no Sul de Minas Gerais e tem também três lojas próprias em Belo Horizonte Contagem (MG). “É um negócio que vai crescer mesmo. Quem não gosta de fast food, também quer tudo facilitado”, diz Jarlei acrescentando que a empresa já cresceu “um pouco” em relação ao ano passado, mesmo com a crise econômica.

Segundo Jarlei, o público-alvo da Experfrut é a chamada classe “B”. Os produtos mais vendidos são saladas de fruta, repolho, saladas prontas, batata cortada em cubos e cenoura.

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