quarta-feira, 27 de maio de 2015

Roubo ao consumidor no Rio das Olimpíadas: tilápia a R$ 35 o quilo


                           
 
Os disparates dos preços chegam aos restaurantes que são capazes de cobrar uma sobremesa contendo duas fatias de abacaxi, por R$ 39.

A Cidade Maravilhosa, como conhecemos a capital fluminense, por conta da politicagem barata e rasteira que vem de anos está entregue a todo tipo de mazela, e no ano passado, por ocasião da vergonhosa Copa do Mundo para os brasileiros, turistas e nativos tiveram de conviver com a realidade dos preços altos dos produtos e imóveis. Apelidaram a situação de "Surreal", numa comparação jocosa ao nosso dinheiro, devido aos preços beirando o absurdo. E quando a gente pensa que a situação vai tomando outra forma, até mesmo por conta das dificuldades provocadas por uma política econômica pífia, eis que nos surpreendemos com posts no Facebook, num espaço de uma semana, falando sobre absurdos contemplados por duas consumidoras: uma em restaurante, dito de luxo, na Zona Sul do Rio, e outra, ao ir a uma feira ou supermercado que a pessoa não disse qual.

Ao ir a um restaurante, Elba Boechat, se deparou com o absurdo de ter de pagar pouco mais de R$ 39 por duas fatias de abacaxi verde e quase sem gosto (deve ser o tipo pérola campista que só serve para assar na brasa ou em suco). A mesma fruta, com peso de 2 kg, está sendo vendida na central de abastecimento de Irajá (Ceasa Grande Rio) ao preço de R$ 3,50 a unidade. Só que nos chamados "sacolões", feiras livres e supermercados, estes preços variam muito e podem chegar a R$ 7 uma fruta.  Qual a justificativa dos restaurantes para um abacaxi com preço tão alto? Perda do produto, afirmam; preços altos de  aluguéis dos imóveis na Zona Sul, tarifas absurdas da light, gás e taxas outras. Aí, jogam a bomba na mão do consumidor. E pague quem quiser pagar.

Ontem, nos surpreendemos novamente com post de Mirthes Guimarães falando sobre os preços que encontrou, possívelmente na feira: o badejo, peixe considerado nobre, sendo vendido a R$ 30 o kg; a tilápia, que virou moda entre os naturebas, custando o absurdo de R$ 35, o kg. Sem contar o tomate a R$ 8 e a cebola a R$ 7.

No caso da tilápia, um peixe criado em cativeiro em muitos lugares da Região Serrana do estado, ótimo e usado até mesmo nas refeições de pacientes no pós-operatório, como acontece no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, Zona Sul carioca, o preço cobrado ao consumidor podemos classificá-lo de roubo. Isso mesmo: o consumidor está sendo assaltado a mão desarmada. Explicamos: se você for ao Ceasa de Irajá, no mercado de peixe que existe lá, vai encontrar o quilo do pescado tilápia a R$ 5,50, o kg. O único problema é depois filetar o peixe. Mas isso não é sangria desatada, já que na internet você encontra vídeos bacanas ensinando a filetar peixes variados. E o pior é quando você vai a um restaurante e paga por um filé grande de tilápia, acompanhado de arroz e salada, algo em torno de R$ 100. Os preços altos desse produto também podem ser encontrados nas redes de supermercados, junto com uma outra fraude, que podemos considerar: os pacotes com meio quilo também apresentam preços que chegam a R$ 16, R$ 18.

O CeasaCompras foi constatar também outros preços citados pela Mirthes: o badejo estava sendo vendido a R$ 20 o quilo; a caixa de 22 kg do tomate (R$ 100) e a saca com 20 kg da cebola (R$ 80, a de Santa Catarina; R$ 78, do Rio Grande do Sul; e R$ 70 a cebola roxa, que normalmente era mais cara).

Soluções em peixes

Já que falamos de peixes, vamos dar os preços de alguns deles, como a abrotea, considerado o bacalhau brasileiro e que tem carne muito parecida com a merluza, que está a R$ 6 kg, na Ceasa de Irajá. Outros peixes e frutos do mar, são: corvina (R$ 7); espada (R$ 2,50), galo (R$ 2). garoupa (R$ 20); linguado (R$ 20), lula (R$ 6); polvo (R$ 13); e sardinha verdadeira (R$ 2).

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